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em Psicologia
Comunitária
Prof.ª Flaviany Ribeiro da Silva
Descrição
Propósito
Módulo 1
Módulo 2
Módulo 3
Módulo 4
Introdução
A Psicologia Comunitária é um campo em crescente expansão na
área da Psicologia Social. A compreensão dos contextos e áreas
de atuação em Psicologia Comunitária, assim como dos
conceitos relacionados, por exemplo, o conceito de
vulnerabilidade social e as diretrizes do Sistema Único de
Assistência Social, se torna ferramenta valiosa para possibilitar a
intervenção nos espaços socioassistenciais. A intervenção em
Psicologia Comunitária deve ocorrer a partir da imersão local,
com atendimento psicossocial e trabalhos em grupo.
Atenção!
Cras
Consiste em um equipamento e serviço de proteção social básica e,
desse modo, funciona como a porta de entrada para o sistema.
Creas
É um equipamento de referência da proteção social especial de média e
alta complexidade, responsável pelo atendimento das famílias que se
encontram em situações de direitos ameaçados e/ou violados por
omissão ou ação de pessoas e/ou instituições.
Média complexidade
Oferecem cuidados às famílias e indivíduos com seus direitos violados,
mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos.
Alta complexidade
Garantem proteção integral de moradia, alimentação, higiene e trabalho,
protegendo os que se encontram em situação de rua, sem referência
e/ou em situação de ameaça que torna necessária a saída de seu
núcleo familiar e/ou comunitário.
A política de assistência social a
partir do Sistema Único de
Assistência Social (Suas)
Neste vídeo, a especialista reconhece os diferentes marcos legais na
política de assistência social a partir do Sistema Único de Assistência
Social, destacando conquistas e avanços da implementação do Suas e a
atuação do psicólogo, como trabalhador nos equipamentos da
assistência social.
Os desa�os da formação em
Psicologia e a atuação no Suas
Não é incomum ouvir que os cursos de graduação em Psicologia
oferecem uma formação que não investe teórica e metodologicamente
na possibilidade de atuação no campo das políticas sociais.
Geralmente, tais cursos estão capturados pela lógica psicopatológica
do adoecimento psíquico com ênfase no atendimento clínico individual,
que parecem reproduzir o modelo hegemônico elitizado de intervenção
psicológica.
Saiba mais
Questão 1
Questão 2
Processos grupais
O grupo faz parte do nosso processo de desenvolvimento humano.
Todos nós passamos a maior parte das nossas vidas convivendo em
grupos: seja a nossa família, o grupo de amigos ou a turma do trabalho,
estamos sempre compartilhando nosso cotidiano com outras pessoas.
A preocupação da Psicologia com o estudo dos grupos começa com os
estudos da chamada Psicologia das Massas, que tentava compreender
fenômenos coletivos.
Saiba mais
“Pelo grupo”
“Em grupo”
“Do grupo”
“De grupo”
“Com o grupo”
Institucionais
Empresas, escolas, igreja, exército, associações etc.
Comunitários
Programas de saúde mental.
Questão 1
Questão 2
A Pelo grupo
B Em grupo
C Do grupo
D De grupo
E Com o grupo
As especi�cidades da intervenção
psicossocial
A intervenção psicossocial em comunidades, seja em uma comunidade
rural, ribeirinha, quilombola ou em favelas, deve apresentar como
característica de base o caráter reflexivo, crítico e participativo do
psicólogo. Nesses territórios, o fazer deve ser balizado por uma escuta
ampliada, atenta e ativa de modo a contribuir para desmontar o
esquema ideológico de conformismo social tão presente na realidade
cotidiana.
A intervenção psicossocial, caracterizada por se
balizar por diferentes saberes e escolas teóricas, tem
sido um campo cada vez mais difundido na Psicologia.
Essa área apresenta fundamentação teórico-
metodológica na Psicologia Social e Comunitária.
Nesse lugar teórico, o fazer do profissional pode ser
compreendido como um modo de fazer Psicologia que
difere do tradicional modelo de Psicologia Clínica e
Individual.
Resumindo
Favelas
São comunidades caracterizadas pela desorganização e pelas
construções precárias, com reduzidas condições de higiene.
Comunidades
Podem ser compreendidas como grupos coesos, organizados e
balizados pelo consenso dos indivíduos.
É preciso sinalizar que, embora favelas e comunidades possam ser
caracterizadas por escassez ou vulnerabilidades, as comunidades
tenderiam a se organizar política e socialmente por meio de sua
associação de moradores ou movimentos sociais.
O trabalho do psicólogo em
comunidades quilombolas e favelas
Neste vídeo, a especialista reflete sobre as diferentes características de
comunidades quilombolas e favelas e apresenta as possibilidades de
ação do psicólogo em cada uma.
Questão 1
Questão 2
A atuação do psicólogo social comunitário em comunidade
quilombola deve ser balizada pela compreensão das
especificidades desse território. O termo “quilombo” passou a
assumir um significado importante a partir da Constituição Federal
de 1988. Marque a alternativa correta sobre o que determina a
Constituição acerca dos quilombos.
Contexto
Institucional, familiar e comunitário.
Foco
Autoinfligida, interpessoal e coletiva.
Natureza
Violência física, psicológica, sexual e negligência ou abandono.
Violência simbólica
Violência de Estado
Violência comunitária
Violência interpessoal
Violência coletiva
Violência física
Violência psicológica
Negligência ou abandono
Autoanálise
Corresponde ao processo em que as comunidades são vistas "como
protagonistas de seus problemas, de suas necessidades, de suas
demandas, [e] possam enunciar, compreender, adquirir, ou readquirir um
vocabulário que lhes permita saber acerca de sua vida" (BAREMBLITT,
1994, p. 17).
Autogestão
Ocorre quando "a comunidade se articula, se institucionaliza, se
organiza para construir os dispositivos necessários para produzir, ela
mesma, ou para conseguir, os recursos de que precisa para o
melhoramento de sua vida sobre a terra" (BAREMBLITT, 1994, p. 18).
A atuação do psicólogo em situações
de segurança pública e violência
Neste vídeo, a especialista reflete sobre a importância dos conceitos de
autoanálise e autogestão na atuação do psicólogo em situações de
segurança pública e violência.
Questão 1
Podcast
Neste podcast, a especialista apresenta as principais áreas de atuação
em Psicologia Social Comunitária para lidar com o crescente número de
demandas oriundas do campo da Assistência Social envolvendo
vulnerabilidade social, pobreza, violência e desigualdades, destacando
processos de intervenção em diferentes espaços sociais.
Referências
BAREMBLITT, G. Compêndio de análise institucional e outras correntes:
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.
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produções de subjetividades e veja como a psicóloga Cecília Coimbra
apresenta reflexões críticas sobre os especialismos em Psicologia.
Publicado no periódico Psicologia & Sociedade, v. 15, n. 2, 2003. Você
pode encontrá-lo no portal SciELO.