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Transformada de Laplace PDF
Transformada de Laplace PDF
Faculdade de Engenharia
Departamento de Engenharia Electrotécnica
Licenciatura em Engenharia Electrônica
Transformada de Laplace
Maputo, 2021
1. Definição de transformada de Laplace
Se f = f (t) é uma função real ou complexa, defenida para todo t ≥ 0 e o parametro z é um número
complexo da forma z = s + iv de modo que para s > 0, ocorre a convergência da integral imprópria
"Z #
Z +∞ M
f (z) = f (t)e−zt dt = lim f (t)e−z dt
0 M →∞ 0
Então a função F = F (z) defenida pela integral a cima, recebe o nome de transformada de Laplace
da função f = f (t).
se o parâmetro z é um número real, isto é, a parte imaginária v = 0 usamos z = s > 0 e a defenição
fica simplismente na forma
Z +∞
F (s) = f (t)e−st dt
0
A transformada de Laplace depende de s, é representada por uma letra maiúscula F = F (s),
enquanto que a função original que sofreu a transformação dependente de t é representada por uma
letra minúscula f = f (t). Para representar a transformada de Laplace da função f , é comúm usar
a seguinte notação
|f (t)| ≤ M eαt
ou seja
lim |e−αt f (t)| = 0
t→∞
1
Dada uma função G = G(s) e g = g(t) tal que G(s) = L[g(t)]
se G(s) existir então ela será a transformada inversa de Laplace e esta inversa será denotada por
L[G(s)] = g(t)
então
L[ebt f (t)] = F (s − b)
Demonstração
Z +∞ Z +∞
bt
e f (t) e−st dt = e−(s−b)t f (t)dt
bt
L[e f (t)] =
0 0
ou seja
L[ebt f (t)] = F (s − b)
+∞
Z +∞
L[y 0 (t)] = y(t)e−st 0 + s y(t)e−st dt
0
e que em geral
L[y (n) (t)] = sn Y (s) − sn−1 y(0) − sn−2 y 0 (0) − sn−3 y 00 (0) − ... − sy n−2 (0) − y n−1 (0)
2
7. Derivadas de transformadas de Laplace
Se tomarmos a transformada de Laplace
Z +∞
F (s) = f (t)e−st dt
0
L[y 0 + y] = L[e−t ]
Z +∞ Z +∞ −(s+1)t +∞
e 1
L[e−t ] = e−t e−st dt = e−(1+s)t dt = − =
0 0 s+1 0 s+1
1 1 5
(s + 1)L[y] − 5 = → L[y] = 2
+
s+1 (s + 1) s+1
Aplicando a transformada inversa de laplace temos
1 1
= L[te−t ] e = L[e−t ]
(s + 1)2 s+1
logo
y(t) = te−t + 5e−t = (t + 5)e−t
3
A B C 1
Y (s) = + + +
s−1 s−3 s+1 s−3
6 3
Para a singularidade s = 1 temos: A = lim (s − 1) =−
s→1 (s − 1)(s − 3)(s + 1) 2
6 3
Para a singularidade s = 3 temos: B = lim (s − 3) =
s→3 (s − 1)(s − 3)(s + 1) 4
6 3
Para a singularidade s = −1 temos: C = lim (s + 1) =
s→−1 (s − 1)(s − 3)(s + 1) 4
logo
3 1 7 1 3 1
Y (s) = − + +
2s−1 4s−3 4s+1
Resolução
Z +∞
c) L[tsin(bt)] = tsin(bt)e−st dt = I
0
Aplicando o método de integração por partes teremos
e−st
u = tsin(bt); du = sin(bt) + btcos(bt)dt; v=−
s
+∞
tsin(bt)e−st 1 +∞ b +∞
Z Z
−st
I=− + sin(bt)e dt + tcos(bt)e−st dt
s
0 s 0 s 0
+∞
tsin(bt)e−st tsin(bt)e−st
− = lim − uma vez que −1 ≤ sin(bt) ≤ 1 podemos tomar o maior
s
0
t→+∞ s
valor de sin(bt) que é 1, logo
tsin(bt)e−st te−st t
lim − = lim − = lim − st = 0
t→+∞ s t→+∞ s t→+∞ se
Z +∞
b
sin(bt)e−st dt = L[sin(bt)] =
0 b2 + s2
Z +∞
tcos(bt)e−st dt nesta integral vamos usar o método de integração por partes
0
e−st
u = tcos(bt); du = cos(bt) − btsin(bt)dt; v=−
s
+∞ +∞
tcos(bt)e−st 1 +∞ b +∞
Z Z Z
−st −st
tcos(bt)e dt = − + cos(bt)e dt − tsin(bt)e−st dt
0 s
0 s 0 s 0
4
Z +∞
s
tcos(bt)e−st dt = (pela tabela)
0 b2 + s2
Z +∞
1 s b
logo tcos(bt)e−st dt = − .I voltando à integral prencipal teremos:
0 s (b2 + s2 ) s
1 b b 1 b
I= + − .I
s (b2 + s2 ) s (b2 + s2 ) s
Z +∞
2sb
I = L[tsin(bt)] = tsin(bt)e−st dt =
0 (b2 + s2 )2
√ √
1 −t/2 3 5 −t/2 3
(d) f (t) = e cos( t) − √ e sin( t)
2 2 2 3 2
L[f (t)] = J
√ √ Z +∞ √ √
1 −t/2 3 5 −t/2 3 1 −t/2 3 5 −t/2 3
L e cos( t) − √ e sin( t) = e cos( t) − √ e sin( t) e−st dt
2 2 2 3 2 0 2 2 2 3 2
Z +∞
√ Z +∞
√
1 3 −st 5 3 −t/2
J= e−t/2 cos( t)e dt − √ e−t/2 sin( t)e dt
2 0 2 2 3 0 2
Z +∞
√ Z +∞
√
1 3 −(s+)t/2 5 3 −(s+2)t/2
J= cos( t)e dt − √ sin( t)e dt
2 0 2 2 3 0 2
√ +∞ √ Z +∞
Z +∞ √ −(s+2)y −sin( 3y)e−(s+2)y 3 √
I= sin( 3y)e dy = + cos( 3y)e−(s+2)y dy
0 s+2
0 s+2 0
5
5
√ √ +∞ √ Z +∞
3 −cos( 3y)e−(s+2)y √
3 −(s+2)y
I= − sin( 3y)e dy
s+2 s+2
0 s+2 0
√ √
3 1 3
I= − I
s+2 s+2 s+2
√
3
I=
s+5
√ √
1 3 3 5
logo J= − +√ ou seja
s+2 s+5 s+2 3
√ √
1 −t/2 3 5 −t/2 3 1 3 5
L e cos( t) − √ e sin( t) = − −
2 2 2 3 2 s + 2 (s + 2)(s + 5) s + 5
p+3
(a) F (p) =
p(p − 1)(p + 2)
p+3
(b) F (p) =
p2 − 3p + 2
Resolução
(a) usamos o método das fracções parciais para reduzir à um caso menos complexo e aı́ usamos
a tabela das transformadas inversas
p+3 A B C
F (p) = = + +
p(p − 1)(p + 2) p p−1 p+2
p+3 3
Para a singularidade p = 0 temos A = lim p =−
p→0 p(p − 1)(p + 2) 2
p+3 4
Para a singularidade p = 1 temos B = lim (p − 1) =
p→1 p(p − 1)(p + 2) 3
p+3 1
Para a singularidade p = −2 temos C = lim p =
p→−2 p(p − 1)(p + 2) 6
−3/2 4/3 1/6
logo temos que F (p) = + +
p p−1 p+2
3 4 1
f (t) = − + et + e−2t
2 3 6
p+3 A B
(b) F (p) = = +
p2 − 3p + 2 p−1 p−2
p+3
Para a singularidade p = 1 temos A = lim (p − 1) = −4
p→1 (p − 1)(p − 2)
p+3
Para a singularidade p = 2 temos A = lim (p − 2) =5
p→1 (p − 1)(p − 2)
6
6
−4 5
logo F (p) = +
p−1 p−2
Resolução
1 1
L[y 0 + 3y] = L[e2t ] ↔ L[y 0 ] + 3L[y] = ↔ L[y] − y(0) + 3L[y] =
s+2 s+2
1 1 1 −1 1 1
L[y] = + = + + =
(s + 2)(s + 3) s + 3 s+2 s+3 s+3 s+2
f (t) = e−2t