Farmacologia

1. Farmacocinética: os anestésicos inalatórios são pequenas moléculas lipossolúveis que

cruzam rapidamente as membranas alveolares, eles entram e saem do corpo pelos pulmões,
que são a única via quantitativamente importante.
Mecanismo de ação: o efeito depende da obtenção de concentração terapêutica no SNC. Não
há um receptor específico dos anestésicos inalatórios, assim como não há um local único de
ação, ele pode ser no sistema reticular ativador, córtex cerebral, núcleo cuneado, córtex
olfatório e no hipocampo.
Definição: são agentes de manutenção anestésica que normalmente sucedem a indução
intravenosa.

2. Os broncodilatadores, pertencem a três classes farmacológicas: agonistas dos receptores

β2-adrenérgicos, metilxantinas e antagonistas muscarínicos (ou anticolinérgicos inalatórios).
Os β2-agonistas são os broncodilatadores mais usados no tratamento da asma. Exemplo:
Salbutamol (Aerolin) em cães e gatos, Clembuterol (Pulmonil, Ventipulmim) em equinos.

A teofilina é uma metilxantina, que pode reduzir os sintomas crônicos da asma e melhorar a
função pulmonar e a tolerância ao exercício. Tem melhores efeitos em pequenos animais.

Os anticolinérgicos têm início de ação mais lento e menos efeito sobre a função pulmonar,
quando comparados aos beta-2 agonistas, sendo mais usados no tratamento de portadores de
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Exemplos: Ipratrópio (uso restrito em equinos) e
atropina que tem melhores efeitos em pequenos animais.

3. Inibidores da anidrase carbônica: eles são utilizados no tratamento do glaucoma, dado o

efeito inibidor destes diuréticos na produção de humor aquoso. São benéficos em quadros de
edema acompanhados de alcalose metabólica e na prevenção e tratamento da doença aguda
das montanhas. Exemplos: brinzolamida e dorzolamida para o glaucoma e acetazolamida para
epilepsia.

Diuréticos de alça: estão indicados para o controle do edema pulmonar, insuficiência renal
aguda e hipertensão arterial. Além disso, também podem ser usados para tratar a
hipercalcemia aguda, já que promovem a excreção urinária de cálcio. Exemplos: furosemida
(Lasix, Neosemid) para insuficiência renal.

Tiazídicos: indicados para reduzir a pressão arterial e para o tratamento crônico de edemas
associados a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e doença renal. Exemplos:
Hidroclorotiazida, flumetiazida, politiazida.

Diuréticos poupadores de potássio: exercem uma ação diurética fraca e por isso, são
associados a outros diuréticos. A sua coadministração aumenta o efeito diurético e a resposta
anti-hipertensiva a diuréticos tiazídicos e de alça. Exemplo: A espironolactona exerce efeito
competidor com os receptores de aldosterona e por este motivo é considerado um fármaco
antagonista da aldosterona retardando a fibrose miocárdica presente no processo de ICC.

Diuréticos osmóticos: O manitol a 20 % está indicado para o tratamento do edema cerebral,

glaucoma agudo, insuficiência renal aguda e na preparação para cirurgia oftalmológica.