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Apostila de Estradas III PDF
Apostila de Estradas III PDF
ESTRADAS III
INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE PAVIMENTAÇÃO
Eduardo Holanda
CCET – 2018
Rio Branco - Acre
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ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
É bem verdade, argumento procedente, que obras rodoviárias são executadas com
o intuito e a justificativa de resguardar a soberania nacional, principalmente nas
áreas de fronteiras, que necessariamente devem ser implantadas a fim de garantir
os limites físicos e geográficos do Brasil.
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ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
CAPÍTULO I
1.1. GENERALIDADES
Política, estratégica, econômica e sócio-ambientalmente definidas as
necessidades de se interligar espaços, territórios e regiões geográficas através de
rodovias, de tal sorte que as condições de trafego fossem favoráveis a qualquer
época do ano, foi e sempre será um grande desafio da engenharia de transportes. A
estrutura a ser implantada sobre o terreno natural seus horizontes deve ter as
espessuras necessárias calculadas em função do suporte do subleito, aliados a
outros fatores intervenientes, tais como estatísticas de tráfego, fatores climáticos
regionais, número de operação de eixo padrão, entre outros, e ainda, materiais
adequados que atendam as solicitações as quais o pavimento está sujeito.
Para definir as espessuras destas camadas, utilizamos diferentes métodos de
dimensionamento que racional e logicamente nos permitem assegurar a utilização
do pavimento, sem necessidade de serviços adicionais por um período de pelo
menos 1/2 a 1/3 da vida útil projetada, caracterizando assim um pavimento de baixo
custo. Esses pavimentos com referência as bases e revestimentos a serem
construídos, são identificados como flexíveis, rígidos e semi-rígidos (mistos), e, em
função do aspecto econômico onde recursos consideráveis podem ser aplicados, a
escolha ou identificação da estrutura pelo projetista, é de fundamental importância.
Com o auxílio da mecânica dos pavimentos, cujo embasamento encontra
fundamentos consistentes na teoria da elasticidade, análise numérica, mecânica dos
solos e resistência dos materiais, e ainda de parâmetros experimentais de
deformabilidade de solos e os diferentes tipos de materiais a disposição no mercado,
é que nos permitem obtermos as definições básicas, com as quais abdicamos do
empirismo substancial, projetando e executando estruturas mais consistente e
consolidada tecnicamente.
Reconhecemos que a maioria dos pavimentos no País são flexíveis, mas não
podemos deixar de afirmar, que em determinadas situações, os pavimentos rígidos
respondem melhor as condições de tráfego e uso da rodovia.
1.2. DEFINIÇÃO
Pavimento, de acordo com a NBR 7207/82 da ABNT, Norma Brasileira de
Pavimentação, atualizada da antiga TB-7 Terminologia e Classificação dos
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Figura 02: Seção transversal típica de uma pista de três faixas de tráfego –
parte de uma auto-estrada – pavimento rígido
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Figura 04
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Figura 05 Figura 06
Revestimento asfáltico
Base
Sub-base
Reforço do subleito
Subleito
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Concreto de cimento
Rígida Macadame de cimento
Solo-cimento
Granulometricamente, Solo betume,
Base Solo estabilizado Solo cal e Solo brita
Macadame hidráulico
Macadame betuminoso
Flexível Brita graduada
Alvenaria poliédrica
Paralelepípedos por aproveitamento
Concreto de cimento
Rígida Macadame de cimento
Paralelepípedos rejuntados com cimento
Concreto betuminoso
Revestimento Pré-misturado a quente Usinados
Betuminoso Pré-misturado a frio
Simples
Tratamento Penetração direta Duplo
Flexível Superficial Penetração invert. Triplo
Quádruplo
Alvenaria poliédrica
Paralelepípedos
Calçamento
Blocos de concreto pré-moldados e
articulados
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Figura 08
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Figura 10
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2.1. GENERALIDADES
Definido o projeto, há necessidade de conhecermos os materiais que irão ser
utilizados na sua construção. Esses materiais dizem respeito não só aos
componentes das diferentes camadas do pavimento, mas também os que
intrinsecamente já fazem parte da rodovia, como é o caso do subleito e os que
interferem na construção de obras complementares como drenos, taludes de corte
ou aterro e os acostamentos, sinalização e paisagismo. Naturalmente que o perfeito
domínio das características desses materiais, influenciará decisivamente na sua
escolha, e, emprego mais conveniente a fim de garantir um produto final de
qualidade.
Dentre esses materiais merecem destaque o solo, os agregados, o asfalto, o
cimento, a cal, e o aço onde suas utilizações dependem do tipo de serviço a ser
executado, tanto nos pavimentos flexíveis, como nos rígidos ou semi-rígidos.
2.2. SOLO
A definição de solo depende da especificidade da atividade científica que vai
utilizá-lo e seu estudo necessita de conhecimentos de várias ciências como é o caso
da Geologia, Biologia, Química e Física. Sua definição mais abrangente nos permite
dizer que “é uma formação natural, de estrutura solta e removível, e de espessura
variável, resultante da transformação de uma rocha mãe, pela influência de diversos
processos físicos, químicos e biológicos”. Com referência aos seus componentes,
podemos defini-lo como “um material constituído de partículas sólidas, deixando,
entre si, vazios, que poderão estar parcialmente ou totalmente preenchidos de água,
sendo, portanto, um sistema polifásico formado geralmente de três fases: sólida,
líquida e gasosa”.
Sua fase sólida se constitui de partículas ou grãos de dimensões, forma e
natureza química e mineralógica variáveis em função da rocha mãe, e dos fatores
que intervieram na sua formação que podem estar soltas ou agrupadas, sendo que
no último caso sua união deve-se a ação dos colóides minerais ou orgânicos que
atuam como aglomerantes. Podem ser perfeitamente caracterizados nessa fase por
ensaios de consistência e compactação entre outros.
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ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Sua fase líquida pode ser entendida como as diferentes formas em que a
água se apresenta no solo e onde suas propriedades podem variar do
comportamento da água livre. Essas formas são as seguintes:
. Água de constituição, que é um dos componentes da argila, onde sua
maior ou menor quantidade e até mesmo eliminação, implica na variação das
propriedades da argila.
. Água adsorvida, que se constitui na película fixada na superfície dos grãos,
apresentando espessura variável ( 50 milimicron) e seu volume é função da
natureza dos cátions fixados na superfície das argilas.
. Água higroscópica, que se encontra no solo ao ar livre, em equilíbrio com o
vapor de água da atmosfera úmida sendo cedida em uma atmosfera seca, sendo,
portanto função do grau de saturação da atmosfera.
. Água capilar é aquela que nos solos de grãos finos sobem pelos interstícios
capilares, deixados pelas partículas sólidas, além do plano determinado pela água
livre e constitui-se uma das mais importantes manifestações da existência das três
fases do solo. A ação capilar explica os fenômenos de coesão e contração das
argilas.
. Água livre, seu comportamento é regido pelas leis da hidráulica e tem as
características da água comum. Sua presença no solo é diretamente proporcional á
porosidade do mesmo.
Sua fase gasosa consiste nos vazios deixados pelas outras duas fases, sendo
constituída por ar, vapor de água e carbono combinado. É de grande relevância nos
estudos de compactação de solos e consolidação dos aterros, quando há
necessidade de se calcular as tensões neutras advindas da redução de volume
desta fase. A capacidade de ar de um solo é identificada pelo volume de ar que
permanece nesse solo, quando, após a saturação, provoca-se uma drenagem de 24
horas, provocando perda de água por gravidade.
Para utilização de determinados tipos de solos em pavimentação, de acordo
com as recomendações do projeto, deve-se proceder à localização de jazidas
adequadas, que permitam a construção da obra. Na escolha dessas jazidas
devemos fazer levantamentos criteriosos, que nos permitam alcançar condições
necessárias e suficientes, garantindo assim um resultado econômico e
racionalmente viável. Esses procedimentos devem englobar duas etapas
perfeitamente distintas e que são:
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Os furos nos solos que apresentam uma textura uniforme podem ser
executados até de 100 em 100 metros. No caso de apresentarem textura variável,
devem ser feitos furos intermediários na ordem de 40 metros, e a altura da
prospecção deve ser de no mínimo 1,50 abaixo do provável nível do pavimento.
Na etapa de levantamento das jazidas de materiais de boa qualidade
devemos observar os seguintes procedimentos:
2.1 – Procura e análise de mapas geológicos da região atravessada pela rodovia;
2.2 – Informações locais sobre a ocorrência de materiais que apresentem qualidades
aproveitáveis;
2.3 – Localização das jazidas;
2.4 – Prospecção preliminar das jazidas, com avaliação expedita do volume e coleta
de amostras representativas;
2.5 – Análise dos elementos obtidos e definição das jazidas que merecem estudo
mais completo;
2.6 – Sondagem das jazidas, determinando seu volume real e coletando amostras
para ensaios tecnológicos;
2.7 – Estudos preliminares de custo da escavação do material. Distância média de
transporte, com estudos comparativos de diversas jazidas de qualidade
equivalente.
Quadro 4: Solos
DESIGNAÇÃO DIMENSÃO DAS PARTÍCULAS OBSERVAÇÃO
Pedregulho Entre 76,1 e 4,76 mm Granulação Grossa
Areia Entre 4,76 e 0,05 mm
Silte Entre 0,05 e 0,005 mm
Inferior a 0,005 mm
Argila Granulação Fina
Argilas coloidais: inferior a 0,001 mm
2.3. AGREGADOS
Por definição podemos dizer que agregados são materiais granulares e
inertes, que podem ser utilizados como se encontram na natureza ou após sofrer
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Quadro 5
LIMITES
BRITA
(mm – mm) (“ – “)
3 19,10 – 50,80 ¾-2
2 9,5 – 38,10 3/8 – 1.1/2
1 4,76 – 19,10 Nº 4 –3/4
0 2,38 – 9,50 Nº 8 – 3/8
Pó de pedra 2,38 – 9,50 Inferior a Nº 8
Quadro 6
LIMITES
BRITA
(mm – mm) (“ – “)
Pedra de mão Superior a 76,20 Superior a 3
3 38,10 – 76,20 1.1/2 – 3
2 19,10 – 38,10 3/4 - 1.1/2
1 9,50 – 19,10 3/8 –3/4
0 4,76 – 9,50 Nº 4 – 3/8
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Quadro 7
LIMITES
BRITA
(mm – mm) (“ – “)
5 101,60 – 76,20 4–4
4 76,20 – 50,80 3–2
3 50,80 – 25,40 2–1
2 25,40 – 19,10 1 – 3/4
1 19,10 – 9,50 3/4 - 3/8
0 9,50 – 4,76 3/8 – Nº 4 (3/16)
A seguir o quadro (8), apresenta rochas, das quais se obtém diferentes tipos
de agregados, com indicativos de seus aspectos, peso específico, absorção de
água, resistência à compressão e ao intemperismo.
Quadro 8. Rochas utilizadas para obtenção de agregados.
PROPRIEDADES
PESO Resistência à
PEDRAS ASPECTOS Absorção Resistência ao
ESPECÍFICO Compressão
de Água Intemperismo
(kg/m3) 2
(kg/cm )
Granito granular sup.
áspera 2660 < 0,5 % 1500 boa
laucocrático
Diorito granular sup.
áspera leuco- 2800 < 0,5 % 1500 regular
mesocrát.
Gabra granular 2900 < 0,5 % 1800 regular
Sienito granular sup.
áspera leuco- 2800 < 0,5 % 1500 boa
mesocrát.
Diabásico granular sup.
áspera leuco- 2900 < 0,5 % 2000 boa
mesocrát.
Basalto granulação
fina, às vezes 3000 < 1,0 % 2000 boa
vesicular
Gnaisse minerais
muito
orientados 2650 1200 boa
variável
leucocrático
Calcário granulação
muito
geralmente fé variável variável boa
variável
ou média.
Quartzito ligeiramente
brilhante,
2500 < 1,0 % 2000 ótima
áspero ou
liso, branco.
Arenito arenoso, sup.
áspera ou
muito com cimento
lisa, de 2500 1000
variável silicoso, boa
acordo com o
segmento
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2.4. ASFALTO
Por definição asfalto é um dos materiais betuminosos que servem como
aglutinantes de materiais granulares. É comum se associar asfaltos a betumes e
vice-versa, no entanto precisamos compreender que desde épocas remotas como é
o caso dos romanos que identificavam o betume por “pix - tumem” criador de pixe e
os gregos o asfalto por “” firme, estável, etimologicamente enquanto o
betume significava um corpo com características semelhantes as do pixe, o asfalto
era qualificado como um cimento estável que servia para aglomerar outros materiais.
Assim é que alguns fatos atestam sua presença na história da humanidade como é o
caso de Noé que recebeu que recebeu ordens para “fazer uma arca de madeira
resistente e calafetá-la com piche por dentro e por fora (Gênesis, cap. 6, versículo
14)”, de escavações arqueológicas que revelaram na Mesopotâmia o emprego do
betume como aglutinante de tijolos utilizados nas construções dos muros, edifícios e
pavimentos urbanos, da Torre de Babel cujos tijolos que a compuseram receberam
tratamento semelhante, da impermeabilização de aquedutos em Roma, no Egito
trabalhos de mumificação, e as bolas de fogo lançadas por catapultas pelos gregos.
Daí a diferença entre betume e materiais betuminosos.
Materiais betuminosos são hidrocarbonetos de cor, dureza volatilidade variável,
que se encontram, às vezes, associados aos materiais naturais e em geral são
solúveis no bi-sulfeto sulfeto de Carbono (S2C).
Betumes são combinações de hidrocarbonetos produzidos naturalmente ou por
combustão, ou por ambos associados, encontrados freqüentemente acompanhados
por derivados não metálicos e sempre completamente solúveis no bi-sulfeto de
carbono. Englobam os asfaltos e os alcatrões.
O emprego do asfalto nas obras de pavimentação foi na realidade condicionada
a duas de suas principais características que são a impermeabilidade e o poder de
aglutinação. Egípcios, gregos, romanos entre outros povos da antiguidade já
utilizavam materiais betuminosos para os mais diferentes fins, entretanto somente
por volta do final do século XIX é que os materiais betuminosos foram utilizados em
pavimentação, ainda sob a forma de rocha asfáltica. Com o decorrer do tempo
outras qualidades foram sendo observadas na utilização dos materiais betuminosos
as quais passamos a identificar:
.Adesividade entre o betume e os agregados, permitindo a ligação entre as
pedras;
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.Impermeabilidade
.Durabilidade das misturas, mantendo as propriedades do betume por muitos
anos;
.Possibilidade de trabalho a diversas temperaturas;
.Preço competitivo ou vantajoso em relação a materiais com as mesmas
finalidades.
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Quadro 9
TIPO ASFALTO DILUENTE
CR CM (%) (%)
- 30 52 48
70 70 63 37
250 250 70 30
800 800 82 18
3000 3000 86 14
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de penetração
Cimentos asfálticos: 30-40, 40-50, 50-60, 60-70, 70-85, 85-100,
100-120, 120-150, 150-200, 200-300.
Cimento asfáltico → cura lenta (road Oils): SC-0, SC-1, SC-2, SC-3,
+ óleo SC-4, SC-5, SC-6.
Materiais Asfaltos de Asfaltos líquidos re- Cimento asfáltico → cura média: MC-0, MC-1, MC-2, MC-3,
Betuminosos petróleo cortados (“cut-backs”) + querosene MC-4, MC-5.
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ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Quadro 11. Classificação atual resumida dos materiais betuminosos (CAPs por penetração ANP 2005, emulsões asfálticas
catiônicas CNP 0788, emulsões asfálticas para lama asfáltica CNP 17/73 e asfaltos diluídos ANP 2007).
De penetração:
Asfaltos de Cimentos asfálticos: 30-45, 50-70, 85-100, 150-200.
Petróleo
Materiais
Betuminosos
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Quadro 14
Limites
Características Unidade CAP150 Métodos
CAP30-45 CAP50-70 CAP85-100
-200
Penetração
(100g, 5s, 25°C), 0,1 mm 30 a 45 50 a 70 85 a 100 150 a NBR6576
min 200
Viscosidade
60°C S 192 141 110 80 NBR14950
Ponto de fulgor,
min °C 235 235 235 235 NBR11341
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Ponto de
amolecimento, °C NBR6560 D 36 52 46 43 37
mín
Viscosidade Saybolt-Furol
A 135 °C, mín. 192 141 110 80
A 150°C, mín. s NBR14950 E102 90 50 43 36
A 177°C 40 a 150 30 a 150 15 a 60 15 a 60
Viscosidade Brookfield
A 135°C, mín.
SP 21, 20rpm, 374 274 214 155
mín. cP NBR15184 D4402
A 150°C, mín. 203 112 97 81
A 177°C, SP 21 76 a 285 57 a 285 28 a 114 28 a 114
Indice de
(-1,5) a (-1,5) a (-1,5) a
Suscetibilidade - - (-1,5) a (+0,7)
(+0,7) (+0,7) (+0,7)
Térmica
Ponto de Fulgor, °C
NBR11341 D 92 235 235 235 235
mín.
Solubilidade em
tricloroetileno, % massa NBR14855 D2042 99,5 99,5 99,5 99,5
mín.
Dutilidade a
NBR6293 D 113 60 60 100 100
25°C, mín cm
Efeito do calor e do ar a 163°C por 85 minutos
Variação em %
D2872 0,5 0,5 0,5 0,5
massa, máx. massa
Dutilidade a
NBR6293 D113 10 20 50 50
25°C, mín. cm
Aumento do
ponto de
NBR6560 D 36 8 8 8 8
amolecimento, °C
máx.
Penetração %
NBR6576 D5 60 55 55 50
retida, mín.(*)
*Relação entre a penetração após o efeito do calor e do ar em estufa RTFOT e a penetração original,
antes do ensaio do efeito do calor e do ar.
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NOTA: Quando for especificado pelo consumidor o ensaio do equivalente Heptano-Xileno, será
especificado um resultado negativo com 35 % de Xileno depois de 1 hora, conforme Método
T 102 da AASHO.
1 Pode ser usado copo aberto Cleveland para produtos com ponto de fulgor acima de 175 oF.
2 Se a penetração do resíduo for maior que 200, e sua ductilidade a 77 oF menor que 100, o
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Destilação, %
7,0- 7,0- 7,0- 5,0- 5,0- 5,0- 3,0- 1,0- 1,0- 1,0- 1,0- 1,0-
peso a 338o F ........
a 392o F .......
a 455o F .......
a 518o F ....... 35,0- 35,0- 30,0- 30,0- 25,0- 25,0- 20,0- 15,0- 15,0- 10,0- 10,0- 10,0-
a 572o F ....... 45,0- 45,0- 40,0- 40,0- 35,0- 35,0- 30,0- 25,0- 25,0- 20,0- 20,0- 20,0-
Ponto de amolecimento
(método anel e bola) no 86-140 86-140 95-149 95-149 95-158 95-158 95-158 95-158 95-158 104-158 104-158 104-158
resíduo da destilação
Índice de suldonação
(quando especificado)
Destilado total
Até 572o F ............... 8- 7- 6- 6- 5- 5-
Até 572 a 671o F ..... 1,5- 1,5- 1,5- 1,5- 1,5- 1,5-
Betume total % por 88+ 88+ 88+ 88+ 83+ 83+ 78+ 78+ 78+ 75+ 75+ 75+
peso ...............................
Imprimaduras e tratamentos Tratamento Tratamento superficial, Tratamento superficial,
superficiais leves superficial e misturas na estrada, mistura de usina,
Usos e temperaturas de mistura na mistura de usina e capa penetração, enchimento
aplicação estrada selante de juntas e capa selante
60-125oF 80-150oF 150-225oF 125-250oF
80-150oF
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2.5 – CIMENTO
A EB-1 da ABNT define Cimento Portland, como sendo o aglomerante obtido
pela pulverização do clínquer resultante da calcinação, até a fusão incipiente (20 a
30 % de fase líquida) de uma mistura íntima e convenientemente proporcionada de
materiais calcários e argilosos, sem que haja adições, após a calcinação, de outras
substâncias a não ser água e gesso. Entende-se também como cimento portland, o
material pulverulento resultante da moagem do clínquer, constituído principalmente,
de silicatos e aluminatos de cálcio, praticamente sem cal livre. O clínquer é o
material resultante de uma fusão incipiente de uma mistura crua, constituída
predominantemente de cal, sílica, alumina e óxido de ferro. Na moagem final do
cimento, entra o gesso na forma de gipsita para regular o tempo de pega, a pega do
cimento se dá quando os silicatos e aluminatos depois de misturados com água,
hidratam-se, iniciando a solidificação da massa, resultando no seu endurecimento
propriamente dito. O preparo da mistura íntima das matérias primas podem ser por
via seca e por via úmida. No primeiro caso o calcário depois de britado perde a
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Tabela 15
COMPONENTES PERCENTAGENS (%)
CaO – Cal 61,0 a 67,0
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CaO -------- C
Si O2 ----------- S
Fe2O2------- F
Al2O3--------A
Cimentos brasileiros
C3 S – Silicato tri-cálcio ---------------------------- -42 a 60%
C2 S – Silicato di-cálcio ---------------------------- -14 a 35%
C3 A – Aluminato tri-cálcio ------------------------ -06 a 13 %
C4 A F - Ferro-aluminato tetra-cálcio ---------- -05 a 10%
Classificação : 1 – CP 25
2 – CP 32
3 – CP 40
2.6 – CAL
Por definição, cal é o produto resultante da calcinação dos calcários a
temperatura elevada. A obtenção da cal através da decomposição das rochas
calcárias é possível quando a matéria prima é submetida a temperaturas superiores
a 900°C, e o carbonato de cálcio se decompõe em óxido de cálcio e anidrido
carbônico, sendo este último eliminado com os produtos gasosos em combustão. A
reação na qual se processa essa obtenção é a seguinte:
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Tabela 16
% DE ARGILA DO PEGA
PRODUTOS CALCÁRIO Ih (DIAS)
2.7 – AÇO
O aço é um dos materiais mais empregados em construções civis. Nas obras
rodoviárias seu uso mais freqüente é nos pavimentos rígidos, como ligadores e
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passadores das placas de concreto. É extraído dos óxidos e carbonatos dos quais
os principais são:
1 – O Oligisto – Fe2O3
2 – A Hematita - Fe2O3 fibrosa
3 – A Magnetita - Fe2O4
4 – A Limonita – 2 Fe2O3 + 3 H2O
5 – A Siderita – CO3Fe
Podem ser apresentados para utilização em obras na forma de aço comum
(CA – 25) e aços especiais (CA – 40, CA – 50 e CA – 60). Suas resistências
características d escoamento de barra à tração (fyk) e compressão (fyck) são as
seguintes – Tabela 17 :
Tabela 17
Resistência Aço CA – 25 Aço CA–40AB Aço CA-50A/B Aço CA-60A/B
característica
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3.1 – Generalidades
Dimensionar pavimentos flexíveis, sinteticamente consiste, em determinar as
espessuras das camadas que irão compor essa estrutura, de tal sorte que resistam,
transmitam e distribuam as pressões ao subleito, sem sofrer deformações
consideráveis. Para isso se faz necessário conhecer o material do terreno de
fundação e todos aqueles que irão tornar exeqüível sua construção, sem deixar de
levar em conta o conceito de baixo custo sem prejuízo a qualidade final da obra.
Dentre os métodos de dimensionamento utilizados no Brasil, merecem
destaque o do índice de Grupo, o do CBR e o método de DNER, e o método de
Hveem adequado a nossas condições.
Os métodos de Ivanov e da AASHO são utilizados para dimensionar
pavimentos, muito embora seus pressupostos se baseiem em condições
regionalistas para sua aplicação, por isso mesmo carecendo dos ajustes
necessários para sua aplicação, sendo que o primeiro, substitui uma estrutura de
várias camadas por um único meio homogêneo, semi-infinito, baseado na teoria de
Boussinesq, com equivalência quanto ao módulo das deflexões apresentadas sob
carga circular uniforme e o segundo através de deflexões medidas com a viga de
Benkelman após aplicação de cargas padrão que o pavimento pode suportar, e a
repercussão no terreno de fundação, sendo empregado também para controle de
execução de pavimentos e recapeamentos.
É bom observarmos que a distribuição de pressões, P (carga por roda),
aplicada na superfície inferior do pavimento, p, para que o conjunto permaneça
estável é condição que a capacidade de carga do subleito, p’, seja sempre maior ou
igual que essa pressão aplicada.
Devemos considerar sempre nos métodos de dimensionamento de
pavimentos que a carga aplicada é distribuída até atingir o subleito, segundo um
ângulo de ampliação de área e que após atravessar uma espessura (e), resulta na
pressão (p) aplicada ao terrenos de fundação e que a superfície de ação da roda
será associada a um circulo de raio (r). O detalhe a seguir, figura 12, ilustra essas
considerações:
48
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 12
49
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Quadro 16. Classificação dos solos: Sugestão do Highway Ressearch (HBR) adotada
pela American Association of Highway Officials (AASHO), DNER e DER -SP
Materiais Granulares (p) Materiais siltosos e argilosos (p)
Classificação Geral (35% ou menos passado na peneira nº 200) (mais de 35% passado na
peneira de nº 200)
A-1 A-2 A-7
Grupo................ A-1-a A-1-b A-3 A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7 A-4 A-5 A-6 A-7-5
A-7-6
Peneiração: % que passa:
Nº 10 ................................. 50 máx
Nº 40 ................................. 30 máx 50 máx 51 mín
Nº 200 (p) ......................... 15 máx 25 máx 10máx 35 máx 35 máx 35 máx 35 máx 36 mín 36 mín 36 mín 36 mín
Características de fração
que passa nº 40:
Limite de Liquidez –LL (%) 40 máx 41 mín 40 máx 41 mín 40máx 41 mín 40máx 41 mín
Índice de Plasticidade – IP
– (%).................................. 6 máx NP 10 máx 10 máx 11 mín 11 mín 10máx 10máx 11 mín 11 mín
Índice de Grupo (IG) ......... 0 0 0 4 máx 8 máx 12máx 16máx 20 máx
Materiais que predominam Pedra britada, Areia Areia e areia siltosa Solos siltosos Solos argilosos
pedreg. e areia fina Ou argilosa
Excelente a bom Fraco a pobre
- Processo de classificação: Com os dados de laboratório, iniciar a classificação da esquerda para a
direita, por eliminação. O primeiro grupo da esquerda que satisfazer aos dados será o grupo
procurado.
- Solos A-7: Se IP ≤ LL – 30 será A-7-5; Se IP > LL – 30 será A-7-6.
Onde,
a = % de material que passa na peneira 200, menos 35
50
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
51
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
52
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
53
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 19
CBR IG
2 20
3 16
4 13
5 11
7 8
10 5
15 2
20 0
54
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 20
Estado do Colorado 2,3 26 CBR calculado =
IG CBR q= . log 14,1 . log 26/IG
CBR IG
2 15 0,170 16,0
5 10 0,164 10,0
8 7 0,169 7,2
11 5 0,171 5,3
13 4 0,172 4,2
16 3 0,162 3,0
20 2 0,131 1,6
Média = 0,163
55
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 21
Índice de Grupo Índice de Suporte
IG ISIG
0 20
1 18
2 15
3 13
4 12
5 10
6 9
7 8
8 7
9 a 10 6
11 a 12 5
13 a 14 4
15 a 17 3
18 a 20 2
56
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
57
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 22
Tipos I II
Peneiras # A B C D E F
2” 100 100 - - - -
1” - 75 – 90 100 100 100 100
3/8” 30 – 65 40 – 75 50 – 85 60 – 100 - -
Nº 4 25 – 55 30 – 60 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100
Nº 10 15 – 40 20 – 45 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100
Nº 40 8 – 20 15 – 30 15 – 30 25 – 45 20 – 50 30 – 70
Nº 200 2–8 5 - 20 5 – 15 10 - 25 6 – 20 8 – 25
58
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
59
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 23
Número de faixas de tráfego Percentagem de veículos comerciais
(2 sentidos) na faixa de projeto
2 50
4 35 a 48
6 ou mais 25 a 48
Quadro 17
Componentes dos Pavimentos Coeficiente (K)
Base ou revestimento do concreto betuminoso 2,00
Base ou revestimento pré-misturado a quente, de graduação densa 1,70
Base ou revestimento pré-misturado a frio, de graduação densa 1,40
Base ou revestimento por penetração 1,20
Base granular 1,00
Sub-base granular 0,77 (1,00)
Reforço do sub-leito 0,71 (1,00)
Solo cimento com FC7 > 4,5 Mpa 1,70
Solo cimento com FC7 entre 4,5 Mpa e 3,5 Mpa 1,40
Solo cimento com FC7 < 3,5 Mpa 1,00
60
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
61
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
62
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
63
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 19
64
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 20
Os módulos de deformação E1T, E2T, E3T, são definidos pela relação entro os
módulos de elasticidade e o fator (1 - µ²)
E1T = Módulo equivalente das camadas (0) e (1)
E2T = Módulo equivalente (1T) e (2)
E3T = Módulo equivalente de (2T) e (3)
P = Pressão de contato
3333
65
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 21
66
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
67
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 23
68
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 29
Constante
Tipo de veículo Dias Veículos Média de nº
Nº de eixos correspondentes/ correspondentes/ diário de EWL anual
Ano Ano veículos
2 370 1 774 286000
3 910 2,5 212 193000
4 2000 5,5 68 136000
5 3120 8,5 118 368000
6 2200 6,0 112 246000
Total anual de repetições equivalentes 1284 1229000
69
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
R = 100 - 100
2,5 (Pv - 1) + 1
D Ph
70
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 25
Figura 26
71
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
72
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 27
73
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 28
74
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
75
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
4.1 – Generalidades
O pavimento rígido é pouco deformável e por causa da sua rigidez elevada,
decorrente do alto módulo de elasticidade da camada de revestimento em relação
ao do subleito ou ainda da sub-base, tende a distribuir a carga aplicada em uma
área extensa de solo e não acompanha as deformações deste material. O pavimento
de concreto materializa esse conceito, onde a maior parte da capacidade estrutural é
dada pela própria laje de concreto, sendo desse modo no projeto de pavimento
rígido a resistência do próprio concreto. Não sofrendo deformações permanentes,
embora teoricamente, a sua vida útil será controlada pelas deformações elásticas
repetidas que induzirão o revestimento a fadiga. Na prática a rigor, o pavimento de
concreto não necessita de um subleito com suporte elevado, uma vez que a própria
laje absorve grande maioria da carga ao qual o mesmo está sujeito, se tornando no
entanto sensível a variações localizadas deste suporte, que poderiam provocar
recalques diferenciais.
O dimensionamento dos pavimentos rígidos foi racionalmente desenvolvido a
partir de cálculos de distribuição de tensões atuantes nas placas. As fórmulas de
Harald Malcom Westergaard, desde a década de 20 e depois modificadas em 1948,
tem sido a base para este dimensionamento e sua utilização é adotada pela PCA
(Portland Cement Association) e no nosso caso a ABCP (Associação Brasileira de
Cimento Portland).
Os pavimentos rígidos, diferente da concepção de pavimento flexível, que
distribui as cargas por múltiplas camadas de diferentes materiais, que crescem de
resistência gradualmente nas camadas de baixo para cima (CBR e/ou IS aliado ao
conceito de deformação permanente), atuam com uma única camada que é um
elemento estrutural (laje ou placa) assente sobre uma fundação elástica.
O dimensionamento dos pavimentos rígidos sempre foi baseado na teoria da
elasticidade, considerando as lajes como placas finas com pequenas deformações
(deflexões). Westergaard (1927-1948), na sua solução teórica para os pavimentos
rígidos, baseou-se nas seguintes hipóteses simplificadoras:
1. A laje de concreto atua como um sólido elástico homogêneo em equilíbrio;
2. A reação do subleito é somente vertical e proporcional à deflexão da laje;
76
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
77
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Os três métodos têm como propósito, encontrar a menor espessura que irá
resultar no mínimo custo anual, incluindo custo inicial e custo de manutenção. Há de
se entender que classicamente o comportamento dos pavimentos rígidos, considera
que a ruína estrutural ocorre quando o acúmulo dos efeitos de tensões de tração na
flexão produzidos pela repetição de cargas supera a resistência do concreto à
fadiga, havendo uma íntima correspondência entre as relações de tensões (razão
entre a tensão produzida pela carga e a resistência característica do concreto à
flexão) e o número de solicitações de carga que o material pode suportar até a
ruptura.
Ainda com referência aos métodos de dimensionamento, os mesmos são
resultados de combinações de parâmetros que se interrelacionam e que são assim
identificados:
1. Resistência a tração na flexão do concreto aos 28 dias;
2. Coeficiente de recalque do subleito;
3. Tráfego solicitante e sua distribuição;
4. Vida de projeto;
5. Existência de acostamento de concreto ou não;
6. Existência de barras de transferência entre as placas;
7. Fator de segurança de tráfego;
8. Fator de drenagem.
78
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 29
79
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 30
1- OM = x
2- N’N = 2x
3- a1 = a√ 2
80
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
4.2.1 – Carga no Centro (Interior): Neste caso a carga da roda atua afastada
das bordas e juntas das placas. Westergaard ordinariamente, determina que o
momento fletor para a carga no centro da placa é:
14- M = P (1 + µ) [ln l + 0,6159]
4π a
81
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
4.3 – Dimensionamento
As cargas que atuam no pavimento são devidas ao peso do veículo (tara)
somado ao peso da carga transportada, multiplicada pelo coeficiente de impacto,
que é um número que multiplicado pela carga estática, permite determinar as
tensões na placa devido à carga dinâmica. Esse coeficiente de impacto é na ordem
de 20% da carga dinâmica (1,2).
Essas cargas são transmitidas aos pavimentos através das rodas, não
incidindo sobre um ponto, mas sobre uma área que se supõe circular de raio 15 cm
para rodas simples e 20 cm para rodas duplas. Devemos levar em conta no
dimensionamento a ação conjunta de todos os veículos que irão trafegar sobre o
pavimento e não a máxima carga por roda isoladamente, devido ao fenômeno de
fadiga do concreto, ou seja, sua dimensão de resistência por estar submetido a
carregamentos intermitentes. Pela análise das tensões de Westergaard que
considera a placa elástica, homogênea e isótropa, a tensão máxima a que o
pavimento esta sujeito é também dado pela fórmula:
T=K.P
h²
Sendo:
82
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Sendo:
σ = taxa de trabalho admissível do concreto a flexão;
P = carga por roda
83
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Que nos dá seção de ferro por metro de junta para que as barras resistam por
aderência, seu comprimento será:
L = σf . D
2 σa
Sendo:
σa = tensão admissível de aderência = 14 kg/cm².
Figura 31
84
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 32
Figura 33
85
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
86
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 34
87
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
5.1 – Generalidades
Os métodos construtivos dos pavimentos, concluídas as etapas iniciais que
vai desde a exploração da região onde a rodovia vai ser implantada, passando pela
localização de jazidas, execução do projeto geométrico, o modelo do pavimento, o
dimensionamento e as especificações técnicas que devem ser observadas na sua
execução, evoluíram significativamente, e, aliado a um controle rigoroso de
qualidade das diferentes etapas de serviços que o compõe, permitem
modernadamente que os mesmos sejam concluídos com apurada técnica e elevado
nível de eficiência.
Não se deve prescindir dos equipamentos adequados ao tipo de trabalho que
vai ser executado, resultando daí, maiôs produtividade, que certamente não estará
divorciada da economia da obra e velocidade dos serviços, sempre levando em
conta a qualidade técnica final do produto.
A escolha dos materiais utilizados, depuradas suas características por
estudos tecnológicos avançados, com recomendações que devem ser controladas
durante o desenvolvimento físico da obra, deve ser sistemática e rotineira.
Caberá ao profissional da área, racionalizar toda a operação, dimensionando
equipamentos e os recursos humanos necessários e suficientes ao bom andamento
dos trabalhos, não esquecendo que por pior que seja o planejamento, para vencer
todos os obstáculos possíveis e prováveis na construção de uma rodovia ou uma
obra de engenharia, a improvisação poderá deixar débitos irresgatáveis.
88
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
5.3 – Regularização
Os serviços de regularização, nos trabalhos de pavimentação são feitos para
corrigir falhas da superfície terraplana ou possíveis irregularidades que se
apresentam no terreno de fundação. Têm também, a função de minimizar o volumes
os materiais a serem empregados na obra com melhor índice de suporte. Deve-se
89
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 35
90
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 36
91
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 37
5.6 – Bases
5.6.1 – Granular: A construção das bases granulares deve ser executada com
material selecionado e que apresente as seguintes características:
1. CBR ≥ 60%;
2. Expansão ≤ 0,5%;
3. LL ≤ 25%;
4. IP ≤ 6%;
92
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
5. EA ≥ 20%;
6. Se o LL > 25% e/ou IP > 6% e o EA > 30%, excepcionalmente pode ser
usado;
7. CBR = 40, comprovada a carência de material de melhor qualidade e N ≤ 106;
8. Os materiais devem ainda apresentar uma das seguintes granulometrias:
Tabela 30
Tipos I II
Peneiras A B C D E F
2” 100 100 - - - -
1” - 75 – 90 100 100 100 100
3/8” 30 – 65 40 – 75 50 – 85 60 – 100 - -
Nº 4 25 – 55 30 – 60 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100
Nº 10 15 – 40 20 – 45 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100
Nº 40 8 – 20 15 – 30 15 – 30 25 – 45 20 – 50 30 – 70
Nº 200 2–8 5 – 20 5 – 15 10 - 25 6 - 20 8 -25
Figura 38
93
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
94
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
95
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
96
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
97
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 40
98
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 34
Peneiras Percentagem que passa Agregado
(mm) A B Miúdo
76,2 100 - -
63,5 90 – 100 100 -
50,8 35 – 70 90 – 100 -
38,1 0 – 15 35 – 70 -
25,4 - 0 – 15 100
19,1 0–5 - 90 – 100
12,7 - 0–5 -
9,52 - - 20 – 55
4,76 - - 0 – 10
2,38 - - 0-5
99
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
OBS:
1. A % que passa na peneira Nº 200 (0,074 mm), deve ser inferior a 2/3 da %
que passa na peneira Nº 40 (0,42 mm);
2. O LL < 25%;
3. O IP < 6%;
4. Abrasão Los Angeles < 50% (fração de pedregulho ou pedra britada);
5. Isento de substâncias nocivas ou impurezas.
100
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
1. Es = Ec . δc
δs
1. Vs = Ec . δc . 2L . E
δs
1. N = Vs
Q
1. D = E
N
101
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 42
5.6.6 – Base de Solo Cimento: Consiste esse tipo de base, também usada
como sub-base, de uma mistura convenientemente uniformizada de solo, água e
cimento em proporções previamente determinadas, que depois de compactada
apresenta a cura e cobertura por uma capa de rolamento, boas condições de
durabilidade e trafegabilidade com vida útil superior a 20 anos. Alguns parâmetros
devem ser observados para se obter uma boa base de solo cimento e que são:
1. Utilização de um teor conveniente de cimento portland;
2. A mistura deve ser feita com o teor ótimo de umidade, de tal sorte que
possa ser devidamente compactada, atingindo a densidade exigida, antes da
hidratação do cimento;
3. Embora qualquer material que apresente bons resultados nos ensaios
específicos para as misturas de solo-cimento, possa ser usado como base, os solos
argilosos são preteridos em detrimento aos solos arenosos, isso se deve a melhor
qualidade das bases obtidas e a facilidade da dosagem e execução.
102
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
103
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 43
5.6.7 – Base de Solo – Cal: A estabilização do solo com uso da cal, visa:
1. Melhorar a qualidade do solo, ainda com auxílio de outro agente como é o
caso do cimento, num processo de recuperação, quando o solo não
apresenta condições tecnológicas e econômicas para ser estabilizado;
104
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
2. Estabilização direta do solo com o uso da cal, quando o solo deve apresentar
boas qualidades rodoviárias sem auxílio de outro agente, sendo nesse caso,
base ou sub-base, o produto devidamente homogeneizado, compactado e
recoberto com uma camada de rolamento.
O material mais empregado é a cal hidratada, em forma de pó. A cal viva tem
seu uso limitado em face do risco da manipulação. Quase todos os tipos de solos
podem ser melhorados com o uso da cal, principalmente os granulares com argila
ativa. Nos solos coesivos a cal minimiza a influência da água, reduzindo a expansão.
O uso da cal reduz a plasticidade dos solos. O processo construtivo é semelhante ao
do solo cimento, devendo-se controlar sobre maneira:
1. A pulverização;
2. A umidade;
3. A densidade;
4. O teor de cal (3 a 7%);
5. A resistência à compressão;
6. O CBR.
Figura 44
105
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
5.6.8 – Base de Solo Asfalto: Basicamente, solo asfalto é uma mistura ou solo
mais agregado, com asfaltos líquidos as suas temperaturas próprias da aplicação e
em dosagens adequadas, mistura essa que devidamente compactada, nivelada e
protegida por uma capa de rolamento, apresenta boas condições de durabilidade e
trafegabilidade.
Embora no Brasil, no momento se venha fazendo alguma experiência com
esse tipo de base utilizando o alcatrão, ainda cresce de um melhor
acompanhamento de laboratório, para sua racional aplicação.
Os asfaltos ainda assim mais utilizados são os recortados e as emulsões, em
dosagens determinadas em função das resistências à extrusão definida pelo ensaio
de estabilidade Hubbard-Field, cujas especificações foram aconselhadas em função
da carga que provoca a extrusão.
O processo construtivo é semelhante ao do solo, sendo suas principais
diferenças no referente a distribuição e aeração, onde aquela é feita por
distribuidores de asfalto, com maçaricos e bombas próprias, determinando-se a
velocidade necessária da aplicação à temperatura recomendada por normas, sendo
que a cada passada do distribuidor, deve ser seguida de pelo menos uma da pulvo
misturadora e essa o processo de aeração, é na ordem de 3 dias para os RCs e
uma semana para os MCs.
Deve-se observar no processo construtivo após o preparo do subleito, a
implantação do solo escolhido, a distribuição do asfalto, a misturação a aeração, o
umedecimento, a compactação, o acabamento e a imprimadura.
A compactação pode ser executada com rolo pé de carneiro e o acabamento
com rolos pneumáticos.
É aconselhável nesse tipo de base os solos arenosos obedecendo aos
seguintes limites:
1. LL ≤ 40%;
2. IP ≤ 18%;
3. p ≤ 50%.
106
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 45
5.7 – Revestimentos
Para execução da camada mais nobre do pavimento, e que é destinada a
resistir ao desgaste imposto pela ação do tráfego, devemos levar em conta os
esforços: 1) Verticais – pressão e impacto; 2) Horizontais (tangenciais) – rolamento e
frenagem longitudinais e curvas transversais; 3) Sucção; 4) Ar.
1. Pressão e impacto, resultante do peso total do veículo transmitido ao
pavimento através das rodas, sendo observados através da pressão estática
(veículo parado) e pressão dinâmica ( veículo me movimento).
2. Rolamento e frenagem longitudinais, que ocorrem no plano das rodas e são
provocados pelas rodas motrizes (cargas estáticas e dinâmicas).
3. Curvas transversais, que se produzem perpendicularmente ao plano das
rodas e são conseqüências da força centrífuga das curvas.
4. Sucção ocorre devido à compressão das rodas de borracha sobre o
revestimento, podendo pela expulsão do ar, formar vácuos nos poros. São
combatidos com fabricação de pneus com caneluras por onde circula o ar,
evitando assim a formação de ventosas.
5. Ar são esforços provocados pelas correntes de ar, que resultam, em
deslocamento dos veículos e que podem afetar o pavimento, são combatidos
pelo emprego de perfis aerodinâmicos, que orientam essas correntes.
107
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
108
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 46
109
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 36
Aplicação Material Betuminoso l/m² Agregado l/m²
1ª 1,8 18
2ª 1,0 9
3ª 0,7 5
110
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
4. Vassouras;
5. Compressores.
Figura 47
Figura 48
111
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
112
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 49
Figura 50
113
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
114
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 51
Figura 52
115
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
116
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
117
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 43
Parâmetros Camada de Rolamento Camada de Ligação ou Binder
VV (% de vazios) 3–5 4–6
RBV Rel. Bet. Vaz.) 75 – 82 65 – 72
Estabilidade Marshall 350 kg (75 golpes) 350 kg (75 golpes)
Idem 250 kg (50 golpes) 250 kg (50 golpes)
Fluência (1/100”) 8 – 18 8 – 18
118
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
119
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
120
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 44
Peneiras A B C
Que passam Que retém
Nº 4 100 100 100
Nº 4 Nº 10 0 – 10 0 – 10 0 – 30
Nº 10 Nº 40 10 – 50 5 – 55 10 – 45
Nº 40 Nº 80 25 – 55 25 – 70 10 – 50
Nº80 Nº 200 10 – 35 5 – 50 10 – 40
Nº200 5 – 10 2 - 10 5 - 10
121
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
122
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 54
123
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Tabela 51
Tipo de Asfalto Tipo de Serviço
Emulsão de ruptura média – RR, Pré-misturados abertos
RC
Pré-misturados bastante densos e casos especiais
Emulsão de ruptura lenta – RL-1C de pré-misturados abertos para camadas de
regularização
Asfalto diluído – CR-250 Pré-misturados abertos ou modernadamente
densos
Asfalto diluído – CR-800 Somente em pré-misturados abertos
Asfalto diluído – CM-250 Pré-misturados densos
Asfalto diluído – CR-800 Pré-misturados abertos e densos
Figura 55
124
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 56
125
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
126
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
127
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
também para construção de pisos industriais, sob condições que poderiam não ser
satisfeitos com cimentos asfaltos comuns.
Figura 57. TLC - Trinca isolada Longitudinal Curta (até 100 cm de extensão)
128
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
129
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
130
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
131
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
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5.10 – Calçamento
Embora sejam mais utilizados para calçamentos os pavimentos em
paralelepípedos ou alvenaria poliédrica são utilizados frequentemente em áreas de
estacionamento, sistemas viários de conjuntos habitacionais, condomínios, etc.
No caso de pavimentação com paralelepípedos, os mesmos deverão ser de
granito ou outras rochas desde que atendam as seguintes condições:
1. Resistência à compressão simples > que 100 Mpa;
2. Peso específico aparente ≥ 2.400 kg/m³;
3. Absorção de água, após 48 horas de imersão < 0,5%, em peso.
Os materiais usados no processo construtivo são:
1. Os paralelepípedos;
2. Areia limpa para a base, que deve obedecer a seguinte especificação:
Tabela 54
Nº da peneira Abertura (mm) % que passa
3 6,35 100
200 0,074 5 – 15
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ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
6. Equipamentos
Figura 74.
Carro Espargidor
Figura 75.
Figura 76.
Vibroacabadora de
Distribuição da Massa
Asfáltica
Figura 77.
Vibroacabadora e elemento
de transporte (CB)
139
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 78.
Rolo Compactador
Figura 79.
Figura 80.
Figura 81.
EMULSÃO ASFÁLTICA –
emulsão de CAP (óleo) em
água, aplicação com
elemento de transporte e
vibro acabadora
140
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 82.
Elemento de transporte,
lançando material para ser
aplicado revestimento a frio
Figura 83.
Aplicação da espuma de
asfalto no campo: fresadora
recicladora com câmara de
expansão + caminhão de
CAP+ caminhão de água
Figura 84.
Pedreira, com pá
carregadeira e elemento de
transporte
Figura 85.
Rolos Compactadores de
Pneus e Liso
141
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 86.
Figura 87.
Rolo pé de carneiro
Figura 88.
Construção de base
utilizando pá carregadeira,
elemento de transporte e
rolo liso
Figura 89.
Estocagem de Agregados na
Área da Usina
142
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 90.
Figura 91.
Elemento de Transporte de
Misturas asfáltica ou
Materiais
Figura 92.
Acabadora de Esteiras e
elemento de transporte
Figura 93.
Rolos Compactadores
Pneumáticos
143
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 94.
Rolos Compactadores
Vibratórios
Figura 95.
Rolos Compactadores
Estáticos de chapas
metálicas
Figura 96.
Figura 97.
Solo-Betume (solo –
emulsão), carro espargidor
em operação, lançando
emulsão
144
ESTRADAS III - PAVIMENTAÇÃO
Figura 98.
Solo-Betume (solo –
emulsão)
Figura 99.
Perfilógrafo da Califórnia –
Classe I
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