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Os Direitos Humanos

A problemática dos direitos humanos

Ensaio Filosófico realizado por:


Rílary Silva nº22
Matilde Reis nº25
Kyara Sequeira nº7
Mortágua
Dezembro 2022

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Dedicamos este ensaio filosófico,

A todas as vítimas de exploração laboral no Qatar;


Às vítimas dos ataques russos na Ucrânia;
à Mahsa Amini
e também ao Mohsen Shekari.

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Índice:

1. Introdução…………………………………………………………. 4
1.1. Objetivo do ensaio e a sua importância……… 4
1.2. Apresentação de problemas………………………. 4
1.3. Iniciação aos direitos humanos………………….. 4-5

2. Argumentos………………………………………………………….5
2.1. Qatar FIFA World Cup 2022………………………… 5-8
2.2.Malala Yousafzai…………………………………………. 8
2.3. Mahsa Amini……………………………………………… 9
2.4. Mohsen Shekari………………………………………… 10

3. Conclusão……………………………………………………………. 10-11

4. Webgrafia……………………………………………………………. 12

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A problemática dos Direitos Humanos

1. Introdução
1.1. Objetivo do ensaio e a sua importância:

O problema abordado e debatido neste ensaio filosófico é sobre a violação dos


direitos humanos.
Com este ensaio filosófico pretende-se dar a conhecer a importância dos direitos
humanos e se eles estão realmente a ser respeitados. Os direitos humanos têm um
papel fundamental na nossa existência, são estes que reconhecem e protegem a
dignidade do ser humano, contudo, muitas vezes estes não são seguidos por todas as
sociedades, daí a importância deste ensaio filosófico, pois este vai esclarecer o
problema posto em causa.

1.2. Apresentação de problemas:

Os direitos humanos sempre foram um assunto bastante falado, desde a sua


criação até aos dias de hoje, estes até já foram um dos assuntos mais citados da
atualidade, chegando a estar nos “trending topics”, mas será este um sinal de
evolução? Estarão os direitos humanos a serem “normalizados” pelas sociedades?
Estaremos a fazer algum progresso contra a discriminação?

1.3. Iniciação aos direitos humanos:

Embora quase todos já tenham ouvido falar dos direitos humanos, poucos terão
refletido profundamente sobre o que são os direitos humanos, de onde se originam e
o que significam.

Então, o que são os direitos humanos? Os direitos humanos são um conjunto de


princípios relacionados com a igualdade e a equidade. Estes reconhecem a liberdade
de fazer escolhas sobre a nossa vida, de desenvolver o nosso potencial como seres
humanos e tratam de promulgar leis para usufruir-se de uma vida livre de medo,
assédio ou discriminação.

Os direitos humanos podem ser amplamente definidos como uma série de direitos
básicos que as pessoas de todo o mundo concordaram que são essenciais. Estes
incluem o direito à vida, o direito a um julgamento justo, a abolição da tortura bem
como outros atos cruéis e desumanos, a liberdade de expressão, a liberdade de
religião e os direitos à saúde, à educação e a um nível de vida adequado.

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A problemática dos Direitos Humanos

Estes direitos humanos são iguais para todas as pessoas em qualquer parte do
mundo – homens e mulheres, jovens e velhos, ricos e pobres, independentemente da
nossa origem, aspeto físico, religião, orientação sexual ou crenças. É isso que torna os
direitos humanos "universais".

Os direitos humanos não são uma criação recente. Ao longo da história, os


conceitos de comportamento ético, justiça e dignidade humana têm sido importantes
para o desenvolvimento das sociedades. Estas ideias podem ser encontradas nas
antigas civilizações da Babilónia, China e Índia. Estes mesmos conceitos contribuíram
para as leis da sociedade grega e romana, como também estão no centro dos
ensinamentos budistas, cristãos, confucionistas, hindus, islâmicos e judeus. As ideias
sobre justiça eram proeminentes no pensamento dos filósofos na Idade Média, bem
como no Iluminismo. Uma vertente importante deste pensamento era a existência de
uma "lei natural".

O direito natural, também chamado de jusnaturalismo, é uma teoria da ética


(disciplina filosófica que estuda os valores morais) que diz que os seres humanos
possuem valores intrínsecos, que governam o seu raciocínio e comportamento. A lei
natural sustenta que estas regras do “certo” ou “errado” são inerentes às pessoas e
não são criadas pela sociedade ou pelos juízes. A teoria do direito natural era apenas
conhecida pelos antigos gregos, mas depois foi elaborada por muitos filósofos. Alguns
dos filósofos que desempenharam um papel importante no desenvolvimento do
direito natural foram Aristóteles, Platão e Tomás de Aquino.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adotada pela Assembleia
Geral da ONU a 10 de Dezembro de 1948, foi o resultado da experiência da Segunda
Guerra Mundial. Com o fim desta guerra e com a criação das Nações Unidas, a
comunidade internacional prometeu nunca mais permitir que atrocidades como as
deste conflito voltassem a repetir-se.

2. Argumentos
2.1. Qatar FIFA World Cup 2022:

O Campeonato Mundial da FIFA, de 20 de Novembro a 18 de Dezembro de 2022,


está a ser disputado após anos de graves abusos de trabalho migrante e dos direitos
humanos no Qatar.

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A problemática dos Direitos Humanos

O governo do Qatar gastou milhares de milhões de dólares em projetos de


infraestrutura para se preparar para o Campeonato Mundial. Estes projetos, que
incluíram a construção de estádios, hotéis, auto-estradas e a expansão do aeroporto
em Doha, dependeram em grande parte da mão-de-obra migrante que resultou em
um custo mortal.
Milhares de trabalhadores migrantes terão morrido durante a construção das
infraestruturas do Mundial no Qatar.

Nos últimos anos, tornou-se claro que os direitos humanos básicos dos
trabalhadores migrantes que contribuíram para os projetos de infraestruturas do
Campeonato do Mundo, foram significativamente violados. A elaboração de relatórios
documentou condições de trabalho extenuantes, longas horas de trabalho, condições
de vida desumanas e roubo de salários.

O jornal The Guardian estima que milhares de trabalhadores migrantes tenham


morrido no Qatar desde que o país recebeu o Campeonato do Mundo, os defensores
dos direitos humanos têm apelado à FIFA para que forneça soluções financeiras às
famílias dos falecidos, mas tal ainda não se realizou.

A história do Qatar no assunto de violação dos direitos humanos estende-se muito


além da exploração laboral. A liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e a
liberdade de associação são todas severamente restringidas no Qatar, a análise da
Freedom House (organização sem fins lucrativos que pesquisa, defende e publica de
modo a promover os direitos humanos, a democracia, o estado de direito e os meios
de comunicação independentes) mostra que a situação dos direitos humanos não
melhorou, muito pelo contrário, pois de facto piorou, desde que o Qatar ganhou o
direito de acolher o Campeonato do Mundo em 2010. Aqueles que criticam o Estado,
incluindo ativistas e jornalistas, receberam penas de prisão incrivelmente duras,
muitas vezes na sequência de julgamentos injustos

Estas práticas incentivam a auto-censura e desvalorizam qualquer espaço para a


liberdade de expressão. Recentemente, um tribunal criminal do Qatar condenou
vários ativistas dos direitos humanos à prisão perpétua simplesmente pelo seu
envolvimento em protestos pacíficos.

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A problemática dos Direitos Humanos

As leis discriminatórias limitam significativamente as liberdades civis das mulheres,


das minorias religiosas e das pessoas LGBTQIAPN+, por exemplo, o sistema de tutela
masculino exige que as mulheres obtenham permissão dos tutores masculinos para
exercerem direitos básicos, tais como obter uma educação, casar, viajar para o
estrangeiro e ter acesso a cuidados de saúde reprodutiva. Da mesma forma, as
pessoas LGBTQIAPN+ que vivem no Qatar enfrentam discriminação e assédio
extremos. O Código Penal do Qatar criminaliza uma série de atos sexuais consensuais
entre pessoas do mesmo sexo e inclui penas de prisão para aqueles que são
considerados culpados. Embora as autoridades do Qatar tenham dito que todos serão
bem-vindos ao Campeonato do Mundo, independentemente dos seus antecedentes,
já surgiram relatos de discriminação contra os participantes nos jogos com base na
sua expressão LGBTQIAPN+

Um dos casos de protesto mais comentados do Campeonato do Mundo foi no jogo


do dia 28 de Novembro, em que jogava Portugal contra Uruguai, na qual um homem,
identificado como Mario Ferri de 35 anos de nacionalidade italiana, invadiu o campo
com a bandeira LGBTQIAPN+ e vestido em seu corpo uma camisola que na frente dizia
“Save Ukraine” devido à invasão russa no território ucrâniano tendo causado um
número exponencial de mortes, na parte de trás da camisola dizia “Respect for
iranian woman” devido à ausência de direitos das mulheres no Irão.

Para finalizar, no dia 8 de Dezembro foi noticiado que um nacional filipino


contratado para arranjar luzes num parque de estacionamento no Sealine Resort, o
local de treino da equipa nacional da Arábia Saudita, tinha morrido depois de ter
escorregado de uma rampa enquanto caminhava ao lado de um veículo e ter caído de
cabeça contra o betão.
Depois de o chefe executivo do Campeonato Mundial no Qatar ser questionado
sobre a morte desse trabalhador,disse:

“death is a natural part of life – whether it’s at work, whether it’s in your sleep”

Esta fala representa o quanto os direitos humanos são desvalorizados no Qatar, e


também revela o desrespeito para com as pessoas que deram a sua vida em prol do
entretenimento dos “executivos”.

O Qatar não é o primeiro regime repressivo a acolher um grande evento desportivo


ou cultural internacional e provavelmente não será o último.

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A problemática dos Direitos Humanos

A China acolheu os Jogos Olímpicos de Inverno enquanto cometia atos de genocídio


contra o povo Uyghur em Xinjiang. A Rússia sediou o Campeonato do Mundo de 2018
sob o mesmo regime que está atualmente a travar uma guerra contra o seu vizinho
democrático da Ucrânia. Embora não seja anfitrião, o Irão deixou a sua marca
autoritária nos jogos através do silenciamento dos seus jogadores que ousaram
demonstrar solidariedade com os manifestantes em Teerão, através do assédio e
ameaça às famílias dos jogadores.

Aqueles que seguem o Campeonato do Mundo, incluindo os líderes democráticos


presentes e as empresas que patrocinam o evento, não devem ignorar os reais
acontecimentos que se desenrolam por detrás da fachada do belo jogo.

Os abusos que ocorrem no país - contra as mulheres, indivíduos LGBTQIAPN+,


trabalhadores migrantes e outras populações marginalizadas - exigem a nossa
atenção contínua muito depois de o último golo ser marcado.

2.2. Malala Yousafzai:

Malala, uma rapariga de origem paquistanesa, foi a pessoa mais jovem a ganhar o
Prémio Nobel da Paz, quando tinha 17 anos, tornando-se um símbolo da luta na
educação pelo mundo, em especial, na luta pelos direitos de educação para as
mulheres.
Em 9 de outubro de 2012, enquanto estava num autocarro depois de fazer um
exame, Malala mais outras duas raparigas foram atingidas por um atirador talibã
numa tentativa de assassinato em retaliação pelo seu ativismo.
Malala foi atingida na cabeça e permaneceu inconsciente e em estado crítico, mas
sobreviveu e encontra-se nos dias de hoje viva.
Este é mais um exemplo de que os direitos humanos não são respeitados, não só à
nível educacional mas também à níveis da liberdade de expressão.

Art.26 DUDH “Todos os seres humanos têm direito à educação. A educação será gratuita,
pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A educação elementar será obrigatória. A
educação técnico‑profissional será acessível a todos, bem como a educação superior, está
baseada no mérito.”

Art.19 DUDH “Todos os seres humanos têm direito à liberdade de opinião e expressão; este
direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir
informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.”

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A problemática dos Direitos Humanos

2.3. Mahsa Amini:

Os protestos iranianos estalaram em todo o Irão após a morte de Mahsa Amini, uma
iraniana de 22 anos de idade que morreu sob custódia policial no início do mês de
setembro.
Mahsa Amini foi presa por usar indevidamente o seu hijab em violação dos
rigorosos códigos de vestuário das mulheres iranianas em público.
De acordo com um relatório das Nações Unidas, Mahsa desmaiou num centro de
detenção após ter passado três dias sob custódia da polícia moral iraniana, e depois
morreu após ter sido transferida para um hospital. O relatório dizia que Mahsa foi
"severamente espancada" pelas autoridades iranianas durante a sua detenção.
O facto é que a morte de Mahsa foi apenas uma coincidência com tudo o que vem
a acontecer no Irão. Por lei desde 1979, as mulheres no Irão devem usar o hijab em
público; no entanto, na prática, isto não tinha sido fortemente imposto, contudo,
desde que o presidente Raisi tomou o poder em 2021, tem havido uma enorme
repressão contra as liberdades das mulheres no Irão.
A 15 de Agosto, ele assinou uma ordem de imposição do código de vestuário do
país com uma nova lista de restrições.
O artigo 638 do código penal islâmico diz que é crime as mulheres aparecerem nas
ruas em público sem um hijab islâmico.

“ Article 638 of the Islamic Penal Code of Iran provides the following:”

“Anyone who explicitly violates any religious taboo in public besides [sic] being punished for the act
should also be imprisoned from ten days to two months, or should be flogged (74 lashes).”

“Note - women who appear in public without a proper hijab should be imprisoned from ten days to
two months or pay a fine of 50,000 to 500,000 Ryal [Iranian rials (IRR)]
[C$1.58-16]. (Iran 1996, Art. 638)”

As ações da chamada "polícia de moralidade" têm sido fortemente criticadas pelo


Gabinete de Direitos Humanos da ONU, que diz que a polícia tem visado as mulheres
e que verificam-se vídeos de mulheres a serem agredidas no rosto, espancadas com
bastões e atiradas para dentro de carrinhas da polícia apenas por usarem um hijab
demasiado solto.
Será este um país que respeita os direitos humanos? A resposta é clara! -Não!

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A problemática dos Direitos Humanos

2.4. Mohsen Shekari:

O ativista iraniano Mohsen Shekari, foi executado em Teerão na quinta-feira, 8 de


Dezembro, após 75 dias sob custódia pela sua participação nas manifestações que
apelavam à liberdade da República Islâmica do Irão. Mohsen, de 23 anos, foi preso e
detido a 25 de Setembro por bloquear a Rua Sattar Khan em Teerão e alegadamente
ferir um membro pró-regime da Força de Resistência Basij com um facão.
O enforcamento de Shekari é a primeira de muitas execuções oficiais baseadas em
demonstrações anunciadas pela República Islâmica do Irão, não incluindo as mais de
450 mortes de civis às mãos do regime. Em linha, dezenas de artistas publicaram
obras de arte em homenagem à vida e bravura do Shekari, apelando ao fim da pena
de morte e à libertação imediata dos manifestantes.

Antes de prosseguirmos para a conclusão, deixamos uma mensagem muito


importante de Nelson Mandela, este é conhecido mundialmente por ter lutado contra
a opressão racial.

“No one is born hating another person because of the colour of his skin, or his background, or his
religion. People must learn to hate, and if they can learn to hate, they can be taught to love, for love
comes more naturally to the human heart than its opposite.”

3. Conclusão:

Com este ensaio foi possível evidenciar que hoje em dia ainda não se respeitam os
direitos humanos, mesmo com o “avanço” intelectual da humanidade existe ainda
discriminação por raça; por orientação sexual; por religião; por origem étnica; por
disfuncionalidade; por género; por aparência e etc…
Com os exemplos utilizados por nós, desmentimos todos e quaisquer argumentos
que dizem que os direitos humanos estão a ser respeitados.
Esperamos também que com este ensaio filosófico ter dado a conhecer algumas
facetas que por vezes ficam “escondidas” e não chegam ao conhecimento de todos.
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” é o que
proclama o 1º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, entretanto em
muitos países esses direitos não estão a ser respeitados. Afinal os direitos humanos
não são para todos?
Sabemos que ainda há uma longa estrada a percorrer para que os direitos humanos
sejam respeitados como devem ser.

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A problemática dos Direitos Humanos

Agradecemos a todos que lutaram e lutam para que os mesmos sejam concretizados
nos quatro “cantos” do mundo.
Para cada artigo dos direitos humanos existe uma pessoa que luta por ele, assim
como acontece em Teerão neste momento em que milhares de pessoas lutam nas
ruas por direitos básicos há quase três meses.
Aos países que ainda não aceitam “diferenças” apelamos para que aprendam a
aceitar todos como são, Immanuel Kant já dizia que as ações de uma pessoa não
podem interferir nas liberdades de ações de outras, então nós devemos respeitar a
liberdade das pessoas mesmo que não concordemos com as suas ações.
Sendo assim, damos por concluído o nosso ensaio mantendo a nossa posição de
que os direitos humanos não estão a ser respeitados, no entanto, lutaremos até ao
fim para que vivamos em uma sociedade com igualdade e equidade.

Por um futuro melhor,


Rílary Silva; Matilde Reis; Kyara Sequeira

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Webgrafia:
http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/oscarvilhena/3teses.html
https://www.dn.pt/vida-e-futuro/violencia-sobre-mulheres-racismo-e-pobreza-os-direitos-humanos-que-portugal-n
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-mensagens-sobre-irao-e-ucrania/
https://www.dw.com/pt-br/manifestante-que-invadiu-jogo-com-bandeira-lgbtq-%C3%A9-banido-da-copa/a-639404
02
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https://www.justice.gov/eoir/page/file/1258241/download
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https://dre.pt/dre/geral/legislacao-relevante/declaracao-universal-direitos-humanos
https://eduardobittar.jusbrasil.com.br/artigos/140238414/a-importancia-dos-direitos-humanos

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