SEMINÁRIO PRESBITERIANO da AMAZÔNIA - SPA

Rua Silva Ramos, 493- Centro

Curso de Bacharel em Teologia

Disciplina: História do PENSAMENTO Cristão 1

Prof. Rev. Arnobio Dourado
Aluno: Raimundo Nonato R. dos Santos

AVALIAÇÃO

Atividade:

Elaborar um esquema cronológico dos pensadores que tiveram notável influência na

formação do pensamento cristão até o período da reforma protestante, incluindo nome
e principal contribuição.

O desenvolvimento da doutrina passa pela visão cristã sobre a natureza e entendimento da

verdade, encontrado na doutrina da Encarnação. A verdade cristã é assertiva já que
percebe que ela não é perdida ou deformada ao unir-se com o concreto, o limitado e o
transitório. A verdade que nos foi dada pelo eterno, Deus torna-se carne em um homem
específico, em uma situação específica, e é capaz de dizer: “Eu sou a verdade”. ...A
verdade é dada no concreto, no histórico e no particular, contida e escondida dentro do
concreto, mas de um modo tal que nunca perde sua veracidade para todos os momentos
históricos.

0S PAIS APOSTÓLICOS Os escritos Pais Apostólicos, são aqueles que foram feitos por
agentes que, acreditam-se, conheceram os apóstolos, direta ou indiretamente.

1. CLEMENTE DE ROMA: (Por volta de 96 d.C.) Trata dos vícios que causam divisões
e das virtudes que fortalecem a unidade. A igreja teria necessidade de autoridades
claramente estabelecidas bispos, presbíteros e diáconos.

2. A DIDAQUÊ: Doutrina dos Doze Apóstolos, descoberta em Istambul em 1875.

Escrita antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C.,1º século. Enfatiza que há o
caminho de vida: seguido pelos que amam a Deus, ao próximo, evitam o mal e vivem
como cristãos. E caminho de morte: os que seguem são dados à mentira, vícios,
hipocrisia e avareza.
3. INÁCIO DE ANTIOQUIA: No século 2°. Inácio, bispo de Antioquia, fora condenado
a morte. No caminho para morrer, escreveu as sete epístolas que sobreviveram. As
principais preocupações eram as falsas doutrinas e as divisões que elas causavam na
igreja: negavam a vida física de Jesus Cristo e se abstinham de participar da
comunhão.

4. POLICARPO DE ESMIRNA: A Epístola aos Filipenses é um esboço de teologia com

um propósito prático. Enfatiza a realidade da humanidade de Cristo, que ele coloca no
centro de sua doutrina da salvação.

5. PAPIAS DE HIERÁPOLIS: Discípulos de João, colecionava cada dito ou ensino do

Senhor. Compilou e compôs sua Exposição dos Ditos do Senhor, de cujos cinco livros
somente uns poucos fragmentos sobreviveram.

6. A EPÍSTOLA DE BARNABÉ: Por volta de 135 d.C. Alexandria. Afirma a

preexistência de Cristo bem como sua participação na criação. O filho de Deus veio
em carne.

7. O PASTOR DE HERMAS: Viveu por volta do final do século 1º. Sua principal
preocupação: a falta de zelo e dedicação dos crentes e especialmente, o que se
apresentava na forma de pecados cometidos após a conversão e batismo.

8. JUSTINO MÁRTIR: É o mais importante dos apologistas gregos do século 2. Nasceu

em Siquém. Fala da necessidade de uma exposição do que o nome “cristão” realmente
significa e qual é o relacionamento dos cristãos com o Império, com os bons costumes
e com o paganismo.

9. ATENÁGORAS: Filósofo de Atenas (133 a 190 d.C.). A doutrina da Palavra enfatiza

a unidade da Palavra com o Pai. Rejeita a imoralidade apontadas contra os cristãos,
pois eles têm uma moral mais elevada do que os outros.

10. TEÓFILO DE ANTIOQUIA: Bispo de Antioquia, o primeiro autor cristão a usar o

termo “trindade”. Chama a segunda pessoa da Trindade de Logos, a Palavra expressa,
gerada antes de todas as coisas, a Palavra é “o primogênito de toda criação.
11. ARISTIDES: (65-130 a.D.) Sua apologia foi endereçada ao imperador Adriano. Só os
cristãos encontraram a verdade. Os cristãos são novas criaturas que possuem a
natureza divina, são conhecidos por seus costumes elevados e pelo amor que seus
membros trazem entre si.

12. TACIANO: Converteu-se ao Cristianismo em Roma, fundou seu próprio centro de

ensino. O centro de sua teologia cristã é Deus e a Palavra ou Logos. Este Logos fez o
mundo, não de um material preexistente, pois nada é sem começo, exceto Deus.

13. MELITO DE SARDES: (100 a 180 a.D.) Afirma claramente que Cristo é “por
natureza Deus e homem”.

14. EPISTOLA A DIOGNETO: Sem autoria e data. Refuta a religião pagã e os costumes
judaicos, expõe de modo positivo e simples a natureza da fé cristã, que não vem da
sabedoria humana, mas do Deus criador, que pode ser visto na vida de seus
seguidores.

15. IRINEU: Nasceu na Ásia Menor, em Esmirna (135 a 202 a.D.) Lutou contra a heresia
e sua preocupação em fortalecer a fé dos cristãos. Ele morreu como um mártir.
Afirmou categoricamente que o Deus de nossa salvação é o mesmo Deus de nossa
criação.

16. TERTULIANO: (Nasceu em 150 a.D.) Viveu em Roma, depois de sua conversão,
retornou a Cartago, local de seu nascimento. Tertuliano é um pensador prático e
concreto. Afirmou: As Escrituras, bem como a verdadeira doutrina foram dadas pelos
apóstolos a seus sucessores, que por sua vez as confiaram aos seus próprios sucessores
e assim sucessivamente até o tempo presente.

17. AGUSTINHO: (Nasceu em Tagaste, Norte da África, 354 – 430, a.D.) A obra-prima
apologética é A Cidade de Deus. Influenciou o cristianismo medieval no ocidente,
proporcionou o mais poderoso estímulo não bíblico para a reforma. Permanece uma
fonte de teologia tanto para católicos como para protestantes (D. F. Wright).

18. TOMÁS DE AQUINO: Nasceu em Roccasecca, perto de Nápoles, Itália. (1225-1274)

Contribuiu para modificar a antropologia tradicional no Ocidente cristão, que em
conformidade com Agostinho, tinha a tendência de ser dualista.
19. LUTERO: (1483 a 1546) As 95 Teses: O título verdadeiro é Controvérsia sobre o
Poder e a Eficácia das Indulgências. Ele as compôs em latim, desejando uma disputa
acadêmica com intelectuais, em que ele esperava provar que suas teses estavam
corretas.

20. JOÃO CALVINO: Nascido em Noyon, Picardia, França, (1509-1564) Para Calvino, a
forma de ministério na igreja, especialmente o do pastor, deve refletir o próprio
ministério de Cristo, de completa humildade, interesse voltado a cada indivíduo e
fidelidade à verdade, exercido no poder do Espírito. As cerimônias eclesiásticas
deveriam ser simples, claramente inteligíveis e justificáveis à luz da Bíblia.