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Pedagogia

Pedagogia é a ciência que tem


como objeto de estudo a
educação, o processo de ensino e
a aprendizagem. O sujeito é o ser
humano como educando,[1] mais
normalmente entendida como a
abordagem do ensino é a teoria e
prática da aprendizagem e como
esse processo influencia e é
influenciado pelo desenvolvimento
social, político e psicológico dos
alunos.[2][3]

Professora lecionando em uma sala de aula na Alemanha em 1988.

A pedagogia, tomada como


disciplina acadêmica, é o estudo
de como os conhecimentos e
habilidades são transmitidos em
um contexto educacional e
considera as interações que
ocorrem durante o processo de
ensino-aprendizagem. Tanto a
teoria quanto a prática da
pedagogia variam muito, pois
refletem diferentes contextos
sociais, políticos e culturais.[4][3]

A pedagogia é muitas vezes


descrita como o ato de ensinar.  A
pedagogia adotada pelos
professores molda suas ações,
julgamentos e estratégias de
ensino levando em consideração
teorias de aprendizagem,
entendimentos dos alunos e suas
necessidades, e as origens e
interesses de cada aluno.  Seus
objetivos podem ir desde a
promoção da educação liberal (o
desenvolvimento geral do
potencial humano) até as
especificidades mais restritas da
educação profissional (a
transmissão e aquisição de
habilidades específicas). As
pedagogias convencionais
ocidentais veem o professor como
detentor do conhecimento e o
aluno como receptor do
conhecimento (descrito por Paulo
Freire como "métodos
bancários"),[5] mas as teorias da
pedagogia identificam cada vez
mais o aluno como agente e o
professor como facilitador.[6]
As estratégias instrutivas são
regidas pelo conhecimento prévio
e experiência do aluno, situação e
ambiente, bem como pelos
objetivos de aprendizagem
estabelecidos pelo aluno e pelo
professor. Um exemplo seria o
método socrático.[7][6]

Definição e etimologia
O significado do termo "pedagogia"
é frequentemente contestado e
uma grande variedade de
definições têm sido sugeridas.  A
abordagem mais comum é defini-
lo como o estudo ou ciência dos
métodos de ensino.  Nesse
sentido, é a metodologia da
educação. Como metodologia,
investiga as formas e práticas que
podem ser utilizadas para realizar
os objetivos da educação.  O
objetivo principal é muitas vezes
identificado com a transmissão de
conhecimento. Outros objetivos
incluem promover habilidades e
traços de caráter. Eles incluem
ajudar o aluno a desenvolver suas
habilidades intelectuais e sociais,
bem como a aprendizagem
psicomotora e afetiva, que tratam
do desenvolvimento de habilidades
práticas e disposições emocionais
adequadas,
respectivamente.[8][9][10][11][12][13]

No entanto, nem todos concordam


com essa caracterização da
pedagogia e alguns a veem menos
como uma ciência e mais como
uma arte ou ofício.  Essa
caracterização coloca mais ênfase
no aspecto prático da pedagogia,
que pode envolver várias formas
de " conhecimento tácito difícil de
colocar em palavras". Esta
abordagem baseia-se muitas vezes
na ideia de que os aspectos mais
centrais do ensino só são
adquiridos pela prática e não
podem ser facilmente codificados
através da investigação
científica.[14][15][9][10]

A este respeito, a pedagogia está


preocupada em "observar e refinar
a habilidade de um professor".
Uma definição mais inclusiva
combina essas duas
caracterizações e vê a pedagogia
tanto como prática de ensino
quanto como discurso e estudo de
métodos de ensino. Alguns
teóricos dão uma definição ainda
mais ampla, incluindo
considerações como "o
desenvolvimento da saúde e da
aptidão corporal, bem-estar social
e moral, ética e estética".  Devido a
essa variedade de significados, às
vezes é sugerido que pedagogia é
um "termo abrangente" associado
a várias questões de ensino e
aprendizagem. Nesse sentido,
carece de uma definição
precisa.[14]

De acordo com Patricia Murphy,


uma reflexão detalhada sobre o
significado do termo "pedagogia" é
importante, pois diferentes
teóricos costumam usá-lo de
maneiras muito diferentes. Em
alguns casos, suposições não
triviais sobre a natureza da
aprendizagem são incluídas em
sua definição.  A pedagogia é
muitas vezes entendida
especificamente em relação à
educação escolar. Mas em um
sentido mais amplo, inclui todas as
formas de educação, tanto dentro
como fora das escolas.  Nesse
sentido amplo, preocupa-se com o
processo de ensino que ocorre
entre duas partes: professores e
alunos. O objetivo do professor é
trazer certas experiências no aluno
para promover sua
compreensãoda matéria a ser
ensinada. A pedagogia está
interessada nas formas e métodos
usados ​para transmitir esse
entendimento.[14]

A pedagogia está intimamente


relacionada à didática, mas
existem algumas diferenças.
Normalmente, a didática é vista
como o termo mais limitado que
se refere principalmente ao papel e
às atividades do professor, ou seja,
como seu comportamento é mais
benéfico para o processo de
educação. Este é um aspecto
central da pedagogia, além de
outros aspectos que também
consideram a perspectiva do
educando. Nesse sentido mais
amplo, a pedagogia se concentra
em "qualquer atividade consciente
de uma pessoa destinada a
melhorar o aprendizado de
outra".[8]

A palavra pedagogia tem origem na


Grécia antiga e vem das palavras:
"paidos" ("da criança") e "agein"
("conduzir"), é um derivado do
grego παιδαγωγία (paidagōgia), de
παιδαγωγός (paidagōgos), em si
uma síntese de ἄγω (ágō),
"condutor" e παῖς (genitivo παιδός
) "menino, criança", daí o
significando: "condutor de
crianças, aquele que conduz o
ensino". Uma expressão
relacionada: é "teórico
educacional". O termo "pedagogia"
também é encontrado em língua
inglesa, sendo mais mais
amplamente usado em outras
línguas europeias, como o francês
e o alemão.[16][17][18]

História

Mulher ensinando geometria, detalhe de um manuscrito do século XIV, no início da obra "Elementa"
de Euclides, na tradução atribuída a Adelardo de Bath.

A Grécia clássica pode ser


considerada o berço da Pedagogia,
pois foi na Grécia que nasceram as
primeiras ideias acerca da acção
pedagógica, ponderações que vão
influenciar, por muitos anos, a
educação e cultura ocidentais e
vincular a imagem do Pedagogo à
formação das crianças.[19]

Na antiga Grécia, eram chamados


de pedagogos os escravos que
acompanhavam as crianças que
iam para a escola. Como escravo,
ele era submisso à criança, mas
tinha que fazer valer sua
autoridade quando necessária. Por
esse motivo, esses escravos
desenvolveram grande habilidade
no trato com as crianças.[20]

Nos séculos XVII e XVIII, inicia-se


uma era de debates no campo da
educação, tendo, como foco, a
importância de atualizar os
processos pedagógicos e rever o
próprio conceito de infância.
Nomes importantes deste período
são Comenius e Rousseau. No
final do século XIX e princípios do
século XX, os debates sobre
educação e, principalmente, as
novas pesquisas no campo da
psicologia do desenvolvimento e
aprendizagem, com ênfase na
criança, levaram a que um grande
número de profissionais, de
diversos campos, desenvolvessem
reflexões, pesquisas e experiências
pedagógicas envolvendo métodos
de ensino, as relações
pedagógicas e as possibilidades e
limites dos diferentes contextos
educativos, dando corpo a vários
movimentos, dentre eles o da
Escola Nova e a Pedagogia
Waldorf. No restante do século XX,
a pedagogia foi se institucionalizar
como campo de conhecimento
científico e profissional e a
formação passou a ocorrer nas
Universidades em cursos
superiores que cuidam dos
assuntos relacionados à educação
por excelência, tratando-se,
portanto, de uma
Licenciatura.[21][22][23]

No Brasil, legalmente, a história do


curso de Pedagogia começou nas
década de 1930, quando
intelectuais se reuniram e
lançaram juntos o "Manifesto dos
Pioneiros da Educação Nova". Este
documento trazia diversas
reivindicações, buscando um
ensino universalizado e acessível
para todos, também a construção
de mais escolas. Fundamentado
neste documento, cria-se a
Universidade de São Paulo, em
1934, e a Universidade do Distrito
Federal, em 1935. Ademais, em
1937, com a instituição do Estado
Novo de Vargas, foi promulgada a
Lei n° 452, que estabeleceu a
Universidade do Brasil. Mas, o
curso de Pedagogia só foi
regulamentado em 1939, com o
Decreto nº 1 190/39. O decreto
organizou os cursos em seções,
sendo eles Filosofia, Ciências,
Letras e Pedagogia. Além destes,
havia a especialidade em Didática.
O modelo da época ficou
conhecido como 3+1, ou seja, a
formação inicial concedia o título
de bacharel e, quem desejava a
licenciatura, teria que fazer mais
um ano de didática. A formação
era fragmentada, porém, ao longo
dos anos o curso sofreu diversas
modificações no que tange ao
currículo e atuação.[24][25]

Hoje em dia, o curso é mais


completo, abrangendo tanto
conteúdos que formam pedagogos
para atuar em sala de aula, quanto
para atuar em áreas de gestão,
supervisão, empresas, hospitais,
etc.[26]

Pensadores

Ocidentais

No mundo ocidental, a pedagogia


está associada à tradição grega de
diálogo filosófico, particularmente
ao método socrático de
investigação.  Um relato mais geral
de seu desenvolvimento sustenta
que ele emergiu do conceito ativo
de humanidade como distinto de
um fatalista e que a história e o
destino humano são resultados de
ações humanas.  Esta ideia
germinou na Grécia antiga e foi
desenvolvida durante o
Renascimento, a Reforma e o
Iluminismo.[27][28]

Sócrates

Sócrates (470 a.C. — 399 a.C.)


empregou o método socrático ao
se envolver com um aluno ou
colega. Este estilo não transmite
conhecimento, mas tenta
fortalecer a lógica do aluno,
revelando as conclusões da
afirmação do aluno como errôneas
ou apoiadas. O instrutor neste
ambiente de aprendizagem
reconhece a necessidade dos
alunos de pensar por si mesmos
para facilitar sua capacidade de
pensar sobre problemas e
questões. Foi descrito pela
primeira vez por Platão nos
Diálogos Socráticos.[29]

Platão

Platão (428/427 ou 424/423 a.C. —


348/347 a.C.) descreve um
sistema de educação na República
(375 aC) no qual os direitos
individuais e familiares são
sacrificados ao Estado. Ele
descreve três castas: uma para
aprender um ofício; um para
aprender ideias literárias e
estéticas; e um para ser treinada
em idéias literárias, estéticas,
científicas e filosóficas. Platão via
a educação como uma realização
da alma e, ao realizar a alma, o
corpo posteriormente se
beneficiava. Platão via a educação
física para todos como uma
necessidade para uma sociedade
estável.[30]

Aristóteles
Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.)
compôs um tratado, Sobre a
Educação, que foi posteriormente
perdido. No entanto, ele renunciou
à visão de Platão em obras
posteriores, defendendo uma
educação comum obrigatória a
todos os cidadãos pelo Estado.
Uma pequena minoria de pessoas
que residiam nas cidades-estados
gregas nessa época eram
consideradas cidadãos e, portanto,
Aristóteles ainda limitava a
educação a uma minoria na Grécia.
Aristóteles defende que a
educação física deve preceder os
estudos intelectuais.[30]
Quintiliano

Marcus Fabius Quintilianus (35


d.C. — 100 d.C.), Quintiliano,
publicou sua pedagogia na
Institutio Oratoria (95 EC). Ele
descreve a educação como um
assunto gradual e coloca certas
responsabilidades no professor.
Ele defende a educação retórica,
gramatical, científica e
filosófica.[30]

Tertuliano

Tertuliano (155 d.C. — 240 d.C.) foi


um estudioso cristão que rejeitou
toda a educação pagã, insistindo
que este era "um caminho para a
sabedoria falsa e arrogante dos
filósofos antigos".[30]

Jerônimo

São Jerônimo (347 d.C. — 30 de


setembro de 420 d.C.) foi um
estudioso cristão que detalhou sua
pedagogia das meninas em
inúmeras cartas ao longo de sua
vida. Ele não acreditava que o
corpo precisasse de treinamento e,
portanto, defendia o jejum e a
mortificação para subjugar o
corpo.  Ele só recomenda a Bíblia
como material de leitura, com
exposição limitada, e adverte
contra instrumentos musicais.[30]
Ele defende contra deixar as
meninas interagirem com a
sociedade e de ter "afeição por um
de seus companheiros do que por
outros".  Ele recomenda ensinar o
alfabeto por blocos de marfim em
vez de memorização para que "se
aprenda brincando".  Ele é um
defensor do reforço positivo,
afirmando "Não a repreenda pela
dificuldade que possa ter em
aprender. Pelo contrário, encoraje
com elogios..."[30]

Jean Gerson
Jean Charlier de Gerson (13 de
dezembro de 1363 — 12 de julho
de 1429), o diretor da Universidade
de Paris , escreveu em De parvulis
ad Christum trahendis "As crianças
pequenas são mais facilmente
controladas por carícias do que
pelo medo", apoiando uma
abordagem mais gentil do que sua
predecessores. Ele também
afirma: "Acima de tudo, que o
professor se esforce para ser um
pai para seus alunos". Ele é
considerado um precursor de
Fenelon.[31]

John Amos Comenius


John Amos Comenius (28 de
março de 1592 — 15 de novembro
de 1670) é considerado o pai da
educação moderna.[32]

Johann Pestalozzi

Johann Heinrich Pestalozzi (12 de


janeiro de 1746 — 17 de fevereiro
de 1827), fundador de várias
instituições educacionais tanto
nas regiões de língua alemã
quanto francesa da Suíça e
escreveu muitas obras explicando
seus princípios revolucionários
modernos de educação. Seu lema
era "Aprender de cabeça, mão e
coração".[33]

Johann Herbart

A filosofia educacional e
pedagogia de Johann Friedrich
Herbart (4 de maio de 1776 — 14
de agosto de 1841) destacou a
correlação entre o
desenvolvimento pessoal e os
benefícios resultantes para a
sociedade. Em outras palavras,
Herbart propôs que os seres
humanos se realizem uma vez que
se estabeleçam como cidadãos
produtivos. O Herbartianismo
refere-se ao movimento
sustentado pelas perspectivas
teóricas de Herbart.  Referindo-se
ao processo de ensino, Herbart
sugeriu cinco etapas como
componentes cruciais.
Especificamente, essas cinco
etapas incluem: preparação,
apresentação, associação,
generalização e aplicação. Herbart
sugere que a pedagogia se
relaciona a ter pressupostos como
educador e um conjunto específico
de habilidades com um objetivo
final deliberado em mente.[34][35][36]

John Dewey
A pedagogia de John Dewey (20 de
outubro de 1859 — 1 de junho de
1952) é apresentada em várias
obras, incluindo My Pedagogic
Creed de 1897 ("Meu credo
pedagógico"), The School and
Society de 1900 ("Escola e
Sociedade"), The Child and the
Curriculum de 1902 (Crianças e o
Currículo), Democracy and
Education de 1916 ("Democracia e
Educação"), Escolas do Amanhã
(1915) com Evelyn Dewey e
Experiência e Educação (1938). Aos
seus olhos, o propósito da
educação não deve girar em torno
da aquisição de um conjunto pré-
determinado de habilidades, mas
sim a realização de todo o
potencial e a capacidade de usar
essas habilidades para um bem
maior (Meu Credo Pedagógico,
Dewey, 1897). Dewey defendia
uma estrutura educacional que
encontrasse um equilíbrio entre a
transmissão de conhecimento e,
ao mesmo tempo, levasse em
conta os interesses e as
experiências do aluno (The Child
and the Curriculum, Dewey, 1902).
Dewey não apenas reimaginou a
forma como o processo de
aprendizagem deveria ocorrer, mas
também o papel que o professor
deveria desempenhar nesse
processo. Ele previu uma
divergência entre o domínio de um
conjunto pré-selecionado de
habilidades para o cultivo da
autonomia e do pensamento
crítico tanto no professor quanto
no aluno.[37][38][39]

Paulo Freire

Paulo Reglus Neves Freire (19 de


setembro de 1921 — 2 de maio de
1997) foi um educador e filósofo
brasileiro que foi um dos principais
defensores da pedagogia crítica.
Ele é mais conhecido por seu
influente trabalho Pedagogia do
Oprimido, que é geralmente
considerado um dos textos
fundamentais do movimento de
pedagogia crítica.[40][41][42]

Orientais

Confúcio

Confúcio (551 a.C. — 479 a.C.)


afirmou que a autoridade tem a
responsabilidade de fornecer
instruções orais e escritas às
pessoas sob o domínio e "deve
fazer-lhes o bem de todas as
maneiras possíveis".  Um dos
ensinamentos mais profundos de
Confúcio pode ter sido a
superioridade da exemplificação
pessoal sobre as regras explícitas
de comportamento. Seus
ensinamentos morais enfatizavam
o auto-cultivo, a emulação de
exemplos morais e a obtenção de
julgamento hábil em vez de
conhecimento de regras. Outras
práticas relevantes na tradição de
ensino confucionista incluem o
Rito e sua noção de corpo-
conhecimento, bem como a
compreensão confucionista do
"eu", que tem uma conceituação
mais ampla do que o "eu"
individual ocidental.[43][44]

Ensino
O ensino é uma forma sistemática
de construção de conhecimentos
utilizada pelos seres humanos
para instruir e educar seus
semelhantes, geralmente em
locais conhecidos como escolas.
O ensino pode ser praticado de
diferentes formas. As principais
são: o ensino formal, o ensino
informal e o ensino não formal. O
ensino formal é aquele praticado
pelas instituições de ensino, com
respaldo de conteúdo, forma,
certificação, profissionais de
ensino etc. O ensino informal está
relacionado ao processo de 
socialização do homem. Ocorre
durante toda a vida, muitas vezes
até mesmo de forma não
intencional. O ensino não formal,
por sua vez, é intencional. Em
geral, é aquele relacionado a
processos de desenvolvimento de
consciência política e relações
sociais de poder entre os cidadãos,
praticadas por movimentos
populares, associações, grêmios,
etc. Os limites entre essas três
categorias de educação não são
extremamente rígidos, são
permeáveis. Pois estamos
aprendendo constantemente e por
diferentes vias e agentes.[45][46]

Profissão
Atualmente, a pedagogia tem,
como objetivo principal, a melhoria
no processo de aprendizagem dos
indivíduos, através da reflexão,
sistematização e produção de
conhecimentos. Como ciência
social, a pedagogia está conectada
com os aspectos da sociedade e
também com as normas
educacionais do país. O pedagogo,
que trabalha para garantir e
melhorar a qualidade da educação,
tem diversos campos de atuação,
podendo citar dois deles: a
administração e o magistério, de
modo que pode tanto gerenciar e
supervisionar o sistema de ensino
quanto orientar os alunos e os
professores. Acompanha e avalia,
ainda, o processo de
aprendizagem e as aptidões de
cada aluno. Pode trabalhar
também com portadores de
deficiências físicas ou intelectuais,
auxiliando em sua inclusão na
sociedade, ou com educação a
distância. Porém, todos aqueles
que atuam no processo educativo
(professores, pais, monitores,
orientadores, psicólogos etc.)
também devem conhecer os
princípios básicos de
pedagogia.[47] Além de refletir sua
prática educacional, que é
fundamental para o processo de
ensino e aprendizagem.[48]

Em órgãos do governo, estabelece


e fiscaliza a legislação de ensino
em todo o país. Em escolas,
orienta e dirige os professores,
com o objetivo de assegurar a
qualidade do ensino. Também é
ele quem verifica se os currículos
estão sendo cumpridos e se
condizem com as leis
educacionais.[49]

Uma palestra

Estrutura do curso
O acréscimo de um ano no ensino
fundamental — que passou a
incluir o que antes era o último ano
do ensino infantil — mexeu com a
estrutura dos cursos de
pedagogia. Com isso, as escolas
tiveram de rever, então, a grade
curricular do curso, porque elas
têm, obrigatoriamente, de incluir a
formação de professores para as
séries iniciais. A carga maior do
curso, que dura em média quatro
anos, é na área de ciências
humanas e sociais aplicadas. Além
de metodologias específicas, o
aluno estuda a estrutura e o
funcionamento do sistema de
ensino, princípios e métodos de
administração escolar e novas
tecnologias educacionais. O
currículo inclui, ainda, disciplinas
optativas, que permitem, ao aluno,
complementar sua formação em
filosofia, história ou artes. O
estágio é obrigatório em todos os
períodos/semestre da
graduação.[50][51]

Mercado de trabalho
O mercado que mais absorve o
profissional ainda é o do ensino
formal, que ocorre na sala de aula.
A obrigatoriedade da contratação
de um pedagogo pelas creches
também ampliou o mercado para o
licenciado. Mas há outros setores
promissores, como a atuação em
pedagogia empresarial, que exige,
do profissional, desenvolver
projetos educacionais, sociais e
culturais para empresas de
diversas áreas, organizações não
governamentais e outras
instituições, bem como para
treinamento de funcionários. Outra
área que deve crescer é a
pedagogia hospitalar, na
elaboração de projetos didáticos
para crianças e jovens internados
durante uma semana, pois,
segundo a lei, os estudos não
devem cessar mesmo quando a
criança está hospitalizada. No
Brasil, as capitais do Sul e Sudeste
concentram as melhores
oportunidades. Mas, nas demais
regiões, a demanda também é
boa.[52][53]

Considerações
pedagógicas

Currículo oculto

Um currículo oculto refere-se a


atividades educacionais extras ou
efeito colateral de uma educação, "
[lições] que são aprendidas, mas
não abertamente pretendidas" ,
como a transmissão de normas,
valores e crenças transmitidas na
sala de aula e no ambiente
social.[54][55]
Espaço de aprendizagem

Espaço de aprendizagem ou
ambiente de aprendizagem refere-
se a um ambiente físico para um
ambiente de aprendizagem , um
lugar no qual o ensino e a
aprendizagem ocorrem.  O termo é
comumente usado como uma
alternativa mais definitiva para
"sala de aula",  mas também pode
se referir a um local interno ou
externo, real ou virtual. Os espaços
de aprendizagem são altamente
diversificados em uso, estilos de
aprendizagem, configuração,
localização e instituição
educacional. Eles apoiam uma
variedade de pedagogias, incluindo
estudo silencioso, aprendizado
passivo ou ativo, aprendizado
cinestésico ou físico, aprendizado
vocacional, aprendizado
experimental e outros.[56][57]

Teorias de aprendizagem

As teorias de aprendizagem são


estruturas conceituais que
descrevem como o conhecimento
é absorvido, processado e retido
durante a aprendizagem . As
influências cognitivas, emocionais
e ambientais, bem como a
experiência anterior,
desempenham um papel na forma
como a compreensão, ou uma
visão de mundo, é adquirida ou
alterada e o conhecimento e as
habilidades são retidos.[58][59]

Ensino a distância

A educação a distância ou ensino


a distância é a educação de alunos
que nem sempre podem estar
fisicamente presentes em uma
escola.  Tradicionalmente, isso
geralmente envolvia cursos por
correspondência em que o aluno
se correspondia com a escola via
correio. Hoje envolve educação
online (internet). Os cursos podem
ser híbridos, mistos ou 100% a
distância. Há, também, cursos
online abertos massivos (MOOCs -
Massive open online courses),
oferecendo participação interativa
em larga escala e acesso aberto
através da internet e uso de outras
tecnologias de rede, são
desenvolvimentos recentes na
educação a distância.  Vários
outros termos (aprendizagem
distribuída, e-learning,
aprendizagem on-line, etc.) são
usados ​como sinônimos de
educação a
distância.[60][61][62][63][64][60]

Adaptação de recursos
didáticos

A adaptação dos recursos de


ensino deve adequar-se aos
ambientes de ensino e
aprendizagem apropriados, às
normas culturais nacionais e
locais, e torná-lo acessível a
diferentes tipos de alunos. As
principais adaptações no recurso
de ensino incluem: [65]

Restrições da sala de aula


Turmas grandes – considerar
grupos menores ou discutir em
pares;[65]
Tempo disponível – encurtar ou
prolongar a duração das
atividades;[65]
Modificando os materiais
necessários – encontrar, fazer ou
substituir os materiais
necessários;[65]
Requisitos de espaço –
reorganizar a sala de aula , usar
um espaço maior, mover-se para
dentro ou para fora da sala.[65]

Familiaridade cultural
Alterar as referências a nomes,
alimentos e itens para torná-los
mais familiares;[65]
Usar textos ou arte locais (folclore,
histórias, canções, jogos, obras de
arte e provérbios).[65]

Relevância local

Usar os nomes e processos para


instituições locais.[65]
Ser sensível às normas de
comportamento locais (por
exemplo, para gêneros e
idades);[65]
Garantir que o conteúdo seja
sensível ao grau de estado de
direito na sociedade (confiança
nas autoridades e nas
instituições).[65]

Inclusão para diversos alunos

Nível(is) adequado (s) de leitura de


textos para uso dos alunos;[65]
Atividades para diferentes estilos
de aprendizagem;[65]
Alojamento para alunos com
necessidades educativas
especiais;[65]
Sensibilidade à diversidade
cultural, étnica e linguística;[65]
Sensibilidade ao nível
socioeconômico dos alunos.[65]
Formação

Estudos recentes trouxeram à tona


a importância da formação prática
em conjunto com a formação
teórica visando a formação ampla
do ser docente de pedagogia.
Assim, Pagliarin e Silva discorrem
que as dimensões de conteúdo e
de interação (Illeris, 2013) foram
apontadas pelas licenciandas
ouvidas como aprendizagens
construídas no decorrer de sua
formação inicial, incluindo o
estágio curricular
supervisionado.[66]
Abordagens
pedagógicas

Pedagogia crítica

A pedagogia crítica é tanto uma


abordagem pedagógica quanto um
movimento social mais amplo. A
pedagogia crítica afirma que as
práticas educacionais são
contestadas e moldadas pela
história e que as escolas não são
espaços politicamente neutros e
que o ensino é político. Decisões
sobre o currículo, práticas
disciplinares, testes de alunos,
seleção de livros didáticos, a
linguagem usada pelo professor e
muito mais podem capacitar ou
enfraquecer os alunos.[67]

Afirma que as práticas educativas


favorecem alguns alunos em
detrimento de outros e algumas
práticas prejudicam todos os
alunos. Também afirma que as
práticas educativas muitas vezes
favorecem algumas vozes e
perspectivas enquanto
marginalizam ou ignoram outras.
Outro aspecto examinado é o
poder que o professor tem sobre
os alunos e as implicações disso.
Seus objetivos incluem capacitar
os alunos a se tornarem cidadãos
ativos e engajados, capazes de
melhorar ativamente suas próprias
vidas e suas comunidades.[67]

Práticas pedagógicas críticas


podem incluir ouvir e incluir o
conhecimento e as perspectivas
dos alunos em sala de aula, fazer
conexões entre a escola e a
comunidade em geral e colocar
problemas aos alunos que os
encorajem a questionar
conhecimentos e entendimentos
assumidos. O objetivo da
colocação de problemas para os
alunos é capacitá-los a começar a
colocar seus próprios problemas.
Os professores reconhecem sua
posição de autoridade e exibem
essa autoridade por meio de suas
ações que apoiam os alunos.[67]

Aprendizagem dialógica

A aprendizagem dialógica é a
aprendizagem que ocorre por meio
do diálogo. É tipicamente o
resultado de um diálogo igualitário;
em outras palavras, a
consequência de um diálogo em
que diferentes pessoas fornecem
argumentos baseados em
reivindicações de validade e não
em reivindicações de poder.[68]

Aprendizagem centrada no
aluno

A aprendizagem centrada no aluno,


também conhecida como
educação centrada no aluno,
abrange amplamente métodos de
ensino que mudam o foco da
instrução do professor para o
aluno. No uso original, a
aprendizagem centrada no aluno
visa desenvolver a autonomia e a
independência do aluno, colocando
a responsabilidade pelo caminho
da aprendizagem nas mãos dos
alunos.  A instrução centrada no
aluno se concentra em habilidades
e práticas que permitem o
aprendizado ao longo da vida e a
resolução independente de
problemas.[69][70][71][72]

Graus acadêmicos
O grau acadêmico de Doutor em
Pedagogia, é concedido com
honras por algumas universidades
dos Estados Unidos a professores
ilustres (nos Estados Unidos e no
Reino Unido, os diplomas obtidos
no campo instrutivo são
classificados como Doutor em
Educação ou PhD, Doutor em
Filosofia ). O termo também é
usado para denotar uma ênfase na
educação como uma
especialidade em um campo (por
exemplo, um doutorado em música
em pedagogia do piano).[73]

No Brasil, há cursos específicos de


graduação em pedagogia e,
também, formações diversificadas
de pedagogia no âmbito da pós-
graduação stricto (mestrado e
Doutorado) e lato sensu
(especializações).[74]
Pedagogos em todo o
mundo
A formação dos pedagogos e seu
papel na sociedade variam muito
de cultura para cultura.[75][76][77]

Brasil

No Brasil, o pedagogo é um
educador multidisciplinar. A
graduação em Pedagogia qualifica
os alunos para serem
administradores ou coordenadores
escolares em todos os níveis de
ensino, e também para se
tornarem professores
multidisciplinares, como pré-
escola, ensino fundamental e
especial.[75] São profissionais
especializados em educação e que
possuem formação
multidisciplinar, busca
compreender e analisar os
processos de ensino e
aprendizagem, sobre o
desenvolvimento humano e busca
as melhores práticas para que o
ser humano possa explorar suas
capacidades e potencialidades. O
pedagogo, no Brasil, é um
profissional especializado em
educação e que auxilia tanto
crianças como adultos em seus
processos de desenvolvimento
intelectual e pessoal. Podem atuar:
educação escolar, educação
inclusiva, gestão escolar,
pedagogia empresarial e produção
de material didático.[78]

Dinamarca

Na Escandinávia, um pedagogo
(pædagog) é dito um "praticante de
pedagogia", mas o termo é
reservado principalmente para
indivíduos que ocupam empregos
na educação pré-escolar (como
jardins de infância e creches). Um
pedagogo pode ocupar vários tipos
de empregos, dentro desta
definição restritiva, por exemplo,
em asilos, prisões, orfanatos e
gestão de recursos humanos. Ao
trabalhar com famílias ou jovens
em situação de risco, eles são
chamados de pedagogos sociais
(socialpædagog).[76]

O trabalho do pedagogo é
geralmente diferenciado do de um
professor por se concentrar
principalmente em ensinar às
crianças conhecimentos
preparatórios para a vida, como
habilidades sociais ou não
curriculares e normas culturais. Há
também um foco muito grande no
cuidado e bem-estar da criança.
Muitas instituições pedagógicas
também praticam a inclusão
social. O trabalho do pedagogo
consiste também em apoiar a
criança no seu desenvolvimento
mental e social.[76]

Na Dinamarca, todos os
pedagogos são formados em uma
série de institutos nacionais para
educadores sociais localizados em
todas as grandes cidades. A
educação é um curso acadêmico
de 3,5 anos, dando ao aluno o
título de Bacharel em Educação
Social (em dinamarquês:
Professionsbachelor som
pædagog). Também é possível
obter um mestrado em
pedagogia/ciência educacional da
Universidade de Copenhague. Este
programa de bacharelado e
mestrado tem um foco mais
teórico em comparação com o
Bacharelado em Educação Social
mais vocacional.[76][79][80]

Hungria

Na Hungria, a palavra pedagogo


(pedagógus) é sinônimo de
professor (tanár); portanto,
professores de escolas primárias e
secundárias podem ser chamados
de pedagogos, uma palavra que
aparece também no nome de suas
organizações lobistas e sindicatos
(por exemplo, Sindicato dos
Pedagogos, Sindicato Democrático
dos Pedagogos ). No entanto, a
graduação em Pedagogia não
qualifica os alunos para se
tornarem professores nas escolas
primárias ou secundárias, mas os
torna aptos a se candidatarem a
assistentes educacionais. A partir
de 2013, o período de estágio de 6
anos foi reinstalado no lugar da
divisão de graduação e pós-
graduação que caracterizava a
prática anterior.[77][81]

Pedagogia moderna
Um artigo do Kathmandu Post
publicado em 3 de junho de 2018
descreveu o habitual primeiro dia
de aula em um calendário
acadêmico. Os professores
encontram seus alunos com traços
distintos. A diversidade de
atribuições entre crianças ou
adolescentes supera as
semelhanças. Os educadores têm
que ensinar alunos com diferentes
origens culturais, sociais e
religiosas. Esta situação implica
uma estratégia diferenciada em
pedagogia e não a abordagem
tradicional para os professores
cumprirem os objetivos de forma
eficiente.[82]

A Instrução Diferenciada pode ser


qualificada como "esforços dos
professores em responder às
inconsistências entre os alunos na
sala de aula". A diferenciação
refere-se aos métodos de ensino.
(...) A Instrução Diferenciada
oferece aos alunos uma variedade
de alternativas para adquirir
informações. Os princípios
primários que compõem a
estrutura da Instrução Diferenciada
incluem avaliação formativa e
contínua, colaboração em grupo,
reconhecimento dos diversos
níveis de conhecimento dos
alunos, resolução de problemas e
escolha em experiências de leitura
e escrita.[83]

Howard Gardner ganhou destaque


no setor educacional por sua
Teoria das Inteligências Múltiplas.
 Ele nomeou sete dessas
inteligências em 1983: Linguística,
Lógica e Matemática, Visual e
Espacial, Corpo e Cinestésica,
Musical e Rítmica, Intrapessoal e
Interpessoal. Os críticos dizem que
a teoria é baseada apenas na
intuição de Gardner, em vez de
dados empíricos. Outra crítica é
que a inteligência é muito idêntica
para tipos de personalidade.  A
teoria de Howard Gardner veio da
pesquisa cognitiva e afirma que
essas inteligências ajudam as
pessoas a " conhecer o mundo,
entender a si mesmas e às outras
pessoas ". Essas diferenças
contestam um sistema
educacional que pressupõe que os
alunos podem "entender os
mesmos materiais da mesma
maneira e que uma medida coletiva
padronizada é muito imparcial em
relação às abordagens linguísticas
na instrução e avaliação, bem
como, até certo ponto, aos estilos
lógicos e quantitativos ."[84]>[85]

Ver também
Andragogia
Reuven Feuerstein
Teoria da modificabilidade
cognitiva estrutural

Referências
1. A prática educativa é um fato social,
cuja origem está ligada à da própria
humanidade. No decurso da história
do Ocidente, a Pedagogia firmou-se
como a ciência do ensino. Assim, a
indissociabilidade entre a prática
educativa e a sua teorização elevou
o saber pedagógico ao nível
científico. Com este caráter, o
pedagogista e o pedagogo passam
a ser, de fato e de direito, investidos
de uma função reflexiva,
investigadora e, portanto, científica
do processo educativo. Autoridade
que não pode ser delegada a outro
profissional, pois o seu campo de
estudos possui uma identidade e
uma problemática próprias.
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