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Quarto Simulado

QUESTÃO 1

A) Não. A referida lei, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, é


inconstitucional. Diante com o entendimento da corte, a determinação de faixa etária
para realização de exames refere-se à matéria de seguros. Por isso, conforme art. 22,
VII, da CRFB/88, compete privativamente à União legislar sobre a matéria. Portanto, a
lei é formalmente inconstitucional. Ademais, a interposição de prazo máximo
demonstra grave afronta ao direito à saúde garantido a todos os brasileiros, conforme
art. 6°, caput da CRF/88.
B) Não. A Ação Direta de Inconstitucionalidade é atributo do controle repressivo de
constitucionalidade. Portanto, só pode ser objeto de ADI direcionada ao Supremo
Tribunal Federal, nos termos do art. 102, I, a da CRFB/88, lei ou ato normativo.
Confere-se que o controle de constitucionalidade antes do sancionamento do projeto
é preventivo, já que previne que uma lei inconstitucional ingresse no ordenamento.
Em vista disso, o controle preventivo é, normalmente, exercido por órgãos políticos.

QUESTÃO 2

A) Não. Não. É fundamental esclarecer que, para a concessão de mandado de segurança,


deve, alguma autoridade coatora, prejudicar direito líquido e certo. No caso em
análise, apesar que a empresa autora possuir direito líquido e certo acerca das
parcelas devidas, não há qualquer ação de autoridade coatora. Portanto, o Mandado
de Segurança não é ação cabível, por isso o juiz agiu equivocadamente, pois, deveria,
nos termos do art. 10 da Lei 12.016/09, ter indeferido a inicial, em razão do não
cabimento do instrumento na casuística. Não. O mandado de segurança é uma Ação
Constitucional que possui procedimento especial de andamento e, graças a isso, não
admite dilação probatória, pois o seu rito é célere. CADÊ A SÚMULA??
B) Não. A reclamação constitucional apenas é cabível ao STF, nos termos do art. 103-A da
CRFB/88, quando ocorre descumprimento de súmula vinculante, cuja matéria é
regulada pela Lei n° 11.417/2006. Portanto, o caso em análise, por demonstrar
descumprimento de súmula vinculante não é hipótese de cabimento de Reclamação
Constitucional.

QUESTÃO 3

A) Não. Confere-se no teor do art. 68, §1°, I da CRFB/88, impedimento de regulação por
meio de lei delegada da organização do Ministério Público. Portanto, apesar de trazer
benefícios e segurança à categoria, a matéria não foi veiculada com o modelo
legislativo adequado. Ademais, o art. 48, IX da CRFB/88 dispões que a organização do
Ministério Público deverá ser regulamentada pelo Congresso Nacional.
B) Sim. A partir da compreensão do Princípio da Simetria, o Governador poderá solicitar
delegação de competência para legislar acerca de determinada matéria à Assembleia
Legislativa do respectivo Estado. Logo, ela poderá ser editada nos respectivos estados.
QUESTÃO 4

A) É constitucional. No caso em análise, o Presidente tratou de matéria referente ao


direito civil. Portanto, no art.62 da CRFB/88, que regula a edição da medida provisória
ausente, nos incisos do parágrafo primeiro do citado artigo, é a vedação à abordagem
de matéria de direito civil em lei provisória. Por isso, o ato é constitucional. Ressalta-se
que deverá ser demonstrado o caráter de urgência e relevância.
B) A Medida Provisória apenas produzirá efeitos durante os 45 dias que ficou válida.
Assim, as relações jurídicas que ocorreram durante esses 45 dias permanecerão
válidas e regulamentadas pela matéria. No entanto, após a manifestação da Câmara
dos Deputados, os contratos de compra e venda de imóveis será regulamentada pela
lei vigente anterior à Medida Provisória.
C) Não. A edição de dispositivos normativos é atributo político, direcionado tipicamente
ao Poder Legislativo, podendo, excepcionalmente, o Poder Executivo exercer
atribuições legislativas. Em vista disso, o STF, ao intervir na análise da medida
provisória, demonstra interferência no Controle Político exercido no Congresso
Nacional, rompendo com o equilíbrio dos três poderes garantidos no art. 2° da
CRFB/88.

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