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CARTAS DE CONTROLE

Prof. CHRISTIAN SILVA


christian@heijunka360.com
Material base Elaborado pelo Prof. Paulo Scheibe
pscheibe@pgsconsultoria.com
PERGUNTA

PARA QUE SERVE

CARTA DE CONTROLE ?

Figura Ilustrando Processos fotos


Processo A Processo B

Características deste tipo de processo Características deste tipo de processo


Comportamento esperado (Causas Comuns) Peculiar ou fora do processo (Causas Especiais)
Comportamento previsível Não é natural do processo
É possível prever os limites O resultado é imprevisível
Não há sustos Cada dia é uma nova surpresa

Chato Interessante

Carta de controle serve para identificarmos que tipo de


processo temos: Previsível (A) ou Inesperado (B)
Figura Ilustrando Processos curvas
Processo A Processo B

Características deste tipo de processo Características deste tipo de processo


Comportamento esperado (Causas Comuns) Peculiar ou fora do processo (Causas Especiais)
Comportamento previsível Não é natural do processo
É possível prever os limites O resultado é imprevisível
Não há sustos Cada dia é uma nova surpresa

Chato Interessante

Carta de controle serve para identificarmos que tipo de


processo temos: Previsível (A) ou Inesperado (B)
Figura Ilustrando porque duas cartas
PORQUE SÃO DUAS CARTAS DE CONTROLE

Carta para garantir a Carta para garantir


média a variabilidade

Carta X Carta AM
Carta Xbar Carta R
Os dois Mundos
ENTENDENDO OS DOIS MUNDOS
Cada Um
Variação
Limites
Avaliado
DOIS MUNDOS

PROCESSO CLIENTE
 O que fazemos  O que precisamos fazer

 Tem variação  Tem valores Fixos


 Causas Comuns
Walter Shewhart (1891-1967)
 Causas Especiais “Pai do controle estatístico
de qualidade”

 Limites são Calculados  Os limites são negociados ou impostos


 Limites de Controle Limites de especificação.

É avaliado por carta de Controle  É avaliado por peças boas e refugadas


Pto Fora – Causa Especial Pto Fora – Refugo
 Pto Dentro – Causa Comum  Pto Dentro – Peça boa

Shewhart baseou seus estudos nos laboratórios da Bell em 1920.

Já que todo processo tem variação, é uma variação previsível ou é uma variação aleatória ?

Um processo está sob controle se usando a experiência do passado nós podemos prever o futuro.

Princípio Carta de Controle.


l

A ORIGEM DOS LIMITES DE CONTROLE


Média
Limites Controle
Causa Especial

Causa
LSC = x + 3 × S Especial
Limite Superior de Controle

99,73% Média

Limite Inferior de Controle


LSC = x − 3 × S

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Número da Amostra

Os limites são calculados com os próprios dados do Processo


Critérios para carta de controle
CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE CAUSAS ESPECIAIS

(1) (2)

7 ou mais pontos Subindo ou


Pontos fora dos Limites de Controle
Possíveis causas:
Descendo
Erro na medição ou digitação Possíveis causas:
Quebra de ferramenta Desgaste de Ferramenta
Instrumento de medição desregulado Gradual desgaste do equipamento
Operador não consegue identificar a medida Desgaste relacionado ao
instrumento de medição

(3) (4)

7 ou mais pontos acima ou abaixo


da Linha Central
Possíveis causas: Periodicidade Ou Sazonalidade
Mudança no ajuste de máquina Possíveis causas:
Não-uniformidade na matéria-prima recebida
Processo, método ou material diferente
Rodízio de Operadores, Gabaritos e
Avaria de um componente na máquina instrumentos
Quebra de máquina Diferença entre turnos
Grande variação no material recebido

Cesta de cartas de controle


Carta x/am
SELEÇÃO DAS CARTAS DE CONTROLE Carta Xbar/R

Figura 8: Seleção de gráficos de controle conforme os tipos de dados disponíveis

Cartas X/AM
CARTAS X e AM – MEDIDAS INDIVIDUAIS E AMPLITUDE MÓVEL

 São utilizadas quando o tamanho da amostra é igual a uma unidade.

 Estes casos ocorrem quando:


 A inspeção é automatizada, ou seja, todas as unidades
produzidas são avaliadas.
 A escassez dos dados impede a formação de amostras maiores
que uma unidade.
 Não existe um critério lógico para a formação de amostras
maiores que uma unidade.

Exemplo figura
EXEMPLO CARTAS X/AM PARA VARIÁVEIS

Diâmetro Ponto Eixo Diâmetro Ponta de Eixo

Amostra Valor Amp Amostra Valor Amp

1 29 11 28 3
29 1 Perguntas
2 29 0 12

3 28 1 13 29 0 Quantas
amostras (sub grupos)?
4 29 1 14 28 1

5 29 0 15 31 3
Qual o tamanho de cada
6 29 2 16 29 2
amostra (sub grupo) ?
7 27 1 17 27 2

8 28 2 18 28 1

9 26 1 19 30 2

10 25 1 20 29 1

MÉDIA 28,35 1,263


Apresentação das cartas
CARTAS X/AM PARA DIÂMETRO PONTA DE EIXO

Carta X

Controla a
compontente
de variação de
longo prazo

Carta AM

Controla a
compontente
de variação de
curto prazo

Importante = Carta X todos os critérios


Carta AM somente pontos fora dos limites de Controle
Carta Xbarr e R
CARTA Xbarr e R – MÉDIA E AMPLITUDE

 São utilizadas nos casos em que 1 < n < 10 .

 Estes casos ocorrem quando é necessária a formação de amostras


maiores que uma unidade (subgrupos).

 Carta R
 Controla a variabilidade dentro dos subgrupos, isto é, entre as
observações que compõem cada subgrupo.

 Carta Xbarr
 Controla a variabilidade entre as médias dos diversos subgrupos.

Exemplo
EXEMPLO CARTAS Xbar/R PARA VARIÁVEIS
Xbarr / R
Valor Valor Valor Média
Amostra Amplitude
a b c abc

1 a b c 4,16 4,69 4,27 4,37 0,53


2 4,38 5,00 4,25 4,54 0,75 Perguntas

3 4,41 4,50 4,3 4,40 0,20 Quantas


amostras (sub
4 4,28 4,71 4,54 4,51 0,43
grupos)?
5 4,67 4,28 4,70 4,55 0,42
6 4,81 4,18 4,50 4,50 0,63 Qual o tamanho de
7 4,70 4,69 4,69 4,69 0,01 cada amostra (sub
grupo) ?
8 4,28 4,54 4,36 4,39 0,26
9 4,84 4,66 4,82 4,77 0,18
10 4,41 4,34 4,18 4,31 0,23
11 4,40 4,76 4,84 4,67 0,44

Carta Xbarr e R
MÉDIA GLOBAL 4,52 0,37
CARTAS Xbar/R PARA DIÂMETRO PONTA DE EIXO
Carta Xbarra

Controla a
compontente
de variação de
Longo Prazo

Qual variação está


Controlando ?

Variação Entre os
Subgrupo

O que significa um
Ponto fora ?

Carta Rbarra

Controla a
compontente
de variação de
Curto Prazo

Qual variação esta


Controlando ?

Variação Dentro
Subgrupo

O que significa um
Ponto fora ?
Importante = Carta Xbar todos os critérios
Carta R Todos os critérios

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