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Dimensionamento de eixos de
transmissão de potência
Informações sobre a lista: para todos exercícios considere sistema ideal e rendimentos teóricos dos elementos de
transmissão de potência igual a 100%; os diagramas de fatores de concentração de tensão tem valor inicial igual a 1
na linha de base (ou seja, nos locais nos quais não tem concentração de tensão, o fator vale 1).
Elementos de Máquinas I: ME5510/NM7510
Elementos de Máquinas II: ME8520 (AC)
Prof. Dr. William Maluf
Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Respostas:
Fluxo de potência: 25hp entram pela ecdr Z=20, passam
para ecdr Z=98, seguem pelo eixo até ecdr Z=32. Nesse
ponto 13hp são consumidos (6,5hp para cada ecdr Z=80
dentes) e 12hp seguem até o acoplamento.
Sn=102,7MPa (Sn CP=400MPa; Ccarga=1; Ctemp=1; Cconf=0,702; Ctam=0,812; Csup=0,767; Cdiv=0,59). dASME=28,9mm.
Comentário importante: nesse exercício foi informado que a potência se dividia igualmente (6,5hp) para cada ecdr de Z=80 dentes. Isso não é por
conta das mesmas terem o mesmo diâmetro. O que define a potência consumida é o tipo de equipamento conectado aos eixos. É a potência
consumida por esses equipamentos. E isso deve ser informado no enunciado do exercício.
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Respostas:
Resposta: O fator KFF para o adoçamento é obtido da tabela VIII por interpolação, obtendo-se KFF=1,79. Para ajuste
sob pressão FORMA C, o fator KFF é obtido na figura 8 para R=580 MPa, ou seja KFF=2,1. O fator combinado:
( )
K FF combinado = 1 + (K FF Geometria − 1) + K FF Fixação − 1 = 1 + (1,79 − 1) + (2,10 − 1) = 2,89
Fuxo de potência: a energia entra na polia motora, é transmitida para a movida, daí segue pelo eixo até ser consumida no
acoplamento.
Respostas:
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
6) Cálculo de eixos: O eixo da figura abaixo transmite 16 hp de potência por meio de uma polia (que usa correia trapezoidal) e
uma ECDR. Determine d1 segundo o critério da ASME. Adotar coeficiente de segurança 1,8. Considere que as polias são montadas
por ajuste forçado, a=40° e =0,32, a ECDR tem m=4mm. O eixo é construído com aço classe de resistência 6.8 e com G=80,8GPa.
Todas superfícies foram usinadas. Os rolamentos são montados por ajuste forçado (forma A), Rt=0,25°/m, confiabilidade=99,99%.
Nos arredondamentos: r/d=0,025. Dimensões estão em mm e as figuras estão fora de escala. Adote valores intermediários e choques
fortes. O ângulo de pressão das ECDRs de 20°.
r/d=0,2
Eixo de estudo
Reações de apoio: HA=551N (); HB=2450N (); VA=964,2N (); VB=6241,3N ().
Cálculo do dpré-projeto: para as regiões nas quais o diâmetro é desconhecido torna-se necessário sua
determinação. Utilizando-se o torque do eixo 400Nm, a rigidez à torção Rt=0,25◦/m (deve-se
utilizar o valor em rad/mm).
32 T 32 400 103
d pré − projeto = 4 =4 = 58,2mm
G Rt 80,8 103 4,4 10 −6
Cálculo de Sn real: o limite de fadiga real depende do local do eixo. Para cálculo de d1 e d2 temos:
Sn cp=600 MPa; Cconf=0,814; Ctemperatura=1; Ccarga=1; Cdiv=0,714;
𝐶tamanho = 1,189 ∙ 58,2−0,097 = 0,8 ; 𝐶acabamento superficial = 4,51 ∙ 1200−0,265 = 0,689 (usinado);
Sn=193 MPa.
Para cálculo de nf temos: 𝐶tamanho = 1,189 ∙ 40−0,097 = 0,831 ; Cacab.sup.=0,76 (gráfico com
R=10m). Sn=220 MPa
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Para o cálculo de nf deve-se determinar qual é a seção crítica (aquela com a maior flexão oblíqua
resultante). Por isso calcula-se a flexão no ponto distante 50 mm à direita do centro do rolamento
da esquerda e a flexão no ponto distante 50 mm à esquerda do centro do rolamento da direita.
M H = Fr 2 (30 + 20 + 50) − H A 50 = 14840 Nmm
Lado esquerdo:
M V = Ft 2 (30 + 20 + 50) − V A 50 = 70845 Nmm. M = 72382,6 Nmm
M H = Fr1 (40 + 50) − H B 50 = 80747 Nmm
Lado direito:
M V = Ft1 (40 + 50) − VB 50 = 229280 Nmm. M = 243083Nmm
Então utiliza-se o momento fletor maior na seção de estudo que é do lado direito.
Aplicando-se o critério da ASME: d1=27mm; d2=42,6mm e nf=3,3 (não ocorre falha por fadiga).
1
1 3
32 2,2 2,95 38007,4
2 3 22
3 1 400 10
d1 = + = 24,6mm
193 4 1080
1
1 3
32 2,2 4,15 160026
2 3 22
3 1 400 10
d2 = + = 42,6mm
193 4 1080
1
1
3
32 n f 1,7 243 103 2 3 1 400 103 2 2
40 = + → n f = 3,3
220 4 1080
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Forças nos elementos: a distância entre centros foi fornecida no enunciado. Na polia menor
D−d 400 − 200
calcula-se: = − = − = 2,742rad . c = =
2,742
= 7,319rad .
dc 500 a 44
sen sen
2 2
60
2 T1 2 431165
F2 = = = 539,9 N .
( c
) (
d e − 1 200 e 0,37,319 − 1 )
− − 2,742
Fp = (F1 + F2 ) cos = (4851,5 + 539,9) cos = 5284,15N
2 2
− − 2,742
Fs = (F1 − F2 ) sen = (4851,5 − 539,9) sen = 855,7 N
2 2
Flexão oblíqua e torque: O torque para todo o eixo é 431165Nmm. As seguintes posições são usadas
para os cálculos. Item a: d1 (20mm para a esquerda do rolamento A) e d2 (10mm para a direita do
rolamento B). Para o item b nf (exatamente no centro do eixo). Para o item c (metade de 25mm
para a direita do centro do rolamento A). Para o item d (190mm para a direita do centro do
rolamento A). Dessa forma calculam-se os seguintes momentos fletores.
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Cálculo do dpré-projeto: para as regiões nas quais o diâmetro é desconhecido torna-se necessário sua
determinação. Utilizando-se o torque do eixo 431165Nmm, a rigidez à torção Rt=0,5◦/m (deve-se
utilizar o valor em rad/mm).
32 T 32 431165
d pré − projeto = 4 =4 = 50mm
G Rt 81103 8,73 10 −6
Cálculo de KFF: os elementos fixados ao eixo tem KFF=2,1 (polia fixada com chaveta forma A;
dpré-projeto=50mm;r=800MPa), KFF=3,25 (rolamento A por interferência forma A; r=800MPa),
KFF=2,5 (rolamento B por interferência forma C; r=800MPa), KFF=2,1 (acoplamento por entalhes,
dpré-projeto=50mm;r=800MPa). As variações de geometria têm KFF=3,4 (r/d=0;r=800MPa).
Combinados: para os itens a e b KFF d1 e d2=4,5 e KFF nf=1. Para o item c KFF =5,65 (combinação
entre 3,25 e 3,4). Para o item d o KFF=3,4.
Cálculo de Sn real: o limite de fadiga real depende do local do eixo. Para cálculo de d1 e d2 temos:
−0 , 097
Sn teórico=400 MPa; Cconfiabilidade=1; Ctemperatura=1; Ccarga=1; Cdiv=0,6; Ctamanho= 1,189 50 = 0,81 ;
Ctamanho letra b=1,189 ∙ 30−0,097 = 0,855; Cacabamento superficial=0,9 (rolamentos com rugosidade de
4m); Cacabamento superficial=0,8 (outros partes com rugosidade de 12m); Snreal eixo=155,5MPa;
Snreal rolamentos=175MPa e Snreal letra b=162,9MPa
d Sn real M T e
Cálculo nf KFF KTT Resposta
[MPa] [Nmm] [Nmm] [MPa]
Item a) d1 d1 2 4,5 155,5 214119,5 1 431165 640 50,28mm
Item a) d2 d2 2 4,5 155,5 0 1 431165 640 22,82mm
Item b) nf 30 ? 1 162,9 160590 1 431165 640 nf=2,22
Item c) d d 4 5,65 175 302999,3 1 431165 640 73,47mm
Item d) nf 35 ? 3,4 175 16059 1 431165 640 nf=6,4
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Fluxo de potência: a polia menor d=280mm é a motora e transmite 32hp para a maior D=680mm
que está no eixo. Essa potência é transmitida pela extensão do eixo até a polia menor d=320mm.
Daí a energia segue para a polia maior D=720mm que está fora do eixo. A potência que entra é igual
a potência que sai. Não são considerados os rendimentos das transmissões feitas pelos elementos
citados.
Forças nos elementos: as distâncias entre centros não foram fornecidas no enunciado.
Nas polias 1 e 2 com d=280mm e D=680mm calcula-se d c = 680 + 3 280 = 760mm
2
32 10 745
3
Realizam-se os cálculos na polia menor: TI = = 189700Nmm . i = D = 680 = 2,43
2 d 280
1200
60
Então no plano vertical pode-se afirmar que: No plano horizontal pode-se afirmar que:
F 620 − F 250 FS 1− 2 620 + FP 3− 4 250
M B = 0 VA = P1−2 420 S 3−4 = 1892,81N M = 0 H =B A
420
= 2486,13N
Cálculo do dpré-projeto: para as regiões nas quais o diâmetro é desconhecido torna-se necessário sua
determinação. Utilizando-se o torque T3 no eixo 460700Nmm, a rigidez à torção Rt=0,1◦/m (deve-
se utilizar o valor em rad/mm).
32 T 32 460700
d pré − projeto = 4 =4 = 76mm
G Rt 81103 1,75 10−6
Diagramas de corpo livre: os elementos fixados ao eixo de interesse estão marcados com um
círculo vermelho para melhor identificação.
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Flexão oblíqua e torque: para determinar d1 utiliza-se o ponto A do desenho, para d2 utiliza-se o
ponto B do desenho e para d3 utiliza-se o ponto C do desenho. Assim:
MA = VB (340 − 15) − FS 3−4 (75)2 + H B (340 − 15) − FP3−4 (75)2 = 308971Nmm
MB = VB (340 − 15 + 20) − FS 3−4 (75 + 20)2 + H B (340 − 15 + 20) − FP 3−4 (75 + 20)2 = 299687 Nmm
MC = FS1−2 (60)2 + FP1−2 (60)2 = 95746,5 Nmm
Critério da ASME: os valores da tabela abaixo foram usados na fórmula da ASME.
Sn real M T e
Cálculo nf KFF KTT d
[MPa] [Nmm] [Nmm] [MPa]
d1 2,5 2,25 43,8 308971 1 460700 240 74mm
d2 2,5 1,25 48,4 299687 1 460700 240 58,6mm
d3 2,5 2,25 43,8 95746,5 1 460700 240 50,94mm
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d2 d3
d1
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
De maneira esquemática pode-se considerar que os elementos estão dispostos conforme figura a seguir. Para facilitar
os cálculos, os mesmos foram marcados de acordo com a numeração abaixo:
Polia 1 (polia menor na qual o torque é fornecido), polia 2 (polia maior, montada no eixo de estudo), Ecdr 3 (engrenagem
cilíndrica de dentes retos, também montada no eixo de interesse) e Ecdr 4 (roda dentada que está engrenada com a
3). Como o sentido do torque no elemento 1 foi dado, pode-se afirmar que a força no lado mais tracionado da correia
só pode ser no sentido e direção do vetor F1 marcado no desenho. Dessa forma por ação e reação marcam-se os vetores
F1 e F2 na polia 2 e torna-se possível determinar T2. No eixo só existem dois elementos que transmitem potência. Como
o eixo deve ser estaticamente equilibrado, pode-se afirmar que T3 é de mesma magnitude, porém sentido contrário à
T2. Por isso sabe-se determinar a direção e sentido de F t pois é essa força que gera o torque na ecdr3. Por ação e reação
marcam-se as forças no elemento 4. Note que nesse exercício não é possível (nem preciso) determinar o sentido das
rotações, muito menos afirmar quais são os elementos motores e movidos. Note também que na polia atuam somente
as forças F1 e F2. Porém por razões didáticas utilizam-se as somatórias vetoriais nos eixos principal (aquele que une as
polias) e secundário (normal ao principal). Dessa forma na figura ficam representadas quatro vetores de força, mas
apenas existem os dois citados acima. Nesse exercício as polias se encontram defasadas angularmente. Então por
questão de melhor visualização dos planos, foi feita a decomposição vetorial das forças FP e FS nos eixos clássicos x e
y.
Posição dos elementos
Forças nos elementos: a distância entre centros foi fornecida no enunciado (360mm). Na polia
menor calcula-se:
400−200 2,586
𝜃=𝜋− = 2,586 𝑟𝑎𝑑; 𝜃𝑐 = 43°
= 7,04 𝑟𝑎𝑑
360 𝑠𝑒𝑛( )
2
2 ∙ 500000 2 ∙ 500000
𝐹1 = = 6039𝑁 ; 𝐹2 = = 1039𝑁;
200(1 − 𝑒 −0,25∙7,04 ) 200(𝑒 0,25∙7,0,4 − 1)
𝜋 − 2,58
𝐹𝑃 = (6039 + 1039) ∙ 𝑐𝑜𝑠 ( ) = 6800,8𝑁
2
𝜋 − 2,58
𝐹𝑆 = (6039 − 1039) ∙ 𝑠𝑒𝑛 ( ) = 1385,6𝑁
2
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Cálculo do dpré-projeto: para as regiões nas quais o diâmetro é desconhecido torna-se necessário sua
determinação. Utilizando-se o torque do eixo 1000Nm, a rigidez à torção Rt=2◦/m (deve-se utilizar
o valor em rad/mm).
4 32 ∙ 1000 ∙ 103
𝑑 𝑝𝑟é−𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = √ = 43,6𝑚𝑚
𝜋 ∙ 81 ∙ 103 ∙ 3,49 ∙ 10−5
Cálculo de Sn real: o limite de fadiga real depende do local do eixo. Sn cp=600 MPa. Muitos fatores de
1
conversão são comuns. Nesse exercício são: Cconf=0,897; Ctemp=1; Ccarga=1; 𝐶div = 1,8+2,5 = 0,465;
2
𝐶tamanho = 1,189 ∙ 43,6−0,097 = 0,824 ; Cacabamento superficial=0,65 (rolamentos com rugosidade de 40m
e r=1200MPa); 𝐶acabamento superficial = 4,51 ∙ 1200−0,265 = 0,689 (outros partes usinadas);
Sn d1 e d2=139,32 MPa; Sn d3=131,45 MPa.
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Cálculo de KFF:
Análise do fluxo de potência: a polia motora é a menor e transmite energia através da correia para
a polia maior que está no eixo. Solidário ao eixo tem dois acoplamentos. A energia de 26hp é então
dividida no centro da polia. O dispositivo 1 (localizado à direita) consome 20hp. Já o 2 (localizado à
esquerda) consome 6hp. Acoplamentos ideais transmitem apenas torque. A potência de entrada é
igual à potência de saída. Entram 26hp e saem 20hp na direita e 6hp na esquerda. Não são
considerados os rendimentos das transmissões feitas pelos elementos citados.
Forças nos elementos: a distância entre centros foi fornecida no enunciado. Na polia menor
D−d 320 − 80
calcula-se: = − = − = 2,661rad . c = =
2,661
= 7,103rad .
dc 500 a 44
sen sen
2 2
26 103 745
Tmenor = = 102800 Nmm . Como i = D = 320 = 4 na polia maior:
2
1800 d 80
60
26 103 745
= 450rpm . Tmaior = = 411040Nmm .
n 1800
nmaior = menor =
2
i 4 450
60
20 10 745
3
6 103 745
Tdispositivo1 = = 316000Nmm e Tdispositivo 2 = = 95000 Nmm
2 2
450 450
60 60
2 T1 2 102800 2 T1 2 102800
F1 = = = 2786N . F2 = = = 216 N .
(
d 1− e )
− c
(
80 1 − e )
−0,367 ,103
( )
c
(
d e − 1 80 e0,367,103 − 1)
− − 2,661
Fp = (F1 + F2 ) cos = (2786 + 216) cos = 2915,7 N
2 2
− − 2,661
Fs = (F1 − F2 ) sen = (2786 − 216) sen = 611,6 N
2 2
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Cálculo do momento fletor no ponto de interesse: para o cálculo deve-se determinar a flexão
oblíqua resultante no ponto distante 90 mm à esquerda do centro do rolamento B (fixado à
direita).
M H = VB 90 = 104967 Nmm e M V = H B 90 = 22014 Nmm. Assim M = M V2 + M H2 = 107251 Nmm .
Cálculo de Sn real: o limite de fadiga real depende do local do eixo. Sn teórico=300 MPa;
Cconfiabilidade=0,814; Ctemperatura=1; Ccarga=1; Cdiv=0,714; Ctamanho=1,189 ∙ 30−0,097 = 0,855;
Cacabamento superficial=4,51 ∙ 600−0,265 = 0,828; Sn real=123,4 MPa
Aplicando-se o critério da ASME: nf=1,16 (não ocorre falha por fadiga). Deve-se usar o torque que
é consumido pelo dispositivo 1 pois a região de interesse está à direita do centro da polia.
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
m=2.5mm
18mm
Z=23
giro
Z=19
B Z=41
Z=número de dentes
150 70 65
d
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Análise do fluxo de potência: a ecdr motora (Z=19) é a menor e transmite energia através da maior (Z=41) para o eixo. Solidário
ao eixo tem outra ecdr (Z=23). A energia é então transmitida para Z=47. A potência de entrada é igual à potência de saída.
P 20 735 60 T d
T1 = = = 79,8 Nm ; 1 = 1 T2 = 172,2 Nm T2 = T3 = 172,2 Nm
n1 2 1760 T2 d 2
2 T3 2 172,2 103
2 T1 2 79,8 103 Ft = = = 3744 N ; Fr = Ft tan = 1363N
Ft = = = 3360 N ; Fr = Ft tan = 1223N d3 4 23
d1 2,5 19
1° par de ECDR’s ( = 20°) 2° par de ECDR’s ( = 20°)
Plano vertical
M = 0V 135 + 3744 70 = 3360 150 V
A B B = 1792 N ()
F = 0 V = V + 3744 + 3360 V = 8896N
A B A ()
Plano horizontal
M = 0 H 135 = 1223 150 + 1363 70 H = 2066N
A B B ()
F = 0 H + 1363 = H + 1223 H = 1936N ()
A B A
d = = +
S nreal
4 e 150 4 480
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Determine:
a) O diagrama de corpo livre dos elementos montados no eixo
b) As reações em ambos os mancais
c) O diagrama de concentração de tensão com os valores (utilize o desenho fornecido)
d) O fator de segurança ASME para o 25mm do eixo
e) Refaça o item b do exercício supondo que o ângulo de 45º mude para 30º
f) Recalcule o Snreal caso o d=25mm não fosse fornecido
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Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
Plano horizontal:
FP cos45 + Fs cos45 = FX
2500 0,7 + 800 0,7 = 0
FX = 2310 N ()
Devido à ECDR:
Plano vertical: FR=1500N ().
Plano horizontal:
M = 0 2310 0,3 + 4600 0,1 − H 0,2 = 0 H = 5765 N ()
B A A
Plano vertical:
M = 0 1190 0,3 + 1500 0,1 − V 0,2 = 0 V = 2535 N ()
B A A
Limite de resistência à fadiga real: Sn=0,5x800=400 MPa (adotado pois o enunciado não forneceu os dados do teste do
corpo de provas)
Elementos de Máquinas I: ME5510/NM7510
Elementos de Máquinas II: ME8520 (AC)
Prof. Dr. William Maluf
Exercícios de dimensionamento de eixos de transmissão de potência 11/fev/2020
1
1
3
32 n f K M 2
3 K TT T
2 2
d = FF +
S nreal 4 e
1
1 3
f) Cálculo do Snreal:
Para as regiões nas quais o diâmetro é desconhecido torna-se necessário sua determinação.
Utilizando-se o torque do eixo 110,4Nm, a rigidez à torção Rt=0,1◦/m (deve-se utilizar o valor em
rad/mm).
32 T 32 110,4 103
d pré − projeto = 4 =4 = 53,1mm
G RT 81103 1,745 10 −6
Sn=0,5x800=400 MPa
S n real = Ccarga C tam Csup C temp Cconf Cdiv S n
• Cilindro tem 300mm e é fabricado em aço classe 8.8. r/d=0,25; nF=3 e KT=2.
Utilizando o critério ASME determine o diâmetro "d" necessário para o ajuste do rolamento B.
Normalize pela DIN3 na página 1-1 da apostila. Use valores intermediários. As dimensões estão em
mm e as figuras fora de escala. Rt=1,4◦/m e G=81GPa.
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Gabarito da questão 16
Nas engrenagens: Ft =
2T 2x 225x103
= = 1120 N e Fr = Ft tg ( ) = 1120 tg (20) = 407 N
dp 67x 6
407 N
0
262 N 12
10600 N
1120 N
0
30 3956 N
0 1500 N
30
70.6 Nm 299.4 Nm
262 N 407 N 3956 N 1120 N
1
2 2
1 3
Gabarito da questão 17
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𝑍2 44 1200∙22 15000∙60 𝑍4 51
𝑖1 𝑒 2 = = = 2; 𝑛2 = 𝑛3 = = 600𝑟𝑝𝑚; 𝑇2 = −𝑇3 = = 238732𝑁𝑚𝑚; 𝑖3 𝑒 4 = = = 2,18
𝑍1 22 44 2𝜋∙600 𝑍3 23
2∙𝑇2 2∙238732
𝑑2 = 4 ∙ 44 = 176𝑚𝑚; 𝐹𝑇2 = = = 2712,9𝑁; 𝐹𝑅2 = 𝐹𝑇2 ∙ 𝑡𝑎𝑛18° = 881,5𝑁;
𝑑2 176
2∙𝑇3 2∙238732
𝑑3 = 6 ∙ 23 = 138𝑚𝑚; 𝐹𝑇3 = = = 3459,9𝑁; 𝐹𝑅3 = 𝐹𝑇3 ∙ 𝑡𝑎𝑛21° = 1328,1𝑁
𝑑3 138
a) Qual a máxima carga M que pode ser elevada à uma taxa de 3m/min para Pmotor=1,2hp?
b) Sabendo que a carga tem 3000 kg, calcule o diâmetro do eixo 2 pelo critério de rigidez à torção,
sabendo que o momento fletor é muito severo.
c) Considere o torque no tambor de 9000 Nm. Calcule qual deveria ser o ângulo de pressão da
roda A para que sua força radial fosse Fr=15151N.
d) Qual a potência do motor em cv, para que a rotação do rolamento 4 seja 10 rpm e o torque no
acoplamento X seja 600 Nm? Use 𝜋 = 3.
e) O fator de concentração de tensão KFF de uma seção pode ser nulo? Justifique sucintamente.
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𝑚∙𝑔
𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑣𝑐𝑎𝑏𝑜
2
𝑚 ∙ 10 6
1,2 ∙ 745 = ∙ → 𝑚 = 1788𝑘𝑔
2 60
4 32∙𝑇𝑒𝑖𝑥𝑜 2 4 32∙4500∙103
𝑑𝑝𝑟é−𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = √ = √𝜋∙4,4∙10−6∙81∙103 = 106,5𝑚𝑚
𝜋∙𝑅𝑇 ∙𝐺
d) Potência do motor
O rolamento 4 está no eixo 1 que tem a roda B. Essa, por sua vez, está engrenada com a roda A. Como a roda B é
𝑑 60
maior que A, 𝑖𝑝𝑎𝑟 𝐵−𝐴 = 𝑑𝐵 = 20 = 3. Então 𝑛𝐴 = 𝑛𝐵 ∙ 𝑖𝑝𝑎𝑟 𝐵−𝐴 = 10 ∙ 3 = 30𝑟𝑝𝑚. Sabe-se que o torque no
𝐴
2𝜋 2𝜋
acoplamento X que está no eixo 0 é de 60 Nm. Então: 𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑇𝑋 ∙ 𝜔𝐴 = 𝑇𝑋 ∙ 𝑛𝐴 ∙ 60 = 600 ∙ 30 ∙ 60 = 1800𝑊.
Fazendo a conversão: 𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 2,5 𝑐𝑣 .