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Universidade da Região de Joinville - Medicina – Lays Citadin

Biologia celular b) Glicolipídios

membrana plasmática

Estrutura
 Fina bicamada lipídica – lipídios são a
unidade estrutural de qualquer camada =
pois seu caráter anfipático que permite a
formação da estrutura.
 Soluções viscosas
 Assimétricas
 Lipídios, proteínas, carboidratos (apenas FOSFOGLICERÍDEOS
ác nucleicos não fazem parte – (fosfoglicerídeos+ esfingolipídios)
DNA,RNA) 1. Cadeia de ác graxos
2. Estrutura central (glicerol)
3. Grupo fosfato
4. Vários grupos de cabeças
(diferentes fosfoglicerídeos)

GLICOLIPÍDEOS:
(carboidrato +
lipídeo)
1. Situados na
monocamada
externa/
Funções extracelular/
 Define os limites da célula e suas não-citosólica
fronteiras 2. Processo de
 Regula o fluxo de matérias para dentro e adesão célula-
fora da célula célula
 Mantém diferenças essenciais entre o 3. Auxilia na
citoplasma e o meio extracelular proteção
 Percepção dos estímulos externos (será Ex:
capaz de gerar uma resposta) COLESTEROL
 Movimentação celular
 Prender células umas as outras
 Mantém constante meios intra/extra celular

Propriedades
 Auto-selamento (fosfolipídios)
 Assimetria (monocamada voltada para o
meio intracelular e outra para extracelular-
composição lipídica mantém a assimetria)
 Fluidez (constante movimento) 1. Representa 20% dos lipídios da membrana
 Permeabilidade seletiva 2. Reduz a permeabilidade para solutos
neutros
Composição 3. Transporte intracelular
 Natureza lipoproteica – ANFIPÁTICA 4. Sinalização celular
a) Fosfolipídios c) Colesterol
- lipídeos estão em constante
movimentação

A conformação dos lipídios em meio aquoso


depende da porção hidrofóbica dos fosfolipídios *Difusão lateral: trocar de posição com os outros lip.
que naturalmente tendem a afastar essas moléculas
de água. Isso formaria uma bicamada fraquinha.
Graças ao
auto-
selamento,+
caract
anfipática a
bicamada tende
naturalmente a
mover-se para
uma
conformação
energeticament Assimetria membranosa
e favorável.
 dá funcionalidade estrutural para a
membrana
 composição distinta de lipídeos das duas
monocamadas
 somente na face externa: são encontrados
os CARBOIDRATOS/GLICOLIPÍDEOS

Proteínas da membrana

Isso é possível devido à conformação: caudas


apolares no interior da bicam + cabeças polares
em contato com as moléculas de água
-não permite passagem de e para meio extra/intra

 desempenham funções específicas


 caráter anfipático (aminoácidos
hidrofílicos e hidrofóbicos)
 determinam características e
propriedades funcionais da membrana
de cada tipo de célula
 qualidades e tipos variados

classificação:
 integrais/ intrínsecas Mosaico – variadas peças e estruturas
(permanentemente ligadas à MP)
Integradas em toda a bicamada = Fluido - constante movimento
transmembranosas. Ex: grupos M-N;
a) Mobilidade de lipídeos e proteínas
enzimas, glicoproteínas
 periféricas (temporariamente ligadas
b) Movimento lateral constante
à MP) – localizadas na superfície c) Movimento vertical raro
externa ou interna da bicamada; *se a membrana deixa de estar em seu estado de
isoladas facilmente. líquido e passa para um estado de gel –
TRANSIÇÃO DE FASE – há a perda desse
dinamismo, perdendo todas as funções também =
célula morre.

Influências na fluidez da camada


i. Grau de insaturação das caudas dos
fosfolipídios (saturadas=ligações simples;
insaturadas=ligações duplas)

+ insaturado = flexão da cauda = mais


difícil de compactar esses fosfolipídios =
mais difícil de passar pela transição de fase
Tipos de proteínas
ii. Tamanho das caudas dos fosfolipídios
 Transportadoras: transporte de moléculas (menor o fosfol = menor a área de
através da membrana interação = mais difícil a compactação)
 Âncoras: servem como elementos estruturais iii. Temperatura (temperaturas baixas =
da célula diminuição da energia cinética =
 Receptoras: detectam e internalizam sinais compactação dos fosfolipídios)
físicos e químicos recebidos do meio iv. Quantidade de colesterol
extracelular
 Enzimas: catalisam reações associadas á
membrana

Modelo do mosaico fluido


iv. Promove a adesão e reconhecimento entre
as células
v. Aumenta a seletividade da membrana
vi. Sítios de receptores de moléculas alvo
vii. Inibição por contato = células cancerosas
perdem essa propriedade
viii. Proteínas são imunogênicas = promovem
resposta imunitária quando penetram em
um organismo estranho (transplantes)
Colesterol vai diminuir a movimentação não
interferindo na fluidez = diminuindo o risco
de uma possível transição celular.

Carboidratos
- Apenas encontrados na monocamada externa
M.P
PERMEABILIDADE SELETIVA

Interior hidrofóbico: passagem liberada para


organismos

GLICOCÁLICE/GLICOCÁLIX
i. Formado por glicoproteínas e glicolipídios
a) Glicoprotroteínas:
1. fibronectina (une cél-cél e cél-
matriz)
2. estabelece continuidade entre
citoesqueleto e matriz lipossolúveis e negada para hidrossolúveis
3. laminina: secretada (cél
epiteliais) e forma glicocálice
b) Glicolipídios:
1. D-glicose
2. D-galactose
3. N-acetilD-galactosamina
COMPLEXOS MHCI E MHCII
4. Ac. N-acetil-neuramínico (ác
siálico) - Complexo Principal de Histocompatibilidade
(MHC): grupo de moléculas de glicoproteínas que
ii. Revestimento celular externo – barreira distinguem o que é ou não do corpo
mecânica
 MHCI = presente em todas as células, com
iii. Proteção mecânica e química
exceção de algumas do sistema imunitário
 MHCII = presente nas células do sistema - Gradiente de concentração: diferença na [ ] de
imunitário (leucócitos) uma substância química de um lugar para outro

A favor: mais [] para menos []


Contra: menos [] para mais []
1-passivo/2-ativo

*gasto de energia não é prerrogativa para que haja


transporte ativo, é ser CONTRA gradiente de
concentração
*se não tiver carga, o que vai movimentar é a
concentração

Transporte na membrana plasmática


PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS

Transportam tanto a favor


como contra o gradiente
de []

farão o intercâmbio de moléculas que não passam


pela estrutura hidrofóbica da MP

A. Proteína transportadora: comporta que abre


e fecha (extra/intra), fazendo o trânsito de
moléculas
B. Proteína de canal: forma um poro através
da bicamada lipídica, permitindo a
passagem desses solutos não permeáveis.
TRANSPORTE dedicado para:
 Ingestão de nutrientes
 Excreção de produtos metabólicos
 Regulação de concentrações intracelulares
de íons.
gradiente eletroquímico
- Gradiente elétrico: diferença nas cargas elétricas
entre duas regiões

1. Dois recipientes com diferença na


concentração
2. Para compensar, ocorre o transporte do
solvente = duas soluções com o mesmo
balanço osmótico
Solutos + tendem a entrar com mais facilidade, já que [] de íons = é o que nos guia
a membrana também é positiva = eles se anulam.
Solutos – tendem a entrar com mais dificuldade, por Hipertônica: maior [] de soluto = intra extra
conta de sua eletronegatividade Isotônico: [] de solutos: intra = extra
PEQUENAS MOLÉCULAS E ÍONS Hipotônico: menor [] de soluto = extra intra
Transporte passivo Muito hipotônica: lisse = morte celular
o A favor do gradiente eletroquímico
o Feito por difusão facilitada – proteínas
canais e transportadoras facilitam o
processo (aquaporinas)
o Osmose – movimento de um solvente
o Difusão simples – (compostos
hidrofóbicos: ác graxos, esteróides e
anestésicos) - passagem livre através dos
fosfolipídios (SEMPodendo
GASTO DEhaver
ou não ATP)
gasto de energia
Transporte ativo
o Contra o gradiente eletroquímico
o Transecular – tecidos epiteliais
o Transporte em massa – em grande escala
(endocitose e exocitose)
Soro fisiológico: mantém a osmose ok
Osmose – TP
Estratégias para o controle osmótico
 Movimento de um solvente (água) através
da membrana plasmática

Um meio hipertônico é justamente aquele que


apresenta concentração de um soluto maior em
relação a outro meio. Este, por sua vez, é
hipotônico em relação ao primeiro. Assim,
essas classificações só podem ser empregadas
em sentido de comparação e não como
definição primária da característica osmótica
de uma solução
*Célula vegetal: membrana expande até a parede
celular
Difusão facilitada – TP  Bomba dirigida por luz (converte a energia
luminosa em mecânica = transforma a
 Transporte através da membrana proteína
com o auxílio de proteínas
(permeases)
 Sem gasto de ATP
 A favor do gradiente (glicose e
alguns aminoácidos)

transporte ativo por gradiente iônico

Na+ está em seu transporte natural por


relacionar-se com a M.P Glicose vai ser
cotransportada contra seu gradiente de
*Só libera quando entra um soluto que ocupe seu concentração, por isso será ATIVO,
espaço dirigido pelo gradiente do sódio e SEM
gasto de energia.
*células epiteliais fazem para captar
glicose no intestino

Transporte ativo por bombas -ATP


 Conversão de ATP – ADP, para que essa
proteína mude de conformação e
transporte contra o gradiente de []. COM
GASTO DE ENERGIA
Uniporte: 1 soluto Bomba de Na+ e K+ = equilíbrio de cargas
Simporte: 2 solutos (acoplado) na mesma positivas dentro da célula (déficit de um
direção soluto positivo no meio intracelular
Antiporte: 2 solutos (acoplado) em quando comparado com o extra)
direções opostas

Transporte ativo

 Transp acoplado: transporte ativo de uma


molécula segue o transporte passivo de
outra (pega carona) – SEM GASTO
ENERGÉTICO
 Hidrólise de ATP
Canais iônicos 1. Ingestão de líquido e moléculas por
pequenas vesículas
 Proteínas de canal que permitem a 2. A substância a ser incorporada adere a
passagem de íons orgânicos hidrofílicos receptores de membrana
 Ficam fechados – abrindo através de 3. A membrana afunda e o material a ela
estímulos (dependentes de: voltagem, aderido passa para uma vesícula, que
ligantes, controlado mecanicamente.) se destaca da superfície e penetra no
 Filtro de seletividade no poro aquoso: citoplasma
permite a passagem de um tipo de íon
 Alta velocidade
 Transporte passivo
Modificações da membrana
 Microvilos: aumentam a superfície de
absorção (intestino delgado e rins)

Transporte transecular

 Estereocílios: longos, flexuosos,


ramificados, imóveis, apicais. Aumentam a
superfície celular – facilitando transporte
de água e moléculas (ex: epidídimo e
ductos genitais).

ETAPAS
1. Entrada da glicose: cotrasnportada pelo
Na+, transporte ativo por gradiente
iônico
2. Saída da glicose: transporte passivo
*Soluto sai de um domínio, saindo em outro
domínio (glicose nesse caso)

Transporte em quantidade  CAMs (Cell Adhesion Molecules):


glicoproteínas integrais transmembranas,
Endocitose: interiorização de macromoléculas responsáveis:
- Aderência e reconhecimento entre as
a) FAGOCITOSE
células para formação de tecidos e órgãos
1. Partículas sólidas – pseudópodes
- Cicatrização de feridas e reneração de
da membrana e citoesqueleto
tecidos (aderência transitórias
2. Protozoários = alimentação
* células malignas perdem adesividade, se
3. Células animais = defesa
soltam e geram metástases
(neutrófilos e macrófagos)
1) Caderinas: ligações hemofílicas (cálcio
b) PINOCITOSE
dependente); E-caderinas – cél epiteliais
2) IgCAM: N-CAMs – neurônios; ICAM –
diversos tipos celulares (leucócitos)

 Hemidesmossomo: meio desmossomo.


Estruturas de adesão da membrana Auxiliam na fixação das células epiteliais à
lâmina basal. Apresenta desmoplaquinas,
mas não contêm desmogleína, aderindo às
lâminas basais por integrinas. (proteínas)

 Desmossomo: placa circular, em


membranas de duas células contíguas,
constituída de proteínas onde se prendem
filamentos de citoqueratina.
- Presença de caderinas (desmogleína e
desmocolinas, desmoplaquinas,
desmoclamina e queratocalmina)

 Zônula de adesão (dependente de


cálcio) – acúmulo de material
elétron-denso entre as células.
Serve de apoio aos filamentos que
penetram nos microvilos.

 Zônulas oclusivas: efeito selador;


não permite a passagem
extracelular de material.

 Junção comunicante (GAP):


formadas por hexâmetros proteicos,
formam canais e permitem a
passagem de moléculas
informacionais (nucleotídeos,
aminoácidos e íons) = integração
das funções celulares, consumindo
energia. (ocorre: epitélios de
revestimentos e glandulares, cél
musculares cardíacas e nervosas,
coração e embriogênese).
Conexons: tubos proteicos (conexinas)
pequenos que formam a junção.
Não faz a passagem de
macromoléculas (prot e ác nucleicos)

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