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Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

Luiza Vieira Caleia

Assembléia Geral das Nações Unidas


Crise dos Mísseis em Cuba

Conhecido como o lar da Revolução Industrial e do capitalismo moderno, o Reino Unido,


localizado na costa noroeste da Europa, representa uma potência econômica e militar com grande
influência em todo o mundo. Como um dos cinco membros permanentes do Conselho de
Segurança das Nações Unidas e membro fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) e da Comunidade das Nações, a política externa do país baseia-se na promoção da
cooperação internacional, no fortalecimento dos valores democráticos e no respeito pelos direitos
humanos e liberdades fundamentais.

A primeira metade do século atual viu duas Guerras Mundiais esgotarem seriamente a força da
nação e exigiu a reconstrução da mesma, por esse motivo, a Grã-Bretanha desejava não se
aproximar do conflito entre EUA e URSS1. No entanto, com o passar do tempo, certa ação
tornou-se inevitável, foi necessário articular medidas para conter a ameaça soviética e assegurar
nossa segurança e soberania, como por exemplo: O apoio dado à Doutrina Truman; a luta contra o
comunismo na Grécia, Alemanha e Coréia do Sul; e a criação de um projeto de armas atônicas.

Desde a industrialização europeia, o livre mercado tem sido a chave para o crescimento
econômico moderno e para o rápido aumento da renda2. A ideologia socialista, em contrapartida,
representa uma sombra sobre as cenas recentemente iluminadas pela vitória dos Aliados. É
importante ressaltar que o governo soviético ignorou a Declaração sobre a Europa Liberada
estabelecida na Conferência de Yalta, ao implantar tal regime de forma antidemocrática nos
países da Europa Oriental3. Em discordância a essas e demais contraditórias, o Reino Unido, junto
à OTAN, se comprometeu a defender coletivamente seus parceiros ocidentais, contra potenciais
ameaças da União Soviética e seus aliados do Pacto de Varsóvia.

Em síntese, sendo a Assembleia Geral, um lugar onde novas ideias são moldadas, trabalharemos
para reduzir as tensões entre os blocos por meio de acordos que envolvam a proibição de
espionagem em território soberano e a disseminação de tecnologia nuclear, ambas responsáveis
pelo agravamento do conflito bilateral. Sugerimos também um contrato multilateral relacionado a
política de expansão de ideologias econômicas, de forma a impedir maiores consequências, como
a possibilidade assustadora de guerra nuclear.

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Luiza Vieira Caleia
Representante do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte na Assembleia
Geral das Nações Unidas
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1
Britain in the cold war
https://www.studysmarter.us/explanations/history/modern-britain/britain-in-the-cold-war/

2
A Economia Mundial: Estatísticas Históricas
https://en.wikipedia.org/wiki/The_World_Economy:_Historical_Statistics

3
National Archives UK Government
https://www.nationalarchives.gov.uk/education/resources/cold-war-on-file/comment-on-ussr-polic
y/

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