Você está na página 1de 48

Reações

Múltiplas:
Reações em
Paralelo e Série
Cinética e Reatores Homogêneos
Profa Nathalia Haro
nathalia.haro@uniritter.edu.br
INTRODUÇÃO

 Raramente a reação que interessa é a única que ocorre em um reator


químico

 Normalmente, ocorrem reações múltiplas, algumas desejadas e outras não

 As reações múltiplas podem ser em paralelo ou em série

 Calcular a seletividade de reações em paralelo e também vamos obter o


balanço molar geral, as velocidades resultantes de reação e as velocidades
relativas para reações

2
REAÇÕES EM PARALELO
REAÇÕES EM PARALELO

Também chamadas de reações competitivas

São reações nas quais o reagente é consumido em duas rotas


reacionais diferentes para formar produtos diferentes:

k1 B
A
k2 C

4
SELETIVIDADE

A seletividade nos indica como um produto é formado


preferencialmente em relação a outro quando temos reações
múltiplas

Muito importante se temos a formação de um produto desejado e de


um indesejado

Minimizar a formação do produto indesejado e maximizar a formação


do produto desejado

5
SELETIVIDADE

 Por exemplo, se na reação paralela abaixo, o produto desejado é o D e o


indesejado é o U
kD D
A
kU U

 Podemos quantificar a formação de D em relação a U definindo a


seletividade instantânea

6
SELETIVIDADE

 A seletividade instantânea de D em relação a U é a razão entre a


velocidade da reação de formação de D e a velocidade da reação de
formação de U
𝑟𝐷
𝑆𝐷/𝑈 =
𝑟𝑈
kD D
 Para a reação A as velocidades de reação para cada espécie são:
kU U
𝛼1 𝛼2
𝑟𝐷 = 𝑘𝐷 𝐶𝐴 𝑟𝑈 = 𝑘𝑈 𝐶𝐴

7
SELETIVIDADE
A velocidade de reação resultante para o desaparecimento de A,
nesta sequência de reações, é a soma das velocidades de formação
de U e D
−𝑟𝐴 = 𝑟𝐷 + 𝑟𝑈
𝛼1 𝛼2
−𝑟𝐴 = 𝑘𝐷 𝐶𝐴 + 𝑘𝑈 𝐶𝐴

A seletividade instantânea será:


𝑘𝐷 𝛼 −𝛼2
𝑆𝐷/𝑈 = 𝐶𝐴 1
𝑘𝑈

8
SELETIVIDADE

Mas o nosso interesse é maximizar a formação de D (produto


desejado), logo a seletividade instantânea tem que ser maximizada

Para isso, precisamos analisar três casos:


▪ Caso 1: 𝛼1 > 𝛼2

▪ Caso 2: 𝛼1 < 𝛼2

▪ Caso 3: 𝛼1 = 𝛼2

9
SELETIVIDADE
Caso 1: 𝛼1 > 𝛼2
𝑘𝐷
a = 𝛼1 − 𝛼2 𝑆𝐷/𝑈 = 𝐶𝐴𝑎
𝑘𝑈

Para maximizar SD/U temos que manter CA elevada


▪ Baixas conversões

▪ Baixo tempo de residência ()

▪ Reator batelada ou PFR ➔ a concentração de A inicia com um valor alto


e é reduzida progressivamente durante o curso da reação

10
SELETIVIDADE
Caso 2: 𝛼1 < 𝛼2
𝑘𝐷
a = 𝛼1 − 𝛼2 𝑆𝐷/𝑈 =
𝑘𝑈 𝐶𝐴𝑎
Para maximizar SD/U temos que manter CA baixa
▪ Altas conversões
▪ Alto tempo de residência ()
▪ Reator CSTR ➔ a concentração do reagente dentro do reator está
sempre em seu nível mais baixo (isto é, no nível de concentração da
saída)
▪ Alimentação diluída com inertes
11
SELETIVIDADE
Caso 3: 𝛼1 = 𝛼2

𝑘𝐷
𝛼1 = 𝛼2 𝑆𝐷/𝑈 =
𝑘𝑈
Para maximizar SD/U temos que alterar a temperatura
▪ Se a reação de formação de D for ENDOTÉRMICA ➔ T alta

▪ Se a reação de formação de D for EXOTÉRMICA ➔ T baixa

12
SELETIVIDADE
Reação envolvendo dois reagentes

kD D
A+B
kU U

As leis das velocidades serão:


𝛼1 𝛽1 𝛼2 𝛽2
𝑟𝐷 = 𝑘𝐷 𝐶𝐴 𝐶𝐵 𝑟𝑈 = 𝑘𝑈 𝐶𝐴 𝐶𝐵
A seletividade instantânea será:
𝑘𝐷 𝛼1 −𝛼2 𝛽1 −𝛽2
𝑆𝐷/𝑈 = 𝐶𝐴 𝐶𝐵
𝑘𝑈
13
SELETIVIDADE

Para maximizar a produção de D, precisamos analisar 4 casos:


▪ Caso 1: 𝛼1 > 𝛼2 e 𝛽1 > 𝛽2

▪ Caso 2: 𝛼1 > 𝛼2 e 𝛽1 < 𝛽2

▪ Caso 3: 𝛼1 < 𝛼2 e 𝛽1 > 𝛽2

▪ Caso 4: 𝛼1 < 𝛼2 e 𝛽1 < 𝛽2

14
SELETIVIDADE
Caso 1: 𝛼1 > 𝛼2 e 𝛽1 > 𝛽2

a = 𝛼1 − 𝛼2
𝑘𝐷
𝑆𝐷/𝑈 = 𝐶𝐴𝑎 𝐶𝐵𝑏
 b = 𝛽1 − 𝛽2 𝑘𝑈

Para maximizar SD/U temos que manter CA e CB elevados


▪ Baixas conversões

▪ Baixo tempo de residência ()


▪ Reator batelada ou PFR ➔ a concentração de A e B iniciam com um
valor alto e são reduzidas progressivamente durante o curso da reação
15
SELETIVIDADE
Caso 2: 𝛼1 > 𝛼2 e 𝛽1 < 𝛽2

a = 𝛼1 − 𝛼2
𝑘𝐷 𝐶𝐴𝑎
𝑆𝐷/𝑈 =
 b = 𝛽1 − 𝛽2 𝑘𝑈 𝐶𝐵𝑏

Para maximizar SD/U temos que manter CA alta e CB baixa


▪ Reator semicontínuo com A dentro do reator e B sendo adicionado
lentamente

16
SELETIVIDADE
Caso 3: 𝛼1 < 𝛼2 e 𝛽1 > 𝛽2

a = 𝛼1 − 𝛼2
𝑘𝐷 𝐶𝐵𝑏
𝑆𝐷/𝑈 =
 b = 𝛽1 − 𝛽2 𝑘𝑈 𝐶𝐴𝑎

Para maximizar SD/U temos que manter CB alta e CA baixa


▪ Reator semicontínuo com B dentro do reator e A sendo adicionado
lentamente

17
SELETIVIDADE
Caso 4: 𝛼1 < 𝛼2 e 𝛽1 < 𝛽2
 a = 𝛼1 − 𝛼2 𝑘𝐷
𝑆𝐷/𝑈 =
 b = 𝛽1 − 𝛽2 𝑘𝑈 𝐶𝐴𝑎 𝐶𝐵𝑏

 Para maximizar SD/U temos que manter CA e CB baixos


▪ Altas conversões
▪ Alto tempo de residência ()
▪ Reator CSTR ➔ a concentração dos reagentes dentro do reator está sempre
em seu nível mais baixo (isto é, no nível de concentração da saída)
▪ Alimentação diluída com inertes
18
EQUAÇÃO DE PROJETO

Para obter as equações de projeto para cada um dos reatores


estudados quando temos reações em paralelo, vamos seguir os
seguintes passos
1. Balanço molar em termos de concentração para cada espécie

2. Lei de velocidade de reação para a espécie que está sendo feito o


balanço molar

3. Combinação dos passos 1 e 2

19
EQUAÇÃO DE PROJETO
Reator Batelada
k1
B
Para a reação A a equação de projeto será:
k2 C
▪ Espécie A:
𝐶𝐴0
𝑙𝑛 𝐶
𝑡= 𝐴 𝐶𝐴 = 𝐶𝐴0 𝑒 − 𝑘1 +𝑘2 𝑡
𝑘1 + 𝑘2

▪ Espécie B:
𝑘1 𝐶𝐴0
𝐶𝐵 = 1 − 𝑒− 𝑘1 +𝑘2 𝑡
𝑘1 + 𝑘2 20
EQUAÇÃO DE PROJETO
Reator Batelada

k1
B
Para a reação A a equação de projeto será:
k2 C
▪ Espécie C:
𝑘2 𝐶𝐴0
𝐶𝐶 = 1 − 𝑒− 𝑘1 +𝑘2 𝑡
𝑘1 + 𝑘2

21
EQUAÇÃO DE PROJETO

Exemplo 1: Para a seguintes reações paralelas, ocorrendo


isotermicamente, em fase líquida em um reator batelada, calcule:

k1 B
A
k2 C

a) O tempo necessário para transformar 90% de A em produtos

b) Sabendo que CA0 = 10 mol/L, calcule as concentrações de cada


espécie envolvida após ter passado o tempo obtido na letra a.

22
EQUAÇÃO DE PROJETO
Reator CSTR
k1
B
Para a reação A a equação de projeto será:
k2 C
▪ Espécie A:
𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴 𝐶𝐴0
𝜏= 𝐶𝐴 =
𝐶𝐴 (𝑘1 + 𝑘2 ) 1 + 𝜏(𝑘1 + 𝑘2 )

▪ Espécie B:
𝜏𝑘1 𝐶𝐴0
𝐶𝐵 =
1 + 𝜏(𝑘1 + 𝑘2 ) 23
EQUAÇÃO DE PROJETO
Reator CSTR

k1
B
Para a reação A a equação de projeto será:
k2 C
▪ Espécie C:
𝜏𝑘2 𝐶𝐴0
𝐶𝐶 =
1 + 𝜏(𝑘1 + 𝑘2 )

24
EQUAÇÃO DE PROJETO
Reator PFR
k1 B
A
Se a reação k2 C fosse realizada em um PFR, a equações
resultantes seriam praticamente os mesmos que aqueles de um
reator batelada
Somente precisamos trocar a variável de tempo “t” pela variável de
tempo espacial, “”

25
EQUAÇÃO DE PROJETO
Reator PFR
k1
B
Para a reação A a equação de projeto será:
k2 C
▪ Espécie A:
𝐶𝐴0
𝑙𝑛 𝐶
𝜏= 𝐴 𝐶𝐴 = 𝐶𝐴0 𝑒 − 𝑘1 +𝑘2 𝜏
𝑘1 + 𝑘2

▪ Espécie B:
𝑘1 𝐶𝐴0
𝐶𝐵 = 1 − 𝑒− 𝑘1 +𝑘2 𝜏
𝑘1 + 𝑘2 26
EQUAÇÃO DE PROJETO
Reator PFR

k1
B
Para a reação A a equação de projeto será:
k2 C
▪ Espécie C:
𝑘2 𝐶𝐴0
𝐶𝐶 = 1 − 𝑒− 𝑘1 +𝑘2 𝜏
𝑘1 + 𝑘2

27
EQUAÇÃO DE PROJETO

Exemplo 2: Para a seguintes reações paralelas, ocorrendo isotermicamente,


em fase líquida em um reator CSTR, calcule:
k1 B
A
k2 C

a) O volume do reator necessário para se obter uma concentração final de A


igual a 2 mol/L, sabendo que a vazão volumétrica de A é 15 L/h e que
CA0 = 10 mol/L .

b) Calcule as concentrações dos produtos obtidas

28
REAÇÕES EM SÉRIE
REAÇÕES EM SÉRIE

Também chamadas de reações consecutivas


São reações nas quais o reagente forma um produto
intermediário, que continua reagindo, para formar outro
produto:
k1 k2
A B C

30
REAÇÕES EM SÉRIE

Quando temos reações em paralelo, vimos que o produto


indesejado poderia ser minimizado ajustando-se as condições de
reação (concentração, temperatura) e pela escolha do reator
apropriado

Para reações em série a variável mais importante é o tempo:


▪ Tempo espacial () para um reator de escoamento contínuo

▪ Tempo real (t) de reação para um reator batelada

31
REAÇÕES EM SÉRIE
k1 k2
Para a reação A B C , no qual o produto desejado é o B:
▪ Se a primeira reação (formação de B) for lenta e a segunda reação for
rápida, será extremamente difícil produzir a espécie B

▪ Se a primeira reação for rápida e a reação para formar C for lenta, um


grande rendimento de B pode ser alcançado. Entretanto, se for
permitido que a reação prossiga por um longo tempo, o produto
desejado B será convertido ao produto indesejado C

▪ Em nenhum outro tipo de reação a exatidão no cálculo do tempo


necessário para a realização da reação é mais importante do que nas
reações em série
32
EQUAÇÃO DE PROJETO

Para obter as equações de projeto para cada um dos reatores


estudados quando temos reações em série, vamos seguir os
seguintes passos
1. Balanço molar para cada espécie em termos da concentração
2. Lei de velocidade de reação: Para cada espécie que está sendo feito o
balanço molar e para cada reação
3. Combinação dos passos 1 e 2

33
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator Batelada

k1 k2
Para a reação A B C a equação de projeto será:

▪ Espécie A:
𝐶𝐴0
𝑙𝑛 𝐶
𝑡= 𝐴 𝐶𝐴 = 𝐶𝐴0 𝑒 −𝑘1𝑡
𝑘1

▪ Espécie B:
𝑒 −𝑘1𝑡 − 𝑒 −𝑘2𝑡
𝐶𝐵 = 𝑘1 𝐶𝐴0
𝑘2 − 𝑘1
34
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator Batelada

k1 k2
Para a reação A B C a equação de projeto será:

▪ Espécie C: Obtida através de um balanço molar global

𝐶𝐶 = 𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴 − 𝐶𝐵

35
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator Batelada

Rendimento ótimo da reação

▪ Se analisarmos um gráfico das concentração das espécies em


função do tempo, vemos que a concentração de B passa por um
máximo

36
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator Batelada

Rendimento ótimo da reação

▪ Para encontrar o tempo em que essa concentração é máxima


(tótimo), devemos diferenciar a equação da concentração de B em
função do tempo (dCB/dt) e igualar o resultado a zero
𝑑𝐶𝐵 𝑘1 𝐶𝐴0
= −𝑘1 𝑒 −𝑘1𝑡ó𝑡𝑖𝑚𝑜 + 𝑘2 𝑒 −𝑘2 𝑡ó𝑡𝑖𝑚𝑜 = 0
𝑑𝑡 𝑘2 − 𝑘1

1 𝑘2
𝑡ó𝑡𝑖𝑚𝑜 = 𝑙𝑛
𝑘2 − 𝑘1 𝑘1

37
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator Batelada

Rendimento ótimo da reação

▪ A concentração de A no valor máximo de B, ou seja, no tótimo será:

𝐶𝐴 = 𝐶𝐴0 𝑒 −𝑘1𝑡ó𝑡𝑖𝑚𝑜
▪ A concentração de B no tótimo será a concentração máxima de B:

𝑒 −𝑘1𝑡ó𝑡𝑖𝑚𝑜 − 𝑒 −𝑘2 𝑡ó𝑡𝑖𝑚𝑜


𝐶𝐵 = 𝑘1 𝐶𝐴0
𝑘2 − 𝑘1

38
EQUAÇÃO DE PROJETO
k1 k2
Exemplo 3: As reações elementares em série A B C e em
fase líquida são realizadas em um reator batelada. Sabendo que a
concentração inicial de A é 2 mol/L e que as constante de velocidades
são k1 = 0,5 h-1 e k2 = 0,2 h-1, calcule:

a) As concentrações de cada espécie após transcorridos 2 h de reação.

b) Calcule o tempo no qual a concentração de B atinge o máximo


(tótimo)

c) Calcule as concentrações de A e B no tempo ótimo


39
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator CSTR

k1 k2
Para a reação A B C a equação de projeto será:

▪ Espécie A:
𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴 𝐶𝐴0
𝜏= 𝐶𝐴 =
𝑘1 𝐶𝐴 1 + 𝑘1 𝜏

▪ Espécie B:
𝜏𝑘1 𝐶𝐴0
𝐶𝐵 =
1 + 𝑘1 𝜏 1 + 𝑘2 𝜏
40
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator CSTR

k1 k2
Para a reação A B C a equação de projeto será:

▪ Espécie C:

𝐶𝐶 = 𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴 − 𝐶𝐵

41
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator CSTR

Rendimento ótimo da reação

▪ Para encontrar o tempo de residência em que a concentração de B


é máxima (ótimo), devemos diferenciar a equação da concentração
de B em função do tempo de residência (dCB/d) e igualar o
resultado a zero

1
𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜 =
𝑘1 𝑘2

42
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator CSTR

Rendimento ótimo da reação

▪ A concentração de A no valor máximo de B, ou seja, no ótimo será:

𝐶𝐴0
𝐶𝐴 =
1 + 𝑘1 𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜

▪ A concentração de B no ótimo será a concentração máxima de B:

𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑘1 𝐶𝐴0
𝐶𝐵 =
1 + 𝑘1 𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜 1 + 𝑘2 𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜
43
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator PFR

k1 k2
Se a reação A B C fosse realizada em um PFR, os resultados
seriam praticamente os mesmos que aqueles de um reator batelada

Somente precisamos trocar a variável de tempo “t” pela variável de tempo


espacial, “”

44
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator PFR

k1 k2
Para a reação A B C a equação de projeto será:

▪ Espécie A:
𝐶𝐴0
𝑙𝑛 𝐶
𝜏= 𝐴 𝐶𝐴 = 𝐶𝐴0 𝑒 −𝑘1𝜏
𝑘1

▪ Espécie B:
𝑘1 𝐶𝐴0
𝐶𝐵 = 𝑒 −𝑘1𝜏 − 𝑒 −𝑘2𝜏
𝑘2 − 𝑘1
45
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator PFR

k1 k2
Para a reação A B C a equação de projeto será:

▪ Espécie C:

𝐶𝐶 = 𝐶𝐴0 − 𝐶𝐴 − 𝐶𝐵

46
EQUAÇÃO DE PROJETO Reator PFR

Rendimento ótimo da reação


1 𝑘2
𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜 = 𝑙𝑛
𝑘2 − 𝑘1 𝑘1
▪ A concentração de A no valor máximo de B, ou seja, no ótimo será:

𝐶𝐴 = 𝐶𝐴0 𝑒 −𝑘1𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜
▪ A concentração de B no ótimo será a concentração máxima de B:

𝑒 −𝑘1 𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜 − 𝑒 −𝑘2 𝜏ó𝑡𝑖𝑚𝑜


𝐶𝐵 = 𝑘1 𝐶𝐴0
𝑘2 − 𝑘1
47
EQUAÇÃO DE PROJETO
k1 k2
Exemplo 4: As reações elementares em série A B C e em
fase líquida são realizadas em um reator CSTR. Sabendo que a
concentração inicial A é 2 mol/L e que as constante de velocidades são
k1 = 0,5 h-1 e k2 = 0,2 h-1, calcule:

a) O tempo espacial quando a concentração de A é igual a 0,2 mol/L

b) Calcule o tempo espacial no qual a concentração de B atinge o


máximo (ótimo)

c) Calcule as concentrações de A e B no tempo de residência ótimo


48

Você também pode gostar