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Além disso, uma condição quase essencial é o contato com ambientes naturais —
como praias (surfe, windsurfe, paraglide), bosques (paintball), florestas e montanhas
(montanhismo e escalada técnica), cachoeiras (rapel), rios (canoagem), até mesmo o ar
(paraquedismo) ou ambientes arquitetônicos adaptados à prática — a urbanidade das
ruas, praças, escadarias, corrimões, etc. (esqueite, patinação on line, ciclismo), pontes e
viadutos (bungee jumping) e estradas secundárias, na sua maioria, de terra (rally). Assim,
de acordo com a escolha do espaço físico, a maioria dessas atividades ganha bastante em
emoção, pois o praticante geralmente está submetido a intempéries, principalmente
naqueles esportes em contato com a natureza, ou correndo risco por estar exposto a um
ambiente urbanizado cuja finalidade não é a prática esportiva, portanto, estando
também sujeito a imprevistos. Não é difícil, então, supor o motivo da nomenclatura desse
tipo de modalidade: esportes radicais.
consequência que pode acarretar. Vale lembrar que, antes de tentar uma manobra ou
atitude radical, é sempre bom treiná-la em um ambiente simulado e, de preferência,
também controlado por pessoas capacitadas.
Dessa forma, a prevenção é a melhor estratégia, ainda mais porque ela exige
cuidados simples: ao caminhar e correr, mantenha a coluna alinhada; a cabeça, erguida;
e os olhos, na linha do horizonte. A princípio, pode ocorrer uma sensação de desconforto,
mas, em pouco tempo, você vai se habituar a manter essa posição. Nas aulas de Educação
Física, tente fazer os movimentos exatamente como o professor descreve, pois, para cada
atividade física ou modalidade esportiva, já houve uma pesquisa que mesmo em sala de
aula, preste atenção ao se sentar: é necessário manter a coluna ereta; use o encosto para
se apoiar, dando sustentação a ela. No caso de praticar a leitura, é mais recomendável
levantar o livro do que deixá-lo na carteira e abaixar a cabeça, já que se inclinar agrava
ainda mais a situação.
Ver televisão, jogar videogame, conversar com os amigos — seja ao vivo, por
telefone ou pela Internet —, ouvir música, ler, sair para dançar, praticar esportes, ir ao
cinema ou passear no shopping... Enfim, são várias as atividades gostosas de fazer
quando se tem tempo disponível. Mas será que todas elas são benéficas à saúde?
Atualmente, existe uma grande preocupação com o que as pessoas andam fazendo
durante seu tempo livre, pois se sabe que isso se reflete diretamente em sua produção
diária. Exemplificando: um aluno que passa todos os dias muitas horas na frente da
televisão vai encontrar dificuldades para se sociabilizar com os colegas na escola. Além
disso, hábitos sedentários — como assistir à TV — fazem com que os alunos tenham baixo
rendimento nas práticas físicas. Então, mesmo que as atividades realizadas no tempo livre
tragam prazer, é preciso se preocupar em como contrabalanceá-las, dividindo o tempo
de ócio entre atividades lúdicas quaisquer e outras específicas que privilegiem a
qualidade de vida e, consequentemente, a saúde.
Uma divisão adequada necessita de pelo menos algumas práticas físicas semanais.
Podem ser atividades sistemáticas, como a ginástica em academia, a musculação, a
natação e a “escolinha” esportiva, ou atividades não formais, como a caminhada, os
esportes com os amigos, a dança, entre outras. O importante é a regularidade, que pode
variar de duas vezes por semana a diariamente. O ideal é iniciar fazendo duas ou três
vezes por semana e, à medida que se sentir motivado e preparado, aumentar a
frequência semanal. É recomendável que não se cometam exageros — fazer quinhentos
abdominais em um único dia não é a mesma coisa que fazer cem abdominais diários
durante cinco dias —, e que se mantenha o mesmo intervalo: quem faz natação três vezes
por semana obtém melhores resultados praticando, por exemplo, às segundas, quartas
e sextas-feiras que aqueles que a fazem em dias variados todas as semanas.
Entretanto, cada vez mais, as pessoas têm tarefas diárias, preferindo, quando em
seu escasso tempo de ócio, não abrir mão daquelas atividades que lhes trazem mais
satisfação, independentemente de estas lhes propiciarem melhores condições de saúde
ou não. É novamente o caso de assistir à TV que, do ponto de vista da saúde, traz mais
transtornos que benefícios. Diante dessa situação, a sugestão é a seguinte: por que não
unir o útil ao agradável? Assistir à TV enquanto se faz exercícios de alongamento ou
abdominais. Em vez de conversar horas com amigos ou com namorado(a) pelo telefone
ou pela Internet, convidá-los para uma conversa enquanto realizam uma saudável
caminhada ou praticam algum esporte. Ouvir música e dançar é outra combinação muito
boa. O importante é usar a criatividade, tornando aquela prática que, a princípio, parecia
ser desagradável em algo extremamente motivador.