Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula Nº 1 DPC PDF
Aula Nº 1 DPC PDF
Aula nº 1/2
Aula nº 3/4
Uma solução seria a de facultar ao lesado o recurso a própria força, a fim de por
si próprio, fazer cumprir a solução que decorre do direito substantivo.
É que a força nem sempre está no lado de quem tem razão; e se estivesse, quem a
usasse acabaria sempre por razões psicológicas ou emocionais por se exceder, acabando
por repor a ordem jurídica violada, cometer agravamento dos conflitos entre particulares.
O excesso gera excessos.
ISPIL72022
1. A todos é assegurado o acesso ao direito e aos Tribunais para defesa dos seus interesses
legítimos. Não podendo a justiça ser denegada por insuficiência de meio económicos.
2. Todos termos direito, nos termos da lei, à informação e consulta jurídica e ao patrocínio
judiciário.
Aula nº 5/6
Ex. - O senhorio pretende o despejo de um prédio onde habita o seu inquilino, por
entender que o arrendamento se extinguiu. Move um processo de despejo, o qual tem por
objecto uma relação jurídica e obrigação de restituir a coisa locada findo o contrato.
1
Prof. Castro Mendes -Dto Proc. Civil
ISPIL72022
Ex. Kijila deve entregar a Viatura a Zufe. O que para Zufe é uma vantagem para
Kijila é uma privação.
Para a corrente que defende esta teoria (tutela do direito) há a distinguir entre
o direito Objectivo e o direito Subjectivo.
Ora, esta concepção não pode ser acolhida no nosso sistema processual civil, uma
vez que é dominado pelo próprio dispositivo; O lesado age se quiser contra o lesante e
na medida que bem entender (art. 264°).
por um órgão pública como acontece com o processo penal, e não ficar dependente do
arbítrio dos particulares.
Para resolver a questão suscitada pela pretensão dos defensores das referidas
corrente, através do processo civil, é necessário reconstituir os factos que estão na origem
da tal pretensão.
Se houve venda ou não: se houve o acidente ou não, e se sim de quem foi a culpa.
- Ora pode muitas vezes acontecer que pela investigação judicial se não chegue a
resultado nenhum ficando o julgador numa dúvida insanável e irredutível acerca dos
factos em que se baseia a pretensão do Autor (demandante).
Neste caso:
b) Ou o tribunal profere uma decisão salomônica, cfr. O previsto no art. 1354 nº2 do C.
Civil, (demarcação de prédios).
C) Ou se opta pelo sistema do Ónus da Prova – art. 342º e segs. do Cód. Civil.
Ora o sistema NON LIQUET é desde logo afastado pelo art. 8º nº 1 do Cód.
Civil.
ISPIL72022
E o sistema do Ónus da prova não é compatível com a teoria que defende que o
processo se destina a Tutela dos direitos subjectivos. Porquanto se põe em dúvida
se existe ou não o direito do autor, tal concepção impunha um NON LIQUET.
Todavia a nossa lei impõe ao juiz que julgue, mesmo que julgando, frustre algum
direito subjectivo.
Assim, o fim ultimo do processo civil é a persecução da paz social. Ao que o fim imediato
é a justa composição do litígio.
Essa justa composição há-de efectuar-se pela tutela do interesse protegido pela
norma Subjectiva (direito subjectivo) mas onde essa tutela não seja determinados critérios
(art. 265º, e art. 266º CPC)
Obtida essa declaração dotada de autoridade (a sentença), se existir contra ela uma
resistência material ou física de um processo executivo ou execução, como se prevê no
art. 4º nº 3 do CPC.