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01/09/2022

Princípios e Práticas Controlar ou eliminar a doença periodontal

em Cirurgia Periodontal Corrigir condições anatômicas que possam


favorecer a DP, prejudicar a estética ou impedir a
colocação correta das próteses

Colocar implantes para substituir dentes


perdidos e melhora o ambiente para sua colocação e
funcionamento

Fatores a considerar:
Cirurgias Periodontais Condição sistêmica do paciente

Benefício da cirurgia no tratamento


Doença Pré periodontal
Periodontal Protética
Possibilidades terapêuticas para o caso
Plástica clínico
Periodontal
Indicações/ contra-indicações

Fatores relacionados ao paciente

História médica

Hábitos deletérios
Objetivos Gerais:Cirurgias Periodontais Controle de biofilme
Saúde
Função Saúde gengival
Estética
Preservar inserção periodontal
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Paciente não colaborador Saúde sistêmica:


Angina instável
Prognóstico ruim Hipertensão/diabetes não-
controlados
Infarto/derrame nos últimos 6
Cirurgia insuficiente para meses
promover saúde
Controle inadequado de biofilme

Índice alto de cárie

Paciente não - colaborador


Tratamento/ abordagem alternativa

Reavaliação Acesso às raízes/ osso alveolar

Saúde: manutenção sem cirurgia Modificação de defeitos ósseos

Retratamento sem cirurgia


Reparo/ regeneração do
periodonto
Fase cirúrgica

Manutenção e reavaliação Estética e função

Acesso às raízes/ defeitos ósseos


Princípios de cirurgia
Cirurgias ressectivas
Paciente
Cirurgias pré-protéticas (ACC, aumento de
rebordo, etc)
Plano de tratamento abrangente
Conhecimento de anatomia
Cirurgias plásticas: estética anterior, Anestesiologia
enxertos Manipulação dos tecidos
Aumento gengival Suturas/Hemostasia
Cicatrização
Biópsias, Cirurgias exploratórias,
*Cirurgia
Urgências, pré-implantes
asséptica
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Anatomia

Artéria Palatina

Suprimento sanguíneo
gengival

História médica Anatomia 1


5

Maxila 4

Condições sistêmicas que contra-indiquem o


3
procedimento 1. N. nasopalatino
2. N. palatino maior
3. N. alveolar superior posterior
Adequações de anestesia/ medicação pós- 4. N. alveolar superior médio
cirúrgica 5. N. alveolar superior anterior

Avaliação pré- cirúrgica: exames laboratoriais

Anatomia
Anatomia
Mandíbula
Estruturas e espaços
anatômicos 1. N. alveolar inferior
2. N. lingual
3. N. bucal
Suprimento sanguíneo 4. N. mentoniano 2
3
5. N. incisivo
1
Inervação
4
5
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Anestesia e
Incisões
controle de dor

CONHECIMENTO ANATÔMICO

TIPO DE ANESTÉSICO/ VASOCONSTRITOR

Técnica cirúrgica
asséptica Incisões
Localização correta é crucial para o sucesso
Reduzir infecção pós- da cirurgia
operatória
Determinam acessibilidade e visibilidade no
campo cirúrgico
Uso de EPI’s
Tipo de incisão afeta mobilidade do tecido,
capacidade de fechar a ferida sem tensão,
TUDO deve ser estéril qualidade da perfusão pós-operatória, posição final
da margem gengival

Técnica cirúrgica
atraumática Incisões
Seleção:
Planejamento das incisões
Planejamento
Anatomia
Retalhos
Objetivo do procedimento
Desenho e manejo adequado do
Manejo do tecido retalho
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Incisões Bisel externo (gengivectomia)


Tipos de Incisões:
Bisel externo
Bisel interno
Sulcular
Relaxante
Para afinamento
Contra-incisão
Relaxante no periósteo

Bisel externo (gengivectomia) Bisel interno


Incisão contida na gengiva e direcionada para Incisão em que a lâmina do bisturi entra a uma
coroa do dente dada distância da margem gengival (0,5 – 2mm),
Instrumento a 45º (relação à raiz) deixando um colarinho de tecido, que será
removido

Objetivo: Eliminação de bolsas


Eliminar parede mole da bolsa
Melhoria do contorno gengival Aumentar a coroa clínica do dente
Bisturi – Lâmina 15, Gengivótomo de Kirkland Bisturi – Lâmina 15, 15c

A incisão em bisel externo Técnicas ressectivas


começa na superfície da
gengiva apical à bolsa Retalho total para
periodontal e segue em eliminação de bolsa
direção coronal pela
porção apical do dente Cirurgias com finalidade
até o fundo da bolsa. protética

Associadas às técnicas de
cunha distal e proximal

Retalhos palatinos
NÃO REBATE RETALHO
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Bisel interno Incisão Relaxante ou


Verticais
Incisões indicadas para
facilitar o acesso às áreas de
interesse e/ou para viabilizar o
deslocamentos mais amplos
dos retalhos

Lâmina 15, 15c

Incisão sulcular Incisão Relaxante ou Verticais


Incisões cujas lâminas dentro do
sulco se posicionam paralelamente
à face do dente, em direção
apical (crista óssea)

Preservando ao máximo
quantidade de mucosa
queratinizada

Técnicas para acesso cirúrgico à RAR


Incisão sulcular Incisão Relaxante ou Verticais
Técnicas de eliminação de bolsa (retalho
dividido deslocado apicalmente)

Faixa estreita de gengiva inserida

Minimizar recessões gengivais pós operatórias


em áreas estéticas

Incisão secundária nas cirurgias tradicionais a


retalho

Procedimentos de preservação de papila


Cirurgias regenerativas
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Incisão Relaxante ou Verticais

Incisão para
Afinamento

Incisão Relaxante ou Verticais Contraincisão


Pequena incisão realizada na
superfície apical da incisão
relaxante e dirigida para a base do
retalho

Objetivo – mobilidade

NÃO deve ultrapassar 2 a 3mm


(comprometimento suprimento
sanguíneo)

Incisão para Afinamento Incisão Relaxante no Perióesteo


Incisões para redução de
volume de conjuntivo no retalho e Aumentar a mobilidade do
são utilizadas na redução da retalho
espessura dos tecidos Incisão na base do retalho,
cortando periósteo
Palato, cunha distal, papilas Reposicionamento
volumosas coronário

Lâmina 15, 15c Lâmina 15, 15c


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Preparo do Retalho Preparo do Retalho


Deslocamento de todo tecido mole,
inclusive periósteo, para expor o osso
Retalho Parcial
subjacente
Indicado para todo procedimento que
Retalho Mucoperiosteal
exige acesso ao osso e superfície radicular

Somente parte do tecido é deslocado,


deixando uma camada de fibroperióstica
Retalho Mucoso ou Dividido

Preparo do Retalho Retalhos


Envelope
Pediculado
Triangular
Gengival

Preparo do Retalho Retalho emEnvelope


Retalho Total Sem relaxantes

Extensão maior para


diminuir tensão

Acesso para raspagem


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Retalho Pediculado Exostoses


Cuidado no manejo: evitar danos ao tecido

Suprimento sanguíneo

Movimentação

Retalho Gengival
Cuidados
Além da JMG Rebatimento aquequado e
afastamento do retalho
Descolamento parcial
Atraumático
Enxertos de tecido Espatula 07, descolador de
conjuntivo Molt

Rebatimento do Retalho Retalho reposicionado apicalmente


Descolador/Cureta de Molt Incisões;

Rebatimento total;

Debridamento radicular;

Suturas;
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Retalho reposicionado apicalmente Retalho reposicionado Lateralmente

- ACC;
- Deslocamento lateral;
- Incisões;
- Incisões;
- Espaço biológico;
- Recobrimento radicular;
- Suturas;

- 6 meses após o reparo

Retalho reposicionado coronalmente Retalho reposicionado Lateralmente

- Recobrimento Radicular

- Sutura (JCE)

Retalho reposicionado coronalmente


Hemostasia
Intraoperatório
Anestésico com vasoconstritor (Epinefrina)
Remoçao tecido de granulação
Pressão
Irrigação com água gelada estéril

Pós operatório
Agentes hemostáticos
(Esponja de gelatina absorvível, Celulose oxidada, Celulose regenerada oxidada,
Hemostático microfibrillar de colágeno, Trombina)
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Suturas
Tipos de fios de sutura:
Suturas
Sutura em alça ou suspensória
Não absorvível:
Seda
Nylon
Polipropileno
Politetrafluoetileno expandido (ePTFE)

Absorvível:
Ácido poliglicóico
Poligalactina910

Suturas Suturas
Sutura interrompida Sutura em alça ou suspensória

Suturas Suturas
Sutura interrompida Sutura em alça contínua
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Suturas Suturas
Sutura em colchoeiro horizontal
(externa)

Sutura em alça
contínua

Suturas Suturas
Sutura em colchoeiro vertical Sutura em colchoeiro horizontal
(externa)
Evitar compressão da papila;

Papila V de for a p/ dentro acima


da JMG;

Similar na L;

Cruz na papila;

Região anterior;

Suturas
Sutura em colchoeiro
Suturas
Sutura em colchoeiro horizontal
vertical (interna)
Papila V (fora p/ dentro);

Dentro p/ for a (2 a 3mm a entrada inicial)

Papila lingual similar a V;

Sutura p/ vestibular;

Fio p/ for a do retalho;


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Suturas Proteção da ferida


Sutura em colchoeiro
horizontal (interna) cirúrgica
Adaptação do retalho
Posicionamento adequado das papilas em área
estética;
Conforto
A sutura penetra na V apical na base da papila;
penetra o tecido lingual de dentro p/ fora; saindo e
penetrando de fora para dentro no tecido lingual (2 a 10 a 14 dias
3 mm); saindo na papila V.

Suturas
Sutura de ancoragem
Proteção da ferida
cirúrgica
Cimento cirúrgico:

Com eugenol
Sem eugenol
Auto ou
fotopolimerizáveis

Suturas
Sutura de
Proteção da ferida cirúrgica
ancoragem
Eliminar espaço entre os
retalhos na proximal;

Alçada ao redor da
superfície L do dente,
pelo espaço interdental;
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Cimentos Cirúrgicos Cuidados Pós-cirúrgicos


Propriedades ideais:
Controle do biofilme
-Fácil manipulação e inserção
-Presa razoável Clorexidina 0.12%
-Rigidez após a presa
-Biocompatível Remoção de sutura
-Superfície lisa
-Favorecer a cicatrização
Retornos

Proteção da ferida cirúrgica


Superfície limpa e seca
Resultados
Luvas úmidas (soro/ saliva Redução de profundidade de sondagem
Manipulação do cimento
(1:1) Estética
Adaptação
Função

Controle da dor
• Cuidados durante o procedimento

• Evitar traumas na região da cirurgia

• Analgésicos

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