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Calendário

Lista de Materiais 1º, 2º, 3º e 4º Bimestre


1. Introdução

Sabemos que para a educação estimular a formação da consciência, ela deve


possibilitar condições para o aluno refletir, perceber, compreender e analisar a natureza
histórica de seu contexto, e é nesse sentido que devemos pensar e planejar a disciplina de
artes visuais. A linguagem da arte na educação tem um papel fundamental no
desenvolvimento do aluno, envolvendo os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Por
meio do contato com objetos e materiais artísticos é possível ampliar o conhecimento de
mundo do aluno, levando-os a conhecer as diversidades culturais, políticas, econômicas
e sociais dos momentos históricos, além de explorar as diversas possibilidades de se
expressar a arte.
Ao apropriarem-se da linguagem artística, os alunos por meio de sua capacidade de
reflexão, percepção, interpretação, sensibilização e imaginação, podem se tornar mais
conscientes de sua realidade, ao compreenderem e explorarem o mundo através de um
novo olhar e assim desenvolverem o pensamento crítico. Através da arte, os alunos são
estimulados a ser conscientes da necessidade de transformação social, uma vez que, ao
compreenderem melhor o que está posto pela sociedade que os cerca, conseguirão agir de
forma ativa, mostrando sua essência criativa, crítica, compreensiva e transformadora.
Além de estimular os sentidos do aluno através do conhecimento sobre as artes, da
interpretação de objetos artísticos e de reflexões, a aprendizagem artística também
estimula o educando a desenvolver sua capacidade criativa.
Ao libertar as potencialidades criadoras, conhecendo novos materiais e usando-os em
situações vivenciais, cada aluno adquire sua autonomia e o respeito com as criações dos
outros. Por meio da educação estética, colocaremos os alunos em contato com os sons,
imagens, movimentos, ferramentas e materiais, estimulando assim os seus sentidos, e
motivando a imaginação criadora, a expressão, a capacidade estética, as possibilidades de
improvisação e de transformação, indo para além da superficialidade, contribuindo para
o desenvolvimento cognitivo, crítico, estético e social.
O acesso aos conteúdos artísticos será estimulado de forma a contribuir e possibilitar
o surgimento de novos valores e significados no campo da arte e da cultura. As atividades
são planejadas para que o educando possa, através da ação, aprofundar o conhecimento e
a experimentação estética, pautando-se numa relação com o belo através da história. Para
que possa desenvolver seu posicionamento crítico e organizar seu pensamento,
percepções e sentimentos.
Com o ensino da arte possibilitamos a apreciação e experimentação, ao educando, das
diversas manifestações artísticas (artes visuais, teatro, dança e música), compreendendo-
as nos mais variados contextos sociais como formas de expressão do ser humano através
do tempo. Buscamos desenvolver a criatividade, a coordenação motora e o senso crítico,
propiciando o desenvolvimento de imagens criativas para o rompimento dos estereótipos.
Proporcionaremos através das atividades práticas um pensar e agir na transformação dos
objetos, cores, sons, gestos, a ressignificação dos próprios costumes, atitudes e valores,
fazendo com que realizem produções artísticas individuais e coletivas usando as
diferentes linguagens da arte. Refletiremos sobre o contexto onde estão inseridas as obras,
instrumentalizando a investigação da realidade e a constituição de identidades.
Esperamos que observem e reconheçam a leitura das diferentes linguagens de
comunicação visual, teatral, musical e da dança, edificando uma relação de autoconfiança
com a produção artística pessoal e conhecimento estético, sempre respeitando a própria
produção e a dos colegas. É através de pensamentos traduzidos em imagens, movimentos
e palavras, que a arte nos remete ao universo do saber. Portanto, ela é a ação consciente
do homem que se une à compreensão da realidade através do trabalho criativo, ou seja, a
arte é a união da subjetividade com a objetividade. E quando a ação é consciente a
consequência é a capacidade de transformar, permitindo que o subjetivo se integre a algo
objetivo, ao projetar, idealizar e objetivar a criação do novo.
2. Objetivos específicos

Possibilitar ao aluno a leitura das linguagens da Arte presentes em vários


contextos históricos.
Reconhecer as manifestações artísticas como importantes no processo de
construção e solidificação da sociedade.
Analisar os fatos da vida em sociedade e compará-los com a fluidez do movimento
histórico.
Identificar-se dentro do processo artístico enquanto um agente transformador e
com poder de participação social.
Debater temas polêmicos acerca das manifestações artísticas.
Compreender os fatos concretos, históricos, sobre os quais se baseia Arte.
Enfatizar a importância de cada um assumir seu papel na sociedade.
Conhecer, refletir e analisar cada linguagem artística no seu contexto histórico e
sociocultural.
Expressar sabendo comunicar-se em arte, mantendo uma atitude de busca pessoal
ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas.
Conhecer materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes
Visuais, Dança, Música, Teatro), para utilizá-los nos trabalhos pessoais e
identificá-los culturalmente.
Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e os
conhecimentos estéticos, respeitando a própria produção e a dos colegas no
percurso da criação.
Identificar, relacionando as diferentes funções da arte, do trabalho e da produção
dos artistas, no decorrer da história da humanidade.
Compreender as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando,
indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade,
argumentando e apreciando arte de modo sensível.
Reconhecer as culturas, indígenas e africana, como algumas das matrizes
legitimas da cultura brasileira.
Valorizar a própria identidade étnica, fortalecendo a autoestima.
1º Bimestre
Hieróglifos Egípcios – Escrita Egípcia
Desde crianças, somos expostos ao estímulo visual das cores, que
fazem parte do nosso cotidiano. Muitos se perguntam qual é o
significado das cores? A seguir você conhecerá as principais sensações
e efeitos que as cores causam em nós. Veja abaixo os significados e
características das principais cores.

SIGNIFICADO DA COR AZUL


O significado da cor azul é associado principalmente a sensação
de paz, assim como o branco, porém de forma mais sutil. Lembra
limpeza, água, serenidade e produtividade. Em tons escuros transmite
segurança, confiança, sucesso e poder. Muito utilizado em empresas de
tecnologia.
SIGNIFICADO DA COR ROXA
O significado da cor roxa remete a sabedoria, fantasia, mistério,
espiritualidade. O Roxo é uma cor que acalma e transmite bem-estar,
por isso, produtos de beleza, anúncios de cuidados com o corpo e
tratamentos alternativos são aplicações frequentes dessa tonalidade.

SIGNIFICADO DA COR VERMELHA


A simbologia da cor vermelha representa o símbolo do amor,
emoção, excitação, romântico, prazer. Também expressa urgência, e
por isso é comumente utilizado na publicidade de lojas em liquidação.
Combinado com o amarelo, é bastante utilizado no segmento de
alimentação, como em restaurantes e redes de fast-food, pois estimula
o apetite.

SIGNIFICADO DA COR VERDE


A cor verde está associada diretamente com saúde, natureza,
esperança, vida. Lembra equilíbrio, frescor, harmonia, coisas
saudáveis. Seu uso em ciência, medicina, ecologia, turismo e empresas
de alimentos orgânicos é bastante comum.

SIGNIFICADO DA COR ROSA


A cor rosa em tons claros expressa inocência, enquanto em tons
mais escuro inspira desejo, afeto e feminilidade. Muito usado em
produtos voltados ao público feminino.

SIGNIFICADO DA COR MARROM


A simbologia da cor marrom transmite sensação de tradição,
conservadorismo, confiabilidade, solidez e segurança, sendo bastante
utilizado em móveis, empresas de decoração de interiores, arquitetura.

SIGNIFICADO DA COR AMARELA


A cor amarela incentiva a criação e a comunicação, desperta
alegria, animação, entretenimento. Por chamar bastante atenção, é
utilizada na sinalização de trânsito e também em vitrines de lojas.
SIGNIFICADO DA COR LARANJA
A cor laranja representa uma cor enérgica, estimulante, jovem.
Incentiva a expansão, criatividade, entusiasmo e otimismo. Promove
mudança e dinamismo. Muito usada no segmento alimentício, esportivo
e de lazer.

SIGNIFICADO DA COR PRETA


A cor preta de acordo com o contexto pode representar tristeza e
luto, porém se for bem utilizado transmite nobreza, tradição,
curiosidade, superioridade, poder, profissionalismo. Empresas de
engenharia, escritórios de advocacia, cosméticos e produtos de luxo
utilizam frequentemente essa cor.

SIGNIFICADO DA COR BRANCA


A cor branca em sua combinação com outras cores é harmônica,
expressa paz, fé, luz e pureza. Comumente utilizado no segmento de
Medicina e Odontologia.

SIGNIFICADO DA COR CINZA


O cinza é uma cor clássica, neutra, que transmite elegância e
respeito. É usado em empresas de tecnologia e do ramo automobilístico,
pois demonstra também responsabilidade e profissionalismo.

PSICOLOGIA DAS CORES

A psicologia das cores é o estudo sobre os efeitos das cores no


nosso dia a dia. As cores expressam sentimentos, transmitem emoções,
despertam desejos, vontades e influenciam em nosso comportamento.
A psicologia das cores no design funciona para entendermos melhor os
significados das cores, como eles ajudam a representar os valores de
um produto, serviço ou marca, a passar um conceito ou ideia ao
consumidor.
As cores têm que representar a personalidade da marca, a imagem
que ela quer passar ao seu público-alvo. Transmitem credibilidade,
profissionalismo, confiança, e podem ser um fator determinante no
sucesso ou fracasso da empresa.

Antes de iniciarmos a desenhar, sombrear e pintar coisas


inanimadas, ou seja, objetos tipicamente comuns que podem ser tanto
naturais (alimentos, flores, plantas, rochas ou conchas) ou artificiais
(copos, livros, vasos, joias, moedas, tubos, e assim por diante), vamos
conhecer um pouco da história desse tipo de arte. Com origens na Idade
Média e da arte grega / romana antiga, pinturas de natureza
morta dão margem aos artistas para fazer desenhos ou pinturas dentro
de uma composição de outros tipos de temas como paisagem
ou retrato.
Os artistas não pintavam natureza morta somente por motivos
decorativos, acreditava-se que os objetos de alimentos e outros itens
descritos não haveria, em vida após a morte, tornar-se real e disponível
para uso pelo falecido. Porém, esse tipo de pintura não eram produzidas
apenas em murais, tecidos ou madeiras, antigas pinturas em vasos
gregos também demonstram grande habilidade em descrever objetos do
cotidiano e animais.
Por volta do século 16, alimentos e flores voltaria a aparecer como
símbolos das estações e dos cinco sentidos. No período romano, outros
elementos foram adicionados na pintura de natureza morte, que seria a
tradição do uso do crânio em pinturas como um símbolo de restos de
mortalidade e terrena, muitas vezes com a frase que acompanha Omnia
mors aequat (Morte faz todos iguais). Essas imagens vanitas (tudo é
vaidade) foram reinterpretadas ao longo dos últimos 400 anos de
história da arte, começando com pintores holandeses cerca de 1600.
É mais comum encontrarmos pinturas realistas de natureza morta,
pinturas antigas e atuais. E para o artista especialista nesta arte, quanto
mais realista conseguirem pintar, maior será o seu destaque diante aos
demais juntamente com sua obra.
Bom, isso foi só um resumo sobre Natureza Morta, mas qual a
importância desse assunto para quem quer aprender a desenhar retratos,
por exemplo, ou pintar paisagens, animais, etc. Natureza morta é
a melhor matéria na arte de aprender e ensinar as habilidades
de desenho e pintura. Isto ensina como olhar para objetos e vê-
los como um artista - com uma consciência perceptiva de seu contorno,
forma, proporção, tom, cor, textura e composição.
Muitas pessoas que querem aprender a desenhar, iniciam por
anatomia ou retratos, na maioria das vezes é porque se identificam com
essa parte do desenho artístico, mas a maioria sofre para entender como
sombrear um rosto, como dar volume aos seus desenhos. Por isso é
muito importante que se dedique seus exercícios, a princípio, nos
desenhos desses objetos inanimados, observando-os e desenhando-os
de forma mais realista possível.
Tudo que existe a nossa volta possui alguma textura. Liso, poroso,
espinhento, felpudo, macio, que arranha, perfurante, cortante, áspero,
tantas possibilidades para cabelos, peles, objetos, cascas, papéis. Na
natureza encontramos uma infinidade de texturas e, como no quadro
acima, temos muitas, inúmeras, possibilidades. Agora você vai
construir um pequeno álbum onde contenha 15 texturas diferentes.
Você poderá construir com pequenos quadradinhos de 10cm x 10cm de
papelão e colar diferentes materiais em cada papelão. Armazená-los em
uma caixa de sapato ou duas. Encapar as caixas e colocar as seguintes
informações nas tampas de ambas as caixas: Seu nome, série, disciplina
e vai criar um título para seus álbuns de texturas. Cada quadradinho de
papelão você pode colar texturas como por exemplo:
Areia Palha
O que é um mundo bidimensional?

As duas dimensões são comprimento e largura. Estas em


conjunto estabelecem uma superfície plana, sobre a qual podem ser
dispostas marcas visíveis planas que não tem profundidade, podem
ser figurativas ou abstratas. É uma criação humana. O desenho, a
pintura, a impressão, o tingimento ou mesmo a escrita são
atividades que levam diretamente a formação do mundo
bidimensional.

O mundo Tridimensional

Vivemos, de fato, em um mundo tridimensional. O que


vemos à nossa frente não é uma imagem plana, tendo somente
comprimento e largura, mas um espaço com profundidade física, a
terceira dimensão. Qualquer objeto pequeno, leve e próximo pode
ser pego e girado em nossas mãos. Cada movimento do objeto
mostra um formato diferente porque a relação o objeto e nossos
olhos foi modificada. È na mente humana que o mundo
tridimensional ganha o seu significado.

As dimensões primárias são: comprimento, largura e


profundidade. E possuí também: cor, textura, ponto, linha, direção,
posição, contrastes...
Trabalha com escultura tridimensional AMILCAR DE CASTRO –
1920-2002 – BRASIL

Trabalho Bidimensional – papelão, palito de fósforo já usado, cola e tesoura.


A argila é um dos materiais mais comuns de serem encontrados.
Alguns escultores compram a argila de fabricantes de cerâmica, pois é
muito raro encontrarmos locais onde haja a ocorrência natural de solo
argiloso suficientemente uniforme, plástica e com textura fina para
propósitos artísticos. Ela pode ser armazenada em sacos plásticos por
longos períodos, sendo que, por ser muito pesada quando úmida, é
aconselhável guardá-la em pequenos pedaços separadamente.
As ferramentas de modelagem foram desenhadas com o propósito
de serem como extensões das mãos e dos dedos. Os efeitos produzidos
por muitos dos materiais são muito semelhantes aos efeitos provocados
por diferentes partes das mãos: a ponta dos
dedos, a palma, ou as laterais das mãos por
exemplo. Há uma grande variedade de
tamanhos e formatos e a maioria delas é feita
de madeira. Mas as principais ferramentas
para a modelagem serão sempre as mãos e os
dedos e na hora de escolher as ferramentas
complementares, uma regra básica é que
quanto mais simples ela for, melhor.
A modelagem é um procedimento
complementar à escultura. Ao invés de
remover pedaços de pedra ou madeira de um bloco para se obter uma
superfície esculpida, o modelador trabalha a superfície da essência do
material, do seu núcleo. A natureza deste material permite um grau de
flexibilidade na concepção do objeto que muitas vezes não é possível
na escultura. Mas, tanto na modelagem, quanto na escultura, o artista
tem que ter em mente o produto final de sua obra antes de começar a
executá-la.
Durante a queima da peça de argila, se não forem tomadas
algumas providências, poderão ocorrer algumas rachaduras. É
necessário, portanto, deixá-la oca e sem nenhuma bolha de ar. A
espessura das paredes da escultura pode variar de 6mm a 2,5cm ou
mais, dependendo do tamanho da peça. O escultor precisa saber que o
mais importante é a uniformidade da espessura das superfícies,
diminuindo o risco de rachaduras durante a secagem e a queima. No
caso da escultura oca ser grande, é necessário que se comece por baixo,
por partes, para que cada parte seque o suficientemente para aguentar a
parte de cima. Poderão surgir alguns problemas relacionados a sua
queima. Alguns escultores constroem fornos especialmente grandes
para a queima destas peças, mas o modo mais fácil é o de se fazer a
escultura em partes para queimá-las separadamente e depois uni-las
com o auxílio de adesivos, cimentos, etc. A desvantagem é que estas
juntas certamente ficarão visíveis.
Para fazer um simples vaso ou
uma garrafa por exemplo, e o
meio ficar oco para não rachar
na hora da queima, o ideal é
você fazer uma grande
“cobrinha” com a argila e
depois colocando ela uma
sobre a outra para depois
modelar o objeto desejando,
usando espátula, palitos de
picolé, água, palitos de dente e
outros materiais que você
possuir. Para manter a peça
úmida por mais tempo,
guarde-a dentro de um saco
plástico bem fechadinho.
Assim, você poderá terminar
seu trabalho mais tarde, mas
não deixe por muitos dias, porque a umidade dentro desse saquinho uma
hora vai secar.

Bom trabalho e boa sorte!


O mosaico tem como principal objetivo: Beneficiar o indivíduo
em seu caminho através da vida e do encontro consigo mesmo,
utilizando a técnica da arte do mosaico como ação terapêutica,
revelando tanto o seu conteúdo artístico-terapêutico como o filosófico,
auxiliando assim o encontro de novas possibilidades e descobertas de si
mesmo. O mosaico sedimentando a (re)construção de imagens e
símbolos. Pedaços ora separados estarão reunidos para compor um
novo momento. Auxiliando o autoconhecimento, a autoestima e as
novas possibilidades de ativar e revitalizar áreas saudáveis em cada
indivíduo. Resgatando e liberando seu potencial criativo.
O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no
Império Bizantino, principalmente durante seu apogeu, no reinado
justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos
pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A
arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz,
destacando-se ainda a figura dos profetas.
Mosaico com tampinhas plásticas: Estimular a criatividade para
realização de interesses e inusitados mosaicos feitos com um material
encontrado e que, por natureza pede reciclagem: o plástico. O segredo
de fazer um mosaico está contido dentro de cada um. Deixar a
imaginação solta, sem
restrições, encontrar inspiração
naquilo que nos rodeia,
(re)utilizar fragmentos, que
estão tão próximos.
Reaproveitar. Fazer uma nova
leitura e estender a atitude para
o âmbito psicológico.
Reciclando e revendo atitudes e
procedimentos
Mãos à obra! Boa Sorte!
Os gregos nos deixaram um vasto legado cultural nas mais
variadas áreas, dando origem a uma das mais geniais civilizações do
mundo antigo. A civilização grega foi formada por uma mistura de
diversos povos nômades de origem indo-europeia que tinham em
comum a língua e as crenças religiosas. Entre os principais grupos que
habitaram a Península Balcânica, no sul da Europa, estão
os micenenses, os dórios, os jônios e os eólios. Os gregos nunca
chamaram a si mesmo de “gregos”, denominavam seu país de Hélade
e, portanto, se autodenominaram helenos. Os antigos gregos se
sobressaíram especialmente nas artes. A pintura, a escultura e a
arquitetura impressionam pela busca pela perfeição.
No que diz respeito à escultura, os gregos buscavam a máxima
aproximação com o real, especialmente nas figuras humanas,
salientando os músculos, os nervos, veias e tudo mais que pudesse
conferir realismo as obras. Os temas das esculturas gregas,
frequentemente, envolviam objetivos religiosos como a representação
de deuses e deusas esculpidos em mármore. As representações de
figuras masculinas são em sua grande maioria nus, já as figuras
femininas exibem um impressionante drapeamento das vestes.
Os templos gregos são as referências mais lembradas quando
falamos em arquitetura grega. Os templos gregos eram as casas dos
deuses, assim, tinham a religião como principal finalidade. A principal
característica arquitetônica dos templos era a simetria entre a entrada e
os fundos. Os templos são identificados a partir de três ordens
arquitetônicas, a saber: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia.
A ordem dórica pode ser considerada a ordem básica, pois é a
mais antiga. Dentre as características dessa ordem estão à rigidez e
simplicidade. A ordem jônica se caracteriza especialmente por ser mais
detalhada em contraste a ordem dórica, dando uma sensação de maior
leveza para a construção. Já as construções da ordem coríntia são uma
variação da ordem jônica, com maior número de detalhes decorativos.
Agora é a sua vez de construir um
templo grego. Observe como o teto pode
ser feito, os degraus, as colunas, o interior
do tempo, lembrando que a entrada e o
fundo são iguais. Bom trabalho!
Alguns artistas que tem surgido tem usado a técnica de
compor imagens a partir de objetos aleatórios ou dentro de uma
temática com muita maestria. Veja alguns exemplos de artistas que
compuseram belos rostos com materiais encontrados na natureza.

Agora é a sua vez. Com uma cartolina na cor desejada,


materiais leves como folhas, galhos, flores, pó, pequenas sementes,
crie sua própria composição. Inspire-se!
A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se trançam fibras
vegetais. Com as fibras, os índios produzem cestos para transportar
coisas e armazená-las, além de trançar pulseiras, cintos, colares, fazer
armadilhas de pesca e muito mais.
Cada povo indígena tem um tipo de cestaria; e cada cesto tem um
formato diverso, de acordo com sua função. Por exemplo, os cestos para
transportar cargas têm uma alça para pendurar na testa, base retangular
e borda redonda.
Algumas tribos acreditam que
fazer cestos é tarefa dos homens - mas
que são as mulheres que devem usá-los!
Esse é o caso dos Wayana e Apalaí, que
vivem no Pará. Em outras sociedades,
homens e mulheres trabalham fazendo
os cestos. É o caso dos Guarani, que
vivem em Angra dos Reis, no estado do
Rio de Janeiro.
As fibras usadas na cestaria
indígena também variam: usa-se a
taquara, o arbusto "arumã" e a folha de
palmeira, entre outros.
Existe um dicionário de sustentabilidade em inglês. Nele há a
expressão upcycle. Diferente de recycle (reciclagem), o termo
descreve o processo de converter um material industrial em algo de
igual ou maior valor, em uma segunda vida. É o que acontece
quando você pega um material ordinário como tampas e recipientes
feitos plástico ou metal, por exemplo, e transforma-os num
acessório ou uma roupa agregando um valor bastante superior ao
original (tanto financeiro, quanto simbólico).
Obras de arte tem sido feitas com materiais reciclados todos
os dias. O material escolhido para essa atividade são rolinhos
vazios de papel higiênico e papel cartão na cor que desejar. Veja
como ficaram incríveis as obras abaixo. Mãos à OBRA!
O que são fósseis?
Os fósseis são registros de seres vivos que existiram no passado
e que, de alguma forma, foram conservados. Esses seres vivos podem
estar preservados em rochas, areia, gelo e, acredite, até mesmo dentro
de outro fóssil. Os dinossauros são as grandes estrelas quando falamos
em fósseis. Quem nunca sonhou em descobrir um grande esqueleto de
dinossauro?
No entanto, é importante lembrar que fósseis não são apenas
ossos. Uma pegada pode ser um fóssil e, até mesmo, as fezes. Sim, as
fezes também podem se fossilizar e, nesse caso, são chamadas de
coprólitos.
Todos os seres vivos morrem e sabemos que rapidamente seus
restos desaparecem da natureza. Para que esse ser vivo se transforme
em fóssil, ele não pode ser decomposto após sua morte. Sendo assim,
ele deve ser rapidamente recoberto por fragmentos de rocha
(sedimento), congelado ou aprisionado por substâncias produzidas por
vegetais (âmbar).

Seres vivos podem ficar preservados


em resina vegetal

Os paleontólogos (cientistas que


estudam fósseis), ao estudarem os
registros fósseis, podem imaginar como era o ambiente e quem habitava
a Terra há milhares de anos. Assim, podem perceber as transformações
que ocorreram nos seres vivos e no próprio planeta.
Que tal criar um grande fóssil você também?
Revista!
Essa é sem dúvida a matéria prima mais usada em trabalhos
upcycle (depois da garrafa pet) do mundo na arte contemporânea.
Cestaria, pinturas, colagens, esculturas, dentre milhões de
possibilidades para se trabalhar e transformar com revistas! Sejam
pequenas ou grandes, é possível surpreender com tantos resultados
fantásticos. Ficou curioso? Vamos então experimentar esse recurso
tão rico em possibilidades estéticas.
Não é de hoje que a arte apresenta não só esculturas mas, os
chamados objetos de arte. Criar um objeto a partir de outros que já
existe não é tão difícil. Vamos conhecer um artista que causou um
reboliço na arte mundial fazendo uso dessa técnica.
Marcel Duchamp começou sua carreira como pintor, influenciado
principalmente pelo impressionismo e pelo cubismo que, sob muitos
aspectos, libertaram a pintura da representação do “real” (vale salientar
que “a realidade” e a “verdade” foram colocadas contra a parede na
passagem do século XIX para o XX. Freud, com a psicanálise, dera uma
martelada na “realidade” com a introdução de conceitos como pulsão e
inconsciente. Na literatura, anos mais tarde, Kafka pôs em xeque o real
com a sua imersão no absurdo).
Mas a atuação de Duchamp como pintor durou pouco: seu ímpeto
“revolucionário” o levou para a concepção dos “ready-mades”, objetos
manufaturados que, pela escolha do artista, são promovidos à dignidade
de arte. Dessa fase, uma das suas obras mais famosas é “A Fonte”, de
1917. A história da “fonte”, em termos sucintos: Duchamp foi a um
mercado, comprou um urinol, assinou R. Mutt e enviou a um Salão
Independente de Arte, do qual ele mesmo era um dos jurados.
Depois de décadas do ocorrido, alguns biógrafos dizem que o
objeto foi incorporado à exposição, outros dizem que os demais jurados
não o aceitaram. De qualquer modo, “A fonte” é um divisor de águas
da história estética e abriu as portas para a arte conceitual da segunda
metade do século XX.
Abaixo o trecho de uma entrevista de Duchamp sobre a obra: “Se
o senhor Mutt fez ou não a Fonte com as suas próprias mãos não tem
importância. Ele a ESCOLHEU. Pegou um artigo ordinário da vida, o
dispôs de tal modo que sua significação utilitária desapareceu sob os
novos títulos e ponto de vista – criou um novo pensamento para aquele
objeto”.
Com essa passagem, fica evidente que, para Duchamp, a arte
transcende plataformas, materiais e, principalmente, desprende-se da
representação para virar pensamento. Sob esse ponto de vista, não é
exagero afirmar que o diagnóstico do filósofo alemão Friedrich Hegel
tomou contornos nítidos.
Com efeito, o próprio ato de provocação ocupa o lugar da obra.
Assim sendo, torna-se inevitável concluir que expor num museu obras
desse gênero é, no mínimo, problemático. Afinal, sem conhecer o
contexto, a contestação e, principalmente, a linguagem do artista, a
obra, em si, perde significado. Como diria um lógico se de arte
entendesse: “A Fonte” de Duchamp é a conclusão de um silogismo. Se
o espectador não conhece as premissas, a conclusão não faz muito
sentido.
Disso tudo fica uma reflexão estética importante sobre os
julgamentos superficiais que abrem o texto: a arte contemporânea não
está no âmbito do relativo, ou seja, não é verdadeira a afirmação de que
atualmente tudo seja arte. O mais correto seria dizer que tudo PODE ser
arte. E essa possibilidade de possibilidades, ao contrário do que poderia
parecer, deixa ao artista uma tarefa muito mais complexa. E ao
contemplador deixa uma apreciação muito mais intelectual.
Agora você vai conhecer artistas contemporâneos que misturam
a ideia de Duchamp e criam objetos com materiais alternativos
fantásticos. Os resultados são de deixar qualquer um boquiaberto.
Vamos nos inspirar nessas obras e criar nossas esculturas também?
Ivan Lovatt nasceu no Kenya, passou a sua infância na África,
Inglaterra, País de Gales e Alemanha, e
atualmente vive em “GoldCoast,
Hinterland”. É escultor profissional há
mais de seis anos e o seu trabalho consiste
em fazer retratos espantosos, em vários
tipos de materiais, porém o que vou falar
hoje são as suas esculturas em arame.
Ivan Lovatt, utiliza malhas de arame
-a mesma utilizada em cercas e
galinheiros- para criar suas esculturas. Ele
experimentou nos mais diversos campos
da arte para trabalhar sua criatividade, mas
foi na escultura que encontrou sua
preferência; nas telas de arame, seu
material; e, na vida selvagem, sua inspiração inicial.
Os seus trabalhos claramente mostram o seu dom, e a sua
versatilidade. Uma série de retratos de famosos transformados em
esculturas mostram claramente a sua alta habilidade, e o seu cuidado
com o pormenor. O mais entusiasma o escultor é transformar um fio tão
simples, numa escultura assim. Ivan Lovatt mostra grande paixão e
interesse pelo seu trabalho, o que torna as suas obras ainda mais
interessantes.
O artista James Corbett usa partes de carros velhos e latarias para
criar esculturas steampunk
incríveis.
Corbett tem um talento
artístico desde que ele era um
menino. Seus colegas de escola
até diziam para ele que quando
crescesse seria um artista.
Apenas aos 36 anos de idade
James começou a trabalhar com
essas peças. Foi quando ele começou a soldar diversas peças de carros
e despertou o talento adormecido. Em apenas 18 meses, ele fechou um
negócio de demolição de motores o qual trabalhava e tornou-se um
artista em tempo integral. O escultor já expôs suas obras em galerias
por todo o mundo.

Curiosidade: Quer conhecer mais do estilo steampunk? Assista o Filme:


“As loucas aventuras de James West”, com Will Smith.
Você já ficou observando uma garrafa de água por horas e vi uma
gota escorrer pela boca da garrafa e se transformar em um rio na sua
cabeça? Já viu um guarda-chuva aberto engolir o eu dono em plena
chuva? Nossa imaginação é fantástica, ainda mais quando estamos
entediados e resolvemos observar as pessoas da janela do carro, do
ônibus, de casa e ficamos por hora vendo hábitos, pássaros, objetos e
criando situações muito surreais em nossa mente. Com caneta podemos
transformar essas ideias para o campo bidimensional. Tente fazer esse
exercício com algum objeto a sua frente e crie uma situação inusitada
para ele. Você terá que usar sua memória visual para outros elementos
desejados para essa composição. Pronto? Então, vamos lá.
O folclore é um conjunto de manifestações da cultura
popular que existe nos mais variados povos, nas várias regiões do
mundo.
O principal folclorista – isto é, estudioso do folclore – brasileiro
(e um dos maiores do mundo), Luís da Câmara Cascudo (1898-1986),
definiu o folclore como: a cultura popular, tornada normativa pela
tradição. Com essa definição, Cascudo pretendia destacar exatamente o
que o folclore significa, em sua acepção original, dada pelo antiquário
inglês William John Thoms: folk significa povo e lore, instrução,
sabedoria. Assim sendo, a cultura popular também carrega uma
sabedoria, um conjunto de conhecimentos específicos, que se
organizam, geralmente, em forma de mitos (narrativas) e rituais (festas,
cerimônias etc).
O folclore manifesta-se de muitas formas e em todas as regiões
do mundo, pois a cultura popular é bastante versátil e se desenvolve
com força em qualquer povo. Da mesma forma que a cultura erudita,
ou a chamada “alta cultura” (literatura, música clássica, poesia, teatro
etc.), a cultura popular é de suma importância para a construção da
identidade de um povo, ou de uma civilização inteira.
O conjunto de lendas, de provérbios, de encenações e festas,
sempre concentra, em seu fundo, uma sabedoria de conteúdo moral, tal
como as fábulas e contos de fadas. Geralmente é essa sabedoria que
orienta as comunidades locais, que vivem circunscritas em determinada
tradição. A tradição folclórica do Brasil, por exemplo, desenvolveu-se
de variadas formas de acordo com as regiões do país. Esse
desenvolvimento se deu a partir da mistura das tradições dos principais
povos que se misturam em terras brasileiras; notadamente, povos
africanos, os nativos indígenas e europeus.
As principais lendas e ritos do folclore brasileiro mais famosos
são: o do Saci-Pererê, da Iara, do Bumba meu boi, do Lobisomem e
da Mula sem cabeça. Muitas dessas lendas são derivações de narrativas
mitológicas dos povos europeus, como é o exemplo da Iara, uma “sereia
da Amazônia”, que remete às sereias da mitologia grega, narradas por
Homero, na Odisseia.

O folclore também se associa frequentemente às tradições


religiosas, acrescentando elementos novos aos rituais tradicionais.
Grandes festas populares, como, no caso brasileiro, o carnaval, e, no
caso irlandês, o dia de São Patrício, são exemplos disso. O sincretismo
religioso, isto é, as misturas de rituais e crenças religiosas de várias
tradições também compõem a cultura brasileira. A prática de se
“benzer” um doente, de se “fechar o corpo” contra males, e outras
variações disso, são expressão deste sincretismo.
As tradições populares são conservadas por meio do folclore.
Através de uma festa, como a do Bumba meu boi, toda uma herança
imaterial – isto é, um estoque de valores e sabedoria tradicional é
passado de geração em geração. É de suma importância, portanto, o
estudo e o conhecimento das práticas do folclore, não apenas do Brasil,
mas de todos os povos, das variadas regiões do globo.
O WWF-Brasil é uma ONG brasileira, participante de uma rede
internacional e comprometida com a conservação da natureza dentro do
contexto social e econômico brasileiro. O WWF sempre trabalhou
com diversas campanhas para salvar o meio ambiente, reunimos
algumas imagens sensacionais de algumas de suas campanhas criadas
para conscientização e preservação do meio ambiente. Confira:

Agora é a sua vez! Pinte sua mão primeiro com pasta d’água e use
tinta guache e pincel e, sua criatividade para pintar animais que estejam
ou não em extinção. Que tal fazermos uma grande bicharada na nossa
sala de aula? Mãos à obra!
A técnica de bricolagem consiste
em brincar de colar. É uma técnica muito
vista no Dadaísmo com colagem de
revista, embalagens, como que um meio
para transmitir ideias que um grupo
pequeno poderia entender, troca entre
amigos. A Artista Plástica Mary Apa,
Priscila Macedo e tanto outros artistas
goianos se apegaram a técnica e a mesma
faz parte de grandes produções dos
mesmos. Abaixo algumas obras da artista
Priscila Macedo:

Que tal fazermos nossa própria


bricolagem? Mãos à obra!
O circo é uma das expressões artísticas que sobreviveram a todas
as revoluções culturais, políticas e sociais pelas quais a humanidade
passou. No Brasil, onde originalmente as apresentações eram feitas nas
periferias das grandes cidades e tinham seus shows voltados para todas
as classes, o circo alcançou o status de bem do patrimônio cultural.
Hoje, segundo levantamento da Associação Brasileira de Circo –
Abracirco, existem cerca de 180 circos itinerantes em todo o Brasil. O
número é pequeno, se considerarmos que, em muitos municípios do
interior do País, o acesso a linguagens artísticas do teatro, dança, artes
visuais e performances ainda chega apenas por meio do circo. Dados de
2010 do Ministério da Cultura revelam que apenas 21,2% das cidades
brasileiras possuem teatros e, desse total, 62% ficam nas regiões sul e
sudeste. O estado inteiro do Tocantins, por exemplo, possui apenas um
teatro. Portanto, o circo também tem um papel importante como
disseminador de cultura.
Se, por um lado, a tradição itinerante do circo possibilita levar o
espetáculo ao público, até mesmo nos rincões do país, por outro,
enfrenta enormes desafios. O primeiro deles é a falta de espaço público
para montagem da lona, pois, com a especulação imobiliária, tornou-se
cada vez mais difícil encontrar grandes áreas públicas para montagem
do circo, além da falta de legislação que assegure a instalação e o
funcionamento destes circos nos mais de cinco mil municípios
brasileiros.
Também desafiadora é a disputa por espaços simbólicos, de
reconhecimento e incentivo dentro dos novos conceitos de sociedade e
mercado cultural. É muito difícil adequar projetos circenses às leis de
incentivo à cultura do governo, seja pelas barreiras das realidades
locais, seja pela natureza da manifestação artística que, preservando as
características tradicionais, não encontram tanto espaço na mídia e no
mercado, o que se torna uma barreira para a atração de empresas
dispostas a investir.
Apesar do cenário, tais desafios ajudam a manter a tradição. Nos
últimos anos, após o fechamento de diversos circos de grandes famílias
com tradição circense, a manifestação ganhou novas roupagens, em
uma tentativa de manter viva a atividade, com a criação de escolas em
total consonância com o circo tradicional, o que vem incentivando a
prática entre os jovens, formando profissionais e estimulando um novo
espaço de trabalho para os artistas que não têm mais condições de
continuar viajando. Muito comum também é encontrar escolas infantis
que adotaram aulas de circo como parte do currículo, utilizando da
ludicidade como forma de estimular a sociabilidade, criatividade e o
desenvolvimento da criança. Importante elemento para construção
imaginário infantil, a arte circense já inspirou diversos artistas e
escritores, como Monteiro Lobato, que construiu histórias infantis
inspiradas no universo circense, como na obra O Circo de Escavalinho.
O ano passou voando e daqui a alguns dias estamos comemorando
o Natal! E como amamos novidades, temos algumas ideias natalinas
para alegrar nossa escola e a sua casa. E nada melhor do que reciclarmos
materiais que iriam para o lixo, com muita maestria que temos de sobra.
Já aprendemos inúmeras técnicas nesse ano que já está acabando e
temos certeza que vamos tirar de letra mais esse desafio. Vejamos
algumas ideias que podemos fazer.
Vamos ao trabalho?
Avaliação

Avaliação processual é o mesmo que avaliação formativa e


contínua. Ambas examinam a aprendizagem ao longo das
atividades realizadas em sala de aula o tempo todo: produções,
comentários, apresentações, criações e trabalhos em grupos. Isso
faz a diferença porque é o elo entre o ensino e a aprendizagem e
torna o docente corresponsável pelo processo.
Avaliar dessa forma permite acompanhar a construção do
conhecimento, identificar eventuais problemas e dificuldades e
corrigi-los antes de avançar. Isso ajuda a interpretar o que a turma
aprendeu ou não e, assim, intervir, mudando as estratégias.
Umas das coisas importantes a se fazer é registrar dados
importantes observados durante as aulas, diariamente, de forma
que não se perca informações preciosas sobre o desenvolvimento
dos alunos durante as aulas.

Agradecemos a parceria e que no próximo ano possamos descobrir mais


possibilidades e experienciar novos desafios estéticos!
Forte Abraço!

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