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CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS


DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA INDÍGENA

PROFESSORA: Ana Tereza Ferreira


POLO: Pedreiras
ALUNO: ROSINEIDE VIEIRA DA SILVA ARAUJO_________________
DATA: 09/12/2022______

Atividade Orientada I

1)–Baseados nas leituras e discussões realizadas em sala de aula, tendo como


referência os textos, o documentário Guerras de Conquistas e a Carta de Pero
Vaz de Caminha, discorra sobre o protagonismo indígena na História do Brasil.
A carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal sobre a descoberta de novas
terras, é considerada o registro de nascimento do que viria a ser o Brasil.
O conteúdo da carta faz um relato das características do local e principalmente do
povo originário. Caminha relata um vislumbre da fauna, flora passando uma imagem
de um lugar paradisíaco. Porem, fazendo uma leitura da carta, o que nos dar um
sentimento de satisfação pelo reconhecimento de que sim, nossa terra é linda, e, por
isso foi, e, é tão explorada, com a fala do historiador indígena Ailton Krenak, desde a
chegada dos europeus à costa brasileira, que estamos sendo saqueados.
“[...] Quando os brancos chegaram, eles foram admitidos
como mais um na diferença e, se os brancos tivessem
educação eles podiam ter continuado vivendo no meio
daqueles povos e produzido outro tipo de experiencia. Mas
eles chegaram aqui com a má intenção de assaltar essa
terra e escravizar o povo que vivia aqui e foi o que deu
errado. Então, eu digo isso a qualquer uma pessoa que
estiver me ouvindo falar que se você se sente parte dessa
continuidade colonialista que chegou aqui, você é um
ladrão, o seu avô foi, seu bisavô foi.” (Ailton Krenak- As
guerras da conquista)

Essa fala de Ailton Krenak faz lembrar sobre a primeira menção de ouro e prata nas
novas terras e de como futuramente, além dos recursos naturais e minerais que
seriam um dos motivos de exploração, escravização que viriam acontecer.
“Porém um deles pôs o olho no colar do Capitão, e
começou de acenar com a mão para a terra e depois para o
colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também
olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava
para a terra e novamente para o castiçal como se lá
também houvesse prata” (Pero Vaz de Caminha, pag. 3)

Mesmo não tendo certeza de ouro e prata nas terras, Caminha sugere uma
exploração: “querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que
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tem”, o que nos levar a observar que os portugueses viram as terras descobertas
como que sem dono, não atribuíram aos nativos o direito daquelas terras, pois
quando sugere a exploração da terra para agricultura e um porto posteriormente, o
nativo é totalmente descartado como donos do território.

BIBLIOGRAFIA
CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Perseu Abramo,
2000

FURTADO, Marivania L. S. A escola no mundo dos índios. – (Monografia apresentada ao curso


de Ciências Sociais da UFMA, 1995)

GUIBERNAU, Montsserat. Nacionalismos: o estado nacional e nacionalismo no século XX. Rio


de Janeiro: Zahar, 1997.

Encaminhar até dia 20/11/2022 para o e-mail


ana.tfr@discente.ufma.br
Identificar no título do e-mail pólo e nome da atividade

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