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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ – CEAP

CURSO DE DIREITO
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – NPJ

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO


ACADÊMICO (A): JULIANNA MARA FARIAS UBAIARA
SEMESTRE: 9° DIN

MACAPÁ
2022.2
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO
AMAPÁ
Curso de Direito
Núcleo de Prática Jurídica (NPJ)
Estágio Curricular Supervisionado
9º Semestre

RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA

NOME DO ESTAGIÁRIO (A): Julianna Mara Farias Ubaiara

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO: Profa. Camila Rodrigues Ilário

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 9º SEMESTRE


TURMA: din

Nº PROCESSO Partes JUÍZO


0012101- Autor: Marco Polo Fejes 3° Vara Cível de Campo Grande
76.2011.8.12.0001
Réu: Cleusa Rosa de Oliveira

RELATÓRIO (ASPECTOS PROCESSUAIS E DE MÉRITO):

Audiência Cível de instrução com o objeto da lide sendo indenização por danos
morais, corporais, estéticos e materiais decorrentes de acidente de trânsito. O
advogado da parte ativa não compareceu a audiência, não houve necessidade
de oitiva das partes. Após, foram ouvidas duas testemunha da parte autora,
policiais que prestaram apoio na ocorrência do acidente. Em seguida, foi ouvida
uma testemunha da parte ré, sendo este escrivão da polícia civil. Nenhuma das
testemunhas soube informar a dinâmica do acidente, quem seria responsável.
Por fim, foi encerrada a oitiva e o magistrado requereu as disposições finais em
forma escrita, para assim proferir sentença.

Macapá – AP, Assinatura do(a) Acadêmico(a):


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RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA

NOME DO ESTAGIÁRIO (A): Julianna Mara Farias Ubaiara

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO: Profa. Camila Rodrigues Ilário

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 9º SEMESTRE


TURMA: din

Nº PROCESSO Partes JUÍZO


0819314- Autor: Amélia Marcelo Cotrim 12° Vara Cível da Comarca de Campo
32.2013.8.12.0001 Grande
Réu: Instituto Nacional do Seguro
Social- INSS

RELATÓRIO (ASPECTOS PROCESSUAIS E DE MÉRITO):

A pretensão deste caso é a concessão de benefício previdenciário, previsto na


Lei 8.213 de 1991 em seu art. 74, caput. A audiência começa com uma
testemunha da parte autora, que visa comprovar a situação da autora com o seu
falecido companheiro, afirmando que ambos viviam juntos como cônjuges até o
a data de seu falecimento. Após, outra testemunha, antigo chefe do falecido,
confirmou os fatos alegados pela autora, menos sobre o fato de um suposto
acidente que teria acontecido no local de trabalho. Após as oitivas, houve o
encerramento da audiência sem resolução do mérito.

Macapá – AP, Assinatura do(a) Acadêmico(a):


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RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA

NOME DO ESTAGIÁRIO (A): Julianna Mara Farias Ubaiara

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO: Profa. Camila Rodrigues Ilário

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 9º SEMESTRE


TURMA: din

Nº PROCESSO Partes JUÍZO


0826647- Autor: Mario Marcio de Matos 8° Vara Cível da Comarca de Campo
98.2014.8.12.0001 Grande
Réu: Hospital Adventista do Pénfigo

RELATÓRIO (ASPECTOS PROCESSUAIS E DE MÉRITO):

Macapá – AP, Assinatura do(a) Acadêmico(a):


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A audiência é sobre uma Ação de Reparação de Danos e Obrigação de Fazer.


De início, começaram as oitivas de testemunhas da parte autora. Um ex
funcionário do hospital explicou que a responsabilidade de compra do material
do hospital é pelo plano de saúde. Após, o advogado fez perguntas a
testemunha sobre se existe algum tipo de controle de qualidade de materiais
hospitalares. O mesmo explica que a responsabilidade é exclusiva do plano de
saúde. Também explica que não existe nenhum tipo de controle pelo hospital do
tipo de material utilizado pelos pacientes e nem guarda nenhum tipo de
documento sobre isso. Após a oitiva, se encerra a audiência para aguardo de
perícia.
RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA

NOME DO ESTAGIÁRIO (A): Julianna Mara Farias Ubaiara

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO: Profa. Camila Rodrigues Ilário

Nº PROCESSO Partes JUÍZO


0813118- Autor: José Oliveira Vieira 14° Vara Cível da Comarca de Campo
07.2017.8.12.0001 Grande
Réu: Espólio de Jorge Elias Zahran

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 9º SEMESTRE


TURMA: din

RELATÓRIO (ASPECTOS PROCESSUAIS E DE MÉRITO):

Esta audiência tem como objetivo obter as oitivas de testemunhas da parte


autora por conta de ação de embargos de terceiro. Foram ouvidas as
testemunhas Eliezer e Florisvaldo, que corroboraram com a versão do autor. Por
fim, o magistrado pediu que para as partes apresentarem alegações finais por
memoriais no prazo de 10 dias.

Macapá – AP, Assinatura do(a) Acadêmico(a):


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RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA

NOME DO ESTAGIÁRIO (A): Julianna Mara Farias Ubaiara

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO: Profa. Camila Rodrigues Ilário

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 9º SEMESTRE


TURMA: din

Nº PROCESSO Partes JUÍZO


0812226- Autor: Wagner Cardoso Rodrigues 14° Vara Cível da Comarca de Campo
93.2020.8.12.0001 Grande
Réu: Calcard- Calcard Administrador
de Cartões LTDA

RELATÓRIO (ASPECTOS PROCESSUAIS E DE MÉRITO):

Macapá – AP, Assinatura do(a) Acadêmico(a):


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Esta audiência é para julgar uma ação de fazer com danos morais. A parte
autora não compareceu, mas seu advogado o representou, assim como a
representação legal da empresa que figura o polo passivo. Houve proposta de
acordo, mas não obteve sucesso. Após as alegações finais, o juiz determinou
conclusão dos autos para sentença.
PARECER JURÍDICO

Interessado: Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos


(ANETU)
Referente à: ação coletiva contra o Estado Beta

I – Trata-se de conflito entre os associados da Associação Nacional de


Empresas de Transportes Urbanos (ANETU) e o Estado Beta, em que se
observa a criação de uma lei ordinária pela mesma que visa instituir cobrança
de ICMS para as empresas de transporte coletivo por conta do transporte
intramunicipal que é prestado pelas referidas empresas. Após aprovação de tal
lei pela Assembleia Legislativa, foi determinada a cobrança do tributo a partir
do primeiro dia do exercício financeiro seguinte à sua publicação.
Após notificação das empresas sobre a alteração, as mesmas procuraram a
ANETU e informaram que não pretendem fazer pagamento do ICMS e temem
que, por conta da cobrança deste imposto, sejam impossibilitados de obterem
certidão de regularidade fiscal.
É o relatório, passo a opinar.

II – A medida cabível para este caso é a petição inicial de mandado de


segurança coletivo, com pedido liminar, nos termos do Art. 21, parágrafo único
da lei n° 12.016/09, tendo certeza da prova pré-constituída na forma da lei
aprovada e publicada no Diário Oficial.
A Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (ANETU)
figurará o polo ativo como impetrante, uma vez que está em capacidade
jurídica plena para defender os direitos de seus associados. O Delegado da
Receita do Estado Beta será autoridade coautora, juntamente com o Estado
Beta.
Será utilizado os argumentos de que a lei estadual foi criada com vícios, uma
vez que a Constituição Federal, em seu artigo 145, inciso III, alínea a e art.
155, § 2, inciso XII, alínea a, afirmam que os fatos geradores e contribuintes do
ICMS devem ser definidos estritamente por lei complementar.
Outra inconstitucionalidade é o afronte ao artigo 155, inciso II, que prevê a
cobrança de ICMS apenas para serviços de transportes prestados interestadual
e intermunicipal, sendo o intramunicipal cabível o imposto ISS, que é de
competência municipal.
Por fim, há a violação do princípio da anterioridade nonagesimal (art.
150,III,alínea C da CF), aonde afirma que a lei só produz efeitos de cobrança
depois de 90 dias de sua publicação, que não ocorre na lei aprovada pela
Assembleia.

III – Conclusão
Sendo assim, concluo que deve ser sustentada a suspensão imediata a
cobrança do referido tributo, uma vez que será demonstrado as
inconstitucionalidades presente no corpo da lei aprovada. O pedido liminar
demonstra-se necessário, já que há risco de impedimento da obtenção da
certidão de regularidade fiscal pelas empresas por conta da imposição da lei.
S.M.J

Macapá-AP, 19 de novembro de 2022


Julianna Mara Farias Ubaiara
ANÁLISE DE AUTOS FINDOS
9º SEMESTRE

1. O que é dívida ativa?

A dívida ativa é um conjunto de débitos não pagos por pessoas jurídicas ou


físicas a órgãos do município, estado, distrito federal ou união, podendo ser
tributo ou não. Ela está instituída no art. 201 do Código Tributário Nacional.

2. Quais as fases da execução fiscal observadas no processo em


análise?
Houveram neste presente caso: petição inicial, comunicação e
penhora e recursos do executado.

3. A execução fiscal foi promovida contra quem?


A execução foi promovida contra INNEURO - INSTITUTO DE
NEUROLOGIA DO AMAPÁ - LTDA

4. A petição inicial contemplou as exigências da Lei nº 6.830/1980?

Sim, a petição contemplou as exigências do art. 6.º da Lei n.º 6.830, que


pede que o executado seja intimado e que seja anexada a certidão de
divida ativa.

5. Como se determina o valor da causa de uma ação de execução


fiscal?
É sempre determinado pelo valor da dívida original, acrescido de juros e
mora e eventuais custas processuais, como diz o art 6º, § 4º, da Lei n.
6.830.

6. O valor da causa do caso em análise corresponde à exigência


legal?
Sim, o valor da causa fixado em R$ 3.818,68 (três mil, oitocentos e dezoito
reais e sessenta e oito centavos) é o valor que consta na certidão da divida
ativa e é a que deve ser cobrada e sanada pelo executado.

7. Qual fase deve ocorrer após o deferimento da petição inicial pelo


juízo?
Após o deferimento da petição inicial, houve comunicação e penhora,
que não foi bem-sucedida pelo oficial e posteriormente, veio a
manifestação do executado.

8. O executado foi devidamente citado? Houve penhora de bens?

O executado foi devidamente citado para apresentar recurso e após


demonstrado que foi feito parcelamento da dívida, não foi dado
andamento no processo de penhora.
Posteriormente, houve acordo entre as partes e não foi necessária
penhora.

9. Houve o oferecimento de embargos?


Não houve oferecimento de embargos, pois além de não ter sido
necessário, a executada já tinha um acordo de parcelamento com o
exequente.

10. É possível a conciliação em execuções fiscais? Ocorreu no


processo em análise?

Não existe impedimento legal para conciliação em execuções fiscais,


podendo ocorrer ou não. Neste presente caso analisado, pelo o que foi
possível observar do que estava disponível no portal Tucujuris, houve
conciliação através do parcelamento do débito, não sendo necessário
prosseguir com penhora e liquidação. Este parcelamento foi homologado
pelo juiz.
ESTUDO DE CASOS

CASO 1: José da Silva, aposentado, foi acometido de neoplasia maligna


(câncer), doença prevista em lei como moléstia grave e que autoriza a
concessão de isenção de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física sobre os
proventos de aposentadoria. Ele apresentou seus exames e laudos de seus
médicos particulares, requerendo à Receita Federal do Brasil que a isenção
fosse reconhecida. O Fisco federal, contudo, negou o pedido, exigindo que
fosse apresentado laudo médico oficial, e não de médicos privados. Diante da
negativa, José da Silva buscou a declaração do seu direito à isenção pela via
judicial. 

Diante desse quadro, responda aos itens a seguir.

A) A apresentação de laudo médico oficial é imprescindível para o


reconhecimento judicial da isenção?
Não, a apresentação de laudo médico o não é o único meio de prova
habilitado à comprovação da existência de moléstia grave para fins de
isenção de imposto, não sendo imprescindível para o reconhecimento
judicial da isenção, de acordo com a Súmula 598 do STJ: “É desnecessária
a apresentação de laudo médico oficial para o reconhecimento judicial da
isenção do Imposto sobre a Renda, desde que o magistrado entenda
suficientemente demonstrada a doença grave por outros meios de prova.”

B) Se, após o tratamento adequado, José da Silva não apresentar


mais sintomas da enfermidade, a isenção deverá ser revogada por
ele não cumprir mais o requisito de ser portador de moléstia grave,
nos termos do Art. 179, § 2º, do CTN?
Não, apesar da previsão do Art. 179, § 2º, do CTN, a isenção não deverá
ser revogada, em razão da gravidade da doença (que sempre inspira
acompanhamento constante ou cuidados médicos ou medicamentosos
posteriores), mesmo que a pessoa não apresente mais os sintomas do
câncer após o tratamento, nos termos da Súmula 627 do STJ: “O
contribuinte faz jus à concessão ou à manutenção da isenção do imposto
sobre a renda, não se lhe exigindo a demonstração da contemporaneidade
dos sintomas da doença nem da recidiva da enfermidade”.

CASO 2: O Fisco Federal ajuíza uma ação de execução fiscal contra a


sociedade empresária ABC Ltda. por créditos tributários vencidos e não pagos.
Contudo, ao se tentar promover a citação da executada pelos Correios,
percebese que a sociedade já não funciona no local por ela declarado ao Fisco,
sem que tenha comunicado a nenhum órgão competente o local onde pode
receber citações ou onde continua realizando suas atividades. Também não
são encontrados bens da executada que pudessem ser objeto de penhora.
 
Diante dessa situação, responda aos itens a seguir.
 
A) Frustrada a citação via postal, por quais outros meios se fará a
citação da sociedade nesta execução fiscal? 
 Sendo frustrada a citação na execução fiscal feita primeiro pelo correio,
os meios disponíveis são por Oficial de Justiça e por edital (Art. 8º, inciso
III, da Lei nº 6.830/80). 
 
B) Qual a consequência, para o sócio-administrador que sempre integrou
a sociedade, de a executada não ser encontrada no domicílio por ela
declarado?
 A consequência será a responsabilidade tributária do sócio-administrador pela
prática de um ato com infração de lei (Art. 135, inciso III, do CTN), a saber, o ato
de dissolução irregular da sociedade, a qual é presumida quando a empresa
deixou de funcionar no seu domicílio fiscal sem comunicação aos órgãos
competentes, enseja o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-
administrador (Súmula 435 do STJ).

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