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Fonte: American Academy of

Pediatrics; American College


of Obstetricians and
Gynecologists (2006).

BPM – batimentos por


minuto; VPP – ventilação
com pressão positiva com
balão/ventilador manual e
máscara; CPAP – pressão
positiva contínua nas vias
aéreas; IOT – intubação
traqueal; M. Cardíaca –
massagem cardíaca;
Adren./Expansor –
Adrenalina/Expansor de
volume.
A • Aspecto
• Corpo e extremidades rosadas

P • Pulso
• Frequência cardíaca acima de 100 bpm

G • Gestos
• Irritabilidade reflexa - espirros

A • Atitude
• Tônus muscular em flexão, boa movimentação

R • Respiração
• Esforço respiratório regular
Assistência ao RN a termo com boa vitalidade ao
nascer
• Se, ao nascimento, o RN é de termo (idade gestacional 37-41
semanas), está respirando ou chorando e com tônus muscular em
flexão, independentemente do aspecto do líquido amniótico, ele
apresenta boa vitalidade e deve continuar junto de sua mãe depois
do clampeamento do cordão umbilical.

• Enquanto o RN está junto à mãe, prover calor, manter as vias aéreas


pérvias e avaliar a sua vitalidade de maneira continuada
• Manter temperatura corporal.
➢36,5-37,5ºC (normotermia).
➢Sala de parto entre 23-26ºC.
➢Secar o corpo e o segmento cefálico com compressas aquecidas.
➢Contato pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido.

• Manter vias aéreas pérvias


➢Sem flexão ou hiperextensão do pescoço.
➢Verificar se não há excesso de secreções na boca e nariz.

• Avaliar FC com o estetoscópio no precórdio, o tônus muscular e a


respiração/choro. Depois, de maneira continuada, observar a atividade, o tônus
muscular e a respiração/choro do RN.
• Após a realização dos cuidados de rotina na sala de parto, o RN, em boas
condições clínicas, deve ser encaminhado com a mãe ao alojamento conjunto.
Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto
Normal - 2017
• O atendimento ao recém-nascido consiste na assistência por profissional
capacitado, médico (preferencialmente pediatra ou neonatologista) ou
profissional de enfermagem (preferencialmente enfermeiro
obstétrico/obstetriz ou neonatal), desde o período imediatamente anterior
ao parto, até que o RN seja encaminhado ao Alojamento Conjunto com sua
mãe, ou à Unidade Neonatal, ou ainda, no caso de nascimento em quarto
de pré-parto parto e puerpério (PPP) seja mantido junto à sua mãe, sob
supervisão da própria equipe profissional responsável pelo PPP
• É recomendada a presença de um médico pediatra adequadamente
treinado em todos os passos da reanimação neonatal.
• Em situações onde não é possível a presença de um médico pediatra, é
recomendada a presença de um profissional médico ou de enfermagem
adequadamente treinado em reanimação neonatal.
• Os estabelecimentos de saúde que mantenham profissional de
enfermagem habilitado em reanimação neonatal no momento do
parto, deverá possuir em sua equipe de retaguarda, durante 24 horas,
ao menos um médico que tenha realizado treinamento teórico-
prático em reanimação neonatal.
• Realizar o índice de Apgar ao primeiro e quinto minutos de vida,
rotineiramente.
• Coletar sangue de cordão para análise de pH em recém-nascidos com
alterações clínicas, tais como respiração irregular e tônus diminuído.
Não fazer a coleta de maneira rotineira e universal.
• Não se recomenda a aspiração orofaringeana e nem nasofaringeana
sistemática do recém-nascido saudável.
• Não se recomenda realizar a passagem sistemática de sonda
nasogástrica e nem retal para descartar atresias no recém-nascido
saudável.
• Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 minutos ou
de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver
alguma contra indicação em relação ao cordão ou necessidade de
reanimação neonatal.
Cuidados de rotina em
• Laqueadura do cordão umbilical
sala de parto
• Prevenção de oftalmia gonocócica

• Antropometria

• Prevenção do sangramento por falta de vitamina K

• Prevenção de incompatibilidade sanguínea materno-fetal

• Realização de sorologia para HIV e sífilis

• Identificação do RN

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