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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 00ª VARA CÍVEL DA

CIDADE

Ação de Indenização por Danos Morais


Proc. nº. 44556.11.8.2019.99.0001
Autora: JOAQUINA DE TAL
Réu: BELTRANO DAS QUANTAS

Intermediada por seu mandatário ao final firmado, comparece,


com o devido respeito a Vossa Excelência, JOAQUINA DE TAL, já qualificada na exordial,
haja vista que o Réu, por meio de seu curador especial (novo CPC, art. 72, inc. II),
externou contestação por negativa geral (novo CPC, art. 341, parágrafo único), vem, na
quinzena legal (CPC, art. 350), para apresentar

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO,

tudo consoante as linhas abaixo explicitadas.

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(1) – DAS CONSIDERAÇÕES FEITAS NA DEFESA

Dormita às fls. 71/85 a defesa da Promovida. Nessa, seu


patrono, atuando na qualidade de curador especial, declina defesa, por negativa
geral, requerendo, ao fim dessa, o julgamento da lide no presente estágio processual.

2 – NO ÂMAGO DA PRETENSÃO

Em verdade, não há que se falar em julgamento antecipado da


lide, alcançando-se, até mesmo, o mérito da demanda.

São totalmente inapropriadas as pretensões, alocadas pelo


Demandado. Há, decerto, provas a serem produzidas, reclamando, por isso, a observância
do que delimita o art. 355, inc. I, do CPC/2015.

Afinal de contas, registre-se, com a petição inicial, quanto aos


fatos, afirmou-se que “o réu já havia deferido um outro ataque à personalidade da
Promovente, quando, na oportunidade, chamou-a de vagabundo.”

Dessarte, Excelência, esse acontecimento fático, obviamente,


necessita ser ratificado por testemunhas, em audiência de instrução e julgamento.

3 - EM CONCLUSÃO

2
Ex positis, a Autora renova o pedido de produção de
prova oral em audiência, nomeadamente com a tomada de depoimento de
testemunhas, a serem arroladas oportuno tempore..

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade, 00 de fevereiro de 0000.

Fulano(a) de Tal
Advogado(a)

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