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PODODERMATITE

A pododermatite é a inflamação da pele das patas que pode afetar os espaços


interdigitais, almofadas plantares, e unhas de uma ou mais patas. Ocasionando
transtornos de locomoção, dor e até alterações sistêmicas no animal acometido. É uma
apresentação clínica secundária comum em cães e tem múltiplas causas sendo as mais
comuns patologias com prurido que levam o animal a lamber e intensificar a irritação.
Alguns estudos demonstram que os membros torácicos são mais susceptíveis a injúria
mecânica por sofrerem com mais intensidade os impactos com o solo.
Sinais da pododermatite: Dor, prurido, eritema, inchaço com ou sem nódulos
(edema, inflamação), inflamação das unhas (paroniquia), perda de pelo
(alopecia), ulceração, bolhas, fístulas, nódulos, pontos-negros (comedões), placas
inchadas, cicatrizes, hiperqueratose nas almofadas plantares, secreções com sangue, pus,
ou crosta, patas húmidas e manchadas (acastanhadas) por lambedura, e inchaço dos
linfonodos. Estas alterações podem levar o animal a mancar (claudicação).
OTITE EXTERNA ECZEMATOSA
A otite externa é uma inflamação que atinge os pavilhões auriculares e o meato
acústico externo de diversos animais, podendo ser um processo patológico primário ou
secundário, com evolução aguda, crônica ou ainda crônica redicivante.
É considerada uma doença com grande variedade de fatores primários como
reações de hipersensibilidade, corpos estranhos, endocrinopatias como o
hipotireoidismo, parasitas e doenças autoimunes.
Os sintomas de otites podem ser unilaterais ou bilaterais, e incluem os sinais
como balançar de cabeça, eritema, prurido, além de manifestações comportamentais de
dor no animal, como choro ou resposta agressiva quando o canal auditivo é palpado.
De início é um quadro inflamatório podendo haver colonização e infecção
bacteriana e fúngica.
A otite externa eczematosa é caracterizada por prurido frequente, às vezes
associada a descamação e umidade.

HIPERQUERATOSE
A hiperqueratose em cães é uma complicação que causa feridas e calos nos cotovelos e
nas patas do cachorro. Essa doença surge como consequência do atrito constante da pele
do animal com superfícies ásperas e pouco confortáveis, normalmente durante
movimentos como sentar ou deitar-se. 
A maior incidência de calo em cachorro ocorre porque, nessa região do corpo do  pet, a
camada de gordura entre a pele e o osso é mais fina do que no resto do organismo. Essa
característica, aliada à constante fricção entre do pet com o solo são as responsáveis
pela hiperqueratose canina.
A hiperqueratose por si só não é dolorosa, mas quando temos infecção secundária do
local, a resposta muda devido aos sinais de inflamação (dor, calor, rubor) gerando
incômodo. Se caso não seja corrigida, com um tempo a doença pode gerar lesões bem
grandes. A famosa ferida de decúbito ou escara de decúbito é quando processo de
inflamação já está presente no local.
HIPERPIGMENTAÇÃO

* Deposição de pigmentos da saliva através do ato de lambedura constante

É caracterizada por manchas escuras na pele. Existem dois tipos: primária e


secundária. Onde a secundária é a mais comum e é causada por uma doença subjacente
desencadeada por inflamação ou fricção, o que pode levar a outros problemas de pele,
como alopecia, dor e espessamento da pele.
Ambos os tipos causam manchas escuras na pele dos cães que são perceptíveis
na barriga, nas pernas e na virilha, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo e em
qualquer raça. Existem alguns fatores que podem desencadear um aumento na produção
de melanina, mas os principais são a exposição ao sol, as influências hormonais, a idade
e as lesões cutâneas ou a inflamação. a hiperpigmentação pós-inflamatória ocorre no
seguimento de uma lesão ou inflamação cutâneas, tais como: cortes, queimaduras,
exposição a produtos químicos, acne, dermatite atópica e psoríase. A pele fica mais
escura e descolorida depois de a lesão já estar curada.
LIQUENIFICAÇÃO

É o espessamento da pele e muitas vezes, vem associada à hiperpigmentação. É


uma resposta a qualquer processo crônico que se dá na pele do animal. Quando um
animal apresenta lesões de pele crônicas (alergias, infecções bacterianas, malasseziose e
etc), a pele começa a se defender dessa agressão externa ficando mais grossa e mais
escura.
As características mais comuns na liquenificação são espessamento,
endurecimento da pele, sulcos, saliências e alterações na coloração. As dermatites que
provocam a liquenificação têm várias causas e dependendo do que a desencadeia, os
sinais e sintomas são muito variados. O principal sintoma que costuma acompanhar a
liquenificação é o prurido (coceira). A inflamação está presente e é recorrente.

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