O documento discute problemas relacionados à autenticidade e fidedignidade de textos literários, como a falta de normas bibliográficas adequadas e referências incompletas ou erradas. Também aborda o problema da adulteração de textos, que ocorre com frequência, especialmente nos escritos de Monteiro Lobato.
O documento discute problemas relacionados à autenticidade e fidedignidade de textos literários, como a falta de normas bibliográficas adequadas e referências incompletas ou erradas. Também aborda o problema da adulteração de textos, que ocorre com frequência, especialmente nos escritos de Monteiro Lobato.
O documento discute problemas relacionados à autenticidade e fidedignidade de textos literários, como a falta de normas bibliográficas adequadas e referências incompletas ou erradas. Também aborda o problema da adulteração de textos, que ocorre com frequência, especialmente nos escritos de Monteiro Lobato.
Crítica Textual | A autenticidade e a fidedignidade dos textos. Textos literários.
Problemas relativos à autoria de textos
título “O domingo no cortiço”. “Meu amor” foi o título inventado para
um fragmento de João Ternura, de Aníbal Machado, livro estruturado em partes, sem nenhum título. “Lisetts” é o título dado ao texto de Clarice Lispector “Macacos”; trecho retirado de Alexandre e outros heróis, de Graciliano Ramos, “Pequena história da República” passou a “O Brasil dos fins do século passado”.
Referência bibliográfica
De modo geral, é uma parte muito falha. As normas da ABNT são
totalmente desconhecidas dos autores. As referências, quando existem, são incompletas. Há textos que só trazem o nome do autor e, às vezes, nem mesmo essa indicação. Ou se procura adivinhar a autoria ou fica-se sem saber quem é. Adaptações e traduções, na maioria das vezes, não trazem o nome dos responsáveis e, em muitos casos, nem mesmo se faz referência às fontes. Há muitos textos transcritos de revistas e, nesses casos, é comum se fazer referência unicamente à revista, como se esta fosse o autor. Por exemplo: “Da Revista Pedagógica” ou “Da Revista Comunicação”, ou ainda, “Da Revista Bem-te-vi”. Foram encontrados dois casos de referência errada: o poema “Martim Cererê, jogador de futebol”, que se diz ter sido transcrito da 11ª edição (1962) do livro de Cassiano Ricardo, só aparece na 1ª edição, de 1928! Em outro caso, atribui-se à Editora José Olympio a publicação de Poesia completa e prosa, de Manuel Bandeira; no entanto, a edição é da Aguilar. Na maioria dos casos, as referências são incompletas: ora são indicados autor e obra, ora autor e editora, ora somente editora, como o texto “O sabe-tudo”, que traz como única indicação Editora Abril.
Adulteração textual
Esse é, realmente, o problema mais grave, que ocorre com grande
frequência. Por serem os preferidos dos autores, os textos de Monteiro Lobato são, também, os que sofrem as maiores mutilações. Além das mudanças