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Disfunções da Coluna
Vertebral

Ft. Marcella Canton Galves – CREFITO 176409-F


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FUNÇÃO
• Proteção do eixo nervoso

• Sustentação do tronco

• Amortecimento de cargas/impactos
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ESTRUTURA
• 33 VÉRTEBRAS:

• 7 Cervicais
• 12 Torácicas
• 5 Lombares
• 5 Sacrais (SACRO)
• 4 Coccígeas (CÓCCIX)
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CURVATURAS NORMAIS
• POSIÇÃO ORTOSTÁTICA NEUTRA:

• Lordose Cervical → 30 – 35°


• Cifose Torácica → 40°
• Lordose Lombar → 45°

• Não são fixas → DINÂMICAS


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LINHA DA GRAVIDADE
• Próximo ao processo mastóideo no osso temporal
• Anterior à segunda vértebra sacral
• Posterior ao quadril
• Anterior ao joelho e tornozelo

• FATORES QUE ALTERAM A L.G.

• DOENÇAS
OSTEOLOGIA
“A FUNÇÃO ACOMPANHA A ESTRUTURA”
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OSTEOLOGIA
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OSTEOLOGIA
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DISCO INTERVERTEBRAL
• Núcleo Pulposo - 70 a 90% água
• Ânulo fibroso – 50 a 60% fibras de colágeno

• SISTEMA DE ABSORÇÃO HIDRÁULICO DE CHOQUE

• Absorve, dissipa e transfere cargas


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SUPORTE LIGAMENTAR
• FUNÇÃO:
- Limitar movimentos
- Manutenção da curvatura natural
- Estabilizar a coluna
- Auxiliar na proteção da medula e raízes nervosas
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SUPORTE LIGAMENTAR
• LIGAMENTO AMARELO (flavum)

• Posterior a medula espinal


• FIXAÇÃO: superfície anterior de uma lâmina/
superfície posterior da lâmina abaixo
• 80% elastina 20% colágeno
• Mais expesso na região lombar
• FUNÇÃO: Limita a flexão
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SUPORTE LIGAMENTAR
• LIG. SUPRAESPINOSO E
INTERESPINOSO

• FIXAÇÕES: Entre processos espinhosos


adjacentes de C7 até o sacro
• FUNÇÃO: Limitam a flexão
• O LIGAMENTO NUCAL é a extensão cervical
e cranial dos ligamentos supraespinais.
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SUPORTE LIGAMENTAR
• LIG. INTERTRANSVERSOS

• FIXAÇÕES: Entre processos transversos adjacentes


• FUNÇÃO: Limitam a flexão lateral contralateral
e a flexão frontal
• Região cervical: poucas fibras
• Região torácica: arredondados e entremeados
com o músculo local
• Região lombar: finos e membranosos
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SUPORTE LIGAMENTAR
• LIG. LONGITUDINAL ANTERIOR

• FIXAÇÕES: Parte basilar do osso occipital e todo


o comprimento das superfícies anteriores dos
corpos vertebrais, incluindo o sacro
• FUNÇÃO: Limita a extensão ou a lordose
excessiva das regiões cervical e lombar. Reforça
as faces anteriores dos discos intervertebrais
• Mais desenvolvido na coluna lombar
• O dobro de força tensil do L.L.P.
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SUPORTE LIGAMENTAR
• LIG. LONGITUDINAL POSTERIOR

• FIXAÇÕES: Por todo o comprimento das


superfícies posteriores de todos os corpos
vertebrais entre o áxis (C2) e o sacro
• FUNÇÃO: Limita a flexão e reforça as faces
posteriores dos discos intervetebrais
• Localizados dentro do canal vertebral,
imediatamente anterior à medula espinal
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SUPORTE LIGAMENTAR
• CÁPSULA DAS ARTICULAÇÕES
APOFISÁRIAS

• FIXAÇÕES: Margem de cada articulação apofisária


• FUNÇÃO: Reforça a articulação apofisária

• Frouxas na posição neutra, se tornam progressi-


vamente rígidas nos extremos das outras posições
MUSCULATURA ABDOMINAL
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MUSCULATURA ABDOMINAL
• 1 – M. RETO ABDOMINAL • 3 – M. OBLÍQUO INTERNO
IL: Face externa e inferior da 5ª à 7ª IL: Crista ilíaca, ligamento inguinal e fáscia
cartilagens costais e processo xifóide toracolombar
IM: Corpo do púbis e sínfise púbica IM: Costelas 9 – 12, linha alba, bainhas contralaterais
do R.A.
• 2 – M. OBLÍQUO EXTERNO
IL: Face lateral das costelas 4 - 12 • 4 – M. TRANSVERSO ABDOMINAL
IM: Crista ilíaca, linha alba e bainhas IL: Crista ilíaca, fáscia toracolombar, superfície
contralaterais do R.A. interna das cartilagens das costelas 6 – 12, ligamento
inguinal
IM: Linha alba e bainhas contralaterais do R.A.
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MUSCULATURA
LOMBOPÉLVICA
• M. ILIOPSOAS

M. PSOAS MAIOR
IP: Processo transverso de T12 a L5,
incluindo discos intervertebrais

M. ILÍACO
IP: Fossa ilíaca e face lateral do sacro
ID: Se fundem distalmente ao ligamento
inguinal e inserem-se como um único
tendão no trocânter menor do fêmur
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MUSCULATURA
LOMBOPÉLVICA
• M. QUADRADO LOMBAR

IS: 12° costela e pontas sólitas dos provessos


transversos de L1 a L4
II: Ligamento iliolombar e crista ilíaca
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MUSCULATURA DORSAL
Organização anatômica – Músculos Dorsais
Camada Superficial Trapézio, Latíssimo do dorso, Rombóide, Elevador
da escápula, Serrátil anterior
Camada Intermediária Serrátil posterior superior, Serrátil posterior
inferior
1. Grupo dos eretores espinais (espinais,
longuíssimos, iliocostais)
2. Grupo dos transversoespinais (músculos
Camada Profunda semiespinais, multífidos, rotadores)
3. Grupo segmentar curto (músculos
interespinais, intertransversais)
SUPERFICIAL
CAMADA
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M. TRAPÉZIO
• IP (Todas as partes): Parte medial da linha nucal
superior e protuberância occipital externa, ligamento
nucal, processos espinhosos e ligamentos
supraespinhais da C7 e todas as vértebras torácicas

• ID (Parte superior): margem posterossuperior do terço


lateral da clavícula
• ID (Parte média): margem medial do acrômio e lábio
superior da espinha da escápula
• ID (Parte inferior): extremidade medial da espinha da
escápula
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M. LATÍSSIMO DO DORSO
• IP: camada posterior da fáscia toracolombar,
processos espinhosos e ligamentos supraespinais
da metade inferior das vértebras torácicas e todas
as vértebras lombares, crista sacral mediana, crista
posterior do ílio, quatro costelas inferiores,
pequena área próxima ao ângulo inferior da
escápula e interdigitações musculares do oblíquo
externo do abdome

• ID: Soalho do sulco intertubercular do úmero


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MM. ROMBÓIDES
MAIOR E MENOR
• IPs: Ligamento nucal e processos
espinhosos de C7 a T5

• IDs: Margem medial da escápula, da raiz


da espinha ao ângulo inferior
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M. ELEVADOR DA ESCÁPULA
• IP: Processos transversos de C1, C2 e
tubérculos posteriores dos processos
transversos de C3 e C4

• ID: Margem medial da escápula entre o


ângulo superior e a raiz da espinha
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M. SERRÁTIL ANTERIOR
• IP: Superfície externa da região lateral da
primeira a nona costela

• ID: Margem medial inteira da escápula, com


uma concentração de fibras próximo ao ângulo
inferior
INTERMEDIÁRIA
CAMADA
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M. SERRÁTIL
POSTERIOR SUPERIOR
• IS: Processos espinhosos de C6 a T3,
incluindo os ligamentos supraespinosos e o
ligamento nucal

• II: Superfícies posteriores das costelas 2 a 5


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M. SERRÁTIL
POSTERIOR INFERIOR
• IS: Superfície posterior das costelas 9 a 12

• II: Processos espinhosos e ligamentos


supraespinosos de T11 A L3
PROFUNDA
Grupo dos Eretores Espinais
CAMADA
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M. ILIOCOSTAL
• ILIOCOSTAIS LOMBARES
II: Tendão comum*
IS: Ângulo das costelas 6 a 12

• ILIOCOSTAIS TORÁCICOS
II: Ângulo das costelas 6 a 12
IS: Ângulo das costelas 1 a 6

• ILICOSTAIS CERVICAIS
II: Ângulo das costelas 3 a 7
IS: Tubérculos posteriores aos
procesos transversos de C4 a C6
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*Tendão comum
• Conecta a parte final inferior da maioria dos eretores espinais à base do
esqueleto axial

• INSERÇÕES ESPECÍFICAS: Cristas sacrais medianas, processos espinosos e


ligamentos supraespinosos na coluna torácica inferior e na região lombar
inteira, nas cristas ilíacas, nos ligamentos sacrotuberais e sacroilíacos, no
glúteo máximo e nos músculos multífidos
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• M. LONGUÍSSIMO TORÁCICO M. LONGUÍSSIMO


II: Tendão comum
IS: Tubérculo e ângulo das costelas 3 a 12, processos
transversos de T1 a T12

• M. LONGUÍSSIMO CERVICAL
II: Processos transversos de T1 a T4
IS: Tubérculos posteriores dos processos transversos de C2 a C6

• M. LONGUÍSSIMO DA CABEÇA
II: Processos transversos de T1 a T4 e processos articulares de
C4 A C7
IS: Margem posterior do processo mastoide do osso temporal
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• M. ESPINAL TORÁCICO
M. ESPINAL
II: Tedão comum
IS: Processos espinhosos da maioria das
vértebras torácicas

• M. ESPINAL CERVICAL
II: Ligamento nucal e processos espinhosos
de C7 a T1
IS: Processos espinhosos de C2

• M. ESPINAL DA CABEÇA
Combinam-se com os Semi espinais da
cabeça
Grupo dos Transversoespinais
PROFUNDA
CAMADA
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M. MULTÍFIDO
• II (lombares): Processos mamilares das vértebras
lombares, ligamentos lombosacrais, parte
profunda tendão comum dos eretores da espinha,
superfície posterior do sacro, espinha ilíaca
posterossuperior da pelve e cápsula das
articulações apofisárias, lombares e lombossacrais
• II (torácicos): Processos transversos de T1 a T12
• II (cervicais): Processos articulares de C3 a C7

• IS: Processos espinosos das vértebras localizadas


de dois a quatro junções intervertebrais
superiores
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MM. ROTADORES:
LONGO E CURTO
• II: Processos transversos de todas as vértebras
• IS: Base dos processos espinosos e lâminas
adjacentes das vértebras lcalizadas em um ou dois
segmentos superiores

• O rotador longo atravessa duas junções


intervertebrais
• O rotador curto mais horizontal atravessa apenas
uma junção intervertebral
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• MM. SEMIESPINAIS TORÁCICOS M. SEMIESPINAL


II: Processos transversos de T6 a T10
IS: Processos espinais de C6 a T4

• MM. SEMIESPINAIS CERVICAIS


II: Processos transversos de T1 a T6
IS: Processos espinosos de C2 a C5

• MM. SEMIESPINAIS DA CABEÇA


II: Processos transversos de C7 a T7 e processos
articulares de C4 a C6
IS: Entre as linhas nucais superior e inferior do
osso occipital
PROFUNDA
Grupo Segmentar Curto
CAMADA
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MM. INTERESPINAIS
• Prendem-se regularmente entre os processos
espinosos adjacentes dentro das vértebras
cervicais (axceto C1 e C2) e das vértebras
lombares.

• Na coluna torácica, os músculos interespinais


existem apenas na extremidade superior e em
regiões inferiores
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MM. INTERTRANSVERSÁRIOS
• Inserem-se entre processos transversos adjacentes de
todas as vértebras cervicais, torácocas baixas e lombares.
• Na região cervical, os músculos intertransversários são
subdivididos em pequenos músculos anteriores e
posteriores, o que indica as suas posições relativas aos
tubérculos anteriores e posteriores nos processos
transversos, respectivamente.
• Na região lombar, os músculos intertransversários são
subdividios em pequenos grupos mediais e laterais o que
indica sua posição relativa entre os processos
transversos.
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CINEMÁTICA CERVICAL
Articulação ou Região Flexão e Extensão Rotação Axial Flexão Lateral
(Plano Sagital) (Plano Transverso) (Plano Frontal)
Articulação atlanto-occipital Flexão: 5°
Extensão: 10° Desprezível Aproximadamente 5°
Total: 15°
Complexo articular Flexão: 5°
atlantoaxial Extensão: 10° 35 – 45° Desprezível
Total: 15°
Região intracervical C2-C7 Flexão: 35-40°
Extensão: 55 - 60° 30 – 35° 30 – 35°
Total: 90 - 100°
Total através da região Flexão: 45 - 50°
craniocervical Extensão: 75 - 80° 65 – 75° 35 – 40°
Total: 120 - 130°
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CINEMÁTICA
PLANO SAGITAL
• PROTRAÇÃO E RETRAÇÃO (Plano Sagital)

• PROTRAÇÃO → flexiona a coluna cervical inferior à


média e estende simultaneamente a região
craniocervical superior

• RETRAÇÃO → estende ou retifica a a coluna cervical


inferior à média e flexiona simultaneamente a região
craniocervical superior
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CINEMÁTICA TORÁCICA

Flexão e Extensão Rotação Axial Flexão Lateral


(Plano Sagital) (Plano Transverso) (Plano Frontal)
Flexão: 30 – 40°
Extensão: 20 – 25° 30 – 35° 25 – 30°
Total: 50 – 65°
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CINEMÁTICA LOMBAR

Flexão e Extensão Rotação Axial Flexão Lateral


(Plano Sagital) (Plano Transverso) (Plano Frontal)
Flexão: 40 – 50°
Extensão:15 – 20° 5 – 7° 20°
Total: 55 – 70°
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RITMO LOMBOPÉLVICO

• Relacionamento cinemático entre a coluna lombar e as articulações dos quadris


durante movimentos no plano sagital

• NORMAL FLEXÃO: 40° de flexão da coluna lombar e 70° de flexão dos quadris (pelve
sobre fêmures)
RITMO LOMBOPÉLVICO
FLEXÃO
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RITMO LOMBOPÉLVICO
EXTENSÃO
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PRESSÃO INTRA-
ABDOMINAL
• Pressão criada dentro da cavidade abdominal por
uma contração cordenada pelos músculos:
DIAFRAGMA, TRANSVERSO ABDOMINAL E
ASSOALHO PÉLVICO

• Auxilio dos MM. OBLÍQUOS

• A PIA (IAP) serve como um balão pressurizado que


tenta separar o diafragma da base pélvica e mantém
a ESTABILIDADE CENTRAL
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• ETIOLOGIA:
LOMBALGIA
- Causas mecânico posturais
- Posturas viciosas
- Gravidez
- Obesidade
- Traumática
- Degenerativas
- Inflamatórias
- Infecciosas
- Tumorais
- Metabólicas
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LOMBALGIA
• DOR: “experiência sensorial e emocional desagradável associada ou
relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos”

• EPIDEMIOLOGIA: 70 a 85% de toda a população mundial irá sentir dor


lombar em alguma época de sua vida

• No Brasil, em relação ao desenvolvimento de ocupações profissionais,


80% das pessoas têm ou terão problemas posturais, representando a
segunda grande causa de afastamento do trabalho
SISTEMA DE BANDEIRAS
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SISTEMA DE BANDEIRAS
Condição Bandeira Vermelha
CÂNCER História de câncer com novo aparecimento de lombalgia
Perda de peso inexplicável
Falha na melhoria após um mês
Idade> 50 anos
Dor noturna
INFECÇÃO Febre
Uso de drogas intravenosas
Infecção recente
Estado imunocomprometido
Dor em repouso
SÍNDROME DA CAUDA Retenção urinária
Incontinência fecal
EQUINA Anestesia em sela
Fraqueza ou dormência nos membros inferiores
TRAUMA/FRATURA História de osteoporose
Uso de corticosteróides
Idoso
História de queda ou outro trauma
ESPONDILITE Rigidez matinal
Melhoria com exercício
ANQUILOSANTE Alternando dor nas nádegas
Despertar devido a dor nas costas durante a segunda parte da noite
Idade mais jovem
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SISTEMA DE BANDEIRAS
Bandeira Amarela

Humor deprimido ou negativo (principal fator de risco para cronicidade), isolamento


social.

Crença que a dor e a manutenção da atividade são lesivas.

"Comportamento doentio" (insistência em ficar de repouso por longo período).

Tratamento prévio que não se adequa às melhores práticas.

Indícios de exagero na queixa e esperança de recompensa. História de abuso de


atestado médico
Problemas no trabalho, insatisfação com o emprego. Trabalho pesado com poucas horas
de lazer.

Superproteção familiar ou pouco suporte familiar


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DISFUNÇÕES
• Síndrome Facetária
• Estenose do canal vertebral • Escoliose
• Hiperlordose
• Espondilolistese
• Hipercifose
• Espondilólise • Espondilite Anquilosante
• Instabilidade da coluna • Síndrome da Cauda Equina
• Degeneração discal • Osteófitos
• Osteoartrite • Abaulamento discal
• Cisto Sinovial
• Osteoartrose
• Hérnia discal
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HÉRNIA DE DISCO
• EPIDEMIOLOGIA: sexo masculino, entre 25 e 50 anos
• L4-L5, L5-S1 (90%)

• CARACTERÍSTICAS: Ruptura do anel fibroso; extrusão ou prolapso do núcleo

• DOR: Fatores mecânicos e químicos (Aa-2 fosfolipase)

• CLASSIFICAÇÃO:
DIMENSÃO → Pequena (12%) Média (12 a 25%), Gigante (mais de 50%)
LESÃO DAS FIBRAS → Extrusas, sequestradas
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HÉRNIA DE DISCO
• EXAME FÍSICO ESPECÍFICO

- Intensidade/horário
- Irradiação (dermátomos)
- Flexão da coluna
- Laségue
- Reflexos
- Força Muscular
- Sensibilidade
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HÉRNIA DE DISCO
• O disco intervertebral é totalmente aneural, os sintomas de dor surgem
devido à pressão da protusão contra estruturas sensíveis a dor, como
ligamentos, dura-mater, vasos ao redor das raízes nervosas, medula espinal
ou os nervos raquidianos

• Protusão posterior pequena: Pressão no ligamento longitudinal da coluna,


dor na linha média da coluna com irradiação para glúteo e coxa
• Protusão posterior extensa: Perda do controle urinário e anestesia
• Protusão postero-lateral: Dor advinda da medula ou raiz nervosa
• Protusão anterior: Sem sinais neurológicos
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HÉRNIA DE DISCO
CARACTERÍSTICAS MUSCULARES

• Eretores Espinais: Excessiva fadigabilidade, atrofia e maior


porcentagem de gordura; Diminuiçã de força em 80% dos pacientes

• Estabilizadores Locais (TA, MF) : Alteração do controle Neuromuscular

• TRATAMENTO
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RACIOCÍNIO ABORDAGEM
✓Atender as necessidades da PESSOA e não da DOENÇA

• Respiração
• Ativação/coordenação abdominal
• Mobilidade
• Estabilidade
• Sinergia
• Quadril
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RESPIRAÇÃO

• Padrão
- Apical
- Diafragmático
- Tridimensional

• INSPIRAÇÃO – suave, tridimensional, só o necessário


• EXPIRAÇÃO – auxiliando ativação abdominal, longa, som
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ATIVAÇÃO ABDOMINAL

• Coordenação

• Intensidade

• Respiração

• Risadinha
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MOBILIDADE
• Dentro dos padrões esperados?

• Onde é Hipo e onde é Hiper?

• Combinados com a RESPIRAÇÃO

• Mobilidade # Flexibilidade
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ESTABILIDADE

• TRONCO
- Uso exagerado/desnecessário?
- Padrão em bloco?
- Passivo/instável?

• QUADRIL
- Sabe dissociar tronco/quadril?
- Bota pra trabalhar!
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SD. FACETÁRIA
• Dor uni ou bilateral, pode irradiar para os MMII sem um padrão
radicular, geralmente não ultrapassando os joelhos

• Dor intermitente
• Melhora ao deitar
• Piora ao movimentar, sentado ou em pé
• Irradiação mal-definida p/ os membros
• Agrava nos movimentos extremos e súbitos (hiperextensão/rotação)
SD. FACETÁRIA
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ESPONDILOLISTESE

• Translação de uma vértebra sobre a outra


em sentido anterior ou posterior

• Resultado de uma alteração da arquitetura


óssea, trauma ou processo degenerativo

• ESTABILIDADE
• HARMONIA do movimento
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ESPONDILOSE
• É uma lesão de origem indeterminada, que se acredita ser causada por
fratura por estresse na pars interarticularis, que é particularmente
vulnerável a forças repetitivas de flexão, extensão e rotação

• Define-se pars interarticularis como


uma parte do arco neural que fica
entre as facetas articulares superior
e inferior.
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ESCOLIOSE
• DEFINIÇÃO: Deformidade da coluna
vertebral onde que há um desvio no
plano frontal acompanhado de
componente rotacional das vértebras
no plano transverso; Há uma
alteração postural com inadadequada
integração proprioceptiva

• Ângulo de Cobb >10°


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ESCOLIOSE
• ETIOLOGIA • ESTRUTURAL:
- Não pode ser corrigida
• NÃO ESTRUTURAL: - Presença de gibosidade
- Postura escoliótica
- Curvatura reversível • Idiopática: 70 a 85%
- Não há rotação vertebral • Neuromuscular: 15 a 20%
• Osteopática: 5 a 10%
CUIDADO: Discrepância MMII;
Espasmo/dor muscular; Postural
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ESCOLIOSE
• Alonga um lado fortalece o outro?

• Mesmas repetições dos dois lados?

• CRESCIMENTO AXIAL!!!!

• Exercícios UNILATERAIS e CADEIAS CRUZADAS!!


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