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2022

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DA COLUNA LOMBOSSACRA

Técnica:
Realizadas sequências baseadas em aquisições de imagens spin-eco nos diversos planos ortogonais.
Análise:
Atitude escoliótica lombar na posição do exame, para o lado esquerdo.
ATITUDES ESCOLIÓTICAS são desvios da coluna
Retrolistese de L1 e L2.
Anterolistese de L4, grau I.
Corpos vertebrais com altura preservada, e reações osteofitárias com predomínio anterior.
Artrose facetaria lombar.
Alterações tipo Modic 1 e 2 nos platôs apostos lombossacrais.

Existem três tipos diferentes de Modic sendo que o tipo 1 se refere a uma lesão aguda enquanto
os tipos 2 e 3 representam lesões crônicas. Em contrapartida, todos os tipos de Modic representam
uma degeneração da região de contato do disco intervertebral com as vértebras.

Pequenas herniações intrassomáticas (de Schmorl) esparsas pelos níveis toracolombares, crônicas.
Redução do sinal em T2 dos discos intervertebrais lombossacrais, relacionada a perda do seu
componente hídrico e / ou alterações do colágeno. Reduções das alturas discais.
Está intimamente relacionada à desidratação do disco, devido à alteração dos proteoglicanos.
Abaulamento discal simétrico em L1-L2, onde molda a face ventral do saco dural. Há extensões
foraminais bilaterais, sem repercussões radiculares.
Abaulamento / exposição discal em L2-L3, onde comprime o saco dural. Extensão foraminal bilateral,
sem repercussões radiculares.
Abaulamento / exposição discal em L3-L4, onde comprime o saco dural. Extensão foraminal bilateral,
hipertrofia facetária e dos ligamentos amarelos. Toca a raiz emergente de L3 à direita.
Abaulamento / exposição discal em L4-L5, com volumoso componente extruso, subarticular à esquerda,
que apresenta migração cranial, até o nível suprapedicular de L4. Comprime o saco dural, as raízes
intradurais, e descendentes, com predomínio à esquerda. Comprime a raiz emergente à esquerda. O
conjunto de alterações determina estenose do canal vertebral.

2016
ANÁLISE:
Retrolistese de L2-L3 grau 1, com significativa discopatia degenerativa.
Demais corpos vertebrais com alinhamento, estrutura e Intensidade de sinal normal, associado a
osteofitose marginal.
Abaulamentos discais difusos em L2-L3 , L3-L4 e L4-L5 com impressão no saco dural e repercussões nas
bases foraminais bilateralmente, condicionando subestenoses dos neuroforames.
Demais discos intervertebrais sem sinais de herniações ou protrusões posteriores.
Demais forames de conjuigação livres. 
Elementos do arco vertebral posterior conservados, exceto por hipertrofias degenerativas de facetas
articulares, notando-se derrame articular / sinovite em L4-L5 bilateralmente.
Espaço liquorico preservado.
Cone medular de topografia, morfologia e intensidade de sinal normais. 
Musculatura paravertebral sem alterações apreciaveis. 

CONCLUSÃO:
Espondilodiscoartropatia degenerativa
Derrame articular / sinovite de interapofisárias em L4-L5 bilateralmente. 
Retrolistese de L2-L3 grau I, com signlficativa discopatia degenerativa. 
Abaulamentos discais difusos em L2-L3 , L3-L4 e L4-L5 com repercussões nas bases foraminais
bilateralmente.

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