Ebook - Bem - Estar No Trabalho PDF

/Guia do RH
Bem-estar no
ambiente de trabalho
Conheça ações que refletem no engajamento
e produtividade da equipe
Níveis de aprofundamento
de conteúdo:
INICIANTE INTERMEDIÁRIO AVANÇADO

Este conteúdo é Neste nível, Estes são os
ideal para profissionais estão os conteúdos materiais mais
que estão ingressando direcionados completos produzidos
no mundo de Recursos para profissionais pela Metadados. São
Humanos. Aqui, que já estão conteúdos indicados
abordaremos os temas familiarizados com para profissionais
relacionados ao RH os temas, processos com experiência na
deforma introdutória, e obrigações de área e que buscam
didática e fácil. Estes Recursos Humanos. aprofundar seus
são os principais Aqui, os conteúdos são conhecimentos. Aqui,
conteúdos para quem mais aprofundados, tratemos desde os
deseja aprender algo solucionando conceitos mais básicos
novo! questões mais de RH, até questões
complexas. mais complexas e
específicas da área.
Bem-estar no ambiente de trabalho | Conheça ações que refletem no engajamento e produtividade da equipe 2
ÍNDICE
A SATISFAÇÃO COMO UM INVESTIMENTO 4
1. UM BOM LUGAR PARA SE TRABALHAR 6
2. SAÚDE MENTAL NA MIRA 8
3. PARAR E RESPIRAR É PRECISO! 10
4. BONS HÁBITOS VÊM DO EXEMPLO 11
5. A VOZ QUE DEVE SER OUVIDA 13
6. PRÁTICAS DE DESCOMPRESSÃO 15
7. INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL 18
8. SAÚDE NO BOLSO 21
9. FLEXIBILIDADE DE HORÁRIOS 23
10. CELEBRE! 25
QUALIDADE DE VIDA É POSSÍVEL! 27
SAIBA COMO A METADADOS PODE TE AJUDAR! 28
A satisfação como um
investimento
Empresas que não estão atentas às demandas e expectativas de seus
colaboradores estão perdendo dinheiro. Isso mesmo! É que o sucesso
de uma organização depende do engajamento da equipe e do quanto as
pessoas estão dispostas e em condições de produzir. Logo, bons resultados
são possíveis apenas se o profissional se sente bem com ele mesmo e no
ambiente de trabalho.
Imagine as seguintes situações:
A)Você teve um dia de trabalho B)Você conseguiu terminar o

agitado, para dar conta do prazo seu trabalho a tempo. Apesar de
de entrega das atividades, levou estar cansado(a), chega em casa e
tarefas para finalizar em casa. Não consegue fazer uma refeição em
conseguiu dormir bem à noite e, ao família. Depois, coloca a leitura do
chegar no trabalho, no dia seguinte, livro preferido em dia, antes de
descobriu um problema que precisa dormir bem durante toda a noite. No
ser resolvido imediatamente. Todos outro dia, você chega na empresa
na empresa estão com uma carga e, antes de iniciar as tarefas, o RH
grande de trabalho e não podem avisa que terá ginástica laboral, para
ajudar, o que torna o clima na começar o dia com mais ânimo.
organização bastante incômodo e
estressante.
Consegue perceber a diferença de quando o ambiente de trabalho
investe em ações que proporcionam satisfação em fazer parte da empresa?
Nesse sentido, produtividade não está relacionada apenas ao “produzir mais
e com mais agilidade”. Pelo contrário, para que as equipes se tornem mais
produtivas, momentos de descanso, relaxamento e bem-estar são essenciais.
Isso não quer dizer que ambientes de trabalho com ações voltadas ao
bem-estar terão menos problemas. Mas, é provável que a equipe consiga
lidar muito melhor com as adversidades do que se estiver em um ambiente
considerado tóxico, com alto nível de estresse.
Sendo assim, nós da Metadados — empresa referência em sistemas

de Recursos Humanos — reunimos 10 ações que têm o intuito de manter a
relação entre bem-estar e produtividade constantemente equilibrada. Claro,
sempre levando em conta os fatores internos e as possibilidades, tanto
técnicas quanto orçamentárias da empresa.
Boa leitura!
1. Um bom lugar
para se trabalhar
Já que as pessoas passam grande parte da vida dentro do ambiente de
trabalho, nada mais justo que ele seja um local aprazível. Não é? Depois do
período mais crítico da pandemia de Covid-19, seja no retorno ao trabalho
presencial ou a partir da opção pela permanência do modelo remoto, a
importância de um ambiente laboral confortável ficou ainda mais evidente.
Questões sonoras, de temperatura e conectividade da internet, por

exemplo, agora se sabe, influenciam o ritmo da produtividade e dos
resultados positivos de uma empresa. Mas, essa influência do ambiente físico
na saúde emocional dos trabalhadores é discutida há muitos anos. Tanto que
existe a norma nº 17, da Portaria MTE/MPS nº 3.751, de 1990 que dispõe
sobre ergonomia.
Estudos e a própria legislação apontam que ao planejar o ambiente de
trabalho é fundamental investir, por exemplo, em:
• Cadeiras macias com encosto no ângulo adequado para coluna, ombros e braços;
• Mesas reguladas na altura ideal para manter a postura e com espaço suficiente
para o trabalho;
• Ambiente bem iluminado e com temperatura apropriada;
• Monitores de computador com tamanho adequado para facilitar a leitura;
• Computadores com bom desempenho e com programas/softwares adequados às
atividades;
• Salas com espaço para a circulação livre dos funcionários;
• Salas de reunião adequadas e com equipamentos em ordem;
• Banheiros limpos.
Um ambiente físico bem estruturado, além de ser imprescindível para

a boa produtividade, também diminui os riscos de acidentes e lesões por
esforço repetitivo.
Algumas empresas dispõem ainda de salas de jogos, espaço para

relaxamento, biblioteca, auditório, refeitórios e equipados como cafeteiras
e geladeiras que vendem ou simplesmente oferecem produtos alimentícios.
Tudo para deixar o funcionário confortável dentro do ambiente de trabalho.
Mas, além de concretizar esse espaço de descompressão, é

importante promover ações como campanhas, treinamentos internos e de
desenvolvimento para que as pessoas compreendam os valores agregados ao
espaço, além da beleza e do conforto físico.
2. Saúde mental
na mira
Para que as pessoas alcancem um nível adequado de bem-estar, corpo e
mente devem estar em equilíbrio. Nesse caso, a saúde mental tem um papel
fundamental! Se a organização não oferece serviços de aconselhamento ou
um programa voltado a mapear mudanças de comportamento no ambiente
de trabalho, deve considerar iniciar algo nesse sentido.
O estresse não controlado e a exaustão mental podem levar a

problemas mais críticos a longo prazo, como:
• doenças cardíacas;
• síndromes como a de Burnout;
• privação do sono;
• ansiedade;
• pressão alta;
• e depressão, por exemplo.
Ou seja, colaboradores com a saúde mental debilitada não conseguem

dar o seu melhor no trabalho e isso impacta os resultados da empresa como
um todo. Para mudar esse cenário, a organização deve estar disposta a
repensar seus processos.
Parece óbvio, mas muitas empresas ainda acreditam que iniciativas

relacionadas à saúde mental custam caro. Entretanto, um levantamento da
Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstra justamente o oposto. O
órgão calcula que, para cada US$ 1 investido em prevenção e tratamentos de
transtornos, o retorno é de US$ 4.
Ainda segundo a OMS, com a COMUNICAR
não adesão a esse tipo de programa
Grande parte da ansiedade
preventivo, o produto interno
vem da falta de informações e
bruto mundial deixa de lucrar US$
de mudanças de última hora no
1 trilhão por ano. Para que a sua
planejamento, o que também gera
empresa não some a essa estatística,
estresse. Por isso é importante
listamos algumas sugestões:
deixar a equipe atualizada sobre
MAPEAR os projetos em andamento,
especialmente sobre imprevistos e
Não existe solução única para
prazos, por exemplo.
todos os problemas, que precisam
ser solucionados na fonte. Mas, uma PROCURAR AJUDA
coisa é certa: só dá para saber o que
Empresas com muitos
está errado ouvindo as pessoas. Por
colaboradores ou que não sabem
isso, canais de comunicação sempre
por onde começar para cuidar da
abertos entre líderes e liderados
saúde mental das pessoas, podem
são essenciais.
recorrer às diversas companhias
FALAR ABERTAMENTE especializadas no ramo. Elas fazem
um diagnóstico, sugerem mudanças
As pessoas só se sentem
e oferecem soluções, como terapia
à vontade para falar de seus
aos colaboradores.
problemas se o tema for tratado
com naturalidade. A iniciativa
deve partir dos líderes. Falar de
experiências próprias, mostrar suas
vulnerabilidades e deixar claro
que a empresa se importa com as
demandas dos funcionários é um
primeiro passo.
3. Parar e respirar
é preciso!
Passar o dia todo em seu posto de trabalho fixo pode gerar um
sentimento de aprisionamento. Mesmo que as pessoas não percebam o
motivo do que estão sentindo ou que explique a baixa produtividade.
Ficar longe da mesa de trabalho por alguns momentos, mesmo que por
pequenos períodos de tempo, durante a jornada laboral, pode ser de grande
ajuda. Parar a cada duas horas de trabalho focado, por exemplo, pode servir
como o restart para a mente.
A Google, por exemplo, é referência na cultura de satisfação dos

colaboradores ao promover momentos para recreação e relaxamento em
seus escritórios.
Essa pausa dos colaboradores

pode ser estimulada ao se promover:
• jogos;
• atividades cooperativas;
• rodas de conversas;
• ou um coffee break.
Ações como essas humanizam

as relações de trabalho e valorizam
as individualidades das pessoas. A
partir desses momentos de respiro na
empresa, a interação entre colegas de
trabalho ocorre de forma espontânea,
o que fortifica as relações e a cultura
organizacional como um todo.
4. Bons hábitos vêm
do exemplo
Já falamos aqui da importância de se conversar abertamente sobre os
problemas que estejam afetando cada pessoa. E, também, da necessidade
dessa iniciativa partir dos líderes. É uma forma de aproximar os liderados e
deixá-los mais à vontade.
Entretanto, é necessário observar se o líder está preparado e disposto

a bater esse papo com o liderado. Nesse sentido é importante destacar a
necessidade de haver uma capacitação constante da liderança, para que ela
saiba lidar com a diversidade e os comportamentos humanos.
Frequentemente, as pessoas deixam de comentar sobre situações que

as estejam afetando devido ao tabu social e à falta de compreensão. Mas, se
a pessoa se sente acolhida e a oferta ou indicação de ajuda ocorre de forma
imediata, a tendência é que se chegue ao centro do problema de forma
mais rápida.
Para a pesquisadora Amy Edmondson, a segurança psicológica pode

fazer com que não apenas equipes, mas organizações inteiras tenham
um melhor desempenho. Em seu famoso artigo de 1999, intitulado
“Psychological Safety and Learning Behavior in Work Teams”, a pesquisadora
define a segurança psicológica dentro das organizações como um ambiente
caracterizado pela confiança interpessoal e respeito mútuo no qual as
pessoas se sentem confortáveis em serem elas mesmas.
Significa dizer que, em times psicologicamente seguros, as pessoas

correm riscos essenciais, pedem e oferecem ajuda, assumem e se desculpam
por erros cometidos. Capacidades que podem levar o rumo de uma decisão
para outro caminho como, por exemplo, divergir de uma ideia, dialogar sobre
temas sensíveis, contribuir sobre pontos de vistas com temas diferentes sem
medo de ser julgado ou desrespeitado.
Quando isso acontece, o time é capaz de aprender junto, tomar as
melhores decisões de forma ágil e inteligente, melhorando seu desempenho
e, consequentemente, o nível de colaboração e engajamento.
Promover educação para o

autoconhecimento como
palestras, workshops e
treinamentos que envolvam
líderes e liderados pode
ser uma boa opção. Esses
encontros podem ser
mediados por profissionais
da área de Psicologia, por
exemplo. Essas atividades
costumam abrir espaços de
fala, para que todos possam
expressar o que estão
sentindo.
Outra possibilidade é falar com

o plano de saúde ou seguradora da
empresa para oferecer benefícios
de saúde mental aos funcionários.
Ou seja, a estratégia para se
promover o bem-estar de forma a
humanizar a liderança, depende da
disponibilidade e estrutura do
seu negócio.
5. A voz que deve ser
ouvida
É conversando que a gente se entende. Essa frase parece um clichê, mas
muitas pessoas têm dificuldade de colocar essa ação em prática. O receio
de perder o emprego, de ser julgado ou até de não saber como se expressar
publicamente se tornam entraves da boa comunicação. Razões ou desculpas
que o liderado encontra para não externar sua insatisfação.
Nesse sentido, o líder é responsável por construir e nutrir relações

positivas para o bem-estar das pessoas, pois essas relações constituem
uma rede de apoio social e afetivo que se pode contar quando necessário.
De acordo com o Gallup, as lideranças sozinhas respondem por 70% da
variância no engajamento da equipe.
Bons líderes não são apenas supervisores de metas e de trabalho – eles

são guias, campeões, comunicadores, agentes de mudança, embaixadores
culturais, mentores e treinadores que podem motivar e inspirar suas equipes
a entregar seu melhor desempenho e progredir pessoal e profissionalmente.
E para construir relações verdadeiramente humanas e experiências

significativas aos liderados, uma prática fundamental é realizar conversas
regulares. Essas conversas precisam dar espaço para que as pessoas falem o
que estão sentindo, busquem apoio e direcionamentos, sintam confiança e
criem conexões interpessoais.
Outra forma eficiente de dar voz ao profissional é a chamada

pesquisa de clima. Quando a empresa institucionaliza o debate de forma
individual, anônima e demonstra abertura para críticas, o colaborador se
sente empoderado para se expressar. Uma atitude que pode ser decisiva
para identificar e agir em pontos vulneráveis da organização. Para isso é
necessário observar:
FORMATO
• Não há uma fórmula ou pesquisa pronta que funcione para todas as empresas,
mas de modo geral, é interessante disponibilizar questionários de múltipla
escolha e algumas perguntas discursivas.
CONTEÚDO
1. Existem alguns pontos que estruturam a pesquisa de clima organizacional, sem
excluir a importância de adaptar o questionário de acordo com o perfil dos
colaboradores ou objetivos da empresa:
2. Saber qual é a imagem da organização junto aos colaboradores e qual imagem

eles acreditam que a empresa tenha perante a sociedade e aos clientes.
3. As preocupações e necessidades com o ambiente físico de trabalho.
4. Qual é a percepção dos funcionários em relação à remuneração fixa e variável que

recebem, em relação a outras empresas do mesmo segmento ou de forma geral.
5. O grau de satisfação em relação aos benefícios oferecidos.
6. A avaliação dos colaboradores em relação a gestão, levando em consideração

aspectos como liderança, competência técnica, capacidade de dar feedbacks
estruturados e contínuos, relacionamento interpessoal, etc.
7. Aspectos do trabalho: horário, distribuição de tarefas, suficiência no número de

pessoal e propósito.
8. O quanto a companhia valoriza o aprendizado contínuo e oferece possibilidades

de promoção e gestão de carreira dentro dela.
9. O conhecimento dos colaboradores quanto aos canais de comunicação da

empresa, se estes são eficientes e se as informações chegam de forma clara
e rápida.
RESULTADOS
• Tão importante quanto a aplicação da pesquisa em si são as etapas durante e após
o processo e o planejamento para implantá-la como um processo da empresa — o
ideal é que seja feita a cada 6 meses ou anualmente. É necessário comunicar de
forma clara e direta quais são os prazos (para respostas, tabulação, divulgação
e plano de ação), o que será feito com os dados, quando e onde eles serão
divulgados, que a pesquisa é anônima, pois essas ações aumentam a confiança
e a credibilidade.
6. Práticas de
descompressão
Quanto mais longa, tensa e profunda for a jornada de trabalho, maior a
necessidade de se realizar uma atividade leve ou descontraída. São meios
para que o time possa recuperar o físico e o emocional, desgastado pelas
atividades laborais.
Essas práticas são, também, chamadas de descompressão, fazendo
uma analogia à subida lenta e gradual exigida após um mergulho em
profundidade. Ou seja, a duração da atividade escolhida também deve levar
em consideração a intensidade que o trabalho exige do profissional.
Algumas opções de atividades no ambiente de trabalho são:

• ginástica laboral;
• tai-chi;
• meditação;
• yoga.
Mesmo os trabalhos mais sedentários têm espaço para alguns

alongamentos ou exercícios simples. Nesse caso, incentive os funcionários
a fazerem atividades na própria mesa. Levantar as pernas, alongar as costas,
ombros e pescoço ao longo do dia fazem toda a diferença.
Além disso, enfatize a importância de caminhar pelo escritório ou pela

casa, no caso das pessoas que trabalham de forma remota. Um despertador
pode ser útil para lembrar a pessoa, caso fique presa ao trabalho e não
perceba o tempo passar.
Alguns benefícios que essas práticas de descompressão proporcionam
ao corpo e mente são:
• redução da sensação de cansaço e esgotamento físico;
• melhora da disposição;
• melhora do condicionamento físico, flexibilidade, resistência e consciência
corporal;
• combate às doenças ocupacionais, como LER, estresse no trabalho, depressão e
ansiedade.
Então, invista em atividades de descompressão para ajudar seus

colaboradores a se livrarem das distrações provocadas pela mente e os
prejuízos que chegam na carona do excesso de trabalho. Assim, estarão mais
focados e saudáveis.
7. Incentivo ao
desenvolvimento
individual
Ninguém se sente realizado em um trabalho sem ter a perspectiva de
um futuro melhor. Não é mesmo? Os colaboradores, especialmente das novas
gerações, anseiam por progresso. Eles precisam sentir que o trabalho lhes
proporciona um desenvolvimento pessoal - não apenas o conhecimento
formal e a melhoria das habilidades técnicas. Mas, também, das habilidades
socioemocionais, com a percepção de que aquilo que ele faz tem um impacto
positivo em alguém, além de si próprio.
Uma maneira de garantir esse crescimento é auxiliar no

desenvolvimento pessoal e profissional de cada um. Uma forma eficaz e
estratégica para atingir objetivos a curto, médio e longo prazos é traçar
um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Ele tem como objetivo
acompanhar e estimular o desenvolvimento dos colaboradores.
Por meio de ações direcionadas, é possível traçar uma rota para que cada
talento da empresa evolua gradativamente e domine com propriedade suas
atividades no local de trabalho, também aprimorando os aspectos pessoais.
Agora que você pôde vislumbrar um panorama sobre o PDI, é importante
entender como ele se aplica na prática. Acompanhe as etapas:
ETAPA 1:
Mapeie conhecimentos
e habilidades
ETAPA 2:
Ajude a identiﬁcar lacunas
ETAPA 3:
Alinhe as metas individuais
com as da empresa
ETAPA 4:
Organize ações especíﬁcas
N
ETAPA 5:
Trabalhe já considerando
as perspectivas de
crescimento futuro
E não acaba por aí! O acompanhamento e avaliação do progresso, com
dados relevantes, é essencial para que o PDI funcione. Caso contrário, será
apenas uma etapa que vai tomar tempo de todos os envolvidos, mas sem
trazer resultados concretos e gerenciáveis.
Embora não exista um “formulário correto” para registrar o plano do

colaborador, podemos apontar os elementos-chave:
• Perfil do colaborador: nome, cargo, principais atividades, tempo na empresa,
grau/faixa salarial;
• Objetivos de carreira: metas profissionais de curto, médio e longo prazo (de
preferência, com datas estimadas);
• Objetivos de desenvolvimento: metas profissionais e pessoais de crescimento
que impactam em suas demandas (como hard e soft skills);
• Oportunidades de treinamento: atividades que o colaborador gostaria de
realizar para evoluir na empresa (de preferência, com datas estimadas). Pode
incluir: treinamentos formais em sala de aula, cursos online, tarefas rotativas ou
de acompanhamento, programas de estudos, conferências ou seminários, entre
outros.
Importante lembrar que o líder ou profissional de RH é uma peça

essencial para auxiliar na elaboração e o acompanhamento do PDI.
Entretanto, é o colaborador quem deve protagonizar seu desenvolvimento
e tomar a iniciativa de alavancar sua carreira profissional!
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8. Saúde no bolso
A saúde financeira é uma dimensão do bem-estar que diz respeito a
estar satisfeito com a situação econômica atual e futura. É como as pessoas
administram bem suas finanças e constroem sua riqueza.
O padrão de vida define quais são as prioridades e como é gerenciado

o dinheiro de acordo com as necessidades. Apesar da relação óbvia entre o
nível de consumo e a renda disponível, muitas pessoas vivem fora da própria
capacidade e ignoram seus limites de orçamento, prejudicando a sua
saúde financeira.
Se tem uma coisa que tira o sono de muita gente, é dívida! Insuficiências
financeiras são uma das principais causas de estresse em todo o mundo.
Pesquisas apontam que um em cada quatro brasileiros vive acima do padrão
permitido por sua renda. E o custo emocional de adotar um padrão de vida
incoerente com a renda é muito alto, gerando ansiedade, insatisfação e
sensação de que não se está aproveitando a vida — além do estresse com
as dívidas.
Como para a maioria dos trabalhadores a sua principal fonte de renda é
o seu salário, dentro do ambiente organizacional a saúde financeira torna-se
um tema relevante para o bem-estar das pessoas, e algumas práticas podem
ser adotadas:
• facilite o acesso a informações sobre economia doméstica e aplicações por meio
de informativos ou promova palestras sobre o tema;
• ofereça uma ajuda de custo para cobrir despesas de home office, como luz e
internet;
• implante um programa de participação nos resultados econômicos da empresa;
• busque parceria com prestadores de serviços financeiros para facilitar o acesso

dos colaboradores a linhas de crédito, com juros especiais.
Outro importante aspecto a ser observado para reter talentos é

assegurar que os colaboradores estejam satisfeitos com seus salários.
Uma forma de manter a remuneração justa é construir o Plano de Cargos e
Salários (PCS) da empresa.
Mas, atenção! A sensação de bem-estar profissional não está atrelada

exclusivamente ao salário mas, também, pelo reconhecimento de seus
resultados – tanto pelos colegas quanto pelos líderes.
Esse reconhecimento, em conjunto com uma vida financeira saudável, é

que aumenta a motivação e o engajamento dos profissionais.
Além disso, os famosos benefícios corporativos também traduzem

essa valorização. Uma premiação de funcionários que desenvolvam
comportamentos solidários, hábitos em prol do altruísmo e ajuda na busca
pelos bons resultados, também é bem-vinda!
Quando o colaborador se sente amparado economicamente, ele não

pensa em aceitar propostas da concorrência, o que reduz o turnover. Além
disso, ele também se sente mais engajado para trabalhar, diminuindo os
índices de presenteísmo.
9. Flexibilidade
de horários
Os últimos anos foram marcados por mudanças significativas
no mercado de trabalho. Reflexões a respeito dos campos social e
comportamental, além do surgimento de novas tecnologias, impulsionaram
diferentes formatos de trabalho e emprego.
A flexibilidade de horário é uma dessas mudanças. A tentativa de

equilibrar a vida profissional com família, hobbies e outros afazeres pode ser
estressante. Então, facilitar essa jornada para o colaborador pode ser uma
alternativa recompensadora, também para a empresa.
Confie
Ninguém conhece melhor o colaborador do que ele mesmo. Dessa
forma, ninguém se sairia melhor na tarefa de definir os melhores momentos
de produtividade e, assim, poder atuar com foco na entrega de bons
resultados, mais do que apenas cumprir um horário definido em contrato.
Basicamente, trata-se de depositar mais confiança, incentivando a autonomia
dos colaboradores para que eles identifiquem com a melhor rotina.
Acompanhe os reflexos
A flexibilização na rotina de trabalho é um investimento que traz para
a empresa e para o funcionário benefícios de curto, médio e longo prazos.
Um dos reflexos que pode ser medido para avaliação em conjunto sobre
o formato é a produtividade. O aumento dela significa que os recursos
estão sendo bem alocados e, se junto a isso vêm pontos positivos para o
colaborador, melhor ainda.
O aumento da produtividade é reflexo da satisfação por parte do
colaborador e da possibilidade que ele tem de determinar seus horários e
modos de trabalhar, de acordo com o que melhor se encaixa em sua rotina.
Colha os frutos
Hoje, qualidade de vida no trabalho é um dos principais objetivos
das pessoas, que não querem mais enxergar a atividade laboral como algo
negativo e que toma seu tempo.
Quando um funcionário sente-se feliz e realizado em uma empresa, as

chances de aumentar sua motivação, colaborando com ideias e produzindo
mais, é muito maior.
Sem dúvidas, empresas que

atuam com a flexibilidade de horário
têm mais espaço no mercado
e tendem a atrair os melhores
profissionais. Adaptar-se às novas
demandas com planejamento e
organização é investir no futuro
do negócio. MON 12
00:00
10. Celebre!
Uma das maneiras mais prazerosas de promover o bem-estar no
ambiente de trabalho é celebrar as contribuições e conquistas dos
colaboradores. De aniversários a datas especiais do calendário, projetos
concluídos e metas conquistadas, por exemplo.
Compartilhar bons momentos entre equipes, que costumam trabalhar

de forma autônoma, é uma grande ajuda para promover a interação entre as
pessoas. Apesar de, muitas vezes, trabalharem em setores distintos, sempre é
bom lembrar que todas contribuem de forma coletiva para alcançar objetivos
comuns dentro da organização.
Quanto mais sincronicidade, respeito aos processos e compreensão

sobre o trabalho do outro, mais fácil será a busca por resultados. Por
isso, construir uma cultura de colaboração e compartilhamento, significa
desenvolver times para um excelente comportamento humano e relacional,
com profissionais flexíveis, abertos ao aprendizado e uma postura de fácil
relacionamento com as demais pessoas. O líder pode tomar algumas atitudes
que podem contribuir para essa construção:
• Encontros motivadores: convide os colaboradores a reflexões que os levam além

de seus papéis cotidianos, a partir de uma temática motivacional para guiar o
encontro. Alguns temas interessantes para abordar são:
• valorização do outro;
• capacidade de perdoar;
• resignação;
• visão estratégica;
• planejamento estratégico, pessoal e profissional;
• criatividade e inovação.
• Estímulo à cocriação entre equipes: a rotina de trabalho também deve estimular a
construção coletiva de planos e estratégias. Se seu time de vendas precisa pensar
em uma forma de fidelizar os clientes, por exemplo, por que não convidar para
a discussão as equipes de marketing e de recursos humanos? Cada uma com sua
expertise pode contribuir para pensar em estratégias com o objetivo de cativar o
público-alvo e mantê-lo satisfeito.
• Incentivo ao diálogo aberto: em reuniões e encontros, o líder deve deixar claros
os papéis de cada membro do time. Dessa forma, os colaboradores conseguem
entender suas responsabilidades e quais as reais possibilidades de atuação conjunta
com outros integrantes do mesmo grupo ou de equipes parceiras. A partir de um
canal aberto, quaisquer dúvidas, ruídos ou desencontros entre os times podem ser
solucionados sem que virem uma crise interna.
• Integração a partir de ferramentas: a forma mais prática de promover a integração
entre as equipes de trabalho é automatizar processos, unindo seus sistemas e
ferramentas. Dessa forma, elas compreendem a importância dos procedimentos de
um setor no cumprimento das metas do outro.
Agora que você já sabe como integrar as equipes de trabalho, é hora de

colocar a mão na massa! Observe, estude, converse e celebre com as pessoas.
Com o passar do tempo ficará cada vez mais fácil identificar as lacunas nessa
relação e agir para tornar a equipe cada vez mais unida e feliz!
Qualidade de vida
é possível!
Como vimos até aqui, o ambiente de trabalho traz vários fatores que
estão relacionados – e muito – ao bem-estar de líderes e liderados. Cuidar
da saúde mental, física e emocional no trabalho é um processo linear, no
qual todos são responsáveis. Por isso, o time deve estar alinhado à cultura
organizacional e atento às necessidades do próximo.
Para se chegar nesse estágio, existe a necessidade do RH ser estratégico

e pensar em ações eficientes para esse momento, sem se sobrecarregar. Com
o entendimento e amparo de todos, principalmente de gestores e líderes, a
promoção dessas iniciativas que citamos ao longo desse material se torna
mais tranquila e clara.
Uma liderança que sabe gerenciar sua equipe de maneira humanizada

potencializa os seus resultados, estimulando o seu desenvolvimento e
proporcionando qualidade de vida. Para ajudar ainda mais, preparamos uma
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1. UM BOM LUGAR PARA SE TRABALHAR 6

2. SAÚDE MENTAL NA MIRA 8

3. PARAR E RESPIRAR É PRECISO! 10

4. BONS HÁBITOS VÊM DO EXEMPLO 11

5. A VOZ QUE DEVE SER OUVIDA 13

7. INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL 18

QUALIDADE DE VIDA É POSSÍVEL! 27

SAIBA COMO A METADADOS PODE TE AJUDAR! 28

Imagine as seguintes situações:

A)Você teve um dia de trabalho B)Você conseguiu terminar o

Sendo assim, nós da Metadados — empresa referência em sistemas

Questões sonoras, de temperatura e conectividade da internet, por

Um ambiente físico bem estruturado, além de ser imprescindível para

Algumas empresas dispõem ainda de salas de jogos, espaço para

Mas, além de concretizar esse espaço de descompressão, é

O estresse não controlado e a exaustão mental podem levar a

Ou seja, colaboradores com a saúde mental debilitada não conseguem

Parece óbvio, mas muitas empresas ainda acreditam que iniciativas

A Google, por exemplo, é referência na cultura de satisfação dos

Essa pausa dos colaboradores

Ações como essas humanizam

Entretanto, é necessário observar se o líder está preparado e disposto

Frequentemente, as pessoas deixam de comentar sobre situações que

Para a pesquisadora Amy Edmondson, a segurança psicológica pode

Significa dizer que, em times psicologicamente seguros, as pessoas

Promover educação para o

Outra possibilidade é falar com

Nesse sentido, o líder é responsável por construir e nutrir relações

Bons líderes não são apenas supervisores de metas e de trabalho – eles

E para construir relações verdadeiramente humanas e experiências

Outra forma eficiente de dar voz ao profissional é a chamada

2. Saber qual é a imagem da organização junto aos colaboradores e qual imagem

3. As preocupações e necessidades com o ambiente físico de trabalho.

4. Qual é a percepção dos funcionários em relação à remuneração fixa e variável que

5. O grau de satisfação em relação aos benefícios oferecidos.

6. A avaliação dos colaboradores em relação a gestão, levando em consideração

7. Aspectos do trabalho: horário, distribuição de tarefas, suficiência no número de

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