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A ideologia fascista foi liderada pela Itália (fascismo) e Alemanha (nazismo), que
tinha como características:
• o totalitarismo (primazia do Estado sobre o individuo) e o
antiparlamentarismo (ao contrário do sistema pluripartidário, presente nas
democracias, impunha-se o partido único);
• o culto do chefe/elites (a separação de poderes deixa de existir,
centralizando-se na figura de um líder inquestionável que personifica a
Nação. Adere-se á ideia do governos dos “melhores” (elites), que tinham que
prestar adoração ao seu chefe incontestado)
• o culto da força e da violência (a oposição política é considerada um entrave,
por isso, deve ser aniquilada pela repressão policial, logo, a violência está na
essência dos regimes, valoriza-se o instinto e acção);
• a autarcia como modelo económico (implementação de uma politica
económica de intervenção do Estado para se atingir um ideal de auto-
suficiência e acabar com o desemprego); o nacionalismo exagerado
(devia-se sacrificar tudo pela pátria);
• utilização da censura, polícia política e propaganda como meio de difundir os
ideais do regime.
Assim, os regimes nazi-fascistas opunham-se ao liberalismo e á democracia pois
defendiam que o individuo e os seus interesses deveriam subjugar-se ao interesse
supremo do Estado e não o contrário.
Os fascismos atribuíam à fraqueza da democracia a incapacidade em dar resposta
á grave crise económica. Defendia, por isso, a edificação de um Estado forte e a
instauração do partido único.
O Estalinismo (Rússia Soviética, URSS) apresenta diferenças dos outros regimes
totalitários na medida em que, é um regime socialista e de extrema-esquerda (Os
fascismos são de extrema-direita e opõem-se ao socialismo). No entanto, os
princípios básicos são os mesmos.
O Fascismo opunha-se aos princípios socialistas, ou seja, rejeitava a “luta de
classes”, porque dividia a Nação e enfraquecia o Estado. Contrapunha-lhe um
outro sistema baseado no entendimento entre as classes sujeito ao interesse do
Estado, concepção que conduziu ao corporativismo.