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AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS

PROFª/ENFERMEIRA; TATIANA ANDRADE


VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS SSVV?
RESPIRAÇÃO

PULSO TEMPERATURA
• OS SINAIS VITAIS (SSVV) SÃO
INDICADORES DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE
DO INDIVÍDUO REVELANDO SEU ESTADO
GERAL,REALIZADO ATRAVES DE REGISTROS
EM VALORES AVALIADOS POR
A P A R E L H OS .

PRESSÃO
Métodos propedêuticas ARTERIAL
• RESPIRAÇÃO

FISIOLÓGIA;

• Ciclo respiratório:inspiração + expiração.

• Na inspiração o diafragma se contrai e os órgãos abdominais se movem


para baixo e para frente, permitindo a entrada de ar nos pulmões.

• Na expiração o diafragma relaxa e os órgãos abdominais voltam à


posição original

• A avaliação da respiração baseia-se no reconhecimento dos


movimentos torácicos e abdominais normais.
• Na respiração regular não se usa músculos acessórios: intercostais,
pescoço, ombros

FR adultos padrão regular e ininterrupto de 16 à


20 incursões/minuto
• Rn: 40 a 60 inc/min Lactente: 30 a 40 • Criança maior: 20 a 30
inc/min.

• RESPIRAÇÃO

Avaliação da Respiração
• Não devemos permitir que o paciente perceba que seus
movimentos respiratórios estão sendo avaliados.
• Avaliar a profundidade (expansão e movimento da parede
torácica e amplitude)
• Avaliar os sons emitidos durante os ciclos e ruídos
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO

Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas.
Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta.
Apnéia: ausência da respiração.
Taquipnéia: respiração rápida, acima dos valores de normalidade, frequentemente pouco profunda.
Bradpnéia: respiração lenta, abaixo da normalidade.
Eupnéia: respiração dentro dos valores de normalidade.
Respiração de Cheyne-stokes: ritmo regular com alternância de apnéia e hipreventilação.
Respiração de Kussmaul: ritmo regular e profundo. Característico de cetoacidose diabética.
Respiração de Biot: apnéia por 30 seg.
ALTE RAÇÕE S DA RE SPIRAÇÃ O
MATERIAIS NECESSÁRIO PARA O
PROCEDIMENTO

➢ Cuba rim
➢ Algodão
➢ Álcool 70%
➢ Álcool em gel
➢ Relógio com ponteiro de segundos
• Orientar ao paciente sobre o exame
• Higienizar as mãos,
• Reunir os materiais,
• Contá-lo por 1 MINUTO,
• Registrar no prontuário do paciente

P RO C E D I M E N TO
DE
VERIFICAÇÃO
FR.

Higienizar as mãos, antes e Não deixar o paciente


após qualquer perceber que você está
procedimento verificando a FR.
SINAIS
VITAIS

TERMÔMETRO
TEMPERATURA TEMPERATURA
CORPORAL OU CENTRAL
PERIFÉRICA

TEMPERATURA

PELE HIPOTÁLAMO

PERIFÉRICA CENTRAL

▪ ORAL ▪ NASOFARINGE
▪ AXILAR ▪ TIMPÂNICO
▪ RETAL ▪ TESTA

(SANTOS,2009)
• Realize higienização das mãos;
• Reúna o material;
• Realize desinfecção da bandeja com
álcool 70% de forma unidirecional;
• Explique ao paciente o procedimento;
• Abaixe a coluna de mercúrio;
TEMPERATURA BUCAL
TERMÔMETRO • Posicione a ponta do termômetro sob a
língua do paciente em local profundo
em qualquer lado do frenulo lingual;
• Instrua o paciente a fechar os lábios,
mas não encostar os dentes no
termômetro;
• Deixar por 8 minutos;
• Registre a temperatura com a letra B
(boca);
• Atenção se o paciente tiver fumado ou
consumido bebidas quentes espere de
20 a 30 minutos.
➢ Realize higienização das mãos;

➢ Reúna o material;
VERIFICAÇÃO DA
TEMPERATURA RETAL ➢ Realize desinfecção da bandeja com álcool
70% de forma unidirecional;

➢ Explique ao paciente o procedimento;

➢ Posicione o paciente ( SIMS);


Passe lubrificante no papel e lubrificante no
termômetro ( Criança 1,5 cm , adultos 2 cm);

➢ Erga a região glútea superior;


Introduza cuidadosamente o termômetro no
reto;

➢ Segure o termômetro para evitar danos;

➢ Remova cuidadosamente após 3 minutos,


limpe e faça a leitura e registre o valor no
prontuário.
➢ Aguarde o tempo de verificação, indicado pelo
alarme;
➢ Retire o termômetro e realize a leitura;
➢ Registre o valor da temperatura;
TEMPERATURA AXILAR ➢ Realize a desinfecção do termômetro com álcool
70%;
➢ Realize a desinfecção da bandeja com álcool 70%;
➢ Realize a higienização das mãos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA O


PROCEDIMENTO

Cuba rim
Termômetro
Algodão
álcool 70%
Álcool em gel
Oral: paciente inconsciente,
Oral: paciente inconsciente, desorientados, ou
desorientados, ou propensos a
propensos a convulsões em crianças muito
convulsões
novas, em nasais
bebês, problemas crianças
ou oraismuito
novas, bebês, problemas nasais
Retal: contra indicada em casos de diarreia,
ou orais
cirurgias e ferimentos retais.

Retal: contra indicada em casos


TERMINOLOGIA
de diarreia, cirurgias e ferimentos
retais.
TERMINOLOGIA
TERMOLOGIA VALORES
HIPOTERMIA < 35,5°C
HIPOTERMIA
CONTRA INDICAÇÕES
(TEMPERATURA ORAL E RETAL) HIPERTERMIA 37,8 °C

NORMOTERMIA 35,6 °C – 37,7°C


➢ É a delimitação palpável da circulação sanguínea
percebida em vários pontos do corpo.
➢ O pulso é um indicador do estado circulatório. Após
cada batimento cardíaco, o sangue é ejetado do
ventrículo esquerdo para a artéria aorta
➢ A palpação do pulso é um dos procedimentos
clínicos mais antigos da práticas médica, e
representa também um gesto simbólico, pois é um
dos primeiros contato físico entre a equipe e o
paciente
Pulso Radial – a artéria radial encontra-se o
pulso, palpá-los emprega-se os dedos médio e
anelar , com o polegar fixado no dorso do
punho do paciente, sendo que o examinador usa
a mão direita para examinar o pulso esquerdo e
vice versa.

• Realize higienização das mãos;


• Explique ao paciente o procedimento;
• Posicione o paciente de forma confortável;
PARA VERIFICAR O • Palpe a artéria escolhida;
PULSO
• Coloque as polpas digitais dos dedos médio e anelar
DEVE SER CONTADO sobre uma artéria superficial, comprimindo-a levemente;
EM UM MINUTO
• Conte os batimentos por um minuto;
• Deixe-o em repouso
• Registre o valor.
• Realize a higienização das mãos.
TERMINOLOGIA

VALORES TERMOS
60 – 100 bpm Normocárdico

60 bpm
Bradicárdico

100 bpm
Taquicárdico
VALORES D E REFERÊNCI A
PARA PULSAÇÃO
TERMINOLOGIA

➢ Pulso rítmico: os intervalos entre os


Adultos – 60 a 100 bpm; batimentos são iguais
Crianças – 80 a 120 bpm; ➢ Pulso arrítmico: os intervalos entre os
Bebês – 100 a 160 bpm
batimentos são desiguais

➢ Pulso dicrótico: dá impressão de dois


batimentos

➢ Pulso filiforme: indica redução da força ou do


volume do pulso periférico
• Realize higienização das mãos;
• Explique ao paciente o
COMO VERIFICAR O procedimento;
PULSO?
• Posicione o paciente de forma
confortável;
• Palpe a artéria escolhida;
TÉCNICA
• Coloque as polpas digitais dos
Pulso Radial – a artéria radial encontra-se o dedos médio e anelar sobre uma
pulso, palpá-los. emprega-se os dedos médio e artéria superficial, comprimindo-a
anelar , com o polegar fixado no dorso do levemente;
punho do paciente, sendo que o examinador • Conte os batimentos por um minuto;
usa a mão direita para examinar o pulso
• Deixe-o em repouso
esquerdo e vice versa.
• Registre o valor.
• Realize a higienização das mãos.
PRESSÃO ARTERIAL

É a medida da força aplicada contra as paredes das artérias, quando


o coração bombeia sangue através do corpo. A pressão é
determinada pela força e quantidade de sangue bombeado e pelo
tamanho e flexibilidade das artérias.

A pressão arterial é um parâmetro de suma importância na


investigação diagnóstica, sendo obrigatório em toda consulta de
qualquer especialidade.
PRESSÃO ARTERIAL
A PA reflete as inter-relações entre os vários fatores
hemodinâmicos: DC, RVP, volume sanguíneo,
viscosidade sanguínea, elasticidade das artérias.A
pressão sanguínea é o produto do
DC: Debito Cardíaco ( volume de DC X RVP:PS = DC X
sangue bombeado para o ventrículo) .

RP: Resistência periférica ( Capacidade


do vaso sanguíneo a se adaptar aos vasos
as variações de volemia).
MATERIAL NECESSÁRIO PARA
O PROCEDIMENTO
ESFIGMOMANÔMETRO
aneróide
MANÔMETRO PÊRA
ANERÓIDE

BRAÇADEIRA

VALVULA

MANGUITO
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL Com relação a PAD, também conhecida como
SISTÓLICA E DIASTÓLICA mínima, se opõe a pressão arterial sistólica e
120 / 80 MMHG. é influenciada pela resistência imposta pelos
PAS PAD vasos contra a passagem do sangue.

A PAS é também conhecida como a


“pressão máxima”, e se trata da
pressão do sangue no momento da TERMINOLOGIA
sístole cardíaca, em outras palavras,
no momento da contração do
coração, ocasionando o impulso do HIPOTENSÃO: Pressão arterial abaixo dos valores de
normalidade.
sangue para as arterial.
Se trata da pressão exercida pelo NORMOTENSÃO: Pressão arterial dentro dos valores de
sangue contra a parede das artérias, normalidade.

ou seja, quanto mais o coração se HIPERTENSÃO: Pressão arterial acima dos valores de
contrai com ênfase, mais a pressão normalidade.
sistólica aumentará.
CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAD (mmHg)

NORMAL ≤ 120 ≤80

PRÉ-HIPERTENSÃO 121-139 81-89

HIPERTENSÃO ESTÁGIO 140-159 90-99


1
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 160-179 100-109
2

HIPERTENSÃO ESTÁGIO ≥180 ≥110


3

Valores de Referência para PA


IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO

Perguntas que devem ser feita antes do


procedimento

FATORES QUE PODEM


ALTERAR A PA • Praticou atividade física?
Hemorragias • Utilizou alguma droga ilícita?
Aumento da PIC • Fez uso de álcool?
Dor,IRC
Anestesia geral
• Usou alguma medicação?
Ansiedade, estresse,Drogas,Hormônios. • Fumou a pouco tempo?
• Está com vontade de urinar?
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO
1.Realize higienização das mãos;
2. Reúna o material;
3. Realize desinfecção da bandeja com álcool 70% de forma
unidirecional;
4. Apresente-se ao paciente;
5. Explique ao paciente o procedimento; Deixe- o em repouso sentado
ou deitado por pelo menos minutos;
6. Escolha o tamanho do manguito ( cerca de 2 a 3 cm acima da fossa
antecubital;

7. Posicione o paciente de forma confortável, se possível sentado;


8. Expor o braço para colocar o manguito, não posicionar sobre a
roupa;
9. Posicionar o braço na altura do coração ( nível do ponto médio do
esterno ou 4º espaço intercostal), com a palma da mão voltada para
cima e o cotovelo levemente fletido;
10.Feche o bulbo da válvula de pressão no sentido horário até ficar
apertado;
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO

11. Palpar o pulso radial e inflar lentamente o manguito até o desaparecimento


do pulso, para estimativa da pressão sistólica;
12. Desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente;
13. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial,
na fossa antecubital, evitando compressão excessiva;
14. Inflar rapidamente de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar de 20 a 30mmHg onível
estimado da pressão sistólica;

15. Proceder à deflação lentamente observe o manômetro o ponto de início do


som (PAS - KOROTKOFF) e o fim ( PAD);
16. Registrar os valores da pressão arterial;
17. Realizar a desinfecção do estetoscópio e do esfigmomanômetro com álcool
a 70%;
18.Realizar a desinfecção da bandeja com álcool a 70%
19. Realizar a higienização das mãos.
10
10
10

10

Artéria radial
parou de pulsar

30mmHg

Ex: pulsação parou


em 120 + 30 = 150
TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO
REFERÊNCIAS

➢ Fundamentos de Enfermagem / 8ª Edição – Potter


2013
➢ Procedimento de enfermagem/ Volume 1 e 2

➢ IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

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