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Afecções da coluna vertebral cervical: más formações congênitas

Síndrome de Down, síndrome de Klippel-Fiel, doença de Morquio.


Anomalias na articulação atlantoaxial, odontóide, aplásico ou hipoplásico. Perde-se o eixo, o ponto
de apoio do atlas quando se tem o odontóide aplásico ou hipoplásico. Degeneração do disco intervertebral a
partir da 3ª década ou mais acentuada por fatores diversos, perda da propriedade de amortecimento e de
distribuição das cargas do ânulo fibroso.
Hérnia de disco: póstero-lateral – compressão radicular, póstero-mediana ou central – compressão
medular, lateral – compressão da articulação vertebral.

Cervicobraquialgia: quadro clínico – sinais e sintomas cervicais: insidiosa sem causa aparente,
melhora com o repouso, piora coma movimentação. Pressão das apófises espinhosas, ocorre espasmo
muscular e pontos gatilhos. Sinais e sintomas radiculares: sensitiva irradiação para os membros superiores e
tórax, parestesias nos territórios motores, paresias e alterações dos reflexos.
Tratamento: incruento.
Fisioterapia: analgesias, relaxamento e ganho de flexibilidade, mobilização intra articular, fortalecimento
muscular, orientações quanto as avd’s.
Cirúrgico: via anterior, ressecção da hérnia ou osteófito.

Afecções da coluna vertebral torácica e lombar:

Lordose: postural, congênita, neuromuscular, pós laminectomia, secundária a contraturas em flexão


do quadril.
Escoliose: idiopática infantil – (0 a 3 anos), juvenil (3 a 10 anos), adulta, após o crescimento,
neuromuscular, (neuropatia e miopatia), congênita, neurofibromatose, doenças mesenquimáticas, traumas.
Teste de Cobb: Raio-X em PA, traça duas retas, uma em cada extremidade mais inclina, uma no platô
superior e outra no platô inferior. Depois traçar uma era perpendicular a essas retas e calcula-se o ângulo
pela união das duas retas.
Teste de Marsh e More: um raio-x em PA, traça 3 linhas longitudinais, 1 sobre os processos
espinhosos, 1 sobre as facetas articulares e 1 intermediária; analisa o grau de rotação que pode variar de 0 =
normal, a 4 = acentuado, pelo deslocamento rotacional da faceta articular que, mais próximo ou
ultrapassando o processo espinhosos, será considerado mais rodada.

Tratamento: pesquisa de identificação, tratamento conservador, gesso, órteses, tração.


Fisioterapia: analgesia, correção do alinhamento. Indicações cirúrgicas: deformidades congênitas,
pacientes imaturos, escoliose idiopática.

Dor na coluna vertebral

Causa de dor lombar associada ao edema. O edema causa dor pois pode comprimir um ligamento,
nervo tendo uma dor localizada, mas se comprimir uma raíz nervosa, encontramos um quadro de ciatalgia.
Pós-cirúrgico de hérnia de disco evolui com dor não só devido ao edema, mas também pela formação de
fibrose no local. Prolapso do disco intervertebral pode romper pequenos vasos, rupturas de capilares que
pode desencadear uma isquemia de raíz nervosa. Dor irradiada tem que ter um componente de dor central,
seja ela neurológica ou muscular.
A espondilolistese (degeneração da coluna) é caracterizada pela presença de dor localizada e em fases
mais acentuada, irradiação para o membro, presença de limitação de ADM, mas não em todos os
movimentos; a dor se encontra de maneira mecânica. Em um raio-x, presença de osteófito, que são anteriores
ou superiores.
Se for anterior e pequeno, nem sempre é causa da dor, se for póstero-lateral, é preocupante, pois pode
ir perto dos ligamentos. Ocorre aproximação das facetas, um dos olhos da coruja mais branco, degeneração
de cartilagem articular, isso em visão póstero-lateral.
Dor ciática parte de L1, L2, L3, L4, L5 e S1, talvez S2, ocorre estenose do canal ciático. Canal do
forâme de conjugação diminui de diâmetro, uma das causas pode ser hérnia de disco em póstero-lateral.

Síndrome interfacetária: queixa de dor unilateral que piora com movimentos lombares.
Síndrome do piriforme: trabalhos que podem hipertrofiá-lo, levando a compressão do ciático, tendo
ciatalgia que origina a partir da região glútea.

Distúrbios de movimentos da coluna vertebral: tem hipo ou hipermobilidade.


Hipomobilidade: limitação da ADM. Fatores: inflamação capsular, alteração cartilaginosa,
desorganização mecânica, escoliose, dor sacro ilíaca.
Hipermobilidade: flexibilidade, excesso de flexibilidade, semelhante a frouxidão ligamentar.
Vantagens: maios elasticidade, melhor estabilidade, desvantagens: propenso a luxações.

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