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As pesquisas deste tipo caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer. Trata-se da solicitação de informações a um grupo
significativo de pessoas acerca do problema estudado para em seguida obterem-se as
conclusões correspondentes aos dados coletados.
São muito úteis para o estudo de opiniões e atitudes, porém pouco indicados no estudo de
problemas referentes a relações e estruturas sociais complexas.
O estudo de campo focaliza uma comunidade (de trabalho, de estudo, de lazer ou voltada para
qualquer outra atividade humana).
Estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e
detalhado conhecimento.
Explorar situações da vida real cujos limites não estão claramente definidos;
Preservar o caráter unitário do objeto estudado;
Descrever a situação do contexto em que está sendo feita determinada investigação;
Formular hipóteses ou desenvolver teorias;
Explicar as variáveis causais de determinado fenômeno em situações muito complexas
Dificuldade de generalização.
A pesquisa-ação pode ser definida como (Thiollent, 1985, p. 14): "...um tipo de pesquisa com
base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a
resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos
da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo."
Exige o envolvimento ativo do pesquisador e a ação por parte das pessoas ou grupos
envolvidos no problema. Por conta disso, a pesquisa-ação tende a ser vista em certos meios
como desprovida da objetividade.
4.12 – O que é pesquisa participante?
Causa muita simpatia entre os grupos religiosos voltados para a ação comunitária
Mostra-se bastante comprometida com a minimização da relação entre dirigentes e
dirigidos e por essa razão tem-se voltado sobretudo para a investigação junto a grupos
desfavorecidos, tais como os constituídos por operários, camponeses, índios etc.