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Segundo Houaiss (2001, p. 22), didática pode ser definida como “parte da
Pedagogia que trata dos princípios científicos que direcionam a atividade
educativa, com o objetivo de torná-la mais eficiente”. Deste modo, a
Pedagogia é vista como a ciência e a arte da educação, enquanto que a
Didática pode ser definida como a arte e a ciência do ensino.
• Didática ativa;
• Didática especial;
• Didática experimental;
• Didática filosófica;
• Didática geral;
• Didática moderna;
• Didática nova;
• Didática psicológica;
• Didática renovada;
• Didática sociológica;
• Didática tradicional, entre outras (CASTRO, 1991).
Referências:
A perspectiva do ensino
Muitos professores, em sua função de docente, tendem a enxergar-se
como os especialistas na disciplina que ministram, frente a um grupo de
alunos designados em assistir às suas aulas. Assim, as funções que realizam
em sala de aula podem ser descritas pelo verbo ensinar ou correlatos, tais
como:
A perspectiva da aprendizagem
Por outro lado, existem professores que enxergam os alunos como sendo os
principais protagonistas no processo de educar. Estes docentes
preocupam-se em identificar as aptidões de seus alunos, suas necessidades
e seus interesses, com o objetivo de auxiliá-los, seja no desenvolvimento de
habilidades novas, na modificação de comportamentos e atitudes ou na
busca de novos significados nas pessoas, coisas ou fatos (GIL, 2007a).
Desta forma, quando nos referimos à perspectiva da aprendizagem, as
atividades planejadas e propostas estão centradas na figura do aluno, suas
aptidões, capacidades, interesses, expectativas, oportunidades,
possibilidades e condições para aprender. Conforme Gil (2007, p. 29),
Abordagem Tradicional
Nesta abordagem, o professor é visto como o especialista e elemento
principal na transmissão do conhecimento. O aluno, por sua vez, é
visualizado como um receptor passivo, que, recebendo os conhecimentos
necessários pelo professor, torna-se apto de ensiná-los a outras pessoas e a
exercer de forma eficaz uma profissão. Essa abordagem traz uma visão
individualista do processo educacional, bem como do caráter cumulativo
do conhecimento.
Abordagem Comportamentalista
Nesta abordagem, o conhecimento é o resultado da experiência. Desta
forma, a escola é reconhecida como a instituição que educa de maneira
formal e os modelos educativos são construídos com base na análise dos
processos, pelos quais o comportamento é modelado e respectivamente
reforçado. O papel do professor aqui é de um “planejador educacional”
transmitindo conteúdos que tem como objetivo o desenvolvimento de
competências por parte de seus alunos.
Abordagem Humanista
Nesta abordagem de ensino, o foco está no desenvolvimento da
personalidade dos indivíduos, tendo Carl Rogers, um de seus principais
teóricos. Neste processo, o professor não transmite simplesmente os
conteúdos, mas dá a assistência necessária aos estudantes, atuando,
desta forma, como facilitador da aprendizagem.
Abordagem Cognitivista
Consiste de forma fundamental na interação. O conhecimento se dá pelas
interações entre sujeito e objeto, sem enfatizar nenhum polo desta relação.
Os principais teóricos desta abordagem são Jean Piaget e Jerome Bruner.
A abordagem cognitivista considera o indivíduo como um sistema aberto,
que evolui através de reestruturações sucessivas, buscando um estágio
final nunca alcançado de forma definitiva.
Abordagem Sociocultural
Esta abordagem leva em conta os aspectos socioculturais que estão
presentes no processo de ensino/aprendizagem. A ênfase é voltada ao
sujeito, na função de elaborador e criador de seu conhecimento. Sendo
assim (ser humano como sujeito de sua própria educação), as ações
educativas têm como objetivo principal promovê-lo (e não ajustá-lo) à
sociedade.
Referências:
MIZUKAMI, M. G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPE,
1986.
1 – Conceito de Aprendente
Aquela pessoa que aprende, que é autodirigida, ou seja, que é
responsável pela sua aprendizagem planejando e construindo seu percurso
educacional. Este conceito é utilizado em substituição ao de “aluno” ou
“formando”.
2 – Necessidade do Conhecimento
Diferentemente das crianças, os adultos compreendem a necessidade de
adquirir conhecimento. Desta forma, os mesmos entendem ser responsáveis
pela sua própria aprendizagem, na busca constante pelo saber e pelo
desenvolvimento de seu percurso educacional.
4 – O papel da Experiência
Os adultos trazem consigo experiências diversificadas e é através delas que
escolhem participar ou não de algum programa educacional. Estas
experiências devem ser aceitas, valorizadas e compartilhadas, servindo de
base para a formação. Quanto ao professor, a utilização de recursos
instrucionais como livros, projeções, entre outros, revelam-se fontes que por
si só não garantirão o interesse pela aprendizagem por este perfil de aluno.
Tais recursos devem servir de opções, junto com diversificados materiais
complementares, colocados à disposição para a livre escolha do aprendiz.
Referência:
Fonte: NTE/UFSM.
Referências: