Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos
em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia,
consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e
as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
2 DEFININDO O CURRÍCULO
O Currículo do Território Catarinense emerge de um trabalho coletivo entre a União dos Dirigentes Municipais do Estado (UNDIME) e a
Secretaria de Educação do Estado (SED) com a função de ampliar a qualificação da Educação de Santa Catarina. Este documento tem como
princípio pensar acerca da renovação e da reconstrução do currículo e dos atores sociais que se inscrevem nesse contexto, a partir do respeito
às trajetórias educacionais dos municípios e de seus diversos documentos norteadores, da organização estadual em suas diferentes regionais, e
dos documentos legais – incluindo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) homologada em dezembro de 2017, motivação para este
trabalho árduo, mas profícuo.
*Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
*Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e
a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base
nos conhecimentos das diferentes áreas. *Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar
de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
*Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos
das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos
e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
*Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
*Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
*Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
*Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
*Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem
preconceitos de qualquer natureza.
*Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios
éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
CIÊNCIAS
2.2 Competências Específicas Matéria e energia Produção de som Efeitos da luz Audição humana.
da Área da disciplina de nos materiais. Som, onda e noções do conceito
Saúde auditiva e visual
CiênciasProduzir diferentes partículas. Sons da natureza.
sons a partir da vibração de
Os diversos sons criados pelo
variados objetos e identificar
homem e instrumentos musicais.
variáveis que influem nesse
fenômeno. Poluição Sonora.
Visão humana, luz e cor.
Meios transparentes translúcidos e
Experimentar e relatar o que
opacos. Superfícies polidas e espelhos.
ocorre com a passagem da luz
através de objetos Energia luminosa.
transparentes (copos, janelas Poluição visual.
de vidro, lentes, prismas, água
etc.), no contato com
superfícies polidas
Benefícios e perigos da exposição ao sol
(espelhos) e na intersecção
com objetos opacos (paredes,
pratos, pessoas e outros objetos
de uso cotidiano).
Identificar características sobre Características e desenvolvimento Célula como constituinte básico dos seres vivos.
o modo de vida (o que comem, dos animais.
Descrever e comunicar as
alterações que ocorrem desde o
Exemplos de outros seres vivos (bactérias,
nascimento em animais de
protozoários, algas e fungos) e vírus.
diferentes meios terrestres ou
aquáticos, inclusive o homem
Vida e evolução
Relação entre os seres vivos, e destes com o
Comparar alguns animais e ambiente (Biomas catarinenses).
organizar grupos com base em
características externas
comuns (presença de penas,
pelos, escamas, bico, garras,
antenas, patas etc.).
Observar, identificar e
registrar os períodos diários Usos do solo (agricultura, pecuária, mineração,
(dia e/ou noite) em que o Sol, construção civil, etc.).
demais estrelas, Lua e planetas
estão visíveis no céu.
Impactos no solo (desertificação, erosão,
contaminação,
Comparar diferentes amostras desmatamento, doenças, etc.).
de solo do entorno da escola
com base em características
como cor, textura, cheiro,
tamanho das partículas,
permeabilidade etc.
Identificar e comparar A cidade e o campo: O sujeito e seu lugar no Conceitos de lugar, espaço vivido e paisagem.
aspectos culturais dos aproximações e mundo
Explicar como os processos Conexões e escalas Paisagens naturais e antrópicas em Elementos sociais, culturais, naturais, históricos
naturais e históricos atuam na transformação da paisagem local.
produção e na mudança das
paisagens naturais e
antrópicas nos seus lugares de Transformação da paisagem no decorrer do
vivência, comparando-os a
tempo histórico.
outros lugares.
representações em diferentes
Roteiro: Escola – Casa.
escalas cartográficas.
Identificar os cuidados
necessários para utilização da
água na agricultura e na
geração de energia de modo a
garantir a manutenção do
provimento de água potável.
provenientes do uso
de ferramentas e
máquinas.
2.4 Competências Específicas da Área da disciplina de História
HABILIDADES UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DE CONHECIMENTO CONTEÚDOS
região
As pessoas e os grupos Conceito de fonte histórica.
em que vive.
que compõem a cidade e
o município
Fontes históricas relacionadas à história do
Identificar e comparar
município (oficiais e não- oficiais).
pontos de vista em
relação a eventos
significativos do local em Exemplos de fontes históricas (narrativas, história
que vive, aspectos oral, fotografias, documentos de governo, jornais,
relacionados a condições revistas, músicas, objetos, edifícios, monumentos,
sociais e à presença de ruas, praças, registros de famílias, entre outros).
diferentes grupos sociais
e culturais, com especial
destaque para Aspectos econômicos e atividades produtivas do
município (trabalho manual, trabalho fabril,
as culturas africanas, serviços, atividades
indígenas e de migrantes
Identificar os patrimônios A produção dos marcos Os patrimônios históricos e produtivas de ontem e de hoje, diferentes usos das
históricos e culturais de sua da memória: formação culturais da cidade e/ou do tecnologias).
cidade ou região e discutir município em que vive.
cultural da população
as razões culturais, sociais e
Linha do tempo sobre a história do município
políticas para que assim
(permanências e mudanças; diferentes
sejam considerados
A produção dos marcos da perspectivas e visões sobre a história e os
memória: os lugares de memória
acontecimentos do município (Exemplo: visão do
Identificar os marcos estudante, do colega, da família, do
Identificar diferenças
entre formas de trabalho
realizadas na cidade e no
campo, considerando
também o uso da
tecnologia nesses
diferentes contextos.
Comparar as relações de
trabalho e lazer do presente
com as de outros tempos e
espaços, analisando
mudanças e permanências.
LÍNGUA PORTUGUESA
Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, Decodificação/Fluência
Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos de leitura
com nível de textualidade adequado. função social.
Morfologia.
Planejamento de texto/
Utilizar, ao produzir um texto, recursos de
Progressão temática e
referenciação (por substituição lexical ou por
paragrafação Pontuação.
pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos),
vocabulário apropriado ao gênero, recursos de
coesão pronominal (pronomes anafóricos) e
articuladores de relações de sentido (tempo, causa,
oposição, conclusão, comparação), com nível
suficiente de informatividade.
Forma de composição de
Organizar o texto em unidades de sentido,
gêneros orais
dividindo o em parágrafos segundo as normas
gráficas e de acordo com as características do
gênero textual.
Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em Variação linguística. Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
diferentes situações e contextos comunicativos, e função social. Grafia de palavras. Relação
suas características linguístico- expressivas e
grafema/grafema. Vocabulário. Sinônimo, antônimo.
composicionais (conversação espontânea,
conversação telefônica, entrevistas pessoais, Polissemia.
entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de
rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e Construção do sistema
TV, aula, debate etc.). alfabético e da ortografia.
Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
função social. Grafia de palavras. Relação
grafema/grafema. • Normas gramaticais e
ortográficas. Classe de palavras: pronomes e
Morfologia
Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre Escrita colaborativa. respectivas funções. Regras ortográficas.
a escrita de palavras, especialmente no caso de Linguagem formal. Coerência e coesão.
palavras com relações irregulares fonema-grafema.
textos. Pesquisa
Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, orais Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
lides e corpo de notícias simples para público função social. Polissemia. Enfoque textual. Leitura
infantil e cartas de reclamação (revista infantil), interpretativa. Expressividade.
digitais ou impressos, a formatação e diagramação
específica de cada um desses gêneros, inclusive em Formação do leitor literário.
suas versões orais.
Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e Morfossintaxe Imagens Pontuação. Entonação.
adequando a linguagem à situação comunicativa. analíticas em textos.
Declamação.
Variação Linguística.
Gêneros textuais: elemento, estrutura, suporte e
Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia, função social. Pontuação. Elementos textuais (rima,
utilizando detalhes descritivos, sequências de versos, estrofação etc.). Denotação e Conotação.
eventos e imagens apropriadas para sustentar o Figuras de linguagem: comparação, metáfora,
aliteração, assonância onomatopeia.
sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e
de fala de personagens.
3.METODOLOGIAS
A concepção que o professor tem de aprendizagem é outro fator determinante de uma efetiva gestão da aprendizagem. Partimos do princípio
que, essencialmente, o professor precisa perseguir a aprendizagem significativa e, dessa forma, precisa voltar seus esforços para que o aluno construa
sentido sobre o conteúdo e para que esse sentido se converta em significado. A interação cultural entre professor e alunos mais uma vez figura como
essencial para que o professor facilite a construção de sentido, já que tal processo é fruto da relação entre o conteúdo novo e o repertório cultural dos
estudantes. A conversão do sentido em significado, que é o conceito socialmente aceito e cientificamente comprovado, dependerá da maior ou menor
habilidade do professor em fazer mediações didáticas.
Considerando somente as atividades que realmente gerem aprendizagens no âmbito da Teoria da Atividade e de acordo com a Proposta
Curricular de Santa Catarina, o termo atividade assume um significado mais complexo. Atividade não é qualquer ação. É um conjunto de ações que
têm uma finalidade, uma motivação e uma profunda vinculação com a vida do agente. Portanto, muito do que foi tradicionalmente chamado de atividade
não pode ser assim considerado no contexto desta teoria. Por exemplo, copiar conteúdo do quadro sem perceber claramente um motivo para isso ou
realizar exercícios do livro didático, somente porque o professor ordena que se faça, não são de forma nenhuma atividade, porque não é realizada nas
condições para que assim possa ser considerada, ou seja, não têm um motivo para a gente, não têm para ele uma finalidade e nem uma vinculação com
sua vida.
3.1 Gestão de Sala de Aula
Consideramos a gestão da sala de aula como um conjunto de medidas que garantem uma aprendizagem significativa. Essa gestão envolve três
sub processos que se inter-relacionam intrinsecamente: a gestão da aprendizagem, a gestão da conduta e a gestão da interação cultural. O professor,
enquanto gestor da sala de aula, precisa apoderar-se, através de formação continuada, dos conhecimentos e habilidades necessários ao bom exercício
de seu papel.
2. Que procedimento utiliza quando o aluno chega depois Pede licença e pode entrar, cumprimentando aos demais.
da hora?
6. De que maneira os alunos obtêm sua ajuda? *Costumo circular pela sala tirando dúvidas,
*Quando precisam vir até a minha mesa é um de cada vez de forma
organizada.
*Há livros de leitura no na sala para que possam se ocupar. Alguns alunos
mais rápidos têm atividades extras impressas.
7. Que procedimento utiliza com os alunos que terminam o
trabalho antes dos restantes?
* Peço para que se levantem e faço uma dinâmica de alongamento ou uma
música.
aluno?
*Acredito que o comportamento faz parte de uma boa educação, então todos
devem praticá-la.
Com explicação escrita, eles copiam em seu caderno, em seguida nós lemos
25. Como você apresenta a lição aos alunos?
juntos, eu explico e eles realizam.
26. Como ajudar os alunos a terem sucesso nas avaliações? *Buscando que realmente eles levem a sério os estudos, leiam com atenção os
enunciados das questões.
27. Que estratégias você utiliza para intervir no *Você é um bom aluno, porém nesses quesitos precisa melhorar...
comportamento?
28. Como apresentar de forma mais eficaz os conteúdos? *Contextualizando sempre que possível, tendo a participação deles nas
explicações, com
exemplos, valorizando a participação de cada um.
* Algumas vezes é necessário realizar adaptações em algumas atividades para
que eles consigam realizá-las.
4.AVALIAÇÃO
O caráter formativo da avaliação contempla três etapas: diagnóstico (verificação da aprendizagem), intervenção (retomada do processo
formativo) e replanejamento (quando se evidencia insuficiência na aprendizagem).
Considerando as três etapas, é fundamental a sistematização, elaboração e apropriação de conhecimentos, na forma de registros, relatos e outros
instrumentos como subsídios para a avaliação, sejam elas práticas, teóricas ou lúdicas.
O conselho de classe, enquanto espaço coletivo de avaliação e participação torna-se um espaço coletivo para a tomada de decisões sobre os
aspectos do processo de aprendizagem, reelaborando e reformulando-os, sendo de suma importância a participação de todos os sujeitos da comunidade
escolar, para a efetivação de uma educação com formação humana integral.
São estratégias fundamentais ao longo do percurso formativo dos sujeitos: a escuta dos interesses e de suas expectativas de aprendizagem, a
observação das manifestações, das expressões, representações e relações, além do modo como estes compreendem e ocupam espaços e territórios; a
ampliação dos repertórios de conhecimentos relativos aos conceitos das áreas e componentes curriculares e o registro de seus avanços e limitações
individuais e do processo coletivo.
A avaliação da aprendizagem escolar feita pelos professores deverá estar a serviço das funções sociais
da escola, dos objetivos de ensino, da proposta pedagógica da escola, do currículo, das metodologias.
Além disso, ela assenta no respeito a todos os alunos de usufruírem ensino de qualidade. (Libâneo,
2002)
Nesse sentido a Resolução Nº 183, de 19 de novembro de 2013 do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina que estabelece as diretrizes
operacionais para a avaliação do processo ensino-aprendizagem nos estabelecimentos de ensino de Educação Básica e Profissional Técnica de Nível
Médio, integrantes do Sistema Estadual de Educação e a portaria 109 07 de fevereiro de 2019, que regulamenta a implantação da sistemática de
avaliação do processo ensino-aprendizagem na Rede Pública Estadual de Ensino, além do documento Norteador: Avaliação da Aprendizagem
produzida pela Secretaria do Estado de Educação servem como embasamento legal para organização e registro dos Instrumentos de Avaliação bem
como de Recuperação Paralela.
Cabe ao professor da disciplina, definir os instrumentos que serão utilizados para melhor acompanhar o processo de aprendizado de seus alunos.
Não existem instrumentos específicos de avaliação capazes de detectar a totalidade do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. É diante
da limitação que cada instrumento de avaliação comporta que se faz necessário pensar em instrumentos diversos e mais adequados com suas finalidades,
para que deem conta, juntos, da complexidade do processo de aprender.
Digo novamente que avaliação é diagnóstico de qualidade e que as adjetivações que você encontra (formativa, somativa,
processual, dialética, dialógica, emancipatória, mediadora...) são expressões praticamente da mesma coisa: dizer que a
avaliação é diagnóstica e que serve de suporte para novas decisões. (LUCKESI, 2011).
4.1.1. Observação
O ato de observar é uma característica própria e é através dele que informamos sobre o contexto em que estamos, para nele nos situarmos de forma
satisfatória de acordo com normas e valores dominantes.
Aspectos Negativos:
É um instrumento de pouca utilização de registro e de falta de sistematização, os dados colhidos, muitas vezes, se perdem ou não
são utilizados de forma produtiva para refletirem sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento dos alunos. Aspectos Positivos
Através da observação, os educadores podem conhecer melhor os alunos, analisar seu desempenho nas atividades em sala de aula e
compreender seus avanços e dificuldades. Ao mesmo tempo, os alunos poderão tomar consciência dos processos vividos pelo grupo. A observação
exige do professor:
Indicações
Aspectos Positivos:
Contribui para que os dados significativos da prática de trabalho não se percam. Alguns recursos podem ser utilizados, são eles:
1. Caderno de campo do professor: registro de aulas expositivas, anotações em sala de aula, projetos, relatos, debates, etc.
2. Caderno de registro do aluno: permite o registro diário das atividades e conteúdos trabalhados;
3. Caderno de Anotações para cada grupo de alunos: anotações periódicas sobre acontecimentos significativos do cotidiano escolar.
4. Diário do aluno: registro de caráter subjetivo ou objetivo que aluno e professores fazem espontaneamente.
5. Arquivo de atividades: coleta de exercícios e produções dos alunos, datadas e com algumas observações rápidas do professor. Esse
arquivo serve como referência histórica do desenvolvimento do grupo.
Indicações:
Permite aos educadores perceberem e analisarem ações e acontecimentos, muitas vezes despercebidos no cotidiano escolar.
4.1.3. Debate
O debate nos permite nas situações de interação, trocar ideias com as pessoas, compreender as ideias do outro, relacioná-las e ampliar
conhecimentos sobre o tema ou assunto discutido.
Aspectos positivos
Favorável para que alunos e professores incorporem conhecimentos, exige que se expressem com suas próprias palavras, exemplifiquem e
estabeleçam relações com outros conhecimentos, pois o aluno expõe à turma sua forma de compreender o tema em questão.
Incentivar a consciência crítica dos alunos, em relação aos modos de agir que utilizam frente às tarefas que lhes são propostas
Permite um conhecimento maior sobre as possibilidades de verbalização e ação dos alunos em relação às atividades propostas.
É necessário considerar as condições de produção em que se darão: o tempo de realização, o nível de envolvimento e de compromisso dos
alunos, os tipos de orientações dadas, as fontes de informação e recursos materiais utilizados.
Permite que o professor perceba como o aluno constrói o conhecimento, já que é possível acompanhar de perto todos os passos desse processo.
É necessário que o professor faça anotações no momento em que os fatos a serem considerados ocorrem, ou logo em seguida, para que sejam evitadas
as generalizações e os julgamentos com critérios subjetivos. Habilita o professor a elaborar intervenções específicas para cada caso e sempre que julgar
necessário.
4.1.7. Seminário
É a exposição oral que permite a comunicação das informações pesquisadas de forma eficaz, utilizando material de apoio adequado.
Aspectos Positivos:
Contribui para a aprendizagem tanto do ouvinte como do expositor, pois exigem desta pesquisa, planejamento e organização das informações,
além de desenvolver a capacidade de expressão em público.
Aspectos Negativos:
Às vezes, alguns professores utilizam de comparações nas apresentações entre o inibido e o desinibido.
4.1.8. Portfólio
Volume que reúne todos os trabalhos produzidos pelo aluno durante o período letivo. Presta – se tanto para a avaliação final como para a
avaliação do processo de aprendizagem do aluno.
Aspecto positivo:
Evidencia as qualidades do estudante, registra seus esforços, seus progressos, o nível de raciocínio lógico atingido e, portanto, seu desempenho
na disciplina. Também ensina ao aluno a organização.
Tem finalidade de auxiliar o educando desenvolver a capacidade de refletir e avaliar seu próprio trabalho.
Aspectos Positivos
Avalia a capacidade de analisar um problema central, abstrair fatos, formular ideias e redigi-las: permite que o aluno exponha seus pensamentos,
mostrando habilidades organização, interpretação e expressão.
Aspectos Positivos:
Se bem elaborada, pode permitir que o aluno demonstre não apenas o seu conhecimento sobre o conteúdo objeto da avaliação, mas ainda, a sua
capacidade de pesquisa, de buscar a resposta correta e relevante.
4.1.11. Prova Objetiva
Caracteriza-se uma série de perguntas diretas para respostas curtas, com apenas uma solução possível ou em que o aluno tenha que avaliar
proposições, julgando-as verdadeiras ou falsas.
Aspectos Negativos
Favorece a memorização e sua análise não permite constatar, com boa margem de acerto, quanto o aluno adquiriu em termos de conhecimento.
4.1.15. Filmes
O filme selecionado para um trabalho com os alunos deve estar relacionado ao conteúdo e contribuir para o ensino da disciplina. Se não fizer
isso, não há razão de ser; é apenas uma atividade a mais, entre as muitas que os alunos já precisam cumprir. Um filme sem ligação com o conteúdo
pode ser exibido aos alunos como atividade de lazer ou como estímulo para seus estudos. No entanto, recomendaria que essa exibição não fosse no
horário da aula. Contar com o apoio da escola é fundamental.
Livro didático
DISCIPLINA TÍTULO
CIÊNCIAS A conquista