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– CEP –

Controle Estatístico de Processos


O uso das Cartas de Controle

APT16 A REV01 – 08 horas

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Apresentações

• Nome;

• Atividade;

• Formação.

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Orientações

• Breaks;

• Celulares – Silencioso;

• Participação;
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Estrutura
• Conceituação (Qualidade / CEP);
• Revisão de estatística;
• Cartas Controle;
- Variáveis (média, mediana, desvio
padrão e amplitude);
- Valores Individuais.

• Exercícios;

• Como montar uma carta controle no excel.


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Qualidade em Laboratório

= CONFIABILIDADE ANALÍTICA
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PROCESSO

Interação entre agentes

Entrada Processo Saída

- Recursos Humanos - Produto e/ou Serviço.


- $$$
- Matéria Prima
- Equipamentos
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CEP
• O objetivo do CEP é determinar se um processo
deve ser mantido como está ou se deve ser
ajustado para atingir o nível de qualidade
desejado.
• Analisar e identificar causas comuns e especiais

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Causas Comuns
• São aquelas variações inerentes a um processo
que se encontra sob controle estatístico,
podendo ser difíceis de identificar, mas que
fazem parte, porém, de um sistema constante de
variação.

• Esta causa é inevitável e, fatalmente ocorrerá


num processo, mesmo que a operação seja
executada com uso de matérias-primas e
métodos padronizados (KUME, 1993).

• Segundo Paladini (1990)e Pyzdek (1996) “O


processo cujas variações são devidas somente a
causas aleatórias é um processo sob controle”.
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Causas Especiais
• Simplesmente é qualquer coisa que conduz uma
observação além do limite de controle (PYZDEK,
1996).

• Também são aquelas cujas fontes de variações


são relativamente grandes, bem maiores do que
a variabilidade natural, sendo, porém,
identificáveis e, ocorrem fora do sistema
constante de variação.

• São evitáveis, e por gerarem defeitos, é


necessário que sejam eliminadas. Existem casos
gerados pelo não cumprimento de certos
padrões operacionais, ou inadequados. Segundo
Montgomery (1997) “Um processo que está
operando na presença de causas assinaláveis é
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dito fora de controle”.

Causas Especiais
• Para encontrar as causas especiais ou assinaláveis é
imperativo o diagnóstico do processo. Para sua realização,
utiliza-se a análise estatística, com base em dados
resultantes das medições.

• É importante destacar que o gráfico de controle não mostra


quais são as causas especiais de variação que estão
atuando no processo fora do controle estatístico, mas ele
processa e dispõe informações, que podem ser utilizadas na
identificação dessas causas. SINALIZA A CAUSA, mas não
identifica !

• A chave para operação dos cálculos e gráficos no CEP é a


premissa da chance de que as variações inerentes ao
processo afetarão todas as medidas e que serão estáveis
com o passar do tempo.

• O processo é dito estável, quando apenas causas comuns


afetam o processo, ou seja, as variações são somente
inerentes ao processo e a incapacidade para descobrir um
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processo estável é a causa de muitos erros (GOGUE, 1998).
Gráficos de Controle
• O CEP usa forma gráfica chamada de carta de
controle para monitorar um processo de
produção ou um processo analítico.

• Os gráficos de controle fornecem uma base para


decidir se a variação na saída de um processo é
devida a causas comuns(sob controle) ou
causas especiais (fora de controle).

• Os limites de controle são escolhidos de modo


que quando o processo está sob controle vai
haver uma alta probabilidade que a amostra
retirada vai estar entre as duas linhas limite.

• Valores além destes limites fornecem uma forte


evidência de que o processo está fora de Slide 11 de 124
controle

Cartas de controle

Causas
Limite
Superior de35.2 Especiais
Controle Causas
Média Comuns
Limite
Inferior 31.8 Causas
de 23 28 33 38 43 Especiais
Controle Amostras

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Distribuição Normal

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Cartas de controle e a
detecção de causas especiais
• Se apenas as causas comuns estão presentes, as
medidas devem se manter dentro dos limites de
controle;

35,2

Média

31,8

35 40 45 50 55

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Amostra
Cartas de controle e a
detecção de causas

especiais
Pontos fora dos limites de controle indicam a
presença de causas especiais (falhas
operacionais)

35,2

Média

31,8

1 6 11 16 21

Amostra Slide 15 de 124

Exemplo
1.0

0.5
+ 3σ
Média

0.0

− 3σ
-0.5

-1.0

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

LCS = 0,2661 LC = -0,1267 LCI = -0,5195

Carta da média para peso médio de comprimidos de Hidroclorotiazida


Fonte: Feldens et al. 2002

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Exemplo
1.5
V alor indiv idual

1.0
+ 3σ

0.5

0.0 − 3σ

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

LCS = 0,7352 LC = 0,3292 LCI = -0,0768

Carta da de valores individuais da friabilidade de comprimidos de


Hidroclorotiazida
Fonte: Feldens et al. 2002
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Indícios de Causas
Especiais
• 7 pontos em seqüência acima ou abaixo
da linha de tendência central;

• 7 pontos na seqüência ascendente ou


descendente;

• Espera-se que a variabilidade seja


aleatória e não siga seqüências

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Slide 20 de 124
Slide 21 de 124

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Estabilidade de Processo

• Um processo é considerado estável


quando opera sem a existência de
causas especiais;

• A instabilidade de um processo pode


levar ao aparecimento de resultados
insatisfatórios (fora dos limites de
controle).

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Analisar a Estabilidade
• O processo deve ser analisado durante
pelo menos 20 dias e não apresentar
causas especiais para ser considerado
estável;

• As empresas / laboratórios sempre


devem buscar a estabilidade de seus
processos como evidência objetiva da
garantia da qualidade dos produtos /
ensaios.

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V ou F
Causas comuns são variações normais de um processo que
se encontra sob controle estatístico.

Causa Comum é evitável.

As variações aleatórias de um processo se devem às


causas comuns.

O processo que está sob controle opera com causas


comuns e especiais.

Causas especiais são aquelas cujas fontes de variações


podem gerar a ocorrência de um ponto fora dos limites de
controle.
Causas especiais são fáceis de se identificar.
A causa de uma variação pode ser identificada com uma
carta de controle (em uma causa especial).

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V ou F
Um processo instável possui causas especiais.
A carta de controle pode ser utilizada para monitorar um
processo de produção ou um processo analítico.
7 pontos variando aleatoriamente ao redor da média podem
ser considerados uma causa especial.

Espera-se que a variabilidade seja aleatória e não siga


seqüências.

7 pontos na seqüência ascendente ou descendente são


evidências de causas comuns.

O processo deve ser analisado durante pelo menos 20


pontos e não apresentar causas especiais para ser
considerado estável.
As cartas de controle permitem controlar o processo
analítico ao longo do tempo.

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Tendência Central
• Mostram a tendência dos pontos se
concentrarem em torno de um n

determinado valor. 
i =1
Xi
X=
n
• MÉDIA é calculada somando-se os
valores observados e dividindo-se
pelo número de observações.

• A média de uma amostra, chamamos


de (xis barra) .
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Média
• Anotamos a temperatura de uma pessoa
de 1 em 1 hora, durante 8 horas.
• Qual a média da sua temperatura ?
Valores observados: 37, 38, 38, 37, 39,
38, 39, 37.
Tamanho da amostra é n = 8.

37 + 38 + 38 + 37 + 39 + 38 + 39 + 37
X= = 37,9°C
8
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Mediana
• Dado um conjunto de valores em ordem
crescente, a mediana é definida como:

• Se n é impar, o valor central;

– Exemplo 1: Na amostra 25 26 26 28
30 a mediana é

• Se n é par, a média simples dos dois


valores centrais.
– Exemplo 2: Na amostra 71 73 74 75
77 79 a mediana é (74 + 75)
~
x= = 74,5
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Mediana x Média

• A mediana é fácil de calcular e é robusta


a dados atípicos, no entanto não
aproveita toda a informação da amostra.

A) 15, 18, 20, 22, 25

B) 15, 18, 20, 22, 40

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Média x Mediana
• A relação entre média e mediana para as
amostras a seguir é:

A Distribuição simétrica 10 12 14 16 18 x = 14 = ~
x = 14

B Distribuição assimétrica à esquerda 10 12 14 16 23 x = 15 > ~


x = 14

C Distribuição assimétrica à direita 05 12 14 16 18 x = 13 < ~


x = 14

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Medidas de Dispersão
• Observações individuais apresentam
alguma dispersão em torno do valor
médio. Isso é chamado de variabilidade
ou dispersão dos dados.

• As medidas mais utilizadas para


representar a dispersão são a
VARIÂNCIA e o DESVIO PADRÃO, que
medem a maior ou menor concentração
dos elementos em torno da média.
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Amplitude

• É definida como a diferença entre o maior e o


menor valor das observações
Exemplo: 8,5 8,7 8,9 10,1 10,5 10,7 11,5 11,9
• A amplitude é: R = 11,9 - 8,5 = 3,4
• A amplitude é fácil de calcular e fornece uma idéia
da magnitude da faixa de variação dos dados
• Não informa a respeito da dispersão dos valores
que caem entre os dois extremos
• Quando n < 10 pode resultar em uma medida de
variação bastante satisfatória

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Medidas de Dispersão
• VARIÂNCIA (S2) é o quadrado da distância de
todos os valores Xi em relação a sua média

(X i −X ) 2
s2 = i =1

n −1
• Os valores são ao quadrado o que dificultaria a
interpretação.
• A raiz quadrada da variância é expressa na
unidade original dos dados.
n

(X
i =1
i −X ) 2
s=
n − 1 Slide 36 de 124
Desvio Padrão
Para a amostra 10 12 14 16 18
A média é x = 14 .

Os desvios de cada valor em relação à


média totalizam zero pois a média é o
valor central:

10 − 14 = −4
12 − 14 = −2 (10 − 14)2 + (12 − 14)2 + (14 − 14)2 + (16 − 14)2 + (18 − 14)2
S= = 3,16
14 − 14 = 0 n −1

16 − 14 = +2
18 − 14 = +4 Slide 37 de 124

Desvio Padrão
• Para uma amostra de n observações, x1, ..., xn ,
o desvio padrão S é definido como:

• amostra pequena (n < = 30);

• A vantagem do desvio padrão é que trata-se de


uma medida de variabilidade que leva em conta
toda a informação contida na amostra.

• Quando a amostra é grande (n > 30) ou quando


trata-se da população usa-se n no denominador.

• O desvio-padrão de uma população é


representado por σ.
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Coeficiente de Variação
• Uma outra medida de variação é dada pelo
quociente entre o desvio-padrão e a média a
qual chamamos de coeficiente de variação.
S
CV = 100 ×
X
• O coeficiente de variação é uma medida
adimensional, útil para comparar resultados de
amostras cujas unidades podem ser diferentes.

• Uma desvantagem do coeficiente de variação é


que ele deixa de ser útil quando a média é
próxima de zero. Slide 39 de 124

Coeficiente de Variação
• Medições realizadas em dois grupos
apresentaram os seguintes resultados:

Grupo 1: Média=2,49, Desvio Padrão=1,2


Grupo 2: Média=3,75, Desvio Padrão=1,5

• Qual dos dois grupos apresenta, relativamente,


menor dispersão?

CV1=1,2/2,49*100 = 48%
CV2=1,5/3,75*100 = 40%

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Exercício 1
• Para os dados abaixo, calcule a média, a
mediana, desvio-padrão, amplitude e
coeficiente de variação:

10 11 9 7
15 13 12 8
12 11 11 10

• Analise o tipo de Distribuição dos dados.

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V ou F
Como medida de variabilidade, podemos usar a amplitude e
o coeficiente de variação.
Para avaliação de um processo, o valor da sua média gera
informações suficientes para a tomada de decisões.

Moda é um valor de tendência central, sendo o número mais


frequente em uma distribuição.

Uma distribuição assimétrica à esquerda possui a média


maior do que a mediana.

Um desvio padrão amostral, onde o divisor é n-1, deve ser


aplicado quando temos menos do que 30 dados (n<=30).
Enquanto maior for o coeficiente de variação, maior o desvio
padrão (em relação a média) do processo que se está
avaliando.

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Carta de Controle para Variáveis
- Carta de Controle para Média -

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Passos para a
Implantação
1. Coleta dos Dados (de um padrão);

2. Cálculo dos Limites de Controle;

3. Interpretação da Estabilidade do
Processo;

4. Interpretação da Capacidade do
Processo
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Coleta de Dados
• Em todas as grandes e pequenas
decisões necessitamos de informação
baseado na coleta de dados confiáveis;

• Os dados só são úteis se geram algum


tipo de informação e conseqüentemente
alguma ação;

• Existem casos em que:


– A empresa não coleta dados;
– A empresa coleta dados e não analisa;
– A empresa coleta dados e analisa superficialmente ou de
forma incorreta;
– A empresa coleta, analisa e não atua;
– A empresa coleta, analisa e atua.
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Coleta de Dados
• Antes:

– Preparar pessoas;

– Definir responsável;

– Identificar processos que serão analisados;

– Identificar parâmetros críticos do processo;

– Identificar variável de resposta;

– Identificar padrão (mat. de referência) - estável.


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Coleta de Dados
• Mínimo 20 amostras (com subgrupos de
n >= 3);

• Evidência de Controle no processo;

• Determinar periodicidade de coleta dos


dados;

• Criação do formulário de registro dos


dados da carta de controle.

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Formulário para Coleta


• Nome do Técnico;

• Data da análise;

• Hora da análise;

• Equipamento;

• Limites de Controle;

• Material de Referência. Slide 48 de 124


Formulário

Ficha para Registro dos Dados da Carta de Controle

Equipamento: Padrão (mat. Ref.):

Técnico
Hora
Data
1
Valores:

2
3
Soma
Média
Amplitude

LCS LCI

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Limites de Controle

• Calcular a média das médias dos dias /


ensaios (mínimo = 20 valores);

• Analisar a Dispersão dos valores


(amplitude ou desvio padrão);
– Média das amplitudes;
– Desvio padrão das médias.

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Limites de Controle

• Para Médias:

LCS = X + A2 * R
Variabilidade estimada
LCI = X - A2 * R pela Amplitude

LCS = X + 3 * σx Variabilidade estimada


pelo Desvio Padrão
LCI = X - 3* σ x
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Valores de A2

• Valores tabelados (constante):

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A2 1,88 1,02 0,73 0,58 0,48 0,42 0,37 0,34 0,31

Dados para o cálculo dos limites de controle pela Amplitude

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Exemplo Aplicado 1

Data: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

1 4,2 4,3 3,8 3,5 7 4,1 4 3,5 4,2 3,9 3,9 3,8 6 3,9 4,1 4 6 4,2 4,2 4,3
Valores:

2 3,5 3,6 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 4,4 3,5 5,5 4,1 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,4 3,5 5 3,9
3 6 4,1 4,1 3,9 2 3,7 3,2 4,2 6 3,9 3,9 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,8 3,5 3,9 4,2

Soma 13,7 12,0 11,4 11,6 12,9 11,7 11,5 12,1 13,7 13,3 11,9 10,8 14,4 11,7 11,9 12,6 13,2 11,2 13,1 12,4
Média 4,6 4 3,8 3,87 4,3 3,9 3,83 4,03 4,57 4,43 3,97 3,6 4,8 3,9 3,97 4,2 4,4 3,73 4,37 4,13
Amplitude 2,5 0,7 0,6 0,7 5 0,4 1,1 0,9 2,5 1,6 0,2 0,3 1,8 0 0,2 0,3 2,6 0,7 1,1 0,4

E agora, o que fazer ?? Como Calcular ??

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LC - Amplitude

Data: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

1 4,2 4,3 3,8 3,5 7 4,1 4 3,5 4,2 3,9 3,9 3,8 6 3,9 4,1 4 6 4,2 4,2 4,3
Valores:

2 3,5 3,6 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 4,4 3,5 5,5 4,1 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,4 3,5 5 3,9
3 6 4,1 4,1 3,9 2 3,7 3,2 4,2 6 3,9 3,9 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,8 3,5 3,9 4,2

Soma 13,7 12,0 11,4 11,6 12,9 11,7 11,5 12,1 13,7 13,3 11,9 10,8 14,4 11,7 11,9 12,6 13,2 11,2 13,1 12,4
Média 4,6 4 3,8 3,87 4,3 3,9 3,83 4,03 4,57 4,43 3,97 3,6 4,8 3,9 3,97 4,2 4,4 3,73 4,37 4,13
Amplitude 2,5 0,7 0,6 0,7 5 0,4 1,1 0,9 2,5 1,6 0,2 0,3 1,8 0 0,2 0,3 2,6 0,7 1,1 0,4

Calcular a média das médias (linha de tendência central)

Calcular a amplitude média (para os limites de controle)

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LC - Amplitude
Data: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

1 4,2 4,3 3,8 3,5 7 4,1 4 3,5 4,2 3,9 3,9 3,8 6 3,9 4,1 4 6 4,2 4,2 4,3
Valores:

2 3,5 3,6 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 4,4 3,5 5,5 4,1 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,4 3,5 5 3,9
3 6 4,1 4,1 3,9 2 3,7 3,2 4,2 6 3,9 3,9 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,8 3,5 3,9 4,2

Soma 13,7 12,0 11,4 11,6 12,9 11,7 11,5 12,1 13,7 13,3 11,9 10,8 14,4 11,7 11,9 12,6 13,2 11,2 13,1 12,4
Média 4,6 4 3,8 3,87 4,3 3,9 3,83 4,03 4,57 4,43 3,97 3,6 4,8 3,9 3,97 4,2 4,4 3,73 4,37 4,13
Amplitude 2,5 0,7 0,6 0,7 5 0,4 1,1 0,9 2,5 1,6 0,2 0,3 1,8 0 0,2 0,3 2,6 0,7 1,1 0,4

Média das Médias 4,12


Amplitude Média 1,18
Linha central da carta de médias = 4, 12
A2 = 1,02 LCS = 4,12 + A2*R(média) = 4,12 + 1,20 = 5,3
LCI = 4,12 – A2*R(média) = 4,12 – 1,20 = 2,9
Os dados da Amplitude serão
utilizados posteriormente para
a carta de variabilidade
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LC - Amplitude

Carta de Controle para pH - Médias

5,3
4,8
Valores de pH

4,3
3,8
3,3
2,8
2,3
1,8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

LCS (5,3) alvo (4,12) LCI (2,9) valores

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Valores Individuais

Carta de Controle para pH - Valores Individuais

6,3
5,3
Valores de pH

4,3
3,3
2,3
1,3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Dias

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Exemplo Aplicado 2
Data: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 4,2 4,3 3,8 3,5 7 4,1 4 3,5 4,2 3,9 3,9 3,8 6 3,9 4,1 4 6 4,2 4,2 4,3
Valores:

2 3,5 3,6 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 4,4 3,5 5,5 4,1 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,4 3,5 5 3,9

3 6 4,1 4,1 3,9 2 3,7 3,2 4,2 6 3,9 3,9 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,8 3,5 3,9 4,2

Soma 13,7 12,0 11,4 11,6 12,9 11,7 11,5 12,1 13,7 13,3 11,9 10,8 14,4 11,7 11,9 12,6 13,2 11,2 13,1 12,4
Média 4,6 4 3,8 3,87 4,3 3,9 3,83 4,03 4,57 4,43 3,97 3,6 4,8 3,9 3,97 4,2 4,4 3,73 4,37 4,13
Desv. Padrão 1,29 0,36 0,30 0,35 2,52 0,20 0,57 0,47 1,29 0,92 0,12 0,17 1,04 0,00 0,12 0,17 1,40 0,40 0,57 0,21

Média das Médias 4,12


Desvio das Médias 0,32

Linha central da carta de médias = 4,12


LCS = 4,12 + 3*sigma = 4,12 + 0,97 = 5,1
LCI = 4,12 – 3*sigma = 4,12 – 0,97 =3,2
Os dados do Desvio Padrão
serão utilizados posteriormente
para a carta de variabilidade
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LC – Desvio Padrão

Carta de Controle para pH - Médias

6
5,5
Valores de pH

5
4,5
4
3,5
3
2,5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

LCS (5,1) alvo (4,12) LCI (3,2) valores

Slide 59 de 124

Diferenças entre os LC

• Desvio padrão é uma medida de


variabilidade mais completa (considera
todos os valores);

• Fornece resultado mais real do processo;

• É mais difícil de calcular;

• Necessita de uma rotina computacional


para auxílio.

Slide 60 de 124
Importante !

• Quando existem causas especiais no


processo, as mesmas devem ser
DESCONSIDERADAS no cálculo dos
Limites de Controle;

• Não podem ser contabilizadas nas


condições normais de operação dos
processos.

Slide 61 de 124

Não considerar estes valores no cálculo dos limites de controle !

35,2

Média

31,8

1 6 11 16 21

Amostra

Slide 62 de 124
Como Proceder
1. Calcular os LC com todos os dados
obtidos;

2. Existem Causas Especiais ?

3. Excluí-las e recalcular os LC.

4. Analisar o processo novamente.

Slide 63 de 124

V ou F
O laboratório precisa de um padrão, material de referência
ou uma amostra secundária para elaborar as cartas de
controle para médias.
Os formulários de registro de dados das cartas de controle
podem agregar informações como funcionário que realizou
análise, data da análise, MRC utilizado, entre outras, para
auxiliar na rastreabilidade dos dados e facilitar tomada de
ações corretivas.
Causas especiais podem ser consideradas no cálculo dos
limites de controle.

Nas cartas de médias só é possível calcular os limites com


o desvio padrão como medida de variabilidade.

Para calcular o limite superior de controle em uma carta de


médias, estimando a variabilidade pelo desvio padrão, deve-
se: calcular a média das médias e somar a este valor 3
vezes o desvio médio.
Cartas de médias fornecem uma noção da variação entre os
Slide 64 de 124
dias de análise.
Exercício 2
• Definição de causas comuns e causas
especiais;

• Calcular os Limites de Controle para os


dados da tabela abaixo;

• Montar 02 cartas de controle (médias)


com limites estimados pela amplitude e
pelo desvio padrão;

• Analisar a Existência de Causas


Especiais.
Slide 65 de 124

Carta de Controle para Variáveis

- Amplitude e Desvio Padrão -

Slide 66 de 124
Cartas de Controle para
Variabilidade
• Carta de Controle para amplitude e
desvio padrão;

• Cartas de variabilidade aliadas a


cartas de tendência central.

• Importante possuir as duas.

Slide 67 de 124

Cartas de Controle

• A carta de médias/mediana monitora o


desempenho das análises ao longo do
tempo;

• A carta de amplitude/desvio padrão


monitora a variabilidade DENTRO da
amostra em um determinado período do
tempo.

Slide 68 de 124
Carta de Controle -
Amplitude
• Os valores plotados na carta são
referentes a amplitude obtida nas
análises;

• O valor alvo é a amplitude média obtida;

• Esta carta deve estar estável e com baixa


variabilidade.

Slide 69 de 124

Carta de Controle -
Amplitude
• Para a carta de Controle da Amplitude,
são utilizadas as fórmulas abaixo:

• Para Amplitude:
LCS = R*D4
LCI = R*D3

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D4 3,27 2,57 2,28 2,11 2 1,92 1,86 1,82 1,78
D3 0 0 0 0 0 0,08 0,14 0,18 0,22

Slide 70 de 124
Exemplo Prático

Data: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

1 4,2 4,3 3,8 3,5 7 4,1 4 3,5 4,2 3,9 3,9 3,8 6 3,9 4,1 4 6 4,2 4,2 4,3
Valores:

2 3,5 3,6 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 4,4 3,5 5,5 4,1 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,4 3,5 5 3,9
3 6 4,1 4,1 3,9 2 3,7 3,2 4,2 6 3,9 3,9 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,8 3,5 3,9 4,2

Soma 13,7 12,0 11,4 11,6 12,9 11,7 11,5 12,1 13,7 13,3 11,9 10,8 14,4 11,7 11,9 12,6 13,2 11,2 13,1 12,4
Média 4,6 4 3,8 3,87 4,3 3,9 3,83 4,03 4,57 4,43 3,97 3,6 4,8 3,9 3,97 4,2 4,4 3,73 4,37 4,13
Amplitude 2,5 0,7 0,6 0,7 5 0,4 1,1 0,9 2,5 1,6 0,2 0,3 1,8 0 0,2 0,3 2,6 0,7 1,1 0,4

Média das Médias 4,12


Amplitude Média 1,18 Linha central da carta de amplit. = 1,18
LCS = D4*R = 1,18*2,57 = 3,03
LCI = D3*R = 1,18*0,0 = 0,0

Slide 71 de 124

Carta de Controle para pH - Amplitude

5
Amplitude dos Valores de

3
pH

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

LCS (3,03) alvo (1,18) LCI (0,00) valores

Slide 72 de 124
Carta de Controle para pH - Médias

5,3
4,8
ValoresdepH

4,3
3,8
3,3
2,8
2,3
1,8
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

LCS (5,3) alvo (4,12) LCI (2,9) valores

Carta de Controle para pH - Amplitude


Amplitude dos Valores de

3
pH

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias
Slide 73 de 124
LCS (3,03) alvo (1,18) LCI (0,00) valores

Carta para Desvio Padrão


• Os valores plotados na carta são
referentes ao desvio padrão das
repetições realizadas nas
análises/calibrações;

• O valor alvo é média dos desvios padrão


das vias/medições (desvio médio);

• Esta carta deve estar estável e com baixa


variabilidade.
Slide 74 de 124
Carta de Controle - Desvio
• Para a carta de Controle do Desvio
Padrão, são utilizadas as fórmulas
abaixo:

• Para o Desvio :
LCS = s*B4
LCI = s*B3
n 2 3 4 5 6 8 10 15 20 25
B4 3,27 2,57 2,27 2,09 1,97 1,82 1,72 1,57 1,49 1,43
B3 0 0 0 0 0,03 0,19 0,28 0,43 0,51 0,57

Slide 75 de 124

Exemplo Prático
Data: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 4,2 4,3 3,8 3,5 7 4,1 4 3,5 4,2 3,9 3,9 3,8 6 3,9 4,1 4 6 4,2 4,2 4,3
Valores:

2 3,5 3,6 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 4,4 3,5 5,5 4,1 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,4 3,5 5 3,9

3 6 4,1 4,1 3,9 2 3,7 3,2 4,2 6 3,9 3,9 3,5 4,2 3,9 3,9 4,3 3,8 3,5 3,9 4,2

Soma 13,7 12,0 11,4 11,6 12,9 11,7 11,5 12,1 13,7 13,3 11,9 10,8 14,4 11,7 11,9 12,6 13,2 11,2 13,1 12,4
Média 4,6 4 3,8 3,87 4,3 3,9 3,83 4,03 4,57 4,433 3,97 3,6 4,8 3,9 3,97 4,2 4,4 3,73 4,37 4,13
Desv. Padrão 1,29 0,36 0,30 0,35 2,52 0,20 0,57 0,47 1,29 0,92 0,12 0,17 1,04 0,00 0,12 0,17 1,40 0,40 0,57 0,21

Média das Médias 4,12


Média dos Desvios 0,624
Linha central da carta de DESV. = 0,624
LCS = B4*s = 0,624*2,57 = 1,60
LCI = B3*s = 0,624*0,0 = 0,0

Dia1 = (4,2 − 4,6) 2 + (3,5 − 4,6) 2 + (6 − 4,6) 2 / (3 − 1) = 1,29

Slide 76 de 124
Carta de Controle para pH - Desvio Padrão

3
Valores do desv. Pad.
das análises - pH

2,5
2
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

LCS (1,60) alvo (0,62) LCI (0,00) valores

Slide 77 de 124

Carta de Controle para pH - Médias

6
5,5
Valores de pH

5
4,5
4
3,5
3
2,5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

LCS (5,1) alvo (4,12) LCI (3,2) valores

Carta de Controle para pH - Desvio Padrão

3
Valores do desv. Pad.
das análises - pH

2,5
2
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

LCS (1,60) alvo (0,62) LCI (0,00) valores


Slide 78 de 124
V ou F

As cartas de variabilidade (desvio e amplitude) podem ser


utilizadas com as cartas de tendência central.

As cartas de amplitude e de desvios monitoram a


variabilidade “dentro” dos dias.
As causas especiais podem ser excluídas para o cálculo
dos limites de controle das cartas de variabilidade.

A linha central da carta de desvios padrão é o desvio das


médias.

A linha central da carta de amplitudes é a amplitude média.

Slide 79 de 124

Exercício 3

• Elaborar uma carta de controle com


os valores do exercício 2 para
AMPLITUDE;

• Traçar os pontos na Carta;

Slide 80 de 124
Causas Especiais

• Analisar a ocorrência;

• Estudar as causas;

• Eliminar a causa;

• Evitar que volte a ocorrer o problema.

Slide 81 de 124

CUIDADO !

NÃO CONSIDERAR CAUSAS


ESPECIAIS NO CÁLCULO DOS
LIMITES DE CONTROLE DE
PROCESSO !!!

Slide 82 de 124
Exemplo

Valores MÉDIA R
1 84,0 3,0 Média das Médias 84,92
2 86,0 4,0
Amplitude Média 4,50
3 85,0 2,0
4 82,5 7,0
5 86,0 4,0
6 84,0 3,0
COMO CALCULO OS
7 85,0 6,0
8 91,0 8,0 LIMITES DE CONTROLE ??
9 82,5 5,0
10 83,0 4,0
11 84,0 3,0 Supondo n=5
12 86,0 5,0

Slide 83 de 124

Linha central da carta de médias = 84,92


LCS = 84,92 + A2*R = 84,92 + 0,58 * 4,5 = 87,53
LCI = 84,92 - A2*R = 84,92 - 0,58 * 4,5 = 82,31

Verificar a existência de causas especiais, se


existirem, as mesmas devem ser excluídas e os
limites de controle devem ser recalculados !

Slide 84 de 124
Carta de Controle - MÉDIA

93,00
90,00
Valores médios

87,00
84,00
81,00
78,00
75,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Dias

LCS LCI valores

Slide 85 de 124

Valores MÉDIA R
1 84,0 3,0
2 86,0 4,0
3 85,0 2,0
4 82,5 7,0
5 86,0 4,0
6 84,0 3,0
7 85,0 6,0
8 91,0 8,0
9 82,5 5,0
10 83,0 4,0
11 84,0 3,0
12 86,0 5,0

Excluir valor e recalcular os limites de controle dos processos !

Slide 86 de 124
Recalcular Limites

Linha central da carta de médias = 84,36


LCS = 84,36 + A2*R = 84,36 + 0,58 * 4,18 = 86,79
LCI = 84,36 - A2*R = 84,36 - 0,58 * 4,18 = 81,94

Limites antigos:

LCS 87,53
LCI 82,31

Slide 87 de 124

Depois de excluir:
Valores MÉDIA R
LCS 86,79
1 84,0 3,0
LCI 81,94
2 86,0 4,0
3 85,0 2,0
4 82,5 7,0
5 86,0 4,0 Antes de excluir:
6 84,0 3,0
LCS 87,53
7 85,0 6,0
LCI 82,31
9 82,5 5,0
10 83,0 4,0
11 84,0 3,0
12 86,0 5,0

Slide 88 de 124
Redesenhar Carta

Carta de Controle - MÉDIA

93,00
Valores médios

90,00
87,00
84,00
81,00
78,00
75,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Dias

LCS LCI valores

Slide 89 de 124

Revisão dos Limites

• Definir periodicidade de revisão dos


limites de controle (aconselha-se 30
pontos de intervalo);

• Recalcular os limites do processo;

• Criar um valor de benchmaking (melhor


valor histórico da variabilidade).

Slide 90 de 124
Slide 91 de 124

V ou F

Para os pontos que forem identificados como causas


especiais é necessário apresentar uma investigação da
causa e propor uma correção ou uma ação corretiva.
Os limites de controle podem ser recalculados
periodicamente.
A verificação da eficácia das ações tomadas nas causas
especiais podem ser analisadas na própria carta de
controle.
Para investigar as causas de altas variações nos processos
do laboratório é possível utilizar ferramentas da qualidade
como o diagrama de Ishikawa.
Enquanto mais estreitos forem os limites de controle
estatísticos, menor será a incerteza do laboratório no
processo analisado.

Slide 92 de 124
Exercício 4

• Calcular os limites LCS e LCI e a


linha central para a carta de
variabilidade (considerando dados
do desvio padrão).

Slide 93 de 124

Carta para valores


Individuais
• Algumas vezes os processos podem ser
controlados através de valores
individuais;

• Características muito estáveis;

• Distribuição deve ser normal (testar);

• Menos sensíveis que as cartas de


médias.

Slide 94 de 124
Carta para valores
Individuais
• Não permitem avaliar diretamente a
dispersão do processo;

• Base na amplitude móvel (diferença entre as


leituras);

• Desta forma “n” é normalmente igual a 2.

Slide 95 de 124

Carta para valores


Individuais
Amostra Dia Valor A. Móvel
1 1/jul 6 -
2 2/jul 6,5 0,5
3 3/jul 6 0,5
4 4/jul 5 1
5 5/jul 6,2 1,2
6 6/jul 4,5 1,7
7 7/jul 6 1,5
8 8/jul 5,4 0,6
9 9/jul 5 0,4
10 10/jul 6,5 1,5

Amplitude móvel (amostra 3) = Módulo (6 – 6,5) = 0,5

Slide 96 de 124
Carta para valores
Individuais
Amostra Dia Valor A. Móvel
1 1/jul 6 -
2 2/jul 6,5 0,5
3 3/jul 6 0,5
4 4/jul 5 1
5 5/jul 6,2 1,2
6 6/jul 4,5 1,7
7 7/jul 6 1,5
8 8/jul 5,4 0,6
9 9/jul 5 0,4
10 10/jul 6,5 1,5
Média 5,71 -
A. Méda - 0,99

Slide 97 de 124

Limites de Controle

Carta de Médias:
Linha central da carta = média dos valores individuais
LCS = X+ E2*R
LCI = X - E2*R

n 2 3 4 5 6
E2 2,66 1,77 1,46 1,29 1,18

Slide 98 de 124
Carta de Médias:
Linha central da carta = 5,71
LCS = X+ E2*R = 5,71 + 2,66*0,99 = 8,34
LCI = X - E2*R = 5,71 - 2,66*0,99 = 3,08

LCS 8,34
LCI 3,08

Slide 99 de 124

Carta de valores
Individuais
C a r t a d e C o n t r o le - M É D IA -
V a lo r e s In d iv id u a is

10
9
Valores individuais

8
7
6
5
4
3
2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
D ia s

LCS LCI a lvo va lo r e s

Slide 100 de 124


Carta de Amplitude Móvel

• Para Amplitude Móvel:


LCS = R*D4
LCI = R*D3

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D4 3,27 2,57 2,28 2,11 2 1,92 1,86 1,82 1,78
D3 0 0 0 0 0 0,08 0,14 0,18 0,22

Slide 101 de 124

Carta de Amplitude Móvel:


Linha central da carta de amplitude = 0,99 (amplitude média)
LCS = D4*R = 3,27*0,99 = 3,23
LCI = D3*R = 0,00*0,99 = 0,00

LCS 3,23
LCI 0,00

Slide 102 de 124


Erros Comuns
• Laboratórios coletam dados do
desempenho do padrão ...

• ... tiram o desvio padrão de todas as


repetições ...

• ... Multiplicam por 3 ...

• ... Criam os limites de controle com o


desvio padrão dos dados individuais ...

• Não seguem a lógica clássica do CEP.


Slide 103 de 124

V ou F

Cartas de controle de valores individuais se aplicam em


ensaios onde não existem repetições.

Antes de elaborar a carta é necessário verificar se os dados


seguem uma distribuição normal.
Os limites de controle da carta de valores individuais podem
ser estimados pelo desvio padrão das medidas.

Causas especiais não necessitam ser excluídas no cálculo


das cartas de valores individuais.

A medida de variabilidade aplicada a esta carta (valores


individuais) é denominada amplitude móvel, que consiste na
variabilidade associada ao desvio padrão de duas medidas
consecutivas de ensaios individuais.

Slide 104 de 124


Exercício 5

• Cálculo dos limites de controle e valores


centrais da carta de médias e amplitude
móvel;

• Elaborar as cartas de controle;

• Análise da Estabilidade do Processo.

Slide 105 de 124

Cartas e Limites de
Especificação

Slide 106 de 124


Exemplo – Controle Ambiental

Controle de Temperatura

33
31
29
Temperatura (°C)

27
25
23
21
19
17
15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

Limite de Especificação (25 + / - 3 °C)

Limite de Controle Estatístico


Slide 107 de 124

Exemplo 2 – Controle
Ambiental
Controle de Temperatura

33
31
29
Temperatura (°C)

27
25
23
21
19
17
15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

Limite de Especificação (25 + / - 3 °C)

Limite de Controle Estatístico


Slide 108 de 124
Exemplo 3 – Controle
Ambiental
Controle de Temperatura

33
31
29
Temperatura (°C)

27
25
23
21
19
17
15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Dias

Limite de Especificação (25 + / - 3 °C)

Limite de Controle Estatístico


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Carta para Z-score

Slide 110 de 124


Fórmula Z-score
• Opções:
• Carta de Médias:
Z = (média “do dia” – média das médias “da carta”)/
desvio padrão das médias “da carta”

• Carta de valores individuais:


Z = (valor medido “do dia” – média dos valores individuais “da carta”) /
(amplitude média “da carta”/d2)

•Carta de Interlab (ensaios de proficiência):


Z = informado pelo provedor do ensaio de proficiência

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Slide 113 de 124

Cartas no Excel

Slide 114 de 124


1° Colocar os dados em
uma planilha;
2° Calcular os limites de
controle estatísticos;
3° verificar SE existem
limites de especificação
estipulados.

Slide 115 de 124

4° Selecionar todos os dados e


“pedir” um gráfico de linha.

Slide 116 de 124


5° Colocar título no Gráfico, bem
como no eixo x e y.

Slide 117 de 124

6° Excluir linhas de grade


principais (para limpar o gráfico)

Slide 118 de 124


7° Colocar legenda ABAIXO do
gráfico

Slide 119 de 124

8° Clicar 2 vezes no fundo do


gráfico e depois selecionar a
cor branca (ao invés de cinza)

Slide 120 de 124


9° Formatar as linhas do gráfico e
excluir seus marcadores (para
LCI, LCS, média, LES e LEI)

Slide 121 de 124

10° Depois de finalizar a formatação a carta


estará pronta para o uso.

Slide 122 de 124


Muito Obrigado !
Rafael Lerch
rafael@portalcertificar.com.br

Slide 123 de 124

Controle de Alterações e Aprovação


Descrição Alteração na Revisão Data Elaboração Aprovação
APT16 A 08 horas (mês/ano) (instrutor) (RMRS)

Emissão 01 08/04/2021 Rafael Lerch Paula e


Filipe

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