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A ÁLGEBRA É O “X” DA

QUESTÃO?
ANDERSON MINOSSO
anderson.minosso@positivo.com.br
0800 – 725 – 3536
Ramal: 1167
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?
https://orkutudo.com
Álgebra

Padrões Relações Proporcionalidade

Sequências Figuras Igualdade Função

Múltiplos Propriedades

Equivalência

BNCC (2017)
Álgebra

Identifiquem regularidades e
padrões de sequências
numéricas e não numéricas.

As ideias de regularidade,
generalização de padrões e
propriedades da igualdade.

BNCC (2017)
Inicialmente escolhemos de um bloco de tarefas da Early
Álgebra (Álgebra Inicial), traduzidas e adaptadas pelas
professoras ser compatível aos alunos do 5° ano do Ensino
Fundamental.
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

antes do contato com a Álgebra simbólica tradicional é


necessário que os alunos desenvolvam um sentido para os
símbolos, pois “ele é parte essencial da Matemática, que não
podemos dispensar”
(PONTE; BRANCO; MATOS, 2008, p. 72).

Caso os símbolos sejam trabalhados sem referências


significativas, isto é, de maneira abstrata, é bem provável que
estes símbolos se tornem incompreensíveis para os alunos.
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

• Cinco amigos colecionam figurinhas. Descubra o número


de figurinhas que cada um tem:

• Rui tem o dobro de figurinhas de Ari, mais 8; 𝑟 = 2 ∙ 𝑎 + 8

• Pedro tem o dobro de figurinhas de Julio; 𝑝 = 2 ∙ 𝑗

• Carlos tem a quantidade de figurinhas de Rui, menos


as de Ari; 𝑐 = 𝑟 − 𝑎

• Julio tem duas dúzias de figurinhas; 𝑗 = 2 ∙ 12

• Ari tem o mesmo número de figurinhas de Pedro,


menos 17. 𝑎 = 𝑝 − 17 VAMOS RESOLVER!!!
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?
RESOLUÇÃO

① 𝑟 =2∙𝑎+8 De ④, temos que 𝑗 = 24; substituindo em ②, temos que:

② 𝑝 =2∙𝑗 𝑝 = 2 ∙ 24 = 48
③ 𝑐 =𝑟−𝑎 Substituindo ② em ⑤, temos que:

𝑎 = 48 − 17 = 31
④ j= 2 ∙ 12
Substituindo 𝑎 = 31 em ①, temos que:
⑤ 𝑎 = 𝑝 − 17
𝑟 = 2 ∙ 31 + 8 = 70

Substituindo 𝑟 = 70 e 𝑎 = 31 em ③, temos que:

𝑐 = 70 − 31
𝑐 = 39
Então, Rui tem 70 figurinhas, Pedro tem 31, Carlos tem 39, Julio
tem 24 e Ari tem 31 figurinhas.
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

Vixe!
Não gosto de Matemática...

Que legal!
Vou resolver...
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

+ + = 𝟐𝟒

+ = 𝟐𝟓

− = 𝟖

+ +
= ?
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

"As crianças pequenas não sabem falar e, nem por isso, os adultos
deixam de conversar com elas. Elas não escrevem e não leem, mas
sabe-se que é preciso ler para elas e deixar que tentem escrever."

"O uso da linguagem convencional não importa em um primeiro


momento. A aprendizagem algébrica deve ser vista como um
processo. Nem automático nem rápido, mas que depende de um
trabalho intelectual genuíno das crianças para que se apropriem das
representações." Bárbara Brizuela
PROPOSTA DO CURSO

BNCC
A ÁLGEBRA E A
RELAÇÃO COM
AS DEMAIS
UNIDADES
TEMÁTICAS DA
MATEMÁTICA
LDI

A ÁLGEBRA É O “X” DA QUESTÃO?


O que é Álgebra???

Parte da Matemática que estuda equações e cálculos com variáveis e incógnitas,


ambas representadas por letras. Atribui-se o início da álgebra ao matemático
Alkhowarizmi. A palavra “álgebra” deriva do título de um de seus livros: Al-jabor we
mukabala, que significa, aproximadamente, restaurando o equilíbrio. O livro tratava de
equações, e o título refere-se à ideia de imaginar uma equação como uma balança em
equilíbrio.

(Fonte: Microdicionário de Matemática)

Resumidamente conhecida como


“ciência das equações”!
ENTENDENDO A “RAIZ” DA ÁLGEBRA...

VAMOS
CONHECER UM
POUCO DA
HISTÓRIA DA
MATEMÁTICA...
Passa Tempo Quebra-Cabeça.

Alegravam-se os macacos
Divididos em dois bandos:
Sua oitava parte ao quadrado
No bosque brincava.

Com alegres gritos, doze


Gritando no campos estão.
Sabes quantos macacos há
Na manada no total?

𝑥 2
+ 12 = x
8
Por que essas letrinhas?
Ajudam ou atrapalham?
Como se desenvolveu?
ÁLGEBRA SIMBÓLICA

Retórica ou Verbal Sincopada Simbólica

Não se fazia uso de símbolos nem de abreviações para


expressar o pensamento algébrico (Egípcios, Babilônicos,
Gregos e pré-diofantinos)

“Há o uso de descrições em linguagem comum para resolver


tipos particulares de problemas e para suprimir a falta de
símbolos ou sinais especiais para representar incógnitas.”
(MOURA; SOUSA, 2005, p. 14)
ÁLGEBRA SIMBÓLICA
Simbólica
Retórica ou Verbal Sincopada

Introdução de um símbolo para a


incógnita,

em especial, a criação das palavras abreviadas.


ÁLGEBRA SIMBÓLICA

Retórica ou Verbal Sincopada Simbólica

Por volta do ano de 1500, definitivamente, a escrita algébrica


passa a ser expressa somente por símbolos, sem recorrer ao uso
de palavras.

“A álgebra não teria conhecido tal avanço se essa generalização


do número não tivesse sido acompanhada por uma descoberta
igualmente fundamental, realizada em 1591 por François Viète e
aperfeiçoada em 1637 por René Descartes: a notação simbólica
literal”. (IFRAH apud MOURA e SOUSA, 2005, p. 13)
• 3 Census et 6 demptis 5 rebus aequatur zero
Evolução – Histórica

• 3 in A quad – 5 in A plano + 6 aequatur 0

• 3x2 – 5x + 6 = 0
3
Números

Probabilidad Álgebra
ee
Estatística

Geometria
Números e Espaço e Grandezas
Operações Forma e Medidas
BNCC
Unidades
Temáticas
Matemática
PCN

Grandezas e Tratamento da
Medidas Informação
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

“O pensamento algébrico é essencial para utilizar modelos matemáticos na


compreensão, representação e análise de relações quantitativas de
grandezas e, também, de situações e estruturas matemáticas, fazendo uso
de letras e outros símbolos. Para esse desenvolvimento, é necessário
que os alunos identifiquem regularidades e padrões de sequências
numéricas e não numéricas, estabeleçam leis matemáticas que expressem
a relação de interdependência entre grandezas em diferentes contextos,
bem como criar, interpretar e transitar entre as diversas representações
gráficas e simbólicas, para resolver problemas por meio de equações e
inequações, com compreensão dos procedimentos utilizados.”
(BNCC, 2017, p. 268)
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

Regularidades Sequências Equivalência

IDEIAS NÚMEROS

Propriedades Generalizações
da igualdade de padrões Função
ÁLGEBRA
Qual é o “x” da questão?

“Considerando a álgebra como um fio condutor curricular desde os


primeiros anos de escolaridade, os professores poderão ajudar os alunos a
construir uma base sólida baseada na compreensão e nas suas
experiências como preparação para um trabalho algébrico mais
aprofundado (...). Por exemplo, a experiência sistemática com padrões
poderá vir a desenvolver a compreensão com funções (...) e a experiência
com os números e suas propriedades cria bases para o trabalho posterior
com os símbolos e expressões algébricas.”

(NCTM, 2008, p. 39)


SEQUÊNCIAS
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

Ato ou efeito de seguir.


Continuação do que foi iniciado.
Conjunto de coisas seguidas ou
ordenadas. Dó, Ré, Mi, Fá...
Dicionário Aurélio Dinâmica: Complete a sequência de
sons
Que som VOCÊ, agora, vai fazer
Faça o som do corpo
1, 2, 3, 1, 2, 3, 1 ... para que eu possa aprender

2, 10, 12, 16, 17, 18, 19 ...


1, 1, 2, 3, 5, 8, 13 ...
SEQUÊNCIAS
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES
Fonte:
http://mdmat.mat.ufrgs.br/anos_iniciais/sequencias/sequencias.htm
SEQUÊNCIAS
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

Simuladores: Sequências
Fonte: http://mdmat.mat.ufrgs.br/anos_iniciais/sequencias/sequencias.htm
Como a fila continua
Sequências

O professor organiza uma fila de


crianças, segundo um padrão que
apenas ele conhece, por exemplo: um
em pé, outro abaixado, um em pé, outro
SEQUÊNCIAS
abaixado, e assim por diante. Os alunos
devem descobrir qual é o padrão de
organização.
Recursiva Repetitiva
Em seguida, mudar o padrão o “segredo
da arrumação”.
Após a realização da atividade, é
importante que os alunos elaborem um
desenho sobre sua realização.
IDENTIFICAR E ELABORAR PADRÕES

2° ANO BNCC
Objetos do conhecimento
Identificação de regularidade de
sequências e determinação de
elementos ausentes na sequência

Habilidades
(EF02MA10) Descrever um padrão
(ou regularidade) de sequências
repetitivas e de sequências
recursivas, por meio de palavras,
símbolos ou desenhos.
Fonte: 2º ano, v. 1, p. 39.
2º ano, v. 1, p. 14.
“Um problema é um desafio que,
para ser resolvido pelo aluno ou
outra pessoa qualquer, implica a
utilização dos conhecimentos

Delia Lerner prévios e a tomada de


consciência de algum conteúdo
ou conhecimento ainda não
explicitado.”
Atividade: Continue a sequência
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

Para decorar uma festa, não dá para ser de qualquer jeito! É preciso seguir
um padrão para deixar tudo bonito. Ao fazer isso, as crianças vão
experimentar o uso de modelos para reconhecer e definir padrões seguindo
diferentes estratégias.

Atividade: Construir
pulseiras
Propor atividade em que um
continua a pulseira do outro
para descobrir o padrão
utilizado na sequência.

Fonte: https://novaescola.org.br/arquivo/jogos/decoracao-de-festas/
Atividade: Continue a sequência
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

Aprender a procurar padrões e como


descrevê-los, traduzi-los e ampliá-los é parte
do fazer matemática e do pensar
algebricamente.

1. Qual elemento estará exatamente na 15ª


posição? Explique.

...
Resposta:
Atividade: Continue a sequência
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

2. Qual posição ocupará, na sequência, a 7ª


seta virada para cima? Caso seja necessário,
expanda o padrão.

...
É o inverso do procedimento Resposta: 27ª

realizado na tarefa anterior.


Atividade: Continue a sequência
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

3. Observe os termos da sequência formada


pela quantidade de quadradinhos em cada
figura. Escreva a quantidade de quadradinhos
de cada termo e desenhe a próxima figura.
Atividade: Continue a sequência
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

a) Sem fazer o desenho,


determine a quantidade
de quadradinhos do sexto
termo.

b) Explique como você chegou a esse


resultado.
Atividade: Continue a sequência
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

4. Utilizando as cartas com as figuras, elabore uma


sequência e explique o padrão utilizado.

5. a) Complete a sequência abaixo:


0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,
10, 11, 12, 13, 14, 15, __, __, __, __,
__, __,

b) Explique o padrão identificado.


Atividade: Continue a sequência
REGULARIDADES E GENERALIZAÇÃO DE PADRÕES

6. Explique o padrão utilizado para formar a sequência


abaixo:

7. Elabore uma sequência para que seu amigo


descubra o padrão utilizado.
“Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto,
abstrair e depois aplicá-la em outro contexto envolve capacidades essenciais,
como formular, empregar, interpretar e avaliar – criar, enfim –, e não somente a
resolução de enunciados típicos que são, muitas vezes, meros exercícios e
apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas das habilidades
formuladas começam por: ‘resolver e elaborar problemas envolvendo (...)’.”
(BNCC, 2015, p. 233)
Nessa enunciação está implícito que se pretende não apenas a resolução do
problema, mas também que os alunos reflitam e questionem o que ocorreria se
algum dado do problema fosse alterado ou se alguma condição fosse acrescida ou
retirada. Nessa perspectiva, pretende-se que os alunos também formulem
problemas em outros contextos.
SEQUÊNCIAS
1° ANO
Objetos do conhecimento
BNCC
Sequências recursivas: observação
de regras usadas, utilizadas em
seriações numéricas (mais 1, mais
2, menos 1, menos 2, por exemplo)

Habilidades
(EF01MA10) Descrever, após o
reconhecimento e a explicitação de
um padrão (ou regularidade), os
elementos ausentes em sequências
recursivas de números naturais,
objetos ou figuras.

1º ano, vol. 4, p. 30
2° ANO
BNCC
Objetos do conhecimento

Construção de sequências
repetitivas e de sequências
recursivas

Habilidades
(EF02MA09) Construir
sequências de números
naturais em ordem
2º ano, vol. 4, p. 8 crescente ou decrescente a
partir de um número
qualquer, utilizando uma
regularidade estabelecida.
Avaliações externas

(OPRM) Alice inventa uma regra para escrever números e


resulta na seguinte lista:
11, 14, 19, 22, 27, 30, 35

Qual dos números seguintes está na lista de Alice?


a) 68
b) 76
c) 81
d) 70
e) 79
Equivalência

“A relação de equivalência pode ter seu início com


atividades simples, envolvendo a igualdade, como
reconhecer que se

2 + 3 = 5 e 5 = 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como


essa contribuem para a compreensão de que o sinal de
igualdade não é apenas a indicação de uma operação a
ser feita.”

(BNCC, 2017, p. 226)


EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades das operações

OPERAÇÕES

PROPRIEDADES

ELEMENTO
ASSOCIATIVA COMUTATIVA DISTRIBUTIVA
NEUTRO

“A ordem dos fatores não altera o produto.”


EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição
1. Verifique as sentenças a seguir, coloque (V) para verdadeiro e
(F) para falso.
Propriedade 1 Propriedade 2 a) Elabore uma
𝑎) 3+0 = 3 𝑎) 3+2=2+3 conjectura sobre os
números e cálculos
𝑏) 7+0=7 𝑏) 5+7=7+5
que acredite ser
c) 0+7=8 c) 0+7=7+0 sempre verdadeira
para cada um dos
d) 0 + 10 = 10 d) 10 + 4 = 4 + 10 quadros.

Propriedade do Elemento Neutro Propriedade Comutativa


Sentença numérica: 𝑎 + 0 = 𝑎 Sentença numérica: 𝑎 + 𝑏 = 𝑏 + 𝑎
Declaração de estudante da Declaração de estudante da conjectura:
conjectura: Quando você adiciona Quando você adiciona zero a um
zero a um número, obtém o mesmo número, obtém o mesmo número com
número com que começou. que começou. (VAN de WALLE, 2009, p. 295)
EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição

(VAN de WALLE, 2009, p. 294)


EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição
Propriedade do Elemento Neutro
Sentença numérica: 𝑎 + 0 = 𝑎
Declaração de estudante da conjectura: Quando você adiciona zero a um número, obtém o
mesmo número com que começou.

Propriedade Comutativa
Sentença numérica: 𝑎 + 𝑏 = 𝑏 + 𝑎
Declaração de estudante da conjectura: Quando você adiciona zero a um número, obtém o
mesmo número com que começou.

b) Essas conjecturas (hipóteses) são válidas para a subtração?


Propriedade do Propriedade Comutativa
Elemento Neutro
𝑎) 3−2=2−3
𝑎) 3−0 =3
𝑏) 5−7=7−5
𝑏) 7−0=7
c) 0−7=7−0
c) 0−7=8
EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição

2. Veja a seguir como André e Carla resolveram uma mesma


expressão.

a) Comparando as duas resoluções, quem respondeu


corretamente? Explique o porquê.
b) Agora é com você! Coloque os parênteses na expressão a
seguir para indicar quais operações serão resolvidas. Em
seguida, resolva e compare o resultado com os seus colegas.

25+ 2587 + 35087 + 38 =


EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição

Propriedade Associativa
Sentença numérica: 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 𝑎 + (𝑏 + 𝑐)
Declaração de estudante da conjectura:

3. Qual a forma mais fácil


de efetuar ou armar a conta:
25+130+4?
“Quando os alunos observam os números e as operações, e a forma como se
comportam, e, a partir dessas observações, fazem generalizações, estão a construir
as bases do pensamento algébrico. Ao fazerem pequenos cálculos, mentalmente,
podem inferir que a ordem das parcelas não é relevante; e observar que, se
decompuserem certos números, os cálculos são mais fáceis. De uma forma
informal, os alunos descobrem e fazem generalizações sobre as propriedades das
operações. Cabe aos professores explorar estas descobertas, torná-las relevantes e
incentivar os alunos a investigar se certas observações e conjecturas são
generalizáveis.”
(LEITÃO; CANGUEIRO. Disponível em: <http://www.apm.pt/files/_Conf_Cangueiro_Leitao_487e4d92df2e1.pdf>. Acesso em: 9 fev. 2018.
3° ANO BNCC
Objetos do conhecimento
Relação de igualdade

Habilidades
(EF03MA11) Compreender a ideia de
EF31, p. 8 e 9
igualdade para escrever diferentes sentenças
de adições ou de subtrações de dois números
naturais que resultem na mesma soma ou
diferença.
Atividade: Feche a caixa
CÁLCULO MENTAL E DECOMPOSIÇÃO

CONTEÚDOS
Diferentes possibilidades de adição para obter o mesmo
resultado.
Agrupamentos para adicionar mais de uma parcela.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
- 2 dados
- 1 tabuleiro, como o modelo
ao lado, ou cartas de
baralho do Ás ao 9

Fonte: https://novaescola.org.br/arquivo/jogos/feche-a-caixa/
Objetivos pedagógicos
Fatos fundamentais da adição
Relacionar os números naturais como quantidade
Conteúdos
Contagem, adição
Material necessário
dois tabuleiros, dois dados, 10 fichas e sete peões (cobras) de uma cor e 10 fichas e
sete peões (cobras) de outra cor
Regras/Como jogar
Cada jogador, na sua vez, arremessa os dados, calcula a soma dos valores obtidos
e coloca uma ficha no número que representa o resultado obtido, mas se o resultado
for 7 coloca uma cobra (peão) no ninho das cobras.
• Se o resultado obtido já estiver marcado, o jogador passa a sua vez.
• Ganha o jogador que tiver marcado todos os números primeiro sem ter sete cobras
no seu ninho ou quando o seu adversário tiver sete cobras mesmo que não tenha
marcado todos os números.
JOGO DAS SETE COBRAS
Possíveis perguntas n a serem feitas para os alunos
• Por que 0 e 1 não aparecem no tabuleiro do jogo?
• Por que o maior número do tabuleiro é 12?
• Quais são as possibilidades de marcar 6?
O 6 pode ser formado por 2 e 4 ou 4 e 2 ou 1 e 5 ou 5 e 1 ou 3 e 3.
• Se eu somar 1+5 e 5+1, por que encontro o mesmo resultado?
Pode-se perguntar se isso acontece com outros números.
O professor também poderá propor pequenos problemas como:
• Se eu tirei 3 num dado, quanto não devo tirar no outro para não
colocar uma cobra no meu ninho?
• Se num dado saiu 5, é possível marcar o 12?
Este é um recurso adequado para podermos auxiliar a criança a
registrar o que fez, o que lhe foi significativo, tomar consciência de
suas percepções. O desenho dará ao professor a percepção de que
aspecto do jogo cada aluno desenhista percebeu com mais força
sobre a atividade que realizou. O professor não deve assustar-se se
os primeiros desenhos das crianças forem incompreensíveis, pois os
seus registros gráficos evoluem conforme elas aumentam sua
compreensão do jogo. O desenho aqui deverá, finalmente, ser visto
como uma forma de comunicação, como parte importante da
percepção espacial, como uma possibilidade da criança iniciar uma
representação gráfica sobre as ações que realiza.

Smole, K. S. e Diniz, M.I. (orgs.) Ler, Escrever e Resolver Problemas: Habilidades Básicas para Aprender Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
JOGOS E REGISTROS
DESENHO DO JOGO

O trabalho com os
registros também auxilia
a classe a fazer um
exercício de "volta à
calma" após a realização
do jogo que costuma
agitá-los muito.

Smole, K. S. e Diniz, M.I. (orgs.) Ler, Escrever e Resolver Problemas: Habilidades Básicas para Aprender Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
A introdução de jogos nas aulas de matemática possibilita
diminuir bloqueios apresentados por muitos alunos que
temem a matemática e sentem- se incapacitados para
aprendê - la.
Nas situações de jogo, onde é impossível a adoção de uma
atitude passiva e a motivação é grande, nota- se que os
alunos apresentam um melhor desempenho e atitudes mais
positivas frente a seus processos de aprendizagem.

BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática. 3.ed. São Paulo: IME/USP, 1998.
EQUIVALÊNCIA

(VAN de WALLE, 2009, p. 288 e 289)


EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição

(VAN de WALLE, 2009)


EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição

Nas feiras, é comum feirantes realizarem a maioria


dos cálculos das vendas de forma mental. 27 + 36
30 + 33
Quanto Dá 63
reais.
dá?
EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades das operações

1. Utilizando as cédulas do
sistema monetário, como
podemos compor o valor a ser
pago?
EQUIVALÊNCIA
Números: Propriedades da Adição

2. Observando o cálculo realizado pelo feirante, responda:


a) O resultado do cálculo está correto?
b) Quanto é 27 + 36?
c) Por que, mesmo ele não tendo realizado o cálculo com os
valores das mercadorias, o resultado encontrado é o
mesmo?
EQUIVALÊNCIA
2º ano, vol. 2, p. 54
MOMENTOS DO JOGO
1.° Familiarização com o material do jogo;
2.° Reconhecimento das regras;
3.° O “jogo pelo jogo”: jogar para garantir regras;
4.° Intervenção pedagógica verbal; “Criar formas de registro para
5.° Registro do jogo; posterior análise é um instrumento
6.° Intervenção escrita; valioso, na medida em que lhe
permite conhecer melhor seus
7.° Jogar com “competência”. alunos, identificando eventuais
dificuldades e oferecer condições
“Na intervenção, o procedimento para a criança reavaliar ações
passadas, podendo criar novas
adotado interfere no processo,
estratégias e até mesmo modificar
com o objetivo de compreendê-lo,
os resultados.”
explicitá-lo ou corrigi-lo.” (SOUZA, (MACEDO et al. ,1997, p. 45)
1996, p. 114).
Estratégias

Jogos
Interação Exploração
Matemáticos

Lúdico
“Eu sei”
Organização: em trios

Material necessário: dois conjuntos de 11 cartas,


numeradas de 0 a 10.

Regras:
- Dos três jogadores, um é o juiz e os outros dois jogam.
- Cada jogador embaralha suas cartas sem olhar.
- Os dois jogadores que receberam as cartas sentam-se
um em frente ao outro, cada um segurando seu monte
de cartas viradas para baixo. O terceiro jogador (juiz) fica
de frente para os outros dois, de modo que possa ver
seus rostos.
JOGO: “Eu sei”
PROBLEMATIZANDO

1. Se os jogadores mostraram as seguintes cartas


para o juiz, qual resultado o juiz disse aos
jogadores?

a) b) c) d)
4 3 3 4 5 2 6 1

2. Ana viu que a carta de seu oponente era 7, e o juiz disse que o
resultado é 12. Qual é o número de sua carta? Explique a
estratégia que você utilizou para descobrir essa resposta. Foi a
mesma utilizada durante o jogo?
JOGO: “Eu sei”
PROBLEMATIZANDO

3. Se o resultado da adição dada pelo juiz for 12, quais são as


possíveis cartas escolhidas pelos jogadores?

4. Qual é o maior valor possível dado na soma?

5. Descubra que número deve ser colocado no lugar de cada


figura para tornar verdadeiras as igualdades.
JOGO: “Eu sei”
PROBLEMATIZANDO

Elabore duas situações-problema referentes


ao jogo.
1. Qual operação você realizou para descobrir o resultado da sua
conta? Que estratégia utilizou para efetuar mais rápido os
cálculos?
2. Se os jogadores mostraram as
seguintes cartas para o juiz, qual 4 3 ou 3 4
resultado o juiz disse aos jogadores?
3. Ana viu que a carta do seu oponente era 7, e o juiz disse que o
resultado é 42. Qual é o número de sua carta?
4. Se o resultado da multiplicação dada pelo juiz for 18, quais são
as possíveis cartas escolhidas pelos jogadores?
5. Quando o resultado da multiplicação é par, o que podemos
concluir em relação às cartas?
DESAFIOS E NOVAS ESTRATÉGIAS

“Enfrentar e vencer desafios aumenta a autoconfiança das pessoas. E


quando ocorre a invenção de um novo processo de cálculo (novo, ao
menos para aquela turma) parece que todos repartem a sensação de
que a Matemática não é inatingível. Cada aluno começa a sentir-se
capaz de criar, nesse domínio. Além de tudo isso, é perceptível o
aumento da capacidade do aluno de concentrar-se e estar atento nas
aulas em decorrência da prática continuada do cálculo mental”
(MENDONÇA; LELLIS, 1989, p. 52)
“Uma situação que apresenta
dificuldades para as quais não há uma
solução evidente.”
Polya

“É uma situação quantitativa ou não, que


pede uma solução para a qual os
indivíduos implicados não conhecem
meios ou caminhos evidentes para obtê-
Stephen Krulik
-lo.”
PROPORÇÃO
Ideias das operações E se for
preciso
dobrar a
Mousse de chocolate receita?
● 1 pote de nata Ou
● 1 pote de doce de leite triplicar?
● 4 colheres de chocolate em pó

Modo de preparar:
Em um recipiente, misture a
nata, as 4 colheres de chocolate em pó e o
doce de leite.
Coloque na geladeira e sirva.

Receita elaborada pelas professoras do Ciclo II – Escola


Dom Manuel da Silveira D’Elboux
Organizar tabelas multiplicativas,
inserindo a ideia de proporção...

Bicicleta Rodas Triciclo Rodas Carro Rodas

1 2 1 3 1 4

2 4 2 6 2 8

3 6 3 9 3 12

4 8 4 12 4 16
O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o
desenvolvimento do letramento matemático, definido como as
competências e habilidades de raciocinar, representar,
comunicar e argumentar matematicamente, de modo a
favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a
resolução de problemas em uma variedade de contextos,
utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas
matemáticas. (BNCC, p. 222)
FACEBOOK DA ASSESSORIA DE
MATEMÁTICA

www.facebook.com/assessoriade
matematica.editorapositivo/
Aprende On

Já estou cadastrado
recebi um e-mail com
usuário e senha.

Com posse da
chave de acesso.

Positivo On: 0800 723 6868 ou


duvidason@positivo.com.br
http://educadores.aprendebrasilon.com.br/blogassessoria/
Referências
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VAN de WALLE, J. A. Matemática no ensino fundamental: formação de professores e aplicação em
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MATEMÁTICA
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