Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GUANAMBI – BA
2021
BRUNO PEREIRA DA SILVA
GUANAMBI – BA
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
1.1. OBJETIVOS.................................................................................................................5
1.1.1. Geral.............................................................................................................................5
1.1.2. Específico.....................................................................................................................5
1.2. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................5
2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................6
2.1. EXERCÍCIO FÍSICO...................................................................................................7
2.1.1. Terminologia para atividade física, exercício e aptidão física................................7
2.1.2. Origem.........................................................................................................................7
2.1.3. Benefícios.....................................................................................................................7
2.2. AVALIAÇÃO FÍSICA.................................................................................................8
2.2.1. Anamnese.....................................................................................................................8
2.2.2. Avaliação cardiorrespiratória...................................................................................9
2.2.3. Avaliação neuromuscular..........................................................................................9
2.2.4. Avaliação da composição corporal..........................................................................10
2.2.5. Avaliação da flexibilidade........................................................................................10
3 METODOLOGIA.....................................................................................................11
3.1. TIPO DE ESTUDO....................................................................................................11
3.2. POPULAÇÃO............................................................................................................12
3.3. AMOSTRA.................................................................................................................12
3.3.1. Critérios de inclusão.................................................................................................12
3.3.2. Critérios de exclusão.................................................................................................12
3.4. INSTRUMENTOS.....................................................................................................12
3.5. PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS.......................................................12
3.6. PROCEDIMENTOS DE ANALISE DE DADOS.....................................................13
3.7. CUIDADOS ÉTICOS.................................................................................................13
CRONOGRAMA....................................................................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................................14
APÊNDICE - A.........................................................................................................................15
APÊNDICE - B.........................................................................................................................16
1 INTRODUÇÃO
A prática de exercícios físicos existe desde muito tempo, mas nos últimos anos a
procura por realizar exercício físico tem aumentado, visando diferentes objetivos, seja eles
para o bem-estar físico ou mental. Com esse crescimento, o número de praticantes treinando
por conta própria em academias, parques ou em suas próprias casas também aumentou. Isso
pode ser causado pela aquisição de informações sobre treinamentos obtidas por meio da
Internet, sites, revistas, e até mesmo pela vivência nas academias. Contudo, segundo o
Conselho Federal de Educação Física (CONFEF, 2012) antes do início de um programa de
exercícios, de atividades físicas ou desportivas faz-se necessário a realização de avaliação
física procedida por Profissional de Educação Física, que analisará as condições para o
desenvolvimento das atividades a serem realizadas.
De acordo o Conselho Federal de Educação Física (CONFEF, s.d.), por meio da
avaliação física são colhidas informações sobre o risco para coronariopatia, além de sinais
para doenças cardiovasculares e pulmonar, também pode obter informações das aptidões
cardiorrespiratórias, neuromuscular, composição corporal e flexibilidade que serão utilizados
para identificar o estado de saúde ou performance do indivíduo.
Segundo o American College of Sports Medicine (ACSM, 2014) aptidão
cardiorrespiratória é definida como a capacidade máxima que os sistemas cardiovascular e
respiratório conseguem transportar oxigênio para atender a demanda dos tecidos ativos
durante o exercício físico. Ainda de acordo a ACSM, a aptidão cardiorrespiratória está
extremamente ligada a saúde, pois os indivíduos que apresentam baixa capacidade
cardiorrespiratória possuem maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares.
Sendo assim, a avaliação dos índices aeróbios é importante para a saúde, pois além de
servirem de auxílio para o diagnóstico do paciente, também são âncoras eficientes para a
correta prescrição de exercícios físicos.
Já a aptidão neuromuscular está relacionada com a força e a resistência muscular, onde
a força é a capacidade máxima de um músculo ou grupamento muscular gerar tensão máxima,
e a resistência muscular é caracterizada pela capacidade de um músculo ou grupamento
muscular tem de gerar força submáxima por um determinado período de tempo (GUEDES;
GUEDES, 2006).
De acordo ACSM (2014) a composição corporal é de grande importância no
diagnóstico de doenças relacionadas ao excesso de gordura corporal, pois ela é caracterizada
por quantificar a massa corporal composta por gordura e pelo tecido livre de gordura,
podendo ser estimada através de técnicas laboratoriais e de campo.
Por último, segundo Gobbi, Villar e Zago (2005) a flexibilidade pode ser definida
como a máxima amplitude de movimento alcançada, sem risco de lesão. Podendo ser
analisada através de protocolos de acordo as especificidades de cada participante.
Desse modo, sabendo que a prática de exercício físico sem uma avaliação física prévia
não é recomendada, qual a importância da avaliação física para prescrição e prática do
exercício físico?
1.1. OBJETIVOS
1.1.1. Geral
1.1.2. Específico
1.2. JUSTIFICATIVA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Caspersen (1985), a atividade física, exercício e aptidão física são termos que
possuem conceitos diferentes, no entanto, eles são frequentemente utilizados como termos
permutáveis. Ainda de acordo o autor, a atividade física é definida como qualquer movimento
corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto de energia
(quilocalorias), podendo ser dividida em: atividades ocupacionais, esportivas, de
condicionamento físico, entre outras. Além disso, ele afirma que o exercício é um
subconjunto da atividade física, que consiste em movimentos planejados, estruturados e
repetitivos que tem o objetivo de melhorar ou manter componentes da aptidão física, e por
último ele diz que a aptidão física é um conjunto de atributos relacionados à saúde ou às
habilidades que podem ser medidos com testes específicos.
2.1.2. Origem
Segundo Ramos (1983) a prática do exercício físico existe desde a pré-história, onde
para sobreviver o homem tinha que se preocupar em atacar e se defender, realizando
exercícios naturais de combate, que foram transmitidos de geração em geração através da
observação e imitação, e serviram para melhorar as aptidões físicas possibilitando a vivência
no meio hostil. Ainda de acordo o autor, no período clássico na Grécia a prática do exercício
começava a ter novas finalidades além da que objetivava a formação do cidadão guerreiro,
vemos isso no contraste entre as cidades de Atenas e Esparta, onde Atenas destacava-se a
educação corporal, com sua eficiência no campo educacional, filosófico e terapêutico, sem se
descuidar da preparação militar, tendo em vista a formação de um cidadão integral. Já em
Esparta os exercícios físicos tinham características guerreiras, tendo vista um interesse
coletivo de proteção do seu povo, onde homens e mulheres muitas das vezes se submetiam a
preparações semelhantes. Contudo a prática do exercício não se resume apenas em Atenas e
Esparta, mas sim em toda a Grécia que se fez presente como campo das práticas desportivas,
principalmente por conta da importância dos jogos olímpicos para os gregos.
2.1.3. Benefícios
Segundo Santarem (1996), qualquer tipo de exercício será benéfico para saúde desde
que habitual e não excessivo, entendendo saúde como uma situação de bem-estar físico e
mental, onde o bem-estar físico através da melhora das aptidões físicas permite que as tarefas
da vida diária sejam realizadas com menor esforço, e assim as pessoas passam a não se sentir
limitadas fisicamente para atividades que gostariam de realizar. Já para o bem-estar mental, o
autor diz que a autoestima principalmente com a aparência física é de grande importância, se
aceitar como você é pode ser uma forma de adquiri-la, mas modificar o corpo pode ser até
mais gratificante e benéfico para sua saúde, sendo que a atividade física associada a alguns
cuidados de alimentação é o único caminho realmente eficiente para aprimorar a forma do
corpo.
Outros efeitos da atividade física é a prevenção de condições estatisticamente
relacionadas com a ocorrência de doenças, sendo algumas delas o alívio de tensões
emocionais, melhora na eficiência do metabolismo (queimas de calorias do corpo) com
consequente diminuição do tecido adiposo, aumento da massa muscular, aumento da força
muscular, aumento da massa óssea, e outros efeitos no sistema endócrino e imunológico que
ampliam as possibilidades de utilização terapêutica (SANTAREM, 1996).
2.2.1. Anamnese
Segundo o Gobbi et al. (2019), a avaliação neuromuscular pode ser entendida como a
avaliação da força, torque ou resistência produzida por um grupo muscular, em outras
palavras, a avaliação da capacidade de executar um padrão de movimento.
De acordo a ACSM (2014) a força pode ser medida dinamicamente através de
exercícios isotônicos ou estaticamente com exercícios isométricos, a força estática também
pode ser medida com a utilização de dinamômetros. Em relação a testes de força máxima com
exercícios isotônicos o mais utilizado é o teste de uma repetição máxima (1RM), onde sua
determinação ocorre quando o indivíduo realiza apenas uma repetição no exercício, sendo
determinada a carga máxima suportada por ele (GOBBI et al, 2019).
Já a resistência muscular pode ser medida através da quantidade máxima de repetições
executadas durante toda amplitude de movimento de um exercício em um tempo específico,
sendo suficiente para causar fadiga, exercícios simples como flexões e abdominais são os
mais utilizados (ACSM, 2014).
3.2. POPULAÇÃO
3.3. AMOSTRA
3.4. INSTRUMENTOS
Entrevista semiestruturada
O projeto deverá ser aprovado pelo comitê de ética. Todos os participantes maiores de
idade devem assinar o termo de consentimento livre esclarecido, já os participantes menores
de idade devem assinar o termo de assentimento e seus responsáveis devem assinar o termo de
consentimento livre esclarecido.
CRONOGRAMA
Construção do
referencial X X
teórico
Construção da
metodologia X X
Coleta X
de dados
Análise X
de dados
REFERÊNCIAS
American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para teste de esforço físico e sua prescrição. 9.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
CASPERSEN, Carl J.; POWELL, Kenneth E.; CHRISTENSON, Gregory M. Physical activity, exercise, and
physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports, v. 100, n. 2, p.
126–131, março-abril 1985.
Conselho Federal de Educação Física. A importância da avaliação física de qualidade. CONFEF. s.d.
Disponível em: <https://www.confef.org.br/confef/comunicacao/revistaedf/4295>. Acesso em: 23 de março de
2021.
Conselho Federal de Educação Física. Nota Técnica CONFEF n° 002/2012. CONFEF. 2012. Disponível em:
<https://www.confef.org.br/confef/conteudo/837>. Acesso em 10 de junho de 2021.
Dehghan, Mahshid; Merchant, Anwar T. Is bioelectrical impedance accurate for use in large epidemiological
studies? Nutrition Journal, v.7:26, setembro 2008.
FERNANDES, Rômulo Araújo; GODOGNO, Jamile Sanches; CAMPOS, Eduardo Zapaterra; RODRIGUES,
Eduardo Quieroti, SOUSA, Sergio De; BALIKIAN JÚNIOR, Pedro; FREITAS JÚNIOR, Ismael Forte.
Consumo máximo de oxigênio e fatores de risco cardiovascular em adultos jovens. Revista Brasileira de
Atividade Física & Saúde, v. 14, n.2, p. 96-103, agosto 2009.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GUEDES, Dartagnan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete Ribeiro Pinto. Manual prático para avaliação em
educação física. 1. ed. Barueri: Manole, 2006.
GOBBI, Ronaldo Bucken; FILHO FERNANDES, José; MIRANDA, Marcelo Ferreira; PITANGA, Francisco;
CADORE, Eduardo Lusa; GALLO, Luiza Hermínia; PEREIRA, Rogério Pedro de Barros; GOMES, Jorge
Medeiros; BRITO, Marcus Paulo; SILVA, Magno Santos. Avaliação de aptidão física relacionada à saúde. In:
conjunto de autores. Orientações para a avaliação e prescrição de exercícios físicos direcionados à saúde.
São Paulo: Malorgio Studio, 2019. Cap. 2, p. 21-55.
GOBBI, Sebastião.; VILLAR, Rodrigo.; ZAGO, Anderson Saranz. Bases teórico-práticas do condicionamento
físico. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2005.
PI-SUNYER, F. Xavier. Medical hazards of obesity. Ann Intern Med, v. 119, n.7, p. 655-660, outubro 1993.
PITANGA, Francisco; MIRANDA, Marcelo Ferreira; FILHO FERNANDES, José; GOMES, Jorge Medeiros;
BRITO, Marcus Paulo. Avaliação pré-participação em programas de exercícios físicos. In: conjunto de autores.
Orientações para a avaliação e prescrição de exercícios físicos direcionados à saúde. São Paulo: Malorgio
Studio, 2019. Cap. 1, p. 15-20.
RAMOS, Jayr Jordão. Exercícios Físicos na História e na Arte. São Paulo: Ibrasa, 1983.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
SANTAREM, José Maria. Atividade física e saúde. Acta fisiátrica, v. 3, n. 1, p. 37-39, abril 1996.
APÊNDICE – A
Data da Entrevista:
Identificação:
Idade:
Sexo:
Perguntas:
2. Você se sente ou sentiria mais confiante em praticar exercício físico com uma
avaliação física prévia?
Data da Entrevista:
Identificação:
Idade:
Sexo:
Perguntas:
2. Quais protocolos você utiliza para realizar a avaliação física, e por qual motivo?