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ATIVIDADE VII

Aulas e texto
(TGO) serem igualmente abundantes no tecido
UNINASSAU-ARACAJU
hepático, a AST (TGO) apresenta concentração
Curso: Diversos
20 vezes maior que a ALT (TGP) no músculo
Disciplina: Bioquímica
cardíaco. A determinação simultânea das duas
Atividade de Sala
enzimas fornece uma clara indicação da provável
Dr. Rafael Salomão da Silva
localização da lesão tecidual. A especificidade
21/11/2022
enzimática pode também ser aumentada pela
análise das formas isoenzimáticas de algumas
BIOMEDICINA, ENFERMAGEM, FARMÁCIA enzimas como na lactato desidrogenase.
A seleção de quais enzimas medir com propósitos
As enzimas são proteínas com propriedades diagnósticos e prognósticos depende de vários
catalisadoras sobre as reações que ocorrem nos fatores.
sistemas biológicos. Elas têm um elevado grau de
especificidade sobre seus substratos acelerando AMILASE
reações específicas sem serem alteradas ou
consumidas durante o processo. O estudo das A amilase é uma enzima da classe das hidrolases
enzimas tem imensa importância clínica. Em que catalisa o desdobramento do amido e
algumas doenças as atividades de certas enzimas glicogênio ingeridos na dieta. O amido é a forma
são medidas, principalmente, no plasma de armazenamento para a glicose nos vegetais,
sanguíneo, eritrócitos ou tecidos. Todas as sendo constituído por uma mistura de amilose
enzimas presentes no corpo humano são (amido não-ramificado) e amilopectina (amido
sintetizadas intracelularmente. ramificado). A estrutura do glicogênio é similar
A utilidade diagnóstica da medida das enzimas ao da amilopectina, com maior número de
plasmáticas reside no fato que as alterações em ramificações. A α-amilase catalisa a hidrólise das
suas atividades fornecem indicadores sensíveis de ligações α-l,4 da amilose, amilopectina e
lesão ou proliferação celular. Estas modificações glicogênio, liberando maltose e isomaltose. Não
ajudam a detectar e, em alguns casos, localizar a hidrolisa as ligações α-1,6.
lesão tecidual, monitorar o tratamento e o
progresso da doença. No entanto, muitas vezes A amilase sérica é secretada, fundamentalmente,
falta especificidade, isto é, existem dificuldades pelas glândulas salivares (forma S) e células
em relacionar a atividade enzimática aumentada acinares do pâncreas (forma P). É secretada no
com os tecidos lesados. Isto porque as enzimas trato intestinal por meio do ducto pancreático. As
não estão confinadas a tecidos ou órgãos glândulas salivares secretam a amilase que inicia
específicos, pois estão grandemente distribuídas e a hidrólise do amido presente nos alimentos na
suas atividades podem refletir desordens boca e esôfago. Esta ação é desativada pelo
envolvendo vários tecidos. conteúdo ácido do estômago. No intestino, a ação
da amilase pancreática é favorecida pelo meio
Na prática, a falta de especificidade é alcalino presente no duodeno. A atividade
parcialmente superada pela medida de vários amilásica é também encontrada no sêmem,
parâmetros (que incluem várias enzimas). Como testículos, ovários, tubos de Fallopio, músculo
as concentrações relativas das enzimas variam estriado, pulmões e tecido adiposo. A amilase tem
consideravelmente em diferentes tecidos, é massa molecular entre 40.000 e 50.000 daltons
possível, pelo menos em parte, identificar a sendo, facilmente, filtrada pelo glomérulo renal.
origem de algumas enzimas. Por exemplo, apesar
das enzimas transaminases ALT (TGP) e AST SIGNIFICADO CLÍNICO
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A amilase sérica apresenta-se aumentada nas
pancreatites agudas e crônicas. Pode ainda estar A fosfatase alcalina (FA) pertence a um grupo de
aumentada nas condições em que o paciente é enzimas relativamente inespecíficas, que
portador de pseudo-cisto pancreático, perfuração catalisam a hidrólise de vários fosfomonoésteres
intestinal com peritonite, gravidez ectopica e em pH alcalino. O pH ótimo da reação in vitro
patologias que comprometam as vias biliares. A está ao redor de 10, mas depende da natureza e
dosagem da amilase sérica é utilizada como meio concentração do substrato empregado. A
laboratorial diagnóstico na parotidite epidêmica fosfatase alcalina está amplamente distribuída
(caxumba) que ocorre principalmente em nos tecidos humanos, notadamente na mucosa
crianças. intestinal, fígado (canalículos biliares), túbulos
renais, baço, ossos (osteoblastos) e placenta. A
LIPASE forma predominante no soro em adultos normais
origina-se, principalmente, do fígado e esqueleto.
A lipase é uma enzima altamente específica que Apesar da exata função metabólica da enzima ser
catalisa a hidrólise dos ésteres de glicerol de desconhecida, parece estar associada com o
ácidos graxos de cadeia longa (triglicerídeos) em transporte lipídico no intestino e com processos
presença de sais biliares e um cofator chamado de calcificação óssea.
colipase. As ligações éster, nos átomos de carbono
1 e 3 são preferentemente rompidas, produzindo No fígado, a fosfatase alcalina está localizada na
dois mol de ácidos graxos de cadeia longa e um membrana celular que une a borda sinusoidal das
mol de 2-acilmonoglicerídio por mol de células parenquimais aos canalículos biliares. Nos
triglicerídeo hidrolisado. Tanto a lipase como a ossos a atividade da fosfatase alcalina está
colipase são sintetizadas pelas células acinares do confinada aos osteoblastos onde ocorre a
pâncreas. A lipase também é encontrada na formação óssea.
mucosa intestinal, leucócitos, células do tecido
adiposo, língua e leite. SIGNIFICADO CLÍNICO

SIGNIFICADO CLÍNICO Os níveis de Fosfatase Alcalina sérica são de


grande significado na investigação das desordens
A lipase é um marcador mais específico de doença hepatobiliares e ósseas. Nas enfermidades
pancreática aguda do que a amilase. Seus níveis hepatobiliares, as elevações são encontradas,
estão aumentados em pacientes com pancreatite predominantemente, na obstrução extra-
aguda e recorrente, abscesso ou pseudocisto hepática (cálculo vesical, câncer de cabeça do
pancreático, trauma, carcinoma de pâncreas, pâncreas). Na obstrução do trato biliar, a
obstrução dos ductos pancreáticos e no uso de atividade da fosfatase alcalina pode estar elevada
fármacos (opiáceos). Está também aumentada na até dez vezes em relação aos mais altos valores de
maior parte das condições inflamatórias da referência.
cavidade abdominal, doenças do trato biliar,
abscessos abdominais e insuficiência renal aguda O aumento da fosfatase alcalina encontrase
e crônica (com menor freqüência do que a presente em várias enfermidades ósseas,
amilase). especialmente naquelas que evoluem com quadro
de osteólise. A doença de Paget talvez seja, a
FOSFATASE ALCALINA doença óssea que apresente as maiores atividades
de fosfatase alcalina, com níveis 10 a 25 vezes
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ácida prostática encontram-se aumentados nos
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casos de adenocarcinoma prostático. O aumento

acima dos limites superiores dos valores de


referência. é mais evidente nas condições em que já há
Discretos aumentos se verifi cam na osteomalácia, infiltração da pseudo cápsula com metástases por
raquitismo, hiperparatireoidismo, fraturas e vias hematogênica e linfática. Os aumentos são
durante o crescimento ósseo. Níveis elevados de mais acentuados com relação à fosfatase ácida
fosfatase alcalina são encontrados no sarcoma prostática.
osteogênico. Discreto ou moderados aumentos
podem ser observados durante a gravidez, sendo Discretos aumentos de fosfatase ácida total são
essa fosfatase de origem placentária. encontrados na enfermidade de Paget, anemia
hemolítica e anemia megaloblástica. A fosfatase
FOSFATASE ÁCIDA ácida total é utilizada como marcador da doença
de Gaucher. O antígeno prostático específico
O termo fosfatase ácida (FAC) designa um grupo (PSA), fração antigênica específica do tecido
heterogêneo não-específico de fosfatases que prostático, vem substituindo, progressivamente,
exibem pH ótimo entre 4,5 e 7, e catalisam a através de sua dosagem a dosagem das fosfatases
hidrólise de monoéster ortofosfórico produzindo ácidas devido a sua maior especificidade e
um álcool e um grupo fosfato. A fosfatase ácida é sensibilidade.
amplamente distribuída nos tecidos. A maior
atividade é encontrada na glândula prostática AMINOTRANSFERASES (TRANSAMINASES)
(1000 vezes maior que em outros tecidos), células
osteoblásticas do osso, fígado, baço, rins, As enzimas aspartato aminotransferase, AST
eritrócitos e plaquetas. Em homens adultos, a (transaminase glutâmico-oxalacética, TGO) e
próstata contribui com quase a metade da enzima alanina aminotransferase, ALT
presente no soro. (transaminaseglutâmica-pinúvica, TGP)
catalisam a transferência reversível dos grupos
Em indivíduos do sexo masculino, a fração amino de um aminoácido para o α-cetoglutarato,
prostática representa em torno de 50% da formando cetoácido e ácido glutâmico. Estas
fosfatase ácida total, sendo o restante proveniente reações requerem piridoxal fosfato como
do fígado e de desintegração das plaquetas e coenzima:
eritrócitos. Para o sexo feminino é proveniente
do fígado, eritrócitos e plaquetas. Os níveis de • Aspartato + α-cetoglutarato oxalacetato
fosfatase ácida no soro apresentam importância + ácido glutâmico
clínica no diagnóstico e monitorização do câncer • Alanina + α-cetoglutarato piruvato +
prostático, em especial pelo emprego da fração ácido glutâmico
prostática da fosfatase (FACP).
As reações catalisadas pelas aminotransferases
SIGNIFICADO CLÍNICO (transaminases) exercem papéis centrais tanto na
síntese como na degradação de aminoácidos.
A determinação da atividade da fosfatase ácida no Além disso, como estas reações envolvem a
soro tem como principal finalidade o diagnóstico interconversão dos aminoácidos a piruvato ou
e a monitorização do câncer prostático e ácidos dicarboxílicos, atuam como uma ponte
particularmente o da forma metastática. A entre o metabolismo dos aminoácidos e
fosfatase ácida total e seu isoenzima fosfatase carboidratos.
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As aminotransferases estão amplamente A dosagem de γ-GT pode ser vista como uma
distribuídas nos tecidos humanos. As atividades prova de estudo da capacidade excretora do
mais elevadas de AST (TGO) encontram-se no fígado. Embora a enzima se apresente aumentada
miocárdio, fígado, músculo esquelético, com nas hepatites agudas, é principalmente nas formas
pequens quantidades nos rins, pâncreas, baço, colestáticas que mostra aumentos consideráveis.
cérebro, pulmões e eritrócitos. Seu estudo é de grande ajuda nas colestases intra
e extra hepáticas, nas quais se encontra
SIGNIFICADO CLÍNICO grandemente aumentada.

O TGO é uma enzima encontrada em altas LACTATO DESIDROGENASE (DHL)


concentrações no músculo cardíaco, músculos
esqueléticos, hepatócitos e em menor escala no A lactato desidrogenase (DHL) é uma enzima da
pâncreas e rins. A dosagem de TGO sérico está classe das oxidorredutases que catalisa a
limitada, atualmente, ao estudo das hepatopatias. oxidação reversível do lactato a piruvato, em
Aumento de TGO é encontrado nas hepatites presença da coenzima NAD+ que atua como
virais agudas ou crônicas, hepatite por drogas, doador ou aceptor de hidrogênio.
cirrose alcoólica, hemocromatose, icterícias
hemolíticas e nos tumores primitivos ou A DHL está presente no citoplasma de todas as
metastáticos do fígado. células do organismo. Sendo rica no miocárdio,
fígado, músculo esquelético, rim e eritrócitos. Os
O TGP é encontrado predominantemente no níveis teciduais de DHL são, aproximadamente,
hepatócito, sendo de localização citoplasmática. 500 vezes maiores do que os encontrados no soro
Agressões ao hepatócito (vírus, medicamentos, e lesões naqueles tecidos provocam elevações
toxinas) levam a liberação de TGP. Os níveis mais plasmáticas significantes desta enzima.
elevados de TGP sérico são encontrados nas
hepatites virais agudas, podendo os mesmos SIGNIFICADO CLÍNICO
atingir a milhares de U.I./L. Não existe
paralelismo entre o nível sérico de TGP e A DHL é encontrada no músculo cardíaco, fígado,
gravidade da lesão. eritrócitos, pulmões, musculatura esquelética e
nos rins. No infarto agudo do miocárdio, a DHL
GAMA-GLUTAMILTRANSFERASE torna-se elevada dentro de 24-48 horas após o
infarto, atingindo um valor máximo entre 48-72
A γ-glutamiltransferase (γ-GT) catalisa a horas. A partir de então, lentamente (de 5 a 10
transferência de um grupo γ-glutamil de um dias), retorna aos valores normais.
peptídio para outro peptídio ou para um
aminoácido produzindo aminoácidos γ-glutamil Na lesão hepatocelular aguda, o valor total da
e cistenilglicina. Está envolvida no transporte de DHL não é tão sensível quanto o da AST. Na
aminoácidos e peptídios através das membranas congestão hepática passiva, aguda ou crônica, de
celulares, na síntese protéica e na regulação dos grau leve, a DHL apresenta-se muitas vezes
níveis de glutatião tecidual. A γ-GT é encontrada normal, ou apenas levemente aumentada. Na
no fígado, rim, intestino, próstata, pâncreas, congestão moderada ou grave, a elevação dos
cérebro e coração. níveis de DHL varia, podendo ocorrer em menor
ou maior grau.
SIGNIFICADO CLÍNICO
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As próteses valvulares cardíacas podem produzir Valores elevados são encontrados na distrofia
grau suficiente de hemólise, a ponto de alterar os muscular progressiva (tipo Duchene). Níveis
valores séricos de DHL. Além disso, a DHL elevados de CK tem sido encontrado em
mostra-se anormal em muitos pacientes com pacientes portadores de hipotireoidismo e nos
anemia megaloblástica e com anemias politraumatisados. A determinação da isoenzima
hemolíticas moderadas ou graves. A DHL pode CK-MB em pacientes com suspeita de infarto do
estar elevada em pacientes com embolia miocárdio confere especificidade ao diagnóstico.
pulmonar, neoplasias malignas, leucemia ou
uremia. COM BASE NO TEXTO, FAÇA UM MAPA
MENTAL, E APRESENTE NO QUADRO.
CREATINA QUINASE (CK) ESCOLHA DOIS EXAMES. UMA PESSOA DO
GRUPO PODE EXPLICAR O MAPA NO
A enzima creatina quinase (CK) catalisa a QUADRO.
fosforilação reversível da creatina pela adenosina
trifosfato (ATP) com a formação de creatina FISIOTERAPIA
fosfato. A CK está associada com a geração de
ATP nos sistemas contráteis ou de transporte. A INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO
função fisiológica predominante desta enzima MUSCULAR*
ocorre nas células musculares, onde está
envolvida no armazenamento de creatina fosfato A histologia reconhece somente quatro tecidos
(composto rico em energia). Cada ciclo de básicos, a partir dos quais se configuram todas as
contração muscular promove o consumo de ATP partes de um organismo. São eles: tecido
com formação de ADP. muscular, tecido conjuntivo, tecido epitelial e
tecido nervoso. Existem três tipos de tecidos
A creatina quinase está amplamente distribuída musculares: músculo estriado voluntário ou
nos tecidos, com atividades mais elevadas no esquelético, músculo liso ou involuntário e
músculo es quelético, cérebro e tecido músculo estriado involuntário ou cardíaco. O
cardíaco. Quantidades menores são encontradas músculo estriado voluntário ou esquelético vivo
no rim, diafragma, tireóide, placenta, bexiga, é um tecido altamente especializado, capaz de
útero, pulmão, próstata, baço, reto, cólon, converter energia química em mecânica durante
estômago e pâncreas. O fígado e eritrócitos são sua contração. Portanto, um bom entendimento
essencialmente desprovidos desta enzima. de como funciona o músculo vivo facilita a
compreensão no sentido de utilizar o perfil
SIGNIFICADO CLÍNICO metabólico para avaliar a adaptação ao exercício.
A contração muscular ocorre quando a
A CK é um dimer composto de duas subunidades: terminação axonal libera acetilcolina que se liga
M (muscle-músculo) e B (brain-cérebro). A aos receptores da fibra muscular gerando um
composição dessas duas subunidades resulta em potencial de ação provocando a liberação de Ca²+
três isoenzimas: MM, MB e BB. Níveis elevados pelo retículo sarcoplasmático no citoplasma da
de CK são encontrados em infarto agudo do célula muscular. O Ca²+ se liga a troponina
miocárdio. A elevação já é constatada 6 horas inibindo a ação da tropimiosina, liberando assim
após o início do quadro e atinge o ápice em torno os sítios de ligação entre a actina e a miosina,
de 24 horas, permanecendo os valores elevados desencadeando um mecanismo chamado de
por 72 a 96 horas. ligação em catraca. Esse processo resulta no
deslizamento dos miofilamentos de actina sobre a
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miosina diminuindo o tamanho do sarcômeros. descrita como o melhor marcador indireto de
No relaxamento, ocorre a recaptação de Ca²+ pelo dano ao tecido muscular, sobretudo após o
retículo sarcoplasmático o que provoca exercício de força ou outros exercícios que exijam
novamente a inibição da ligação entre a actina e ações predominantemente excêntricas
a miosina pela tropomiosina, portanto, o (FOSCHINI et al., 2007).
relaxamento muscular também é um processo
ativo, ou seja, necessita de energia para ocorrer. Fonte: funcao_muscular.pdf (ufrgs.br)
O perfil metabólico determina o quadro hemático Para saber mais sobre o tema, acesse o link acima
para avaliar anemias, estados de desidratação e
quadros infecciosos, bem como enzimas e outros
metabólitos que permitam avaliar o
funcionamento de diferentes sistemas
(GONZÁLEZ e SILVA, 2006). A enzimologia
clínica é de grande ajuda diagnóstica,
principalmente em relação às enzimas presentes
na corrente sanguínea, várias das quais são
incluídas no estudo do perfil metabólico
sanguíneo. O uso do perfil metabólico para
avaliar a adaptação ao exercício deve incluir a
padronização de valores referenciais para raça, o
sexo e a idade dos animais (GONZÁLEZ e SILVA,
2006; BAPTISTELLA, 2009). Também para
correta interpretação dos perfis metabólicos é
indispensável contar com valores de referência
apropriados para a região e população em
particular. Em caso de não contar com esses
dados, os valores referenciais a serem usados
devem ser de zonas climáticas e grupos similares
(GONZÁLEZ e SCHEFFER, 2002).
Os melhores indicadores musculares são: ácido
láctico e as enzimas creatina quinase (CK),
aspartato-aminotransferase (AST) e lactato
desidrogenase (LDH) (BAPTISTELLA, 2009;
GONZÁLEZ e SILVA, 2006). Foschini et al.
(2007) acrescentam ainda como marcadores de
dano muscular fragmentos da cadeia pesada de
miosina (MHC), troponina-I e mioglobina, isso
porque essas moléculas são citoplasmáticas e não
tem a capacidade de atravessar a barreira da
membrana sarcoplasmática. Dentre as moléculas,
a creatina quinase (CK) é freqüentemente

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