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A teoria da contingência é um avanço da TGA, onde se busca entender o

desenvolvimento e ambiente das empresas. Para Donaldson (2001), Camacho


(2010) e Goto (2013), “a Teoria da Contingência defende que não há uma
única estrutura capaz ser utilizada igualmente em todas as organizações, pois
são sistemas abertos que precisam adaptar suas administrações para
satisfazer e equilibrar as necessidades internas.” O que nos diz que cada
empresa tem seu próprio nível estrutural e se adapta conforme suas
necessidades.
Conforme Morgan (2007), os pesquisadores Tom Burns e G. M. Stalker
conduziram um estudo nos anos 1950 que permitiu demonstrar as diferenças
entre o enfoque mecanicista e o enfoque orgânico da administração. Seguindo
essa linha de pensamento, percebemos que de acordo com as mudanças no
mercado e no ambiente em que está inserido a empresa, ela precisa ser
flexível em sua linha estrutural para está preparada com possíveis incertezas
no futuro, ou seja, não existe apenas uma forma para todas as empresas
seguirem quando as coisas derem errado, cada entidade tem sua forma de
adaptar-se.
A teoria contingencial teve seu surgimento na década de 60 para demonstrar e
afirmar que não existe nada absoluto nas organizações. Partindo dessa
premissa e após vários estudos de diferentes autores, temos a base que essa
teoria, o estudo completo do mercado e do ambiente e o enfoque na
contingência, pode deixar sua empresa preparada para a instabilidade do
ambiente na qual está inserida. Ou seja, as empresas que melhor entenderem
os fatores, tendem a sobressair melhor em relação as suas concorrentes
Dito isso, a tecnologia nos dias atuais é fator chave, para um bom
funcionamento da organização. Quando utilizada em pró da empresa de
maneira correta, observando os fatores externos e internos e utilizando a teoria
da contingência, sua empresa tende a ficar melhor adaptada com o ambiente
de trabalho caso ele reaja de forma positiva ou negativa. Logo percebe-se que
a contingência é fundamental para o bom funcionamento de todas e quaisquer
tipo de entidade.
Cavichioli, Denize; Regina Souza Rovaris, Nicole; Dall'Asta, Denis; Fiirst,
Clovis. TEORIA CONTINGENCIAL: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA NA ÁREA DE CUSTOS. Disponível em:
https://revistas.fucamp.edu.br/index.php/contabilometria/article/view/
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08/11/2022
ROGERIO FRIEDRICH, LAERCIO; Alberto Diehl, Carlos. Fatores
Contingenciais e sua Relação com a Análise do Custo de Concorrentes.
Disponível em: https://anaiscbc.emnuvens.com.br. Acesso: 08/11/2022

Medeiros, Victor Hugo Souza. TEORIA DA CONTINGÊNCIA: um estudo


sobre a evidenciação dos fatores contingenciais em empresas do setor de
telecomunicações listadas na B3. Disponível em:
https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21662. Acesso: 08/11/2022

Aparecida Alves de Souza, Ana Clara; Aroldo Freitas de Moura, Andre; Cezar
de Aquino Cabral, Augusto; MARIA DOS SANTOS, SANDRA. A TEORIA DA
CONTINGÊNCIA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A ESTRATÉGIA EM
EMPRESAS INOVADORAS INCUBADAS. Disponível em:
https://abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_TN_STO_183_046_22371.pdf.
Acesso: 08/11/2022

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