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1.3- A proteção dos bens jurídicos
TAMINE AZIZ 25 DE MARÇO DE 2018 COMENTE! DIREITO PENAL IV
Hassemen: apenas os bens jurídicos individuais são de pronto legitimáveis; bens jurídicos supraindividuais
devem demonstrar que são capazes de ser reconduzidos a seres humanos individuais (…). E no que se refere a
bens jurídicos coletivos, deve o legislador agir de modo especialmente comedido, pois eles são excessivamente
abertos para considerações de caráter ideológico e tendem a esvaziar o princípio da ultima ratio.
Só seria um bem jurídico aquilo que atingisse o ser humano de forma individualizada
“Não se nega a validade deste conceito pessoal de bem jurídico, que é ligado apenas aos indivíduos. Todavia,
pensa-se, é possível pensar a tutela de valores supraindividuais sem uma direta indexação às
necessidades individuais. A dimensão da coletividade deve ser pensada naturalmente de forma conectada
com a possibilidade de afetação de cada indivíduo que compõe tal sociedade. Esta deve ser uma premissa
básica ao se justificar o senso coletivo”.
Há a necessidade de superação da teoria pessoal dos bens jurídicos, pois existem valores que não se ligam
diretamente ao ser humano de forma individualizada, mas também precisam ser protegidos . Seguindo
essa lógica, seria possível proteger bens jurídicos supraindividuais que atingissem os serem humanos de
forma indireta
Reorganização da teoria dos bens jurídicos
Somente se pode tutelar bens jurídicos supraindividuais no Direito Penal (Econômico) quando houver
ofensividade na conduta a ser proibida.
Manter o DP como ultima ratio
“Atualmente, vê-se uma proliferação de normas de Direito Penal que tratam, na verdade, de desobediências e vio-
lações a deveres e funções do Estado e, que, portanto, deveriam estar restritas ao campo do Direito
Administrativo“
“A intervenção penal deve ser reservada às condutas graves, oferecendo limites concretos e delineados ao
arbítrio Estatal. O injusto penal não pode, pois, configurar mera insurgência a um comando do Estado, a um
dever de obediência, caso contrário, ofender-se-ia a concepção principiológica do ius puniendi no campo do
Direito Penal, convertendo-se o mesmo em mero guia da potestade sancionadora do Estado-administração”.
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