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INDICE
Objetivos Gerais 4
Introdução 5
Objetivos Específicos 7
Políticas Europeias e Nacionais de Educação/Formação 8
Participantes de Países Terceiros 12
Perfil do Formador 36
OJECTIVOS GERAIS
Introdução
Como se poderá ver ao longo deste módulo, a formação profissional de adultos não tem um
longo historial no nosso país. Pode apenas falar-se de formação profissional, em Portugal, a
partir dos anos 60.
Num contexto volátil, com alterações inesperadas aos mais diferentes níveis organizacionais,
as empresas que apostam na formação dos seus Recursos Humanos são aquelas que se
mantêm competitivas face aos seus concorrentes diretos. Nos dias que correm, a inovação e
a promoção de uma organização em aprendizagem constante são os fatores que retiram a
empresa do risco de se tornar obsoleta. É necessário conseguir conciliar uma visão
estratégica do negócio, aliada a processos simples e eficazes, e pessoas motivadas,
competentes e dinâmicas, para, na existência de variações na envolvente organizacional,
conseguirem fazer face às novas exigências. É, pois precisamente neste sentido, que a
formação se afirma como um instrumento de gestão de recursos humanos essencial para
proporcionar uma resposta adequada e consentânea com as exigências externas. Assim, a
aposta nos ativos organizacionais assume-se, hoje em dia, como o motor de
desenvolvimento de uma organização. Esta nova realidade organizacional coloca o enfoque
ao nível da gestão da formação; ao nível do levantamento e diagnóstico de necessidades
formativas; ao nível da construção de planos de formação que procurem dar resposta às
carências identificadas e que consigam transportar os colaboradores do seu estado atual
para o estado desejado.
O papel que o formador desempenha ao nível organizacional é de uma importância
fulcral.
Desta forma, urge a premência de se manter atualizado com as atuais práticas
pedagógicas formativas e as evoluções ao nível tecnológico que acrescentam valor à
sua atividade.
Para Refletir
Não é relevante como se ensina, o que é determinante é o que se
APRENDE…e…em que medida esta aprendizagem se traduz num incremento da
produtividade e /ou da qualidade.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
formação pretendida;
7
Identificar a legislação, nacional e comunitária, que Regulamenta a
Formação Profissional;
formador;
formação.
As políticas que têm por objetivo reforçar a atratividade e a eficácia dos sistemas de ensino e
formação, promover a educação para todos, criar novos modelos de governação que
impliquem a participação de todas as partes interessadas, no âmbito de parcerias ativas,
conceber instrumentos e abordagens destinados a garantir mais transparência, mais
mobilidade e flexibilidade e melhor qualidade, constituem também instrumentos que
permitem dar resposta aos desafios nacionais colocados aos países terceiros pela
globalização, a economia baseada no conhecimento e a coesão social. Podem contribuir
igualmente para o alargamento e o reforço das parcerias entre a UE e os seus países
parceiros. As abordagens comunitárias em matéria de educação e formação, incluindo o
método aberto de coordenação, não devem pois ser consideradas unicamente como políticas
que correspondem apenas aos desafios internos que se colocam à União e aos países
aderentes e candidatos. Em 12 de Maio de 2009, foram aprovadas as conclusões do Conselho
sobre um novo quadro estratégico para a cooperação europeia nas áreas da educação e
formação (“EF 2020”), para o período 2010-2020. 9
1
Os documentos Europass são os seguintes:
1. CV Europass;
2. Passaporte de Línguas Europass;
3. Europass - Mobilidade (registo dos períodos de aprendizagem efetuados no
estrangeiro);
4. Europass -Suplemento ao Certificado (competências relacionadas com um
certificado de formação profissional)
5. Europass-Suplemento ao Diploma (registo do percurso dos estudantes do ensino
superior)
O programa da UE que permite aos jovens estudar no estrangeiro deve o seu nome
ao
grande humanista do século XVI, Erasmo
(Erasmus, em latim).
Qualificações: garantir a comparabilidade
e facilitar o reconhecimento
Além dos documentos Europass, a UE está
a tornar mais comparáveis os sistemas
nacionais de qualificações através de um
quadro europeu de qualificações (QEQ)
para a aprendizagem ao longo da vida.
A Estratégia Europeia para a Juventude e o Pacto Europeu para a Juventude (2005) definem
princípios comuns para a criação de oportunidades para os jovens.
Esta estratégia
Estabelece uma abordagem trans-sectorial, com ações a curto e longo prazo nos domínios
mais importantes para os jovens europeus (educação, emprego, saúde, cultura, voluntariado,
participação, inclusão social, etc.);
Destaca a importância da experiência profissional;
Define medidas para uma melhor aplicação das políticas da juventude a nível da UE;
Incita a um reforço da investigação e à definição de uma política da juventude mais assente em dados
concretos.
Promove uma participação ativa dos jovens na comunidade e apoia vários projetos
destinados a reforçar o sentimento de cidadania europeia dos jovens como, por
exemplo, ações de trabalho voluntário noutro país através do Serviço Voluntário
Europeu. Entre 2007 e 2013, a UE deverá investir quase 900 milhões de euros nessas
atividades.
14
Visando a construção da Sociedade do Conhecimento, promovendo o valor da
experiência (e, em particular, da experiência profissional), a política Europeia
produziu orientações para a Educação e a
aprendizagem ao longo da vida que assegurem o
desenvolvimento sustentável da pessoa e do seu
percurso profissional.
Deste ponto de vista, experiências tidas ao nível
individual, coletivo, profissional e cívico serão
analisadas, questionadas e validadas, por organismos
de formação e validação.
Sociedade do conhecimento
15
Políticas europeias
Conhecimento Sistemas nacionais e setoriais de emprego
Dominar o funcionamento
Sistemas europeus e nacionais de formação
da Sociedade do
profissional
Conhecimento e a
Políticas e planos de formação
promoção da experiência
Metodologia de ação investigação
Metodologia Avaliação de capacidades e competências
Emprego e planificação de gestão de competências
Estudos qualitativos e quantitativos
Sistemas e entidades de formação profissional
Organizações aprendentes
Gestão de competências, gestão de
Dominar o funcionamento Conhecimento
conhecimento/groupware
das organizações
Sistema de qualidade em empresas e centros de
aprendentes e os métodos
formação
de gestão do conhecimento
Metodologia de mudança organizacional construção e
consolidação de parcerias e de redes de trabalho
Metodologia
Metodologia de gestão de qualidade
Metodologia de gestão de conhecimento
Didática vocacional
Dominar os temas Produção e diversificação de competências vocacionais
Conhecimento
principais da elaboração e Orientação vocacional
planificação de cursos de Modularização, individualização, orientação
formação Construção de caminhos de profissionalização
Metodologia Diagnóstico, avaliação, aconselhamento Autoformação
Aulas particulares
Valorizar a implicação dos atores no processo de
aprendizagem ao longo da vida
Experiência e aprendizagem adquirida através de
situações de trabalho (aprender fazendo/ aprender
Conhecimento usando)
Favorecer comportamentos empresariais
Dominar os principais Aumentar a mobilidade e a empregabilidade
processos de promoção de Desenvolver as práticas TIC
aprendizagem ao longo da
vida
VKE, validação do conhecimento adquirido através da
experiência
Transmissão de conhecimento intergerações Gestão de
projeto Ta
Metodologia
be
E-learning
la
Gestão de atividades de grupo 2.
Co
m
petências de formadores e atores de formação profissional resultantes das orientações estratégicas europeias (Cedefop, 2000-2010,
diversas publicações).
A RETER
A continuação deste esforço pressupõe agora um trabalho comum de todas as partes
interessadas, em parceria com a União Europeia, a conceção de uma visão global do papel das
competências e das qualificações, ao serviço do desenvolvimento económico e social, a
aplicação de uma verdadeira estratégia de educação e formação ao longo da vida, o reforço
da capacidade administrativa e técnica em matéria das questões relacionadas com a educação
e a formação e a atribuição de recursos adequados, humanos e financeiros.
Sistema de Formação
No sistema de Formação tal como em qualquer outro sistema, existe uma entrada (as 17
pessoas a formar), um processo de transformação que se carateriza pelo processo de
Formação, e finalmente uma saída (as pessoas formadas).
Ao processo de Formação estão ligados dois conceitos:
• Desenvolvimento Pessoal – Educação.
• Aquisição de Competências Específicas – Formação.
C - Obtenção de Qualificações
A qualificação pode:
21
A RETER
Atualmente a formação profissional em um papel indispensável para a maioria dos
profissionais das mais diversas áreas. Por um lado existem jovens que procuram adquirir
conhecimentos de base, por outro lado, os experientes procuram reforçar as suas posições
bem como reforçar os seus conhecimentos.
É necessário, hoje, no mercado atual, ser um ótimo operador de funções, mas é ainda mais
importante ser um ótimo profissional, um profissional competente, e conhecedor da sua
área e capaz de alargar os seus conhecimentos e interesses às demais áreas.
22
Modalidades de Formação
Formação Profissional
Entidades Oferta Formativa
Formadores
Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências–
Certificação Profissional
Educação e Formação (Programas e Iniciativas de Âmbito Comunitário)
Projetos e Parcerias
Ponto Nacional de Referência para as Qualificações (PNRQ)
Legislação
“(…) Processo global e permanente através do qual jovens e adultos, a inserir ou inseridos
na vida ativa, se preparam para o exercício de uma atividade
profissional.”
“(…) Atividades organizadas com o fim de proporcionar a oportunidade e os meios para habilitar
pessoas com os conhecimentos, com capacidades e com as atitudes necessárias para o exercício de
determinadas profissões numa determinada empresa ou organização produtiva(…)
In análise de trabalho abordagem sistémica de Acácio P. Duarte – IEFP, CNFF
Importa que aquilo que a pessoa aprende na formação não seja apenas «teoria»
(conhecimentos/saberes), esta deverá ser capaz de resolver problemas, bem como realizar as
tarefas que lhe vão ser exigidas, mobilizando, para isso, os conhecimentos, os saberes
necessários, adotando os comportamentos convenientes.
A Formação Profissional pode, assim, assumir diversas formas e pode visar diversas
finalidades.
A formação atual privilegia a formação técnica operativa, que é a face mais visível, mas
também a formação científica e tecnológica, a formação socioprofissional e a formação geral
de base.
27
O Saber Evoluir
Conjugação de conhec imentos, capacidades e atitudes que visam a adaptação a novas
situações.
A RETER
-Conhecimentos gerais e específicos- “saber-saber”;
-Capacidades práticas – “saber-fazer”
- As atitudes e comportamentos – “saber ser/saber estar”
- Conjugação de conhecimentos, capacidades e atitudes- “saber evoluir”
Verificação de Conhecimentos
A Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE) – Lei n.º 46/86 define o sistema educativo 29
português como “o conjunto de meios pelos quais se concretiza o direito à educação”.
Distingue a educação pré-escolar, a educação escolar e a educação extraescolar. Na educação
escolar, a LBSE diferencia a modalidade normal e a modalidade especial. A primeira integra o
ensino básico, o ensino secundário e o ensino superior, politécnico e universitário.
A formação profissional compreende a iniciação, a qualificação, o aperfeiçoamento, a
especialização e a reconversão.
“(…)O decreto-lei n.º 401/91 e o decreto –lei nº405/91 vieram introduzir ainda uma
outra nomenclatura, esta dita específica da “formação profissional”, que distingue a
formação profissional inserida no sistema educativo e a formação profissional inserida
no mercado de emprego”.
In a Formação Profissional Em Portugal
IEFP – Departamento de Formação Profissional, 1996
Formador é…
"... O profissional que, na realização de uma ação de formação, estabelece uma relação
pedagógica com os formandos, favorecendo a aquisição de conhecimentos e
competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento,
adequados ao desempenho profissional.“
In “Certificação de Formadores – Legislação e Perfil Funcional”
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Processo de Candidatura
Validade da Certificaçãoo
Encargos Procedimentais
A Portaria 214/2011, de 30 de Maio, prevê o pagamento de taxas relativas aos encargos
procedimentais da emissão do Certificado de Competências Pedagógicas de Formador,
mantendo-se, até à publicação do Despacho Conjunto nele previsto, os valores apresentados
na tabela seguinte:
Encargos
Serviços Procedimentais
Regime excecional
A título excecional, o IEFP, IP pode autorizar a intervenção na formação dos profissionais que,
não sendo certificados, possuam especial qualificação académica e/ou profissional não
disponível ou pouco frequente no mercado de trabalho.
Documentação necessária:
Ficha de candidatura;
Fotocópia do Bilhete de Identidade ou Passaporte*;
Certificado de Habilitações Literárias*;
Certificado de Formação Pedagógica de Formadores*, onde conste a duração
total, os conteúdos programáticos e a data de realização.
*Fotocópias autenticadas 34
Legislação aplicável:
PERFIL DO FORMADOR
Após a abordagem inicial é fundamental delimitar as três funções base que qualquer
formador deve ter em mente e pôr em prática em contextos de formação,
independente da natureza da formação, público-alvo, objetivos, etc.
Estas funções irão possibilitar ao formador organizar e desenvolver a formação da melhor
forma possível, e desta forma alcançar os objetivos pretendidos inicialmente.
Planear
• Elaborar o Plano de Sessão;
• Conhecer o público-alvo (formandos);
• Definir Objetivos Pedagógicos;
• Selecionar Conteúdos da temática;
• Escolher Métodos e Técnicas;
• Criar instrumentos de Avaliação;
• Prever Recursos e tempo da formação
Animar
• Relacionar os conteúdos com as experiências e com a
realidade sócio profissional dos formandos;
• Aproveitar os conhecimentos para a prática futura;
• Associar o contexto à formação;
• Comunicar os objetivos;
• Ter em conta os diferentes tipos e ritmos de
aprendizagem, criando uma formação educativa e
com processos de desenvolvimento pessoal;
• Criar situações-problema;
• Diversificar métodos e atividades;
• Favorecer a participação/interação dos
formandos;
• Promover a coesão e interação do grupo;
• Reforçar a instituição e as pessoas.
Avaliar
• Avaliar e comunicar os resultados obtidos;
• Utilizar os diferentes tipos de avaliação:
Diagnóstica;
Formativa;
Sumativa.
• Avaliar a ação de formação;
• Fazer a sua auto-avaliação.
Verificação de Conhecimentos
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O Formador conhece diversas situações e contextos formativos, e associados a eles
• Nível etário;
• Habilitações literárias;
• Experiência profissional;
• Outros pré-requisitos;
• Objetivos Pedagógicos que devem ser atingidos no final da ação;
• Conteúdos Temáticos;
• Meios de Ensino;
• Aprendizagem;
• Recursos Didáticos;
Os formadores têm por vezes receio de explorar áreas inovadoras, contudo, é fulcral
adaptar-se aos formandos, aos grupos, bem como aos objetivos, necessidades e
alterações tecnológicas, atualizar-se nas mais diversas áreas é indispensável.
Mais à frente, apresentamos vários aspetos inerentes ao perfil que o formador deve
seguir, de modo a dar respostas adequadas às necessidades dos formandos.
As Competências do Formador
4
0 Saber-estar em situação profissional no posto de trabalho, na empresa/ organização, no
mercado de trabalho, implicando, nomeadamente, assiduidade, pontualidade, postura
pessoal e profissional, aplicação ao trabalho, responsabilidade e autonomia, boas relações de
trabalho, capacidade de negociação, espírito de equipa, desenvolvimento pessoal e
profissional;
Possuir capacidade de relacionamento, implicando, nomeadamente, comunicação
interpessoal, liderança, estabilidade emocional, tolerância, resistência à frustração,
autoconfiança, autocrítica e sentido ético.
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COMPETÊNCIAS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
A RETER
- O Formador de “TOPO”:
Verificação de Conhecimento
Associe as competências que o formador deverá possuir com os níveis que lhe
correspondem ligando-os através de numeração.
42 Tenha em consideração que a cada competência pode corresponder um ou mais
elementos.
1 Psicossociais e
Relacionais
2 Técnico
Pedagógicas
3 Técnico
Profissionais
Tipos de Formador
Regime de
Ocupação Vínculo
Permanentes: Internos:
Desempenham as funções de Quando têm vinculo
formador como atividade laboral à entidade
principal. promotora da ação de
formação.
Eventuais: Externos:
Desempenham Quando não
as funções de formador têm vinculo laboral à
como atividade secundária ou entidade promotora da ação
ocasional de formação.
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DIREITOS DO FORMADOR
Segundo o Decreto Regulamentar n.º 267/94 série I-B de 18 de Novembro, são
direitos do formador:
DEVERES DO FORMADOR
Ainda segundo o mesmo Decreto Regulamentar, são deveres do formador:
Qualificação Inicial:
Prepara jovens e adultos, candidatos ao primeiro emprego, com a escolaridade
obrigatória, para o desempenho de profissões qualificadas, por forma a favorecer a
entrada na vida ativa.
Especialização tecnológica:
Prepara jovens e adultos, candidatos ao primeiro emprego, para o desempenho de
profissões qualificadas, por forma a favorecer a entrada na vida ativa. Formações pós
secundárias não superiores a desenvolver na mesma área, ou área afim àquela em
que o candidato obteve qualificação profissional de nível III.
Aprendizagem:
Aperfeiçoamento:
Esta formação permite aos indivíduos ativos em contexto de trabalho, progredir ou
manter o seu desempenho profissional através da aquisição e aperfeiçoamento de
competências profissionais e sociais.
Reciclagem:
A reciclagem permite ao indivíduo atualizar ou desenvolver novas competências quer
em termos de conhecimentos práticos e teóricos, quer em termos de posturas e
comportamentos dentro da mesma profissão, acompanhando desta forma os
progressos científicos e tecnológicos.
Reabilitação:
Dotar os indivíduos com incapacidades físicas ou mentais, de conhecimentos
teóricopráticos para uma profissão adaptada às suas aptidões e capacidades físicas.
Promoção:
Esta formação permite aos trabalhadores a aquisição de competências que lhes
confira grau suficiente para subir hierarquicamente dentro de uma
organização/instituição.
Especialização profissional:
Esta formação tem como base a preparação de ativos empregados ou em risco de
desemprego, com escolaridade obrigatória, tendo em vista o desenvolvimento e
aprofundamento das suas competências técnicas, sociais e relacionais em áreas
específicas.
A RETER
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- Formação Profissional Inicial:
Aprendizagem
Formação Profissional em Alternância
CURSOS DE APRENDIZAGEM
Formar jovens para um emprego qualificado
Objetivos
Os Cursos de Aprendizagem são cursos de formação profissional inicial, em
alternância, dirigidos a jovens, privilegiando a sua inserção no mercado de trabalho e
permitindo o prosseguimento de estudos, e regem-se pelos seguintes princípios
orientadores:
Intervenção junto dos jovens em transição para a vida ativa e dos que já integram o
mercado de trabalho sem o nível secundário de formação escolar e profissional, com
vista à melhoria dos níveis de empregabilidade e de inclusão social e profissional;
Destinatários
Equivalência Nível
Escolar
Componentes de Formação 51
Componentes Objetivos
Legislação e Regulamentação
Portaria n.º 1497/2008, de 19 de Dezembro
Articulação Educação-Formação-Trabalho
53
Destinatários
Estes cursos destinam-se a jovens, candidatos ao primeiro emprego, ou a novo
emprego, com idade igual ou superior a 15 anos e inferior a 23 anos, à data de início
do curso, em risco de abandono escolar, ou que já abandonaram a via regular de
ensino e detentores de habilitações escolares que variam entre o 6.º ano de
escolaridade, ou inferior e o ensino secundário.
Componentes de Formação
Os cursos de educação e formação para jovens apresentam uma estrutura curricular,
acentuadamente profissionalizante, que integra quatro componentes de formação,
nomeadamente, sociocultural, científica, tecnológica e prática em contexto de
trabalho.
Legislação e Regulamentação
• Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho
• Retificação n.º 1673/2004, de 7 de Setembro
• Despacho Conjunto n.º 287/2005, de 4 de Abril
• Despacho n.º 12568/2010, de 4 de Agosto
• Portaria n.º 199/2011, de 19 de Maio
• Declaração de Retificação n.º 20/2011, de 13 de Julho
Articulação Educação-Formação-Trabalho
Esta formação, situada ao nível das medidas estratégicas para potenciar as condições 54 de
empregabilidade e de transição para a vida ativa, assume-se como uma resposta prioritária
para jovens, enquanto promotora dos diferentes graus de escolaridade e qualificação
profissional.
55
Objetivos
Os cursos de Especialização Tecnológica são cursos pós-secundários não superiores,
que conferem uma qualificação de nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações
(QNQ), que visam suprir as necessidades verificadas, no tecido empresarial, ao nível
de quadros intermédios, capazes de responder aos desafios colocados por um
mercado de trabalho em permanente mudança e acentuado desenvolvimento,
constituem-se como uma alternativa válida para a profissionalização de técnicos
especializados e competentes.
Destinatários
Titulares de um curso de ensino secundário, ou de habilitação legalmente
equivalente; Os que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10.º e 11.º e
tendo estado inscritos no 12.º ano de um curso de ensino secundário ou de
habilitação legalmente equivalente não o tenham concluído;
Titulares de uma qualificação profissional de nível 4;
Titulares de um Diploma de Especialização Tecnológica (DET) ou de um grau ou
diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional;
Podem igualmente candidatar-se à inscrição num curso de especialização tecnológica
num estabelecimento de ensino superior os indivíduos com idade igual ou superior a
23 anos, aos quais, com base na experiência, aquele reconheça capacidades e
competências que os qualificam para o ingresso no curso em causa.
Nota:
Para os para os titulares das habilitações a que se referem as alíneas a), b) e c), o ingresso em cada curso
de especialização tecnológica pode ser condicionado, se tal se revelar necessário, à aprovação em
unidades curriculares das habilitações em causa que integrem as áreas disciplinares consideradas
indispensáveis à frequência do respetivo curso fixadas como referencial de competências de ingresso.
Certificação
5
6 À frequência de um Curso de Especialização Tecnológica, com aproveitamento, confere a
atribuição de um Diploma de Especialização Tecnológica (DET).
Componentes de Formação
O plano curricular de um curso de especialização tecnológica integra três
componentes de formação, nomeadamente, formação geral e científica, formação
tecnológica e formação em contexto de trabalho.
Legislação e Regulamentação
• Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio
Pedidos de Registo, de Criação e Autorização de funcionamento dos CET
• Deliberação n.º 1/2006 da Comissão Técnica para a Formação Tecnológica Pós-
Secundária
• Anexos à Deliberação n.º 1/2006 (Formulários)
Objetivos
Os cursos EFA visam elevar os níveis de habilitação escolar e profissional da
população portuguesa adulta, através de uma oferta integrada de educação e
formação que potencie as suas condições de empregabilidade e certifique as
competências adquiridas ao longo da vida.
Destinatários
Candidatos com idade igual ou superior a 18 anos à data de início da formação, sem a
qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no mercado de
trabalho ou sem a conclusão do ensino básico ou do ensino secundário.
Legislação e Regulamentação
Despacho Conjunto n.º 650/2001, de 20 de Julho
Despacho n.º 26401/2006, de 29 de Dezembro
Portaria n.º 817/2007, de 27 de Julho
Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março
Despacho n.º 3447/2010, de 24 de Fevereiro
Portaria n.º 283/2011, de 24 de Outubro
Portaria n.º 199/2011, de 19 de Maio
Declaração de Retificação n.º 20/2011, de 13 de Julho
Despacho n.º 334/2012, de 11 de
Janeiro
Articulação Educação-Formação-Trabalho
Esta formação reveste-se de uma importância estratégica no quadro das políticas
de educação e formação ao longo da vida, na medida em que visa potenciar a
qualificação da população adulta, por via da valorização das competências adquiridas,
ao longo da vida, em diferentes contextos, no sentido de aumentar a competitividade
Objetivos
A Formação Modular Certificada visa o desenvolvimento de um suporte privilegiado
para a flexibilização e diversificação da oferta de formação contínua, integrada no
Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), com vista ao completamento e à
construção progressiva de uma qualificação profissional.
Destinatários
Esta formação destina-se a ativos empregados ou desempregados, que pretendam
desenvolver competências em alguns domínios de âmbito geral ou específico.
Certificação
Estas ações de formação conferem a atribuição de um certificado de qualificações.
Organização Curricular
Legislação e Regulamentação
Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março
Portaria n.º 283/2011, de 24 de Outubro
Portaria n.º 199/2011, de 19 de Maio
Declaração de Retificação n.º 20/2011, de 13 de Julho
Despacho n.º 334/2012, de 11 de Janeiro
Objetivos
O Programa Português para Todos (PPT) visa facultar à população imigrante,
residente em Portugal, que comprove não possuir nacionalidade portuguesa e que
apresente uma situação, devidamente, regularizada de estadia, permanência ou
residência, o acesso a um conjunto de conhecimentos indispensáveis a uma inserção
de pleno direito na sociedade portuguesa, promovendo a capacidade de expressão e
compreensão da língua portuguesa e o conhecimento dos direitos básicos de
cidadania, entendidos como componentes essenciais de um adequado processo de
integração, através de um conjunto de ações de formação em língua portuguesa.
Destinatários
Consideram-se destinatários das ações de formação a desenvolver no âmbito deste
Programa, os cidadãos imigrantes adultos, com idade igual ou superior a 18 anos,
ativos empregados ou desempregados e com situação regularizada em Portugal.
Certificação
Certificado de Utilizador Elementar de Português Língua Estrangeira (obtido na
sequência da conclusão com aproveitamento do percurso formativo A). Este
Certificado garante a dispensa da realização da prova de nacionalidade.
Certificado de Português para Fins Específicos (obtido na sequência da conclusão de
um percurso de Português Técnico).
RVCC Escolar
A quem se destina?
A todos os adultos com mais de 18 anos que não frequentaram ou concluíram um
nível de ensino básico ou secundário e que tenham adquirido conhecimentos e
competências; através da experiência em diferentes contextos, que possam ser
formalizadas numa certificação escolar.
61
Como se desenvolve o processo?
O processo é desenvolvido ao longo de um conjunto de sessões durante as quais
os candidatos são apoiados, por técnicos e formadores, na identificação e
reconhecimento das respetivas competências escolares, na recolha de evidências que
as comprovem ou na respetiva demonstração.
Estas competências são avaliadas face ao Referencial de Competências Chave de
Educação e Formação de Adultos pretendido pelos candidatos.
Caso se verifique que os candidatos têm competências em falta serão desenvolvidas
formações de curta duração ajustadas às necessidades dos adultos. O processo
RVCC Profissional
A quem se destina?
A ativos empregados e desempregados, com mais de 18 anos, que adquiriram
saberes e competências através da experiência de trabalho ou noutros contextos e
pretendam vê-las reconhecidas através de uma certificação formal.
Formação Presencial
Caracterizada por todos os conteúdos programáticos serem ministrados em contexto
de sala, presencialmente com os formandos e formador
Formação à Distância
É comum associar a formação à distância, apenas às duas últimas décadas, contudo, a
formação à distância existe desde o século XIX, época na qual surge o primeiro curso
por correspondência no Sir Isaac Pitman Correspondence College.
A formação à distância seguiu um ritmo evolutivo próprio, iniciou-se com o suporte
de papel, depois seguiu-se o áudio e audiovisual e atualmente está na fase do
multimédia. A introdução das ferramentas multimédia e a Internet foram as grandes
responsáveis pelo crescimento da formação à distância.
Este formato de formação tem ganho o seu peso, em resultado do que já fora
abordado acima, nas últimas décadas, muito pelas suas metodologias e técnicas
apelativas que vão de encontro às possibilidades e necessidades dos formandos. O
grande desafio deste formato é o de adaptar as suas técnicas e metodologias às
necessidades existentes, salvaguardando o seu valor teórico e profissional, sem
nunca cair na monotonia, nem no erro de ser um meio do acaso, deve ser sim um
meio de eleição numa esfera tão volátil e evolutiva como é a formação à distância.
Formação Mista