Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UniFOA
SOLDAGEM
Soldagem no Estado Sólido
1
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
SUMÁRIO
Tema-----------------------------------------------------------------------Pág 1
Sumário-------------------------------------------------------------------Pág 2
Introdução sobre soldagem------------------------------------------Pág 3
Soldagem no Estado Sólido------------------------------------------Pág 4
Soldagem por Forjamento a Quente------------------------------Pág 5
Equipamentos e Métodos----------------------------------------------------------------------Pág 6
Conclusão--------------------------------------------------------------Pág 19
Referencias Bibliográficas------------------------------------------Pág 19
2
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Introdução
Soldagem é o processo de união de materiais no qual duas ou mais peças são coalescidas em
suas superfícies de contato pela aplicação adequada de calor e/ou pressão. Muitos processos
de soldagem são realizados somente com calor, sem pressão aplicada; outros por uma
combinação de calor e pressão; e ainda outros somente por pressão, sem aplicação externa de
calor. Em alguns processos de soldagem, um material de adição é adicionado para facilitar a
coalescência. Na Figura 1 ilustra um modelo de soldagem.
A soldagem não se restringe a ambientes industriais. Pode ser realizada "no campo".
Embora a soldagem tenha as vantagens já indicadas, ela também tem suas limitações e
desvantagens:
A maioria dos processos de soldagem são inerentemente perigosa porque envolve o uso de alta
energia.
Como a soldagem realiza uma ligação permanente entre os componentes, não permite
desmontagem simples.
3
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Soldagem no Estado Sólido
Soldagem no estado solido refere-se aos processos de união nos quais o coalescimento
resulta apenas da aplicação de pressão ou a combinação de calor e pressão.
Os processos de soldagem representativos neste grupo incluem:
4
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Soldagem por Forjamento a quente
A soldagem por forjamento é o processo de soldagem no qual os componentes que
serão unidos são aquecidos em temperaturas de trabalho a quente e, em seguida, são
forjados juntos por um martelo ou outros meios. O processo pode ser de interesse
histórico, entretanto, ele tem atualmente importância comercial menor, exceto por
suas variações: soldagem por forjamento a frio e soldagem por laminação. (Figura 2)
5
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Equipamentos e Métodos
Materiais Soldados
6
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Figura 3-Forjamento a frio por pressão
7
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Delinear o plano de operações onde constam as etapas de
processamento, desde o corte até à operação final de forjamento, os
limites do processo, como reduções de área, comprimento máximo da
pré-forma fora da matriz superior e inferior, passos de conformação
necessários e ainda limitações do equipamento, como curso de
extração, capacidade de deslocação de material e velocidade de
conformação;
Ao projetar as ferramentas, adequá-las aos “padrões” da empresa e,
neste momento, confirmar que o curso da extração permite que a peça
esteja, realmente, solta das matrizes e em condições de permitir a
atuação do sistema transferência entre postos;
Materiais
Em materiais não ferrosos como o chumbo, zinco e cobre foram às primeiras
aplicações do forjamento a frio. Inicialmente, em relação ao uso de aço, empregou-se
quase que exclusivamente aço não ligado. O efeito do encruamento provocando um
aumento na resistência mecânica foi de extrema relevância. Atualmente, já são
também deformados a frio aços que apresentam alta resistência mecânica. Todos os
materiais que apresentam uma determinada ductilidade a temperatura ambiente
podem ser deformados a frio.
Peças com cantos vivos, rebaixos internos, furos com diâmetros pequenos e profundos
e massas assimétricas não são adequados para a produção pela deformação a frio.
Comparado à usinagem e ao forjamento a quente, o forjamento a frio apresenta maior
produtividade e economia de matéria-prima, o que torna esse processo altamente
competitivo para a produção de peças em aço.
Como exemplo de alguns materiais comumente deformados a frio destacam-se:
• Aços não ligados: AISI 1010, 1015, 1020;
• Aços ligados: AISI 5115, 6120, 3115;
• Aços para tratamentos térmicos: não ligados: AISI 5140, 4130, 4140,
8620.
• Aços inoxidáveis:
– perlíticos: AISI 410, 430, 431;
– austeníticos: AISI 302, 304, 316, 321.
• Ligas de alumínio:
– baixa liga: 1285, 1070, 1050, 1100;
– sem encruamento: 3003, 5152, 5052;
– com encruamento: 6063, 6053, 6066, 2017, 2024, 7075.
8
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Soldagem por Difusão
A soldagem por difusão (Diffusion Welding, DFW) é um processo de união no estado
sólido que produz a solda pela aplicação de pressão a elevada temperatura sem a
deformação macroscópica das peças. Um metal de adição pode ser colocado entre as
superficies da junta. A figura 6 ilustra o princípio deste processo. A soldagem por
difusão é um processo especializado de soldagem de aplicação restrita quando
desejase: (a) evitar problemas metalúrgicos associados com a soldagem por fusão, (b)
fabricar componentes de dimensões e forma próximas das desejadas no produto final
("net shape"), e (c) produzir peças espessas com propriedades uniformes ao longo da
espessura. O processo só é economicamente viável quando materiais especiais e de
elevado custo são utilizados ou quando existe uma grande exigência quanto às
dimensões da peça soldada, tendo suas aplicações sido, até o presente, limitadas, em
geral, às indústrias eletrônica e aero-espacial.
Vantagens
As vantagens do processo de soldagem por difusão são várias; o processo não modifica
o estado do material; permite montagens de grandes superfícies e montagens
complexas, próximas ao estágio final; apresenta menores deformações, quando
comparado à soldagem por fusão; trabalha com juntas múltiplas em uma só operação
e permite união de metais e materiais considerados não soldáveis ou de difícil
soldabilidade por fusão, como cerâmicas e ligas refratárias, além da união de metais
dissimilares sob o aspecto metalúrgico, a exemplo dos aços austeníticos com liga de
alumínio.
Desvantagens
9
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
No estágio final (4), são eliminadas praticamente todas as descontinuidades
encontradas no processo inicial e a soldagem é completada.
Aplicação
A soldagem por difusão é aplicada preferencialmente nas situações em que a união
por processos de soldagem convencionais, notadamente os processos por fusão a arco
elétrico, não é possível. Como exemplos, podem-se destacar a soldagem de secções
transversais com revestimentos anticorrosivos e a união de materiais diferentes e
metalurgicamente incompatíveis, como o aço e o alumínio. A soldagem por difusão
confere alta qualidade à junta, podendo alcançar valores de resistência mecânica
semelhantes aos do material de base.
A grande maioria dos metais pode ser soldada por difusão; um quadro permite
visualizar as combinações mais comuns entre metais. Algumas dessas combinações
não foram examinadas ou ainda não existem resultados de testes realizados. (Figura 5)
Vantagens
O processo de soldagem por explosão apresenta muitas vantagens; é rápido, pois é
possível obter uma junta em 10-6 seg; a camada de intermetálicos gerada é muito
pequena; não é necessária uma limpeza rígida das superfícies, exceto no caso de
carepa em chapas de aço laminadas a quente; não é preciso investimento em
equipamentos.
Desvantagens
12
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
utilizado por pessoas treinadas e especializadas no seu manuseio; em todos os países,
a comercialização, o transporte, o uso e o armazenamento dos explosivos são
controlados, o que dificulta a implantação do processo. No Brasil este controle é
exercido pelo Ministério do Exército.
Aplicação
As aplicações da soldagem por explosão variam de chapas de grandes
dimensões a pequenos componentes eletrônicos. Sua maior aplicação é para o
revestimento ou “clad” de chapas de até 6 metros de comprimento. As maiores
superfícies até agora soldadas por explosão têm até 40 m2. As placas
superiores, de menor espessura, são geralmente utilizadas em trabalhos que
requeiram resistência à corrosão.
O processo também é utilizado na fabricação de materiais compostos, na
soldagem de tubos em espelho para trocadores de calor, em chapas cladeadas
ou revestidas para as indústrias naval, química, petroquímica, alimentícia, papel
e celulose e em reatores nucleares. Destina-se, principalmente, ao
revestimento de grandes superfícies, para soldar chapas de aço inoxidável com
chapas de aço carbono e aço de baixa liga; cobre com alumínio; níquel,
alumínio, titânio e tântalo com aço
13
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Figura 8-Processo de Soldagem FW-(a) Um membro é colocado em rotação,(b)inicia-se a força de compressão,
(c)inicia-se a formação da solda e (d)a solda é completada.
Atenção Especial com a limpeza da superfície não é necessária, uma vez que a
soldagem por fricção tem de rompê-la, deslocar, e finalmente remover os
filmes de superfície no flash ("colar") da solda.;
Metal de enchimento, fluxo, e gás protetor não são requeridos.;
Defeitos associados a fenômenos de solidificação, como porosidade e
segregação, não estão presentes!;
É possível de se fazer juntas de metais dissimilares que são difíceis ou até
impossíveis de serem soldadas por outros processos;
Baixos custos, simplicidade de operação, instalações simples, baixo consumo de
energia, e um curto ciclo de soldagem.;
O processo é facilmente automatizado para reproduzir soldas de alta qualidade;
O equipamento atual pode ser operado a até 4 quilômetros, sendo adequado
para aplicações distante sem ambientes perigosos.;
14
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Estreita zona termicamente afetada associada ao processo.
Desvantagens
A área de pelo menos uma peça deve ser simétrica, deforma que a parte poça
girar sobre o eixo do plano de rotação;
As geometrias típicas que podem soldadas por fricção são: barra com barra,
barra com tubo, barra com chapa, tubo com tubo e tubo com chapa. ;
O processo é normalmente limitado a fazer juntas de topo planas e angulares
(ou cônicas) ;
O material de pelo menos um componente deve ser plasticamente deformável
sob as dadas condições de soldagem;
Preparação e alinhamento das peças podem ser críticas para o
desenvolvimento uniforme do atrito e aquecimento ;
Capital de equipamento e custos com ferramentas são altos ;
Ligas usinadas são difíceis de serem soldadas.
Aplicações
A soldagem por fricção é um método que permite a soldagem de componentes com
altas demandas de resistência à compressão e estanqueidade. O método permite a
produção de painéis largos, como tetos ou laterais de trens, difíceis ou impossíveis de
extrudar. A tecnologia também é superior em termos de obter juntas sem vazamentos
ao vedar diferentes tipos de compartimentos de alumínio, como dissipadores de calor
líquidos.
Figura 9
VANTAGENS
16
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Figura 10-Sistema de soldagem por ultrassom
Ativos:
Gerador de Ultrasom :Os geradores de ultrassom produzem a alta tensão e energia
necessárias para o processo de soldagem e mantêm a amplitude constante.
Conversor:O conversor de ultrassom converte vibrações elétricas de alta frequência
em uma vibração longitudinal mecânica com uma amplitude de saída constante.
Booster(Impulsionadora):Fortalece a vibração mecânica inicial do conversor de
ultrassom para a amplitude de soldagem dependente de plástico do sonotrodo.
Sonotrodo :O sonotrodo direciona delicadamente as vibrações mecânicas para o
componente plástico com base em um padrão uniforme de vibração.
Passivos :
Dispositivos para peça de trabalho:Equipamento para a retenção e alojamento da
aplicação plástica. Eles formam o contra-rolamento para a força de soldagem que é
exercida pelo sonotrodo.
Bigornas:Os contornos das ferramentas das bigornas focalizam a energia e asseguram
a melhor qualidade de selagem durante a selagem do filme.
17
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Para o que é adequada a soldagem por ultrassom?
A soldagem por ultrassom pode ser feita em uma fração de segundo sem meios
auxiliares tais como adesivos ou parafusos. O ultrassom é usado para criar embalagens,
peças de automóveis, brinquedos e muito mais, por exemplo, para:
18
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023
Conclusão
No caso da soldagem no estado sólido deve-se considerar a temperatura e a pressão
ser exercida na interface de soldagem. Como sabemos, os materiais apresentam
rugosidade superficial, de forma que quando aproximamos as partes a serem unidas
no estado sólido, apenas algumas partes se tocam. Então é de suma importância ter o
conhecimento ao se aplicar quaisquer técnica mencionada.
Referencia Bibliografica
[1] ASM handbook. (1990). Metals Park,Ohio: ASM.
[2] Kou, Sindo. Welding Metallurgic – Second Edition. New Jersey: A JOHN WILEY & SONS, INC.,
2003.
[3] Thomas W et al (1995). Friction stir butt-welding, U.S. Patent 5,460,317, October 24.
[4] SANTOS, A.J. Análise, projeto e construção de uma máquina didática por solda a fricção. 8°
congresso brasileiro de engenharia de fabricação, 2015. Disponível em: . Acessado em 27 de
junho de 2016.
[5] CHANDRASEKARAN, M. et all., Friction Surfacing of Metal Coatings on Steel and Aluminum
Substrate. Journal of Materials Processing Technology 72, 1997, pp.446-452.
[6] MODENESI, Paulo J.; MARQUES, Paulo V.; SANTOS, Dagoberto B.. Introdução à Metalurgia
da Soldagem. Belo Horizonte: Ufmg - Universidade Federal Minas Gerais, 2012. 209 p.
[7] MATTEI, Fabiano. Desenvolvimento de equipamento para estudo de soldagem por fricção.
Porto alegre: UFRGS, 2011. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2011.
19
VOLTA REDONDA
MARÇO/2023