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Assinatura da Autoridade
carimbo
O réu, ao conversar com sua tia, descobriu que o filho dela, seu primo, havia a agredido. Por
causa disso, decidiu o réu que iria encontrar os dois para conversar com ele. Ao encontrar seu
primo, notou que este possuía uma bolsa contendo uma arma de fogo dentro, e a tomou para si.
Eles então conversaram e trocaram ofensas, momento no qual a vítima começou a caminhar em
direção do réu, e ele, que supostamente viu que aquela possuía uma arma consigo, disparou em
sua direção, e depois se aproximou para disparar mais duas vezes. Após isso, se retirou do local,
e, três meses depois, se entregou à polícia.
Até a audiência em questão, foi realizado o oferecimento da denúncia por parte do MP, e seu
subsequente recebimento, a citação do réu para a apresentação da defesa escrita, a réplica da
acusação, a audiência de instrução, as alegações finais, e finalmente, a decisão de pronúncia.
O réu foi devidamente identificado, e os jurados que não puderam participar do julgamento
foram impedidos. A defesa dispensou dois jurados, enquanto a acusação não dispensou nenhum,
seguido do compromisso formal dos jurados. O interrogatório do acusado seguiu, onde seus
direitos de defesa foram explicados, sua vida pregressa foi questionada e um resumo dos fatos
imputados foi fornecido.
O réu negou a versão apresentada, oferecendo sua perspectiva e alegando agir em defesa de um
parente. O juiz então questionou o acusado sobre a cronologia dos eventos. As testemunhas
presentes no processo foram mencionadas, e o acusado foi questionado sobre a existência de
qualquer animosidade entre eles, ao que respondeu negativamente.
A acusação começou seu questionamento, indagando o acusado sobre o evento, sua motivação
para encontrar a vítima e as ofensas proferidas entre eles. A defesa assumiu a palavra,
questionando sobre a procedência da arma utilizada no crime, a vida pessoal do acusado e os
fatos. A acusação fez a última pergunta, inquirindo sobre o relacionamento entre o acusado e a
vítima. O interrogatório do acusado foi então encerrado, e o debate teve início.
A acusação iniciou seus argumentos, começando com a incidência da criminalidade na sociedade
e a eficácia da atividade judiciária como ferramenta de justiça. Houve uma possível referência
indevida à sentença de pronúncia. A acusação prosseguiu explicando a natureza de seu trabalho
e recomendando a absolvição. Referências a encontros anteriores com uma das pessoas
envolvidas no evento foram mencionadas, indicando que o responsável por providenciar a arma
regularmente andava armado. A acusação questionou a legítima defesa, argumentando que
ninguém, além do acusado e de seu associado, viu a vítima armada.
O depoimento das testemunhas foi mencionado para sustentar a ideia de que a vítima não iniciou
o conflito físico, e a posição do tiro que atingiu a vítima foi discutida para refutar a alegação do
acusado. Reconheceu-se a falta de evidências suficientes no processo para a condenação do
acusado, argumentando que, na dúvida, ele deve ser absolvido. A acusação mencionou a
severidade das qualificadoras do crime imputado.
Na sequência, a defesa cumprimentou as partes e manteve a tese de legítima defesa, referindo-
se à vida passada do réu e às relações familiares. Exemplos de legítima defesa foram
mencionados, e a situação foi qualificada como emocional, fazendo referência à posição do
promotor e à severidade das qualificadoras. Não houve réplica ou tréplica, e a fase de alegações
finais foi encerrada sem argumentação. Os jurados receberam os quesitos a serem respondidos,
e o réu foi absolvido pelo júri.
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Assinatura da(o) discente