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João Paulo Mendes dos Santos - RA:125111345693

A) As principais condições que acometem a coluna vertebral são de cunho degenerativo como
a Hernia de disco, artrose facetaria, espondilodiscoartrose, estenose do canal vertebral (ECV).

B) Temos as doenças reumáticas que também acometem a nossa coluna vertebral, como a
Atrite Reumatoide e espondilite anquilosante.

2- Hernia de Disco.

O disco intervertebral, formado pelo núcleo pulposo, anel fibroso e pelo plateau vertebral
formado pela cartilagem onde o disco se insere, serve, pela sua estrutura, de amortecedor
entre os corpos vertebrais. Ele está sujeito a suportar as forças de compressão, cisalhamento,
flexão e extensão e de rotação. O movimento e a força que o disco pior tolera são o torque
axial, principalmente quando este está associado à força de compressão. Esses mecanismos, a
medida que se repetem, desencadeiam a degeneração do núcleo pulposo, que vai desidratar.
Quando a degeneração do núcleo pulposo estiver acompanhada da erosão do anel fibroso,
teremos então a ruptura interna do disco. A fissura radial do anel fibroso, se segue o prolapso
distal, estágio em que o ligamento longitudinal posterior continua íntegro. Se esse ligamento
romper e o núcleo pulposo degenerado migrar para dentro do canal vertebral, teremos a
hérnia extrusa. Quando um fragmento migra dentro do canal, para cima, para baixo ou para o
interior do forâmen, tem-se a hérnia sequestrada.

3-

Ressonância Magnética – Corte Sagital

Ressonância Magnética – Corte Axial


Ressonância magnética da coluna no plano axial mostrando uma hérnia de disco (seta), com maior detalhe das raizes neurais e do
canal vertebral. Ressonância magnética da coluna no plano sagital mostrando hérnia de disco (seta maior) comprimindo as raizes
neurais no canal vertebral. Notam-se ainda outras pequenas hérnias (setas menores).

A ressonância magnética da coluna é o exame de maior sensibilidade e acurácia para o


diagnóstico das hérnias de disco, pois apresenta uma ótima diferenciação das estruturas de
partes moles, como o disco intervertebral, as raízes neurais e o canal vertebral. Sendo o
melhor exame para o diagnóstico, para analisar o tipo e extensão da hérnia, bem como para a
definição do tratamento.
Artrose Facetaria

A Artrose facetaria ou o desgaste da coluna, começa com a perca de atura dos discos
intervertebrais. O disco começa a não realizar sua função por completa e acaba
sobrecarregando as facetas articulares, e com isso começa um atrito osso com osso que o
paciente acaba se referindo a dor intensa e sensação de queimação e formigamento nas costas
ou em umas das pernas.

Radiografia simples, Perfil – Cervical. Estreitamento articular, esclerose e a presença de osteófitos são achados comuns na Artrose
Facetária.

Espondilodiscoartrose.

A espondilodiscoartrose é um tipo de artrose que causa uma série de alterações na coluna


lombar, cervical ou dorsal, afetando os ossos, ligamentos, disco intervertebral e nervos, o
que provoca dor e, muitas vezes, é incapacitante. Na espondilodiscoartrose, o disco
intervertebral pode ficar deformado causando uma hérnia de disco e, além disso, os
ligamentos da coluna ficam frouxos, gerando sintomas típicos da doença que incluem dor que
piora com movimento.
Radiografia PA e Obliqua. Presença de Osteófitos, cistos subcondrais, espessamento da capsula articular, sindesmófitos.

Estenose do Canal Vertebral

Estenose do canal da coluna lombar é o estreitamento do canal da medula lombar


comprimindo as raízes dos nervos espinhais ou as raízes do nervo da cauda equina antes de
sua saída pelos forames. Ela causa dor lombar posicional, sintomas de compressão da raiz
nervosa no forame, e dor nos membros inferiores ao andar ou suportar peso.
Ressonância Magnética – Corte Sagital

Ressonância Magnética – Corte Axial.


Ressonância magnética mostrando a estenose lombar; (A) corte sagital apresentando discopatias e espessamento do ligamento
amarelo; e (B) corte axial ilustrando o espessamento do ligamento amarelo e sofrimento medular.

Artrite Reumatoide

Artrite reumatoide é uma doença crônica autoimune sistêmica que envolve principalmente as
articulações. A artrite reumatoide produz lesões mediadas por citocinas, quimiocinas e
metaloproteases. As articulações periféricas (p. ex., punhos, articulações
metacarpofalangianas) encontram-se simetricamente inflamadas, quase sempre resultando na
destruição progressiva das estruturas articulares, geralmente acompanhada de sintomas
sistêmicos. O diagnóstico requer critérios clínicos, laboratoriais e radiológicos específicos. O
tratamento envolve fármacos, medidas fisioterapêuticas e, algumas vezes, cirurgia. Os
fármacos antirreumáticos modificadores da doença ajudam a controlar os sintomas e diminuir
a progressão da doença.
Radiografia Simples - PA

Radiografia Simples. Perda uniforme do espaço articular, deformidade, edema/ inchaço de tecidos moles.

Espondilite Anquilosante

Espondilite anquilosante é uma espondiloartropatia prototípica e uma doença sistêmica


caracterizada por inflamação do esqueleto axial, das grandes, médias e pequenas articulações,
dor lombar noturna, rigidez na coluna lombar, cifose acentuada, e uveíte anterior. O
diagnóstico requer a comprovação radiográfica de sacroiliite. O tratamento é feito com AINEs
e/ou antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF) ou antagonistas da interleucina-17 (IL-17)
e medidas físicas que mantenham a flexibilidade articular.

Tomografia Computadorizada – T1

Tomografia Computadorizada. Estreitamento do espaço articular. Locais de erosão e anquilose.

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