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Material Teórico
Índia Antiga
Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Índia Antiga
·· Introdução
·· A civilização do Vale do Indo
·· O período Védico
·· Os impérios da Índia Antiga
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
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Unidade: Índia Antiga
Contextualização
Explore
Leia o texto abaixo, publicado em: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/arqueologos-
estimam-que-buda-teria-nascido-um-seculo-antes-do-que-se-acreditava
Arqueologia
Arqueólogos estimam que Buda teria nascido um século antes do
que se acreditava
Escavações na área de Lumbini, no Nepal, sob santuário budista,
indicam que o príncipe Siddhartha Gautama teria nascido em 623
antes de Cristo.
Arqueólogos unem esforços para confirmar o ano de nascimento de Buda
que, de acordo com as últimas descobertas, teria ocorrido um século antes
do que se acreditava. No último mês, os cientistas concluíram a primeira fase
das escavações na região de Lumbini, no oeste do Nepal, e descobriram que
Siddhartha Gautama (nome do príncipe antes de atingir a “iluminação”)
poderia ter nascido no ano 623 antes de Cristo.
Em novembro de 2013, a equipe de cientistas britânicos e nepaleses escavou um
santuário budista na área e encontrou estruturas desconhecidas. O lugar parecida ter
abrigado uma árvore – segundo as histórias do nascimento de Buda, sua mãe teria
dado à luz sob os galhos de uma grande árvore ao redor da qual foram construídas
as estruturas que hoje estão sendo escavadas. A datação por radiocarbono indicou
que seriam datadas do século VI antes de Cristo. “No Ocidente se considerava
provado que o ano do nascimento de Buda teria acontecido apenas no século
seguinte”, disse Kosh Prasad Acharya, parte da equipe arqueológica que trabalha
em Lumbini.
História – Todos os anos, centenas de budistas fazem peregrinações religiosas
a Lumbini, conhecido desde o século XIX como o local de nascimento de
Buda. Em 1896, o lugar foi identificado com sendo capital dos domínios do
rei Sudhodhan, pai de Siddhartha Gautama (nome de Buda antes de atingir a
“iluminação”).
No fim do século XX, uma missão japonesa descobriu na área vasilhas
que, para grande parte dos especialistas, confirmou que o local era o berço
de Buda. Em 2010, os trabalhos de escavação na região foram retomados por
Acharya que, no ano passado, levantou as dúvidas sobre o ano de nascimento
de Siddhartha.
(Com Agência EFE)
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Introdução
Entre 2600 a.c e 1700 a.c, um grande número de assentamentos foi construído nas margens
do rio Indus e áreas circundantes. Esses assentamentos cobriam uma região significativa de
quase 1250 quilômetros entre os atuais Afeganistão, Paquistão e Índia.
As cidades da Civilização do Vale do Indo eram bem organizadas e solidamente construídas
em tijolo e pedra. Seus sistemas de drenagem, poços e sistemas de armazenamento de água,
eram um dos mais sofisticados do mundo antigo.
As casas, nessas cidades, tinham um pátio central, uma cozinha/sala de trabalho para a
preparação de alimentos, e pequenos quartos. As atividades domésticas parecem ser centradas
no pátio e, neste aspecto, elas eram semelhantes ao que foi encontrado em escavações em
Roma, Egito, Grécia, e na Mesopotâmia.
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Unidade: Índia Antiga
Eles também desenvolveram sistemas de pesos e comércio, produziram joias e jogos, além de
brinquedos para seus filhos. Ao olhar para as estruturas e objetos que sobrevivem somos capazes
de aprender sobre as pessoas que viveram e trabalharam nessas cidades há muito tempo.
O povo da Civilização do Vale também desenvolveu um sistema de escrita, que foi utilizado
por várias centenas de anos. No entanto, ao contrário de algumas outras civilizações antigas,
ainda não somos capazes de ler o que eles escreveram.
Desse período destacam-se são as grandes cidades de Mohenjo-daro e Harappa ambos
localizados no atual Paquistão.
Mohenjo-daro é a ruína urbana mais antiga e mais
bem preservada no subcontinente indiano e remonta
ao início do terceiro milênio ac. Sabemos que a cidade
exerceu grande influência sobre o desenvolvimento
posterior de urbanização na península indiana. A cidade
floresceu por cerca de 800 anos e, seu planejamento
urbano supera o de muitas outras cidades que surgiram
posteriormente.
Fonte: Pascal Maitre/UNESCO
Mohenjo-daro é uma cidade de enormes proporções e, compreende dois setores: uma área alta
no setor ocidental e, a leste, as ruínas da cidade baixa espalhada ao longo das margens do Indus.
A acrópole, possui prédios altos e grandes muralhas, já a parte baixa da cidade é definida por
regras rígidas, que fornecem evidências de um sistema de planejamento urbano.
A estupa construído sobre uma plataforma massiva de Selo para marcar objetos -
tijolos, é composta pelas ruínas de várias estruturas principais Mohenjo-daro
– o Grande Banho, o Grande Celeiro, o Colégio Quadrado e a
Sala dos Pilares -, bem como uma série de casas particulares. A
extensa cidade baixa é um complexo de casas privadas e prédios
públicos, poços, lojas e edifícios comerciais. Esses edifícios são
dispostos ao longo de ruas que se cruzam entre si em ângulo reto,
de uma forma altamente ordenada. O planejamento da cidade
que também incorporou sistemas de saneamento e drenagem.
Deve-se observar que do vasto complexo de Mohenjo-daro,
apenas cerca de um terço foi devidamente explorado, desde o inicio Fonte: ancientindia.co.uk
Explore
Você pode explorar as descobertas no sitio de Mohenjo-daro através da apresentação
disponibilizada pelo Museu Britânico, no endereço: http://www.ancientindia.co.uk/
indus/explore/exp_set.html (somente em inglês). Você pode, também, assistir ao
vídeo produzido pela UNESCO sobre a cidade no endereço: http://whc.unesco.org/
en/list/138/video (inglês e espanhol).
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Carroceiro – Harappa
Harappa foi em grande parte destruída no
século 19, quando trabalhadores britânicos
utilizaram os tijolos dos prédios da cidade como
lastro para construção de uma estrada de ferro,
deve-se observar que muitos prédios já haviam
sido desmantelados pelos cidadãos da moderna
vila de Harappa para uso próprio. Por esta razão,
é difícil determinar as dimensões da Harappa
histórica, cabe ressaltar, no entanto, que a
comunidade, na Idade do Bronze, tinha uma
população de cerca de 30.000 pessoas.
O período Védico
A influência ariana, segundo alguns estudiosos, deu origem ao que é conhecido como o
período védico na Índia ( entre 1700- 150 a.c), que caracteriza-se por um estilo de vida
pastoral e adesão aos textos religiosos conhecidos como Vedas.
Os Vedas são uma coleção de hinos e outros textos religiosos compostas na Índia entre cerca
de 1500 e 1000 a.c. Eles incluem elementos como material litúrgico, bem como relatos
mitológicos, poemas, orações e fórmulas considerados sagrados pela religião védica.
Entre os mais importantes estão os seguintes livros: o Manuscrito do Rig-veda em alfabeto
Rig-Veda é o texto mais importante da coleção védica; Danagari – século XIX
incluindo 1.028 hinos, dividido em dez livros chamados
mandalas. É um texto difícil, escrito em um estilo muito
obscuro e cheio de metáforas e alusões que são difíceis de
entender para o leitor moderno. A Sama-Veda tem versos
que são do Rig- Veda, mas estão dispostos de uma maneira
diferente, uma vez que são feitos para serem cantados. O
Yajur-Veda é dividido em livro Branco e Preto, contendo
comentários explicativos sobre como executar rituais
religiosos e sacrifícios. O Atharva-Veda contém feitiços e
encantamentos mágicos e tem um estilo mais folclórico .
Em geral, os Vedas têm um viés sacerdotal forte, visto Fonte: Wikimedia Commons
que a classe sacerdotal tinha o monopólio na edição e
transmissão desses textos.
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O Mahabharata é um poema épico que narra a guerra
entre os Pandava e os Karauvas, por um reino no norte da
Índia. O trecho mais famoso, conhecido como Baghavad
Gita, descreve a conversa entre o Deus Krishna e o
príncipe Arjuna, em que o deus afirma que a guerra
faz parte do destino do povo do príncipe e não pode
ser evitada. A batalha termina com a aniquilação de
quase todos os envolvidos, teriam restado apenas cinco
sobreviventes, que perpetuaram a dinastia dos Pandava.
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Lugares como, as Cavernas de Ellora são testemunho
da crença nas três grandes religiões, mas ilustram o espírito
de tolerância, característico da Índia antiga, o que permitiu
essas três religiões estabelecerem alguns de seus santuários
e suas comunidades em um único lugar, o que serviu para
reforçar o valor universal das Cavernas.
Essas mudanças na religião era parte de um padrão mais amplo de convulsão social e cultural
que resultou na formação de cidades-estados e no aumento da urbanização e da riqueza, que
atraiu a atenção de Ciro, governante do Império Persa. Os persas invadiram a Índia em 530
a.c e iniciaram uma campanha de conquista na região. Dez anos mais tarde, sob o reinado de
Dario I, todo o norte da Índia estava firmemente sob controle persa e os habitantes daquela
área estavam sujeitos às leis e aos costumes persas. Uma consequência desta ocupação foi a
assimilação das crenças religiosas persas, que alguns estudiosos, explicam mudanças religiosas
e culturais .
Após o domínio de Alexandre Magno, o Império Maurya (322-185 a.c) iniciou sua expansão,
sob o reinado de Chandragupta Maurya (322-298 a.c ), até que, no final do século III a.c, que
governava quase todo o norte da Índia.
O filho de Chandragupta, Bindusara reinou entre 298-272 a.c e estendeu o império por toda a
Índia. Seu filho foi Ashoka , o Grande ( 304-232 a.c), cujo governo representa o auge do império.
Ashoka abraçou os ensinamentos de Buda e iniciou um programa sistemático de defesa do
pensamento e dos princípios budistas. Ele estabeleceu muitos mosteiros e fez grandes doações
às comunidades budistas. Seu apoio fervoroso aos valores budistas eventualmente causou
pressões sobre o seu governo, tanto financeira quanto politicamente e, até mesmo seu neto,
Sampadi, herdeiro do trono, era contrário a suas políticas. Ao final do reinado de Ashoka, o
tesouro real tinha sido reduzido drasticamente devido suas doações regulares as comunidades
budistas e, após sua morte, o império declinou rapidamente e o pais ficou dividido.
Entre os templos construídos por Ashoka, podemos destacar o Templo de Mahabodhi em
Bodh Gaya e os cuidados com Lumbini, a cidade natal de Buda.
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Unidade: Índia Antiga
O Império Gupta foi fundado por Sri Gupta, que provavelmente governou entre 240-
280 d.c. Segundo vários estudiosos, Sri Gupta era da casta dos Vaixas e, portanto, sua
ascensão ao poder desafiando o sistema de castas é sem precedentes. Ele lançou as bases
para o governo estável que permitiu que praticamente todos os aspectos da cultura indiana
atingissem seu auge sob o reinado do Gupta. Filosofia, literatura, ciências, matemática,
arquitetura, tecnologia, arte, engenharia, religião e astronomia, entre outras áreas floresceram
durante esse período, resultando em algumas das maiores das realizações humanas.
Os Gupta defenderam e propagaram budismo como a crença nacional e esta é a razão
para grande quantidade de obras de arte budistas em sítios como como Ajanta e nos templos
budistas nas Cavernas de Ellora.
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Os primeiros monumentos da caverna budistas em
Ajanta datam 200 a.c, mas, durante o período de Gupta
muitas cavernas, ricamente decoradas foram adicionadas
ao grupo original e, as pinturas e esculturas de Ajanta
tiveram uma influência artística considerável.
As Grutas de Ajanta são geralmente decoradas com
figuras pintadas ou esculpidas que demonstram equilíbrio
clássico e leveza refinada na decoração, com destaque a
beleza das figuras femininas.
O império Gupta diminuiu lentamente sob uma sucessão de governantes fracos até que ele
entrou em colapso por volta de 550 d.c.
Agni
É o deus do fogo. Ele é mostrado como um homem com
pele vermelha, três cabeças de fogo, sete línguas, sete
braços e três pernas.
Agni é o mensageiro dos deuses e sempre diz a verdade
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Unidade: Índia Antiga
Brahma
É o criador do Universo e o deus da sabedoria, além de
ser um dos três deuses hindus mais importantes .
Brahma é mostrado como um homem de pele vermelha,
trajando vestes brancas e montado sobre um ganso ou um
cisne. Ele tem quatro braços nos quais carrega os Vedas, e
uma combinação dos seguintes elementos: um cetro, uma
colher, um colar de contas, um arco e uma jarra de água.
Ashwins
São os deuses gêmeos da manhã. Eles são cavaleiros, conhecidos por sua boa vontade para
com os seres humanos, além de serem também os médicos dos deuses.
Dyaus
É o deus do céu e da fertilidade. Dyaus é representado como um touro e tinha três filhos com
a deusa Prithvi. Sua filha Ushas era a deusa do amanhecer e seus dois filhos eram Agni, o deus
do fogo, e Indra, o deus do trovão.
Ganesha
É o deus da sabedoria e conhecido por sua habilidade
como escriba. Ganesha é invocado no início de qualquer
projeto ou viagem, e antes de um livro ser escrito. Ganesha
tem a cabeça de um elefante e o corpo de um ser humano,
com quatro braços.
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Indra
Indra é o rei dos deuses e do trovão. Ele é representado
como um homem com a pele dourada.
Incialmente, Indra era mostrado em uma carruagem
puxada por dois cavalos. Ele carregava um raio em sua mão
direita. Nas representações mais recentes, ele é mostrado
andando em um elefante branco chamado Airavarta.
Como o deus da tempestade e deus da fertilidade, ele é
responsável por trazer chuva para as planícies. Indra é,
também, responsável por regular os céus, dias, meses e
Fonte: Wikimedia Commons
estações do ano.
Lakshmi
É a deusa da riqueza, da generosidade e da boa sorte.
Lakshmi é representada como uma mulher dourada,
com quatro braços. Ela é geralmente mostrada sentada
ou em pé sobre uma flor de lótus Lakshm e é a esposa
do deus Vishnu.
Maruts
São espíritos das tempestades e trovões. Eles são homens jovens que usam capacetes,
couraças e pulseiras de ouro. Os Maruts também usam peles de animais sobre os seus ombros
e andam em um carro com rodas de ouro, que é puxado por três veados.
Prithvi
É a deusa da terra e da fertilidade. Prithvi é representada como uma vaca e tem três filhos
com o deus Dyaus .
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Rudra
É o deus do gado e animais selvagens. Ele às vezes
aparece como um homem montado em um javali. No
entanto, como o senhor do gado, ele é mostrado também,
como um touro. Rudra é também um curandeiro.
Surya
É o deus sol. Ele é mostrado com cabelo dourado e vários
braços. Surya tem uma carruagem de ouro puxada por
sete cavalos ou por um cavalo com sete cabeças. Surya
controla as águas e os ventos da Terra.
Ushas
É a deusa do amanhecer. Ela veste uma túnica vermelha e um véu dourado e é representada
em uma carruagem brilhante conduzida por sete vacas.
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Varuna
É considerado o criador do universo. Um dos atos mais importantes da Varuna foi dividir os
“três mundos”; a terra, o céu e o ar entre a terra e os céus. Varuna traz a chuva para a terra o
que permite o fluxo de rios. Ele vive em um palácio de ouro no céu, que tem mil colunas e mil
portas.
Vayu
É o deus do ar e do vento. Ele cavalga em uma carruagem
puxada por veados. Vayu é visto como o deus que trouxe
vida a todos os deuses e seres humanos.
Vayu
Vishnu - Tornou um dos principais deuses hindus, sendo
representado como um homem com quatro braços
montando em um pássaro mítico ou descansando em
uma serpente. Em suas quatro mãos, Vishnu tem uma
concha, um disco, um lótus e uma maçã.
De tempos em tempos, Vishnu desce a terra para restaurar
o equilíbrio do bem e do mal no mundo. Pensa-se que
ele desceu nove vezes já. Algumas de suas encarnações
mais conhecidos são o herói Krishna, o herói Rama,
uma tartaruga e um peixe.
Fonte:Ramanarayanadatta astri/Wikimedia
Commons
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Material Complementar
Explore
Sites em inglês;
Site do Museu Britânico sobre a Índia Antiga
··http://www.ancientindia.co.uk
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Referências
AVARI, Burjor. India: The Ancient Past: A History of the Indian Sub-Continent from c. 7000 BC
to AD 1200. New York. Routledge. 2007.
CHUNDER DUTT, Romesh. HISTORY OF INDIA From the Earliest Times to the Sixth Century
BC. New York. Amazon Digital Services, 2012.
HUNTER. William. History of India. From Ancient Times to the 20th Century. New York,
Lecturable, 2013.
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Anotações
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