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Albert Drummond
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
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Resumo: Com a chegada do Capitalismo, a Igreja viu-se obrigada a adaptar-se ao novo mun-
do, por vezes necessitando adequar suas doutrinas morais à nova “lógica” social. Entre essas
doutrinas se encontram os pecados capitais, os sete principais vícios humanos, responsáveis
por encabeçar todo o resto dos males existentes em nós. Se outrora Aristóteles e os padres do
deserto acreditavam que deveríamos controlar, se não extinguir, nossas paixões, hoje, na
contemporaneidade somos estimulados a libertá-las. Todos os pecados capitais, sem exceção,
são tidos como virtudes nesta sociedade neoliberal atual corroída pelo afã consumista: esti-
mulamos a inveja como fórmula substancial para o sucesso; a avareza se tornou um valor
dos bem-aventurados dentro da sociedade consumista; a ira é fomentada pelos
fundamentalistas políticos e religiosos; compramos a gula que nos é enfiada goela abaixo; a
castidade se tornou um pecado grave enquanto a luxúria se limpa da lama em que sujou
durante toda a Modernidade; a ditadura do aparentar ser, do reconhecimento imediato ou do
deixar-se ver inflama o nosso gosto pela vaidade e, por fim, a preguiça se torna a utopia do
capitalismo, no qual se almeja um ócio eterno. Trabalhando com conceitos de moral,
neoliberalismo, pulsões e mercado, pretendo compreender melhor a construção dos valores
morais dentro da doutrina dos sete pecados e sua inversão na sociedade contemporânea.
Palavras Chave: Sete pecados capitais. Neoliberalismo. Moral católica. Inversão de valores.
Pós-Modernidade.
*
Historiador e Mestrando em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Bolsista PROSUP.
email: a_drummond@hotmail.com
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Amartia ou hamartia, “desmedida” no grego antigo. Sua significação: pecado (DELUMEAU, 2003, p. 358).
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atribuído ao termo. Essa interpretação perdurou por grande parte da Idade Média, convi-
vendo inclusive com outras leituras, tais como falha no caráter e caminhada para o vício.
No período medieval, a palavra vício, do latim (vicium), passa a ser utilizada para
designar uma consequência da amartia. Na Antiguidade Clássica, porém, é que os vícios
humanos já começam a ser abordados como um mal social. Em 300 a.C., Aristóteles abor-
da em Ética e Nicômaco (2001) as constituintes da moral, do bem e da virtude, que estão
diretamente relacionadas às paixões e aos prazeres, contrapondo-se, é claro, aos vícios,
que, por sua vez, poderiam ser controlados e até evitados. No entanto, nossas disposições
morais nasceriam de atividades semelhantes às virtudes e às paixões. As paixões tenderi-
am ao excesso ou à deficiência, já as virtudes levariam à moderação, que está entre dois
extremos, entre dois termos opostos e ambos no mesmo gênero.
Aristóteles compreende que nossas paixões são como os instintos: podemos
trabalhá-los, controlá-los, até evitá-los, mas não podemos extingui-los. Os gregos exem-
plificaram parte do “mal” humano, porém, foi com Evágrio Pôntico que a “doutrina” dos
vícios começou a ser analisada dentro de uma perspectiva cristã. Pôntico traça as principais
doenças espirituais que afligiam os monges, oito males do corpo e da alma sua preocupa-
ção com a “autoflagelação” fez de Pôntico o responsável pelo início do que viria a ser a Teo-
logia Moral Católica, uma vez que ele foi o primeiro a organizar de forma sistemática os
males humanos, oferecendo um aprofundamento dos estudos morais, da alma e do corpo.
Pôntico (2012) é enfático, classificando e analisando cada um dos males listando-os e orde-
nando-os: gula, luxúria, avareza, ira, tristeza, aborrecimento, vanglória e soberba.
Entre 1545 e 1563, durante o Concílio de Trento, a lista dos pecados se tornou fixa
nos preceitos doutrinadores da Igreja, oficializando de vez todo o trabalho acerca da alma
humana e seus defeitos. O discurso sobre os pecados, ao mesmo tempo em que denuncia o
mal e procura inculcar as atitudes legítimas da ética católica é um instrumento valioso pelo
qual a Igreja difunde seus valores no seio da sociedade e aumenta seu controle sobre ela.
Para Baschet, a Igreja empreende dessa maneira uma exploração exaustiva e mi-
nuciosa dos sentimentos e das paixões, que se inscreve em uma arqueologia da psicologia
ocidental; [...] também faz ver, ao mesmo tempo, o mal e o remédio que pode curá-lo [...]
(BASCHET, 2000, p. 380). Por meio da conceituação dos pecados, a Igreja reivindica para si
também o monopólio da missão que lhe permite absolvê-los. Assim, nasce a força pasto-
ral dos conceitos do pecado e do perdão, cujo desenvolvimento, tanto na Idade Média
quanto hoje, é considerável. Tais conceitos visam a potencializar a culpabilidade dos fiéis
e, sobretudo, à valorização dos meios de salvação oferecidos pelos clérigos (BASCHET,
2000, p. 380). Baschet (2000, p. 380) discorre ainda sobre o medo imposto com o uso dos
pecados e sobre como existiu uma hierarquia dentro da lista dos pecados, hierarquia
mutável, uma vez que consegue acompanhar as mudanças sociais.
A Igreja utilizou a lista dos pecados para comedir certos hábitos e (ou) costumes
sociais, envolvendo desde o próprio clero até as classes mais baixas. Por um longo período
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(séculos XII-XIX), a lista foi didaticamente divulgada pelos padres, em sermões e diversas
iconografias – vitrais, pinturas, murais e escritos literários – ilustrando como seriam as
punições aguardadas no Inferno e no Purgatório.
2
Neste texto, utilizo o conceito de Frederic Jameson de pós-modernismo: “um novo estágio do capitalismo ou um capitalis-
mo tardio” (JAMESON, 1985). De forma simplificada, seria a desconstrução dos conceitos ideológicos dominantes durante
a Idade Moderna e a valorização do indivíduo e a efetividade da relação entre o indivíduo e o mercado.
3
A partir de 1970, a ideologia liberal retorna, desta vez como Neoliberalismo. É preciso salientar que o prefixo neo não se
refere a uma nova corrente do liberalismo, mas sim à retomada de alguns preceitos liberais no contexto do pós-modernis-
mo. “O centro de toda prática neoliberal é o mercado e, por conseguinte, o consumo.” (GALVÃO, 1997, p. 54-55).
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denados pela Igreja e, agora, validados pela lógica do mercado. O mercado oferece possi-
bilidades de satisfazer os mal-estares dos homens, as pulsões de Freud elucidam a ques-
tão do medo4 (já que ceder às “paixões” é parte essencial de quem somos) e o mercado nos
estimula a isso. O individualismo, tão cultuado pelo pós-modernismo, fez com que apren-
dêssemos a “honrar” os nossos deveres morais individuais.
Enquanto a Igreja Católica e outras religiões tentam a todo custo um “retorno” de
uma moral altruísta, o mercado “descentra” o individuo estabelecendo uma “‘moral sem
obrigações nem sanções’ segundo as aspirações da massa que se mostra cada vez mais
inclinada a um individualismo hedonista democrático” (LIPOVETSKY, 2005, p. 105).
4
Se antes, nas Idades Média e Moderna, o homem não cometia pecados porque temia o além-túmulo, a partir de Freud e da
ideologia neoliberal, “cometer pecados” se torna parte de quem somos.
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O prazer é o ponto vital de todos os vícios, pecados e pulsões. É a busca pelos prazeres momentâneos que nos impulsiona
a pecar. O prazer da vaidade está em despertar a sensação de inferioridade no outro ou de superioridade em si mesmo; o da
inveja está diretamente relacionado à frustração daquele que invejamos; a avareza encontra sua satisfação no lucro; o pra-
zer da acídia está na indiferença ou no “descumprimento”; o ápice da ira encontra-se na intolerância e na violência; o da
luxúria, no sexo, e o da gula, no desregramento.
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quer limite legal ou ético que não seja suscetível de ser descoberto. Os pecados capitais
fazem-se presentes na sociedade neoliberal e permissiva, porém trocaram por virtuoso
seu caráter negativo, e tornaram-se, por vezes, dentro da lógica do mercado, condutas
convenientes e estimulantes.
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São Tomás (2001, pp. 79-82) exclui a soberba da lista dos pecados capitais por considerá-la “megacapital”, a rainha de
todos os outros. Dentre os sete capitais, a vaidade é a que mais se assemelha à soberba. Durante o medievo e parte da
modernidade, o conceito de vaidade fazia alusão à altivez da nobreza, à superficialidade da sociedade de corte e à arrogân-
cia do clero acerca da intelectualidade. O sentido da palavra mudou na sociedade neoliberal ficando restrito somente a um
desejo exagerado de admiração e culto ao corpo e à beleza física.
7
Conceito utilizado por Vigarello (2006, p. 181) para definir o indivíduo como: “[...] um ser que não precisa mais se colocar
do ponto de vista do conjunto; é aquele que a sociedade neoliberal instalou como novo centro de “coerência”, acentuando
e estimulando seu sentimento de se sobressair em toda referência social”.
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Termo criado por Gramsci para conceitualizar os sistemas de produção em massa, iniciados em 1922. Este conceito define
as inovações técnicas e organizacionais vinculadas à produção e ao consumo em massa (GRAMSCI, 1968).
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Vejo os números na sociedade neoliberal como uma representação simbólica da relação homem versus mercado.
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Existem inúmeras temáticas e vertentes a serem estudadas sobre a inveja contemporânea. Uma delas é a Teologia da
Prosperidade. Neste texto focarei a teoria marxista.
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ção do proletariado, como Marx prometeu, tivesse ocorrido, poria fim de vez a toda e qual-
quer condição que originasse a inveja. Epstein (2004) diz que a grande luta de classes diz
respeito a nada menos do que as vantagens invejáveis das classes superiores em relação
às inferiores – vantagens que, mesmo às custas de uma revolução sangrenta, precisam ser
eliminadas. Por esta razão, o marxismo tem sido até descrito como um culto à violência,
sendo a inveja seu permanente estimulante, combustível e motivador.
Por essa perspectiva, pode-se entender melhor a dinâmica da inveja dentro do
pós-modernismo. A inveja pressupõe existirem condições superiores às do invejoso, e pela
lógica do mercado, as destoantes comparações acabam por estimular a competitividade11.
No contexto pós-moderno, portanto, a inveja individual deixa de ser condenada e o mun-
do, de uma forma metafísica, passa ser o grande pecador, que age injustamente oferecen-
do prosperidade àqueles que consideramos indignos dessas “bem aventuranças”. Além
disso, não é o invejado que comete uma ação imoral: o seu triunfo é mais uma expressão
de [...] uma imoralidade do mundo. (ALBERONI, 1996, p. 73).
A distorção dos valores morais se dá quando precisamos do estímulo invejoso
para buscar o sucesso: lidamos, então, com uma pressão social de “ter que, a todo custo,
vencer na vida”, ou dentro da lógica do mercado, “ser bem sucedidos financeiramente”.
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A competição escrupulosa não é o campo onde se manifesta mais intensamente a inveja; quem aceita disciplinadamente
regras, condutas morais, aprende também a aceitação. A questão principal, porém, é que na sociedade neoliberal, “aceitar”
uma condição é cometer o pecado da preguiça, tão mal visto por essa sociedade em contínuo movimento. Por isso, a(s)
“moral (ais)” que um dia valeram, são ignoradas nessa sociedade e tornam-se um malefício no caminho do sucesso.
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Quando falo de “instinto natural” recorro à significação das pulsões de Freud.
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A dinâmica social dos valores liberais não tolheu o aparecimento de movimentos caracteristicamente definidos pelo
espírito sectário e intolerante (LIPOVETSKY, 2005, p. 132).
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Por pensamentos progressistas me refiro a qualquer linha ideológica que contraria as definições sociais construídas pela
Igreja. Entre eles, o Renascimento, o Iluminismo, o Liberalismo, etc.
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Aqui me refiro ao que a religião considera parte do amor: a instituição do casamento, a fidelidade e as relações monogâmicas.
(DUFOUR, 2008).
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Comprado por tudo que a sociedade neoliberal possa oferecer: pornografia, interação virtual e prostituição.
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A cultura contemporânea esvazia a moralidade de sua dimensão sexual, mas a reintegra pelo viés do protesto feminista;
chancela a liberdade de expressão pornográfica, mas dá origem a novas imposições de censura, ainda que em nome da
liberdade; deixa de pôr no pelourinho a sexualidade, mas reconstrói contradições e conflitos redibitórios acerca dos concei-
tos do que seria digno ou indigno da expressão sexual (LIPOVETSKY, 2005, p. 57).
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Os pecados do corpo, gula e luxúria, estão diretamente associados: a gula pode ser capaz de gerar a luxúria, seja
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4. Considerações finais
Junto com o neoliberalismo veio certa descrença sobre os valores morais tradici-
onais. O pós-modernismo renegou a fé na obrigação de viver para o próximo, construindo
um indivíduo que valoriza e atenta principalmente para as questões do “eu”: o eu con-
quistou seu direito de cidadania. O individuo neoliberal não vacila em expor o caráter
individualista de suas preferências, antes condenado pela religião, que inspirava uma éti-
ca de compartilhamento, compaixão e complacência.
O mercado estimula a inversão dos valores morais. Os pecados se tornaram virtu-
des fomentadas pela lógica pós-modernista, e as virtudes se tornaram pecados, por inci-
tarem um comportamento “humanitário” do “um” para com o “outro”. O indivíduo se “li-
berta” das amarras doutrinárias religiosas (ou pelo menos acredita que o faz) tornando
inúteis os valores inerentes ao sacrifício, sejam eles relacionados ao imaginário da vida
eternizada ou a meras finalidades profanas.
Este artigo é apenas uma introdução a um imenso conjunto de idéias, passeando
de forma breve pelos conceitos da sociedade neoliberal e por uma análise sobre os valores
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religiosos e sua inversão histórica. Apoiando-se na doutrina dos pecados capitais, a in-
tenção é elucidar a inversão de valores e a relação entre moral e pós-modernismo. O en-
fraquecimento da noção religiosa, a crescente legitimação dos valores da liberdade pesso-
al e a elevação dos pecados capitais como parte essencial de sustentação à sociedade
neoliberal, contribuíram e contribuem para a atual aceitação ou adoção de uma moral
antes condenada pelo Catolicismo. Acredito que o sucesso dos sete pecados capitais é
explicado por sua capacidade de adaptar-se às realidades em permanente transformação
e por se constituírem em ferramenta de notável eficácia histórica em canalizar, sempre
com fins “econômicos” de controle social, os impulsos humanos. Sendo assim, parte da
construção identitária de um “mercado divino” e de um individuo “autossuficiente” se dá
porque o individualismo ético reconhece necessária a inversão, quando conveniente, dos
valores morais (pecados/virtudes) para sustentar-se e manter-se vigente.
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