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ANESTESIA
PRÉ-ANESTESIA
• O objetivo é da medicação pré-anestésica é:
– Redução do estresse
– Sedação/tranquilizante/ansiolítica
– Analgesia
– Relaxamento muscular
– Prevenir vômito
– Reduzir secreções
– Potencialização
CLASSIFICAÇÃO
1-Anticololinérgicos
2-Tranquilizante
dopamina
3-Ansiolíticos
5- Opióides são analgésicos representados de acordo com a maneira como interage com o receptor
1- ANTICOLINÉRGICOS
Mecanismo de ação
– Bloqueiam a acetilcolina (Ach) nas terminações as fibras colinérgicas antagonizando seus efeitos
muscarínicos
– Atropina –
A atropina é usada como medicamento pré-anestésico muito raramente, pois é muito mais utilizada para
prevenir e tratar bradicardia.
– Escopolamina –
Possui um efeito semelhante a atropina, mas com um efeito mais fugaz (efeito muito mais leve), um
bloqueio vagal de menor intensidade e ação mais acentuada sobres as glândulas ocasionando uma
diminuição nas secreções salivares, brônquicas e sudoríparas.
– Glicopirrolato –
É um fármaco que não se tem no Brasil, é um fármaco que não atravessa a barreira hematoencefálica – é
uma das primeiras exceções. É uma molécula grande e, por isso, muito seguro para pacientes gestantes já
que não passa para o feto.
Diminuem a ansiedade com acentuada depressão do SNC, sem causar perda da consciência
Na medicina humana são utilizados para tratar causas de esquizofrenia.
Na Veterinária bastante utilizado em pequenos animais, um pouco em pequenos ruminantes e também pode ser
utilizado em grandes animais.
Os tranquilizantes possuem um efeito muito depressor
– Fenotiazínicos –
Tranquilizantes fenotiazínicos agem numa série de estruturas cerebrais como, por exemplo, o hipotálamo, tronco
cerebral, gânglio basal, etc bloqueando alguns neurotransmissores, em especial a dopamina. Então existe um
bloqueio importante no sistema nervoso excitatório, por isso que a depressão é elevada.
2- TRANQUILIZANTES
Tranquilizantes fenotiazínicos agem numa série de estruturas cerebrais como, por exemplo, o hipotálamo, tronco
cerebral, gânglio basal, etc bloqueando alguns neurotransmissores, em especial a dopamina. Então existe um
bloqueio importante no sistema nervoso excitatório, por isso que a depressão é elevada.
•Alterações comportamentais:
•– Prolapso peniano
•– Abaixamento da cabeça
•Alterações fisiológicas
•Alterações fisiológicas
•Alterações fisiológicas
– Depressão miocárdica (inotrópico): ionotropimo negativo é a diminuição da força
de contração miocárdica
– Produz hipotermia: depressão direta do centro termorregulador no hipotálamo e a
redução do metabolismo (um animal mais quieto não gera calor)
– Abaixa FR e o VC: pode atuar diminuindo tanto o volume corrente quanto a
frequência respiratória. São variáveis que ditam o que entra e o que sai da via aérea.
– Ação anti-emética diminuindo a probabilidade de vômito e regurgitação
– Ação anti-histamínica
– Ação antiespasmódica
– Ação anti-arrítmica (bloqueio α-adrenérgico) bloqueio a adrenérgico faz com que
o coração bata mais no ritmo normal, previne que saia do ritmo.
2- TRANQUILIZANTES
– Fenotiazínicos – Acepromazina (Acetilpromazina)
•BUTIROFENONAS
Os butirofenonas ainda está dentro do grupamento de tranquilizantes e também agem deprimindo o sistema
excitatório. O efeito clínico depressor é muito parecido, mas são menos utilizados devido a indicações
pontuais.
Mecanismo de ação
•BUTIROFENONAS-- Azaperone
- É um butirofenona mais utilizado para
tranquilização de suínos (1 a 4 mg/kg IM)
causando depressão do SNC.
Mecanismo de ação
– Promovem a estimulação de receptores α-2
adrenérgicos do SNC e do SN periférico reduzindo a liberação de
noradrenalina
4- α-2 AGONISTAS •Depressão do SNC
•Miorrelaxamento de ação central vem do cérebro e medula e
não na placa neuromuscular
•Analgesia visceral analgesia principalmente de caráter visceral
•Muito útil na contenção farmacológica (animais hígidos) é
muito útil na contenção farmacológica em animais hígidos, ou seja,
saudáveis – começou a ser ASA III para cima já se deve repensar
sobre o uso.
•Efeitos cardiopulmonares
– Reduz a FC (BAV de 1, 2 e 3 graus)
_ Doses: IV, IM, SC e epidural
4- α-2 AGONISTAS
exclusivo em equinos.
- Mecanismo de ação
intravenosa ou inalatória, devido a ação nos receptores GABAérgicos, facilitando a ação destes por
mais tempo.
ANESTESIA GERAL pode ser ou injetável ou inalatória. A primeira divide-se em três categorias,
químicas do fármaco.
ANESTESIA GERAL
TIOPENTAL E PENTOBARBITAL
MECANISMO DE AÇÃO:
Os barbitúricos agem aumentando o tempo de permanências dos canais de íon cloreto abertos, o
que aumenta a condução do cloro e hiperpolarização do neurônio, por fim diminuindo a taxa de
ETOMIDATO
MECANISMO DE AÇÃO:
O etomidato é um excelente anestésico para pacientes cardiopatas. Praticamente não promove depressão
cardiovascular em doses clínicas. Porém, um efeito ruim do etomidato é a inibição da síntese de cortisol,
mesmo com apenas uma dose. Por isso ele é utilizado apenas como indutor anestésico. Também promove
ETOMIDATO
MECANISMO DE AÇÃO:
Causa hipnose, pois potencializa o efeito do ácido aminobutírico sobre o receptor GABA
ANESTESIA GERAL
PROPOFOL
MECANISMO DE AÇÃO:
O propofol foi introduzido na década de 70 e rapidamente recebeu destaque devido sua rápida
biotransformação. Além de ser um anestésico ideal para hepatopatas, passou a ser a base da anestesia
geral intravenosa (TIVA). Porém, devemos destacar que o propofol promove depressão cardiovascular
PROPOFOL
MECANISMO DE AÇÃO:
GABAérgica.
pressão intra-ocular.
ALFAXALONA
MECANISMO DE AÇÃO:
A alfaxalona tem recebido destaque pois foi recentemente reintroduzida no mercado com um
diluente que não promove efeito adverso. A farmacocinética é similar ao propofol, mas esse
medicamento é muito mais seguro para o sistema cardiovascular, mesmo em doses elevadas.
ALFAXALONA
MECANISMO DE AÇÃO:
EFEITOS ADVERSOS
QUETAMINA
dissocia o córtex cerebral de maneira seletiva, promovendo analgesia sem perda dos reflexos
protetores. Sua associação com a MPA xilazina viabiliza a realização de cirurgias extensas ou
QUETAMINA
antagonismo não competitivo dos receptores do tipo NMDA (N-metil-D-aspartato) que atua no
bloqueio pré e pós sinápticos dos receptores NMDA do SNC, envolvidos com a condução dos
QUETAMINA
Além disso, são agonistas de receptores α e β-adrenérgicos, assim como dos receptores
QUETAMINA
.
ANESTESIA INALATÓRIA
O uso da anestesia inalatória em animais ganhou bastante espaço nos últimos anos por ser
O isoflurano e o sevoflurano são alguns dos representantes desse grupo, os quais apresentam
eliminação pulmonar e efeito mínimo na função cardiopulmonar, por isso podem ser indicados
é um medicamento anestésico líquido, não inflamável, para uso em anestesia geral inalatória,
por meio de um equipamento que o transforma em vapor. Consiste de um líquido estável, claro e
•Cloridrato de Lidocaína
•Bitartarato de Epinefrina
MECANISMO DE AÇÃO:
bloqueio dos canais de Sódio, impedindo a despolarização neuronal,
mantendo a célula em estado de repouso. A anestesia local atua
paralisando as terminações nervosas sensitivas periféricas, ou então,
interrompendo a transmissão da sensibilidade à dor entre terminações
nos receptores e o encéfalo.