O documento descreve a evolução histórica do divórcio no Brasil, desde a separação de corpos no século 19 até a possibilidade de divórcio direto a partir de 2010. Explica que o divórcio pode ser judicial litigioso, judicial consensual ou extrajudicial consensual, e que não é necessária prévia partilha de bens.
O documento descreve a evolução histórica do divórcio no Brasil, desde a separação de corpos no século 19 até a possibilidade de divórcio direto a partir de 2010. Explica que o divórcio pode ser judicial litigioso, judicial consensual ou extrajudicial consensual, e que não é necessária prévia partilha de bens.
O documento descreve a evolução histórica do divórcio no Brasil, desde a separação de corpos no século 19 até a possibilidade de divórcio direto a partir de 2010. Explica que o divórcio pode ser judicial litigioso, judicial consensual ou extrajudicial consensual, e que não é necessária prévia partilha de bens.
5-1– Dissolução da Sociedade Conjugal Emenda Constitucional 66 –
Divórcio.
O Divórcio é o meio voluntário de dissolução do casamento. O meio não
voluntário é a morte de um dos cônjuges. Após a República, que separou a Igreja do estado e instituiu o casamento civil, o Decreto 521, de 1880 apenas previu a separação dos corpos, sem dissolução do vínculo matrimonial. Sob o regime do Código Civil de 1916, apenas era permitido o desquite – denominação introduzida para autorizar a separação de corpos, que permitia a dissolução da sociedade conjugal, mas não do casamento. Com o desquite, os cônjuges legitimavam a separação de corpos, partilhava-se o patrimônio comum, definia-se o sistema de guarda dos filhos e arbitravam-se os alimentos. O desquite poderia ser amigável ou litigioso, impedidos de casar novamente. A partir daí, repercutia o concubinato, considerados meras sociedades de fatos. Apenas em 1977, com a Emenda 9 e a Lei 6.515/77, de autoria do senador Nelson Carneiro, o divórcio foi finalmente admitido no Brasil. O pré-requisito para o divórcio era a separação judicial, e após 3 anos podia requerer o divórcio. A Cf 88 melhorou, no sentido de permitir o divórcio direto, subordinado à causa objetiva da separação de fato de dois anos, mas manteve a separação judicial como faculdade e não mais como pré-requisito O CC 2002, regulou a separação judicial, com breves referências ao divórcio, §6º do art. 226 da CF “ o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos”. 2010 foi aprovado pelo Congresso nacional, com a Emenda Constitucional 66 passou a ter a seguinte redação: § 6º “o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio”. Pois a reforma visava evitar acréscimos de despesas para o casal, além de prolongar sofrimentos evitáveis, evitando a intimidade e a vida privada dos cônjuges e de suas famílias reveladas e trazidas aos tribunais. Podendo ser judicial ou extrajudicial o divórcio.
5.2 Tipos de Divórcio
a) Divórcio judicial litigioso; b) Divórcio judicial consensual; c) Divórcio extrajudicial consensual Permanece a regra 1581 CC, o divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens.