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SEMINÁRIO PRESBITERIANO DA AMAZÔNIA

Curso de Bacharel em Teologia


Prof. Rev. Arnobio Dourado

HISTÓRIA DO PENSAMENTO CRISTÃO 1


MONASTICISMO
Movimento Monástico é considerado como fundador
Antão (251-356). Ocorreu devido a cristianização do império.
A conversão dos imperadores ao cristianismo e a facilidade
de tornar-se cristão não eram considerados uma bênção para
alguns cristãos. Retiraram-se para o deserto, onde se
dedicaram à vida monástica.
Isso aconteceu de tal forma que o século IV foi marcado
por um grande êxodo de cristãos para os desertos do Egito e
da Síria. Essas pessoas passaram a ser conhecidas como
anacoretas ou eremitas.
A primeira etapa do monasticismo foi caracterizada
com o desejo de alguns homens e mulheres de levar uma
vida solitária com o objetivo de amar mais a Deus. Isso
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seria alcançado com o afastamento do mundo e a renúncia


aos bens, dando-os aos pobres. Desejavam também imitar
a Cristo na simplicidade da vida, na pobreza, no celibato e
na obediência.
As motivações por trás desse movimento eram a
iminência da segunda vinda de Cristo e o desejo de uma
vida tão perfeita quanto possível.
O estilo de vida daqueles que se retiravam para o
mosteiro era centrado na oração, na contemplação, na
santidade pessoal, no trabalho para o autossustento e na
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ajuda àqueles que viviam na pobreza. Algumas das


principais contribuições do movimento monástico para a
cristandade podem ser destacadas: os mosteiros
preservaram muitos dos livros antigos, pois apenas ali se
faziam cópias de manuscritos; a educação foi preservada
nos mosteiros, tornando-se os centros de erudição e
cultura da época; além disso, os monges foram grandes
teólogos e serviram à igreja como missionários.
Eusébio de Cesareia, viam nas novas circunstâncias o
cumprimento do plano de Deus, mas outros se
entristeciam profundamente com o triste estado a que a
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igreja cristã parecia ter chegado. A porta estreita de que


Jesus tinha falado se tomara tão larga que uma multidão se
apressava em passar por ela — muitos em busca de
posições e privilégios, sem ter ideia do batismo ou da fé
cristã. Os bispos competiam pelas posições de mais
prestígio. Os ricos e os poderosos pareciam dominar a vida
da igreja. O joio crescia junto com o trigo e ameaçava
sufocá-lo.
AS ORIGENS DO MONASTICISMO
Já antes dos tempos de Constantino, houve cristãos
que, por diversas razões, sentiam-se chamados para um
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estilo de vida diferente. “Viúvas e virgens” decidiam não se


casar, para dedicar todo seu tempo e suas forças ao
trabalho da igreja. Orígenes, levado pelo ideal platônico do
homem sábio, organizou sua vida de maneira muito
semelhante à dos monges posteriores. Eusébio de Cesareia
seguiu a “vida filosófica” de Orígenes.
Outro fator que contribui para o monasticismo são as
doutrinas gnósticas terem sido rejeitadas pela igreja, seu
impacto continuou se fazendo sentir na opinião de muitos
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que pensavam que de um ou outro modo o corpo se


opunha à vida plena do espírito, razão pela qual era
necessário sujeitá-lo e até castigá-lo.
A vida dos monges era extremamente simples.
Cultivavam hortas, mas a maioria se sustentava tecendo
cestas e esteiras, que vendiam em troca de um pouco de
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pão e azeite. Sua dieta da maioria dos monges consistia em


pão e, às vezes, frutas, legumes e azeite. Suas posses não
excediam a vestimenta necessária e uma esteira para
dormir. A maior parte deles via com maus olhos a posse de
livros, pois isso podia alimentar o orgulho. Uns ensinavam
aos outros de memória livros inteiros das Escrituras./
SOLI DEO GLORIA

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