Você está na página 1de 8

PPGAS

Programa de Pós-Graduação em
Antropologia Social
UFMS - Campo Grande/MS

PLANO DE ENSINO
1 – IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: TEORIA ANTROPOLÓGICA I
FACULDADE: Faculdade de Ciências Humanas (FACH)
ANO: 2023 SEMESTRE: Primeiro
HORAS/AULAS SEMANAIS: 4 CARGA HORÁRIA: 60 horas (4 créditos)
HORÁRIO: segunda-feira, das 7hs30 às 11hs30min.
PROFESSOR/A: Antonio Hilario Aguilera Urquiza e Francesco Romizi

2 – EMENTA
Curso de introdução ao pensamento antropológico clássico. A antropologia evolucionista e o método
comparativo. História e cultura em Franz Boas. A antropologia cultural norte americana e suas
vertentes: cultura e personalidade, cultura e linguagem e cultura e meio ambiente. A escola
sociológica francesa: as dimensões epistemológicas do conhecimento sociológico e a questão das
representações coletivas. Trabalho de campo e etnografia antes e depois de Malinowski. Estrutura,
função e processo social na antropologia social inglesa. O estruturalismo de Claude Lévi-Strauss.

3 – OBJETIVO
O curso busca contribuir para que os/as mestrandos/as tenham um entendimento abrangente sobre a
formação, consolidação e desdobramentos da teoria antropológica desde o século XIX. Assim se
privilegiará tanto uma abordagem sistemática sobre as metodologias de pesquisa antropológica, tendo
em vista o recorte histórico abarcado pelo curso, como a busca pela articulação entre autores e suas
‘escolas’ ou correntes antropológicas a partir de seus respectivos contextos.

4 – PROGRAMA
Planejamento: 16 encontros – última aula 26/06

UNIDADE I – A Antropologia Evolucionista e o método comparativo


1ª Sessão (06/03) - Apresentação da disciplina e da bibliografia.

Leituras importantes (pré-textos):


• LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Ed. Brasiliense. 2003.
• ROBERTO DA MATTA, R E L A T I V I Z A N D O: Uma Introdução à Antropologia
Social. Petrópolis: Editora Vozes Ltda. 1981.
• LARAIA, Roque de B. Cultura, um conceito antropológico. RJ: Ed. ZAHAR, 2001.
• ROCHA, Everardo. O que é Etnocentrismo? Coleção Primeiros Passos. SP: Editora
Brasiliense. 1988.
2ª Sessão (13/03) - Apresentação da disciplina e da bibliografia. Introdução à História da
Antropologia
• ERIKSEN, Thomas H. & NIELSEN, Finn S. 2007. História da Antropologia. Tradução de
Euclides Luiz Calloni. Petrópolis, Vozes. [Prefácio, Cap. 1 – Inícios, Cap. 2 – Vitorianos,
alemães e um francês, Cap. 3 – Quatro pais fundadores e Cap. 4 – Expansão e
institucionalização, pp. 7-94]

Leituras complementares:
• KUPPER, Adam. 2002. Cultura, a visão dos antropólogos. Tradução de Mirtes F. de
Oliveira Pinheiros. Bauru, Edusc. [Cap. 1 – Cultura e civilização, pp. 45-71]

3ª Sessão (20/03) – Antropologia clássica – EVOLUCIONISMO


• TYLOR, Edward B. “A ciência da cultura”. Em: Castro, C. (org.) Evolucionismo Cultural.
Textos de Morgan, Tylor e Frazer. RJ: Zahar Editor, 2005. [pp. 20-30] - JHEMERSON
• FRAZER, James. “O escopo da Antropologia Social”. Em: Castro, C. (org.) Evolucionismo
Cultural. Textos de Morgan, Tylor e Frazer. RJ: Zahar Editor, 2005. [pp. 31-45] JOSAFÁ
• MORGAN, Lewis H. “A sociedade antiga”. Em: Castro, C. (org.) Evolucionismo Cultural.
Textos de Morgan, Tylor e Frazer. RJ: Zahar Editor, 2005. [pp. 46-59] VANESSA

Leituras complementares:
• BOHANNAN P; GLAZER, Mark. Antropologia – Lecturas. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
[Morgan; Tylor; pp. 29-78]
• ROCHA, Everardo; FRID, Rocha. Os Antropólogos. Petrópolis: Editora PUC-Vozes, 2014.
[Edward Tylor e James Frazer; pp. 15 - 41]
• ALMEIDA, Mauro William Barbosa de. Lewis Morgan: 140 anos dos sistemas de
consanguinidade e afinidade da família humana (1871-2011). Cadernos de Campo v. 19, p.
309-322, 2011
• MAINE, Henry. Ancient Law. London: Dent, 1957 (Caps. I e V): pp. 1-12; 67-100.
• FRAZER, James [1890]. O Ramo de Ouro. Rio: Editora Guanabara, 1982. Parte I, Caps.1 a
3 [pp. 19-46]
• FRAZER, James [1909]. Psyche’s Task. London: MacMillan
• SMITH, Robertson W [1889]. Religion of the Semites. New York: D. Appleton and
Company

UNIDADE II – Antropologia Cultural Americana e Antropologia Social britânica


4ª Sessão (27/03) – Boas e a Antropologia Cultural nos Estados Unidos.
• STOCKING JR., George (Org.). 2004. A formação da antropologia americana, 1883-1991:
Antologia/Franz Boas. Tradução de Rosaura Maria C. L. Eichenberg. Rio de Janeiro,
Contraponto/Editora UFRJ. [Prefácio, Introdução e Parte I – As premissas da antropologia
de Boas, pp. 9-80] UBIRATAN
• BOAS, Franz. 2004. Antropologia cultural. Apresentação e tradução de Celso Castro. Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor. [Cap. 1 – As limitações do método comparativo da antropologia
(1896) e Cap. 2 – Os métodos da etnologia (1920), pp. 7-52] DAVID
• BOAS, Franz. 2010 [1938]. A mente do ser humano primitivo. Tradução de José Carlos
Pereira. Petrópolis, Vozes. [Prefácio, Cap. 1 – Introdução, Cap. 2 – Análise histórica, Cap.
11 – A mente do ser humano primitivo e o progresso da cultura e Cap. 13 – O problema
racial na sociedade moderna, pp. 7-28, pp. 137-154 e pp. 172-184] BENILDA

Leituras complementares:
• BOHANNAN P; GLAZER, Mark. Antropologia – Lecturas. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
[Boas; pp. 81-100]
• ROCHA, Everardo; FRID, Rocha. Os Antropólogos. Petrópolis: Editora PUC-Vozes, 2014.
[Franz Boas; pp. 42-60]

5ª Sessão (03/04) – Escola “Cultura e Personalidade” e a Antropologia Cultural nos EUA – 1ª


SEÇÃO
• BENEDICT, Ruth. 1983. Padrões de cultura. Introdução de Franz Boas. Tradução de
Alberto Candeias. Lisboa, Edição “Livros do Brasil”. [Introdução, Primeira Parte –
Apresentação do Problema, Segunda Parte – Três Culturas Diferentes (1 – Os Povos do
Novo México) e Terceira Parte – Conclusões, pp. 7-148 e pp. 247-304] ELVIS
• BENDICT, Ruth. O crisântemo e a espada: padrões da cultura japonesa. 3ª ed. Tradução de
César Tozzi. São Paulo, Perspectiva. 2002. [Agradecimentos, Missão: Japão, Os japoneses
na Guerra, Assumindo a posição devida e Os japoneses desde o Dia da Vitória] ELIANE

Leituras complementares:
• BOHANNAN P; GLAZER, Mark. Antropologia – Lecturas. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
[Ruth Benedict; pp. 175-186]
• ROCHA, Everardo; FRID, Rocha. Os Antropólogos. Petrópolis: Editora PUC-Vozes, 2014.
[Ruth Benedict e Margaret Mead; pp. 114-153]

6ª Sessão (10/04) – Escola “Cultura e Personalidade” e a Antropologia Cultural nos EUA – 2ª


SEÇÃO
• MEAD, Margaret. 1979. Sexo e temperamento. 2ª ed. Tradução de Rosa Krausz. São Paulo,
Perspectiva. [Introdução, Os Mundugumor habitantes do rio, A implicação desses resultados
e Conclusão, pp. 19-30, pp. 165-228 e pp. 267-304] LARISSA
• MEAD, Margaret.1990. Educación y Cultura en Nueva Guinea. Buenos Aires: Ed. Paidós.
[Primeira parte: Educación y cultura en la sociedad Manus; pp. 19-149] JHEMERSON

Leituras complementares:
• BOHANNAN P; GLAZER, Mark. Antropologia – Lecturas. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
[Ruth Benedict; pp. 175-186]
• ROCHA, Everardo; FRID, Rocha. Os Antropólogos. Petrópolis: Editora PUC-Vozes, 2014.
[Ruth Benedict e Margaret Mead; pp. 114-153]

7ª Sessão (17/04) – Antropologia Social britânica I – RIVERS E MALINOWSKI


• RIVERS “A análise etnológica da cultura"; “História e Etnologia”; "O método genealógico
na pesquisa antropológica". In: Oliveira, R. C. (org.). A Antropologia de Rivers. Campinas:
Unicamp, 1991MARCELO
• MALINOWSKI, Bronislaw. "Argonautas do Pacífico Ocidental. Um relato do
empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. SP:
Abril Cultural, 1984. [Introdução; Capítulo III - Características essenciais do Kula; capítulo
IV – As canoas e a navegação e capítulo XXII - O significado do Kula] VANESSA

Leituras complementares:
• CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto (Org.). 1991. Antropologia de Rivers. Tradução de
Gilda Cardoso de Oliveira e Sonia Bloomfield Ramagem. Campinas, Editora Unicamp,
(Introdução – Leitura de Rivers.)
• KUPER, Adam. Antropólogos e antropologia. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. [Cap.
I; pp 11-50]
• BOHANNAN P; GLAZER, Mark. Antropologia – Lecturas. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
[Malinowski; pp. 281-304]
• MALINOWSKI, Bronislaw [2003]. Crime e costume na sociedade selvagem. Brasília: Ed.
UnB; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado
• STOCKING Jr., George. “The Ethnographic Magic: Fieldwork in British Anthropology
from Tylor to Malinowski”. In: Observers observed. Essays on Ethnographic Field Work.
Madison: The University of Wisconsin Press, 1983.

UNIDADE III – A Antropologia francesa e o estruturalismo


8ª Sessão (24/04) – A escola sociológica francesa e estruturalismo francês - 1ª SEÇÃO.
• DURKHEIM, Émile. "Introdução: Objetivo da Pesquisa" e "Conclusão". Em: Durkheim, E.
As Formas Elementares da Vida Religiosa. SP: Martins Fontes, 2000 UBIRATAN
• DURKHEIM, Émile e MAUSS, Marcel [1903], “Algumas formas primitivas de
classificação”, In: Mauss, M. Ensaios de Sociologia, São Paulo: Perspectiva, pp. 399-455.
UBIRATAN

Leituras complementares:
• CASTRO, Ana Maria de & DIAS, Edmundo Fernandes (Org.). Introdução ao pensamento
sociológico. 9ª ed. São Paulo, Moraes. [Parte 2 – Durkheim, pp. 31-96]
• MONTERO, Paula [2014]. “A teoria do simbólico de Durkheim e Lévi-Strauss.
Desdobramentos contemporâneos no estudo das religiões”, Novos estudos, (98): 125-142.

9ª Sessão (27/04) – A escola sociológica francesa e estruturalismo francês – 2ª SEÇÃO


• Documentário: Mauss segundo suas alunas
• MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre a Dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas”.
Em: Mauss, M. Sociologia e Antropologia. SP: Cosac & Naify, 2003. JOSAFÁ
• LÉVI-STRAUSS, C. Introdução à obra de Marcel Mauss. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e
antropologia. SP: Cosac & Naify, 2003. ELVIS

Leituras complementares:
• MAUSS, Marcel & HUBERT, Henri. “Esboço de uma teoria geral da Magia”. Em: Mauss,
M. Sociologia e Antropologia. SP: Cosac & Naify, 2003. [49-184].
• SIGAUD, Ligia. “As vicissitudes do ‘Ensaio sobre o Dom’”. Mana, 5(2),1999; [pp. 89-124]
• MAUSS, Marcel. Manual de Etnografia. Prefácio de Denise Paulme. Tradução de J. Freitas
da Silva. Lisboa, Publicações Dom Quixote. 1993. [Cap. 1 – Observações preliminares, Cap.
2 – Métodos de observação e Cap. 3 – Morfologia social, pp. 21-42]
• LANNA, Marcos. De bens inalienáveis e “casas” no Ensaio sobre a Dádiva. In: GROSSI,
M.P. ET all. Antropologia francesa do século XX. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Ed.
Massangana, 2006

10ª Sessão (08/05) – Antropologia Social Britânica II – Estrutural funcionalismo


• RADCLIFFE-BROWN, Alfred R. Estrutura e função na sociedade primitiva. Tradução de
Nathanael C. Caixeiro. Petrópolis, Vozes. 2013. [Cap. 2 – Sucessão patrilinear e matrilinear;
Cap. 4. “Os parentescos de brincadeira”; Cap. 9 – Sobre o conceito de função nas ciências
sociais, Cap. 10 – Sobre a estrutura social]. ELIANE
• RADCLIFFE-BROWN, Alfred R. Antropologia. (Org. Júlio Cezar Melatti). São Paulo:
Ática, 1978. [Cap.: O método comparativo em Antropologia Social; pp.].
Leituras complementares:
• KUPER, Adam. Antropólogos e antropologia. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. [Cap.
V; pp 147-168]
• RADCLIFFE-BROWN, A. R. "Preface", "The Social Organization". In: The Andaman
Islanders. USA: The Free Press of Glencoe, 1964:1-87
• BOHANNAN P; GLAZER, Mark. Antropologia – Lecturas. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
[RADCLIFFE-BROWN; pp. 305-328]

11ª Sessão (15/05) – Antropologia Social Britânica III – Trabalho de campo e etnografia
• EVANS-PRITCHARD, Edward E. 2007. Os Nuer: uma descrição do modo de subsistência
e das instituições políticas de um povo Nilota. 3ª reimpr. 2ª ed. Tradução de Ana M.
Goldberger Coelho. São Paulo, Perspectiva. [Prefácio, Introdução, Cap. 1 – Interesse pelo
gado, Cap. 2 – Ecologia, Cap. 3 – Tempo e espaço e Cap. 4 – O sistema político, pp. 1-200]
• EVANS-PRITCHARD, Edward Evan [2004]. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande.
Rio de Janeiro: Zahar. [Introdução, Caps. I e II] DAVID
• EVANS-PRITCHARD, Edward E. 1973. Antropología Social. Traducción de Sara Hebe
Goldemberg. Buenos Aires, Ediciones Nueva Visión SAIC. [Prefacio a la edicción original,
Cap. 1 – Alcance del tema, Cap. IV – Trabajo de campo y tradición empírica, pp. 15-36 e
pp. 79-100]
• GLUCKMAN, Max. 1975. Datos etnográficos en la antropología social inglesa. In
LLOBERA, José R. (Org.). La antropología como ciencia. Traducción de Antonio
Desmonts et al. Barcelona, Anagrama, pp. 141-152

Leituras complementares:
• KUPER, Adam. Antropólogos e antropologia. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. [Cap.
V; pp 147-168]
• BOHANNAN P; GLAZER, Mark. Antropologia – Lecturas. Madrid: McGraw-Hill, 1997.
[EVANS-PRITCHARD; pp. 421-436]
• FORTES, M.; EVANS-PRITCHARD, E. E. (Eds.). [1940]. African Political Systems.
London: Oxford University

12ª Sessão (22/05) – Antropologia Social Britânica IV – Segunda Geração da Antropologia


Social Britânica
• GLUCKMAN, Max Herman [2010]. Análise de uma situação social na Zululândia moderna.
In: FELDMAN-BIANCO, Bela (org.). Antropologia das sociedades contemporâneas. São
Paulo: Ed. Unesp, pp. 237-364.
• GLUCKMAN, Max Herman [1974]. Ritos de rebelião. Brasília, Universidade de Brasília.
(Cadernos de Antropologia, n. 4).
• MITCHELL, James Clyde [2010]. A dança kalela: aspectos das relações sociais entre
africanos urbanos da Rodésia do Norte. In: FELDMAN-BIANCO, Bela (org.). Antropologia
das sociedades contemporâneas. São Paulo: Ed. Unesp, pp. 365-436.

Leituras complementares:
• TURNER, Victor W. [1957]. Schism and Continuity in an Afriean Society: A Study of
Ndembu Village Life. Machester: Manchester University Press for the Rhodes-Livingstone
Institute
• LEACH, Edmund Ronald [1996]. Sistemas Políticos da Alta Birmânia. São Paulo: Edusp,
[Caps. I, II, III e IX] pp. 63-121; 307-319

13ª Sessão (29/05) – Lévi-Strauss e o estruturalismo francês - 1ª SEÇÃO


• LEACH, Edmund R. As ideias de Lévi-Strauss. Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo,
Edusp. 1973. [Cap. 1 – O homem, Cap. 2 – Ostras, salmão defumado e queijo stilton, Cap. 3
– O animal humano e seus símbolos, pp. 9-52] LARISSA
• LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. 2ª ed. Tradução de
Mariano Ferreira. Petrópolis, Vozes. 1982. [Prefácio da primeira edição, Prefácio da
segunda edição, Cap. 1 – Natureza e cultura, Cap. 2 – O problema do incesto, Cap. 5 – O
princípio da reciprocidade e Cap. 29 – Os princípios do parentesco; pp. 19-68, pp. 92-107 e
pp. 519-537] JOSAFÁ
• LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural dois. 4ª ed. Tradução e coordenação de
Maria do Carmo Pandolfo. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro. 1993. [Cap. 6 – Sentido e uso
da noção de modelo, Cap. 7 – Reflexões sobre o átomo do parentesco e Cap. 13 – Raça e
histórica, pp. 79-120 e pp. 328-366]

Leituras complementares:
• SARTI, Cynthia Andersen. "Deixarás pai e mãe": Notas sobre Lévi-Strauss e a família.
Revista ANTHROPOLÓGICAS, ano 9, volume 16(1): 31-52 (2005)
• LÉVI-STRAUSS, Claude & ERIBON, Didier. De Perto e de Longe. SP: Cosac & Naify,
2005

14ª Sessão (05/06) – Lévi-Strauss e o estruturalismo francês - 2ª SEÇÃO


• LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. 4ª ed. Tradução de Chaim Samuel Katz e
Eginaldo Pires. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro. 1991. [Prefácio; Cap. 1 – Introdução:
história e etnologia; Cap. 11 – A estrutura dos mitos; Cap. 15 – A noção de estrutura em
etnologia, pp.9-44; pp. 237-265; pp.313-360] ELVIS
• LÉVI-STRAUSS, Claude [1976]. O pensamento selvagem. São Paulo: Companhia Editora
Nacional. pp. 19-55. [Prólogo, Cap. 1 – A ciência do concreto; Cap. 8 - O tempo
reencontrado e Cap. 9 – História e dialética, pp. 9-59 e pp. 355-390] VANESSA
• LÉVI-STRAUSS, Claude. 1996. Tristes trópicos. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar. São
Paulo, Companhia das Letras. [Primeira Parte – O fim das viagens, Segunda Parte –
Anotações de viagem, Quinta Parte – Cadiueu e Sexta Parte - Bororo, pp. 15-65 e pp. 143-
230] BENILDA

Leituras complementares:
• GOLDMAN, Márcio. Lévi-Strauss e os sentidos da história. Ver. Antrop, São Paulo, v.42,
n.1-2, 1999
• LÉVI-STRAUSS, Claude [1976]. “Totemismo hoje”. In: Seleção de textos. São Paulo:
Victor Civita. pp. 113-126.
• LÉVI-STRAUSS, Claude. Mitológicas 1. O cru e o cozido. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
[“Abertura”]
• ROMIZI, Francesco. O canto do crepúsculo: reflexões ornito-antropológicas sobre um mito
de origem kadiwéu. Mana, v. 24, n. 1, p. 231-260, 2018

UNIDADE III – Outras correntes da Antropologia Americana e europeia


15ª Sessão (12/06) – Neoevolucionismo, ecologia cultural e pensamento antropológico.
• SAHLINS, Marshall. 1977. Economía de La Edad de Piedra. Traducción de Emilio Muñiz y
Ema Rosa Fondevila. Madrid, Akal. [Introducción; Cap. 1 – La sociedad opulenta primitiva,
Cap. 4 – El espíritu del don, Cap. 6 – El valor de intercambio y la diplomacia del comercio
primitivo, pp. 9-54, pp. 167-202 e pp. 297-337]
• CHILDE, V. Gordon. 1986. A evolução cultural do homem. 5ª ed. Tradução de Waltensir
Dutra. Rio de Janeiro, Zahar Editores. [Cap. 5 – A Revolução Neolítica, pp. 77-110]
DAVID
• RIBEIRO, Darcy. 1987. O processo civilizatório: estudos de antropologia da civilização;
etapas da evolução sócio-cultural. Apresentação de Anísio Teixeira. Prólogo à edição norte-
americana de Betty J. Meggers. 9ª ed. Petrópolis, Vozes. [Primeira Parte – As sociedades
arcaicas, Segunda Parte – As civilizações regionais e Terceira Parte – As civilizações
mundiais, pp. 65-175] JHERMERSON

Leituras complementares:
• HARRIS, Marvin. 1993. El desarrollo de la teoría antropológica. Una historia de las teorías
de la cultura. Traducción de Ramon Valdes del Toro. Madrid, Siglo XXI. [Cap. 22 –
Materialismo cultural: la evolución general e Cap. 23 – Materialismo cultural: ecología
cultural, pp. 549-596]
• HARRIS, Marvin. Vacas, cerdos, guerras y brujas. Los enigmas de la cultura. Madrid:
Alianza Editorial, 1980. [Prólogo; La madre vaca; Epílogo]

16ª Sessão (19/06) – Escola de Chicago: Comunidades, Mudança Cultural e Aculturação.


• STOCKING, George W. “Antropologia em Chicago: a fundação de um departamento
independente – 1923/1929”. Em: Fernanda A. Peixoto; Heloísa Pontes; Lília M. Schwarcz
(orgs.). Antropologias, Histórias, Experiências. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004
LARISSA
• REDFIELD, Robert. “A ‘sociedade de folk’ e a cultura”. Em: Donald Pierson (org.).
Estudos de Organização Social. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1970 LARISSA

Leituras complementares
• REDFIELD, Robert. “The social organization of tradition”. In: Peasant Society and Culture.
An Anthropological Approach to Civilization. USA: The University of Chicago Press,
1956:pp. 67-104
• FRÚGOLI JR, Heitor. O urbano em questão na antropologia: interfaces com a sociologia.
Rev. Antropol. vol.48 no.1 São Paulo Jan./June 2005
• VELHO, Gilberto (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.

26/06 – Entrega do artigo final

5 – PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Os conteúdos serão ministrados através de aulas expositivas e, sobretudo, por meio de seminários de
textos a serem apresentados pelos/as alunos/as e coordenados pelos docentes responsáveis pela
disciplina.

6 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Além da frequência nas aulas e participação nos seminários da disciplina, será necessário o/a aluno/a
entregar, ao final do curso, um artigo (ao redor de 15 páginas), versando sobre temas discutidos no
decorrer do semestre, ou uma resenha crítica, de no máximo 7 laudas, sobre uma obra, à escolha do/a
discente, de interesse para a teoria antropológica contemporânea.
7 – BIBLIOGRAFIA
A bibliografia está acima, no cronograma.

Você também pode gostar