Você está na página 1de 4

Artigo Original

Enfermagem em saúde coletiva: a


construção do conhecimento crítico sobre
a realidade de saúde

Collective Health Nursing: the construction of critical thinking


about the reality of health

Enfermería en salud colectiva: la construcción de conocimiento


crítico sobre la realidad de salud

Maria Marta Nolasco Chaves1, Liliana Müller Larocca2, Aida Maris Peres3

resumo Abstract Resumen


Esta análise sobre os processos ensino­ - This article presents an analysis of the Col- Análisis sobre procesos enseñanza-apren-
aprendizagem e a pesquisa de Enferma- lective Health Nursing teaching-learning dizaje e investigación de Enfermería en Sa-
gem em Saúde Coletiva frente à consoli- processes and research in view of the con- lud Colectiva frente a la consolidación del
dação do Sistema Único de Saúde (SUS) solidation of the Brazilian National Health Sistema Único de Salud (SUS) que objetiva
objetiva reconhecer a potencialidade da System (Sistema Único de Saúde - SUS), reconocer la potencialidad de la realidad
realidade de saúde da população como performed with the objective to acknowl- sanitaria de la población como estrategias
estratégias de aproximação com o campo edge the potentiality of the health real- de aproximación con el campo de acción
de ação e instrumentalização do profissio- ity of the population as a strategy to ap- e instrumentalización del profesional para
nal para a reversão de situações indesejá- proximate the field of nursing practice and revertir situaciones sanitarias indeseables.
veis de saúde. Assim, refletiu-se sobre o training as a way to revert undesired health Se reflexionó sobre el trabajo de Enferme-
trabalho da Enfermagem em Saúde Cole- situations. Thus, the authors reflect about ría en Salud Colectiva por entenderlo como
tiva por compreendê-lo como mediador the work of Collective Health Nursing, as intermediario en promoción de enseñanza,
para promover o ensino, a aprendizagem they understand it is a mediator to pro- aprendizaje y construcción cognoscitiva
e a construção de conhecimento na área. moting teaching, learning and knowledge del área.. Se cree que tales procesos, fun-
Acredita­-se que tais processos, fundamenta- development in this field. The authors damentados en el pensamiento crítico, po-
dos no pensamento crítico, possibilitam a re- believe that those processes, founded on sibilitan la reflexión sobre contradicciones
flexão sobre as contradições entre a política critical thinking, permit to reflect about the entre política pública vigente y acciones
pública vigente e as ações promovidas pelo contradictions between the current public promovidas por el sector, contribuyendo
setor, e assim, contribuem para superar o policy and the actions promoted by the así a superar el modelo actual de aten-
atual modelo de atenção à saúde, que histo- sector, and, this way, contribute to over- ción de la salud, el cual históricamente se
ricamente tem sido fundamentado em ações come the current health care mode, which ha fundamentado en acciones curativistas
curativistas para o indivíduo, para o modelo has historically been founded on curative para el individuo, para el modelo que re-
que reconhece as necessidades em saúde e actions towards individuals, to assuming a conoce las necesidades en salud e intervie-
intervém na determinação social do processo model that acknowledges the health needs ne en la determinación social del proceso
saúde-doença. and intervenes in the social determination salud-enfermedad.
of the health-disease process.

descritores descriptors descriptores


Saúde pública Public health Salud publica
Pesquisa em enfermagem Nursing research Investigación en enfermería
Educação em enfermagem Education, nursing Educación en enfermería
Conhecimento Knowledge Conocimiento
Sistema Único de Saúde Unified Health System Sistema Único de Salud
Enfermagem em saúde coletiva Public health nursing Enfermería em salud pública


Palestra Apresentada na Mesa Redonda “O Ensino e a Pesquisa de Enfermagem em Saúde Coletiva frente à Consolidação do SUS”, 2º Simpósio
Internacional de Políticas e Práticas em Saúde Coletiva na Perspectiva da Enfermagem – SINPESC, Escola de Enfermagem da Universidade de São
Paulo, São Paulo, 9-11 out. 2011. 1Enfermeira. Doutoranda do Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem das Escolas de Enfermagem da
Universidade de São Paulo. Docente da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Bolsista CNPq. mnolasco@terra.com.br 2Enfermeira. Professora Adjunta
do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná. Membro do Grupo de Estudos em Gestão, Políticas e Práticas de Saúde. Curitiba,
PR, Brasil. 3Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PR, Brasil.

Enfermagem em saúde
conhecimento crítico
coletiva:
Português a construção do
/ Inglês
sobre a realidade de saúde
www.scielo.br/reeusp
Chaves MMN, Larocca LM, Peres AM
Recebido: 24/10/2011
Aprovado: 16/11/2011
Rev Esc Enferm USP
2011; 45(Esp. 2):1701-4
www.ee.usp.br/reeusp/
1701
INTRODUÇÃO normatizadas e supervisionadas por pessoas com quali-
ficação profissional em posições superiores às suas, nor-
malmente profissionais com escolaridade universitária.
O artigo aborda o processo ensino-aprendizagem e de Nesse caso, atendendo às lógicas colocadas pelo modelo
produção do conhecimento de Saúde Coletiva em Enfer- econômico capitalista, no qual a produção em massa e o
magem a partir de uma reflexão, sob o prisma materialis- lucro eram premissas que se impunham à forma de orga-
ta histórico e dialético, que apresenta as relações entre o nização da produção(2).
trabalho em saúde coletiva e a formação do trabalhador
enfermeiro, inalienáveis ao processo de construção do co- Entretanto, no desenvolvimento dos novos modelos
nhecimento da área de Enfermagem. Aqui, o processo en- de produção para atender ao mercado de consumo em
sino-aprendizagem aliado à construção do conhecimento um mundo globalizado, foram introduzidas tecnologias
são tratados como potencialmente transformadores da nos processos de produção para que assim se tornassem
realidade de saúde da população no sistema de saúde mais dinâmicos e com maior capacidade produtiva . A crí-
brasileiro. tica sobre a formação de trabalhadores apontava que esta
atendia aos modelos de produção fragmentados e estáti-
O TRABALHO E A FORMAÇÃO cos que estavam sendo superados e, portanto, também
DO ENFERMEIRO necessitava ser modificada. Logo,
(...) a noção de competência emergiria dos novos modelos
de produção, sendo afeta à dinamicidade e à transforma-
O trabalho, segundo o pensamento materialista histó- ção (...) a qualificação e as categorias que lhe são associa-
rico e dialético, permite ao ser humano ir além da nature- das sofreriam um feroz ataque tendendo a ser substituídas
za, contrapondo-se como sujeito no mundo, pois estabe- pela noção de competência (...)(3).
lece a relação sujeito-objeto. Ele permite ao
indivíduo produzir-se a si mesmo simulta- Os modelos de qualificação e compe-
neamente à produção do objeto. (...) o tra- tência se complementam, uma vez que a
balho é o conceito-chave para nós compre- Nos espaços coletivos qualificação é necessária para a aproxima-
endermos o que é superação dialética (...)(1) o sujeito tem a ção com os conhecimentos utilizados no
Considera-se que a superação dialética seja possibilidade de se trabalho e a competência é a maneira que
simultaneamente a negação de uma deter- desenvolver plena- esse indivíduo utilizaria esses conhecimen-
minada realidade com a conservação de al- mente, de definir tos juntamente com as outras dimensões
go essencial que nela existe e é negado ao do saber para enfrentar os eventos no pró-
seus valores, sua
ser elevada a um nível superior. Afirma que prio trabalho. Para os autores, o modelo de
personalidade e a competências é o retorno à elaboração das
a matéria-prima é negada ao mesmo tempo
em que é conservada para ser transformada
ética de sua ideias, por meio do pensamento crítico, pa-
em objetos segundo os objetivos humanos. existência. ra a ação do sujeito no trabalho(2).
Assim, a superação da realidade é encontra- Contraditoriamente, aponta-se que a
da na relação homem-trabalho-natureza(1). base do modelo de competência é conver-
Nas últimas décadas as mudanças no modelo econô- gente à lógica do pensamento pós-moderno na qual o
mico promoveram mudanças no mundo do trabalho, o individualismo se sobrepõe aos interesses e à construção
que levou a consolidação do modelo de competência pa- de uma sociedade que toma o coletivo como princípio.
ra o trabalho e, consequentemente, na formação para o Nessa lógica de pensamento, nega-se a identidade social
trabalho. O desafio posto para o trabalhador, assim como em nome da ética individual, e assim a sociedade e os su-
para as organizações industriais e empresariais, por essa jeitos coletivos podem ser negados por um indivíduo que
mudança é significativo, uma vez que esse modelo veio se encerra em si mesmo. Ao contrário, afirma-se que nos
para substituir aqueles que até então foram dominantes: espaços coletivos o sujeito tem a possibilidade de se de-
o modelo do posto de trabalho e o modelo da profissão, senvolver plenamente, de definir seus valores, sua perso-
que vinham se desenvolvendo há mais de dois séculos. Es- nalidade e a ética de sua existência(3).
ses modelos até hoje convivem nos trabalhos que se tem Nos pressupostos do modelo de competência, o pro-
no mundo, pois o modelo da profissão, em suas especifici- fissional teria uma visão mais ampla sobre sua profissão
dades, regulamenta saberes, formações e formas de atua- e na prática colocaria conteúdos de outras áreas de co-
ção técnica em diferentes espaços nos quais se encontram nhecimento, combinando-os criteriosamente, pela sua
os profissionais(2). O modelo do posto de trabalho não ne- própria experiência, e assim desenvolveria ações mais re-
gou o modelo da profissão, mas acabou por ser mais de- solutivas no enfrentamento de eventos não previsíveis em
senvolvido em processos de produção que tiveram avanço seu trabalho(3).
na divisão social do trabalho. Pelo posto de trabalho hou-
ve a inserção de não profissionais, ou seja, trabalhadores Ao analisar a aprendizagem pela experiência percebe-se
sem formações anteriores que desenvolviam atividades que é necessário compreender o papel da aprendizagem

1702 Rev Esc Enferm USP


2011; 45(Esp. 2):1701-4
www.ee.usp.br/reeusp/
Enfermagem em saúde coletiva: a construção do
conhecimento crítico sobre a realidade de saúde
Chaves MMN, Larocca LM, Peres AM
profissional e as limitações desse processo, pois a expe- se encontram: aperfeiçoamentos, formações, apoio de
riência remete a um corpus de conhecimentos que an- colegas etc(2).
tecede a apreensão do fenômeno. Esses conhecimentos
desenvolvidos anteriormente estimulam o trabalhador O trabalho para o desenvolvimento da assistência em
a estabelecer novos modos operatórios ou novas regras saúde se diferencia pelo referencial teórico no qual ele é
sustentado. Em uma perspectiva funcionalista, a avaliação
de ação para enfrentar o evento que se apresenta. Tal co-
de uma situação para posterior intervenção significa atri-
nhecimento permitiria a reflexão sobre o fenômeno ob-
buir valores à situação, conforme já propõe um modelo
servado, visando, assim, aprofundar ou construir novos
anteriormente estabelecido. Assim, o encontro ou cruza-
conhecimentos. Para tal, é necessário ter conhecimentos
mento de variáveis em um evento já teriam o resultado
anteriores e que estes sejam na formação do trabalhador,
previamente estabelecido; logo, para intervir, bastaria se-
cabendo ao sistema educativo e aos professores promo-
guir o modelo. Nessa perspectiva seriam negadas as espe-
ver o amadurecimento do indivíduo, por meio do desen-
cificidades de dada situação, assim como não seriam esta-
volvimento de responsabilidades e de conhecimentos que
belecidas as relações do evento com a realidade como um
considerem ser a base para a competência profissional(4).
todo. Portanto, o fenômeno seria compreendido por si só
Na formação para a saúde coletiva é necessária a su- e não seria reconhecida a sua determinação histórico-so-
peração da formação profissional dicotomizada e funcio- cial e as contradições que o constituem dialeticamente(6-7).
nalista que promove a desarticulação entre teoria e prá- A compreensão da totalidade permite ao indivíduo
tica, pois é no processo pedagógico que se fundamenta a identificar as contradições historicamente construídas
práxis criadora, na qual cabe ao educador mediar a elabo- que determinam e constituem o fenômeno. É por meio
ração de síntese para que o aluno, ao se aproximar da re- da compreensão ampla sobre determinada realidade que
alidade objetiva, perceba os conceitos que fundamentam o sujeito reflete criticamente sobre ela e permite-se pre-
essa área de conhecimento e que se encontram expressos estabelecer uma realidade a ser atingida. O julgamento de
nas situações de saúde a serem enfrentadas(5). uma situação com visão crítica dá a possibilidade para que
No desempenho das atividades profissionais se reco- o sujeito compreenda as contradições que conformam o
nhecem as competências e, para que isso ocorra, apesar fenômeno e, ainda, a intervenção que é possível de ser
da complexidade, se faz necessária a utilização de diferen- realizada. Nesse caso, independente da dimensão, na qual
tes instrumentos para a verificação dos saberes mobiliza- se dará a intervenção, o sujeito terá sempre em mente a
dos para o enfrentamento de uma determinada situação totalidade, a historicidade e a dinamicidade que constitui
concreta de trabalho(5). É na relação dinâmica dos saberes, o objeto ou a realidade observada.
saber-saber, saber-fazer, saber-ser e saber-conviver, que A dialética é definida como (...) o modo de compreen-
se proporciona uma formação profissional, a qual permi- dermos a realidade como essencialmente contraditória e
tirá o desenvolvimento de competências em uma prática em permanente transformação (...)(1). É a reflexão sobre a
comprometida com a realidade. E, nesse sentido, é possí- contradição em si do sistema público de saúde que possi-
vel reconhecer e enfrentar as situações de saúde indese- bilita a mudança da prática sanitária, a qual referenda nos
jadas, seja para indivíduos, grupos, seja para populações. serviços uma prática local conformada a padrões prees-
A relação que o profissional estabelece com a orga- tabelecidos e técnicas de intervenção que são universais.
Nestas toma-se o coletivo como o individual e se impõem
nização do seu trabalho primeiramente passa pelas con-
práticas sanitárias que não consideram os processos de-
dições que lhe são dadas por aqueles que organizam ou
terminantes das necessidades em saúde percebidas nos
detêm os meios para a produção. Na ação o profissional
indivíduos, grupos e populações. Consolida-se a prática
deverá ter condições materiais necessárias, assim como
sanitária com acentuada divisão social do trabalho, na
ter a possibilidade de mudar a regra previamente esta-
qual não se discute qual é a relação entre o sujeito e o
belecida para adotar critérios mais flexíveis e criativos na
objeto. Portanto, referenda-se a compreensão de que o
própria ação(2).
indivíduo é responsável por suas escolhas e condições de
A possibilidade de articular a sua capacidade de traba- vida, uma estratégia para se negar a construção de um
lho com as condições para o desenvolvimento desse per- projeto coletivo de transformação social que permita mo-
mite ao trabalhador aprimorar mais autonomia e criativi- dificar a determinação da realidade local.
dade. Para a tomada de iniciativa e, consequentemente, o
Para que o indivíduo possa realmente fazer suas esco-
seu sucesso, é necessária certa liberdade da organização lhas é necessário um longo processo de conscientização
do processo de produção que permita ao trabalhador a dos cidadãos e, consequentemente, de transformação da
mobilização de recursos para a ação. Nesse movimento, sociedade, na qual se garantiria a igualdade, autonomia,
são identificados, basicamente, dois tipos de recursos: liberdade e acesso a bens necessários para a vida com dig-
recursos internos e recursos coletivos. Os recursos inter- nidade para todos.
nos são os recursos pessoais, adquiridos pelo próprio in-
divíduo. Os recursos coletivos são os que estão disponi- O processo de participação popular no Brasil, mesmo
bilizados pela organização das instituições, entre os quais sendo um princípio em construção que ocorre nos con-

Enfermagem em saúde coletiva: a construção do


conhecimento crítico sobre a realidade de saúde
Chaves MMN, Larocca LM, Peres AM
Rev Esc Enferm USP
2011; 45(Esp. 2):1701-4
www.ee.usp.br/reeusp/
1703
selhos e conferências de saúde, pode dar visibilidade às ção, pesquisa, sejam nas próprias intervenções em saúde.
necessidades em saúde da população e, assim, influenciar E que nessas discussões a realidade de saúde e as polí-
as políticas públicas do setor no sentido de atendê-las(8). ticas públicas possam ser problematizadas no sentido de
Dessa forma, estabelecer um modelo de intervenção pa- contribuir para a definição e aprimoramento das ações do
ra atender as necessidades em saúde só será possível por setor nas diferentes dimensões da realidade que confor-
meio da ampliação da participação popular para influir mam as necessidades em saúde, seja a dimensão estrutu-
cada vez mais na formulação de políticas públicas e na fis- ral, particular, seja singular.
calização dos recursos públicos destinados ao setor, pois
se percebe que os serviços de saúde ainda não têm con- Por fim, acredita-se que a perspectiva de se constituir
dições para desenvolver intervenções que contemplem o a formação e a pesquisa na Enfermagem em Saúde Cole-
modelo proposto pelo movimento da Reforma Sanitária tiva para a consolidação do SUS está relacionada às pro-
que construiu o Sistema Único de Saúde. postas com base teórica para desenvolver o pensamento
críticoreflexivo sobre a determinação social do processo
CONCLUSÃO saúde-doença e, nesse sentido, selecionar a intervenção
mais adequada para atender às necessidades reconheci-
das, com vistas a promover a transformação dos deter-
As perspectivas de consolidar o Sistema Único de minantes, o que na especificidade das ações de saúde
Saúde podem ser compreendidas quando relacionadas significa, para além da ação nos resultados – a doença
às discussões sobre as políticas econômicas e sociais co- expressa no corpo biopsíquico individual –, implementar
mo dimensões que definem a determinação do processo práticas que incidam nos processos de determinação das
saúde-doença nos diferentes fóruns, sejam eles de forma- realidades de saúde indesejadas na nossa sociedade.

REFERÊNCIAS

1. Konder L. O que é dialética. 8a ed. São Paulo: Brasiliense; 1981. 6. Egry EY, Marques CMS, Fonseca RMGS. A avaliação de compe-
tências na perspectiva crítico-emancipatória. Ciênc Cuidado
2. Zarifian P. O modelo da competência: trajetória histórica, de- Saúde. 2006;5(2):236-42.
safios atuais e propostas. São Paulo: SENAC; 2003.
7. Fonseca RMGS, Bertolozzi MR. Avaliação do cliente em saúde
3. Ramos MN. A pedagogia das competências: autonomia ou coletiva: em busca da expressão da unidade dialética homem-
adaptação. São Paulo: Cortez; 2002. -sociedade. Saúde Debate. 1993;(41):24-9.
4. Zarifian P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São 8. Cortes SMV. Construindo a possibilidade da participação dos
Paulo: Atlas; 2001. usuários: conselhos e conferências no Sistema Único de Saú-
de. Sociologias. 2002;4(7):18-49.
5. Campos CMS, Soares CB, Trapé CA, Silva BRB, Silva TC. The re-
lationship theory- practice and the teaching-learning process
in a Collective Health Nursing Course. Rev Esc Enferm USP.
2009;43(n.esp 2):1226-31. Available from: http://www.scielo.
br/pdf/reeusp/v43nspe2/en_a14v43s2.pdf

1704 Rev Esc Enferm USP


2011; 45(Esp. 2):1701-4
www.ee.usp.br/reeusp/
Correspondência:
Enfermagem em saúde
Rua Colombo, 868
conhecimento
CEP 80540-250
Chaves
Mariacoletiva:
- Casa
crítico
Marta Nolasco
sobre
– Curitiba,
MMN, Larocca LM, PeresPR,
Chaves
a construção
3 -a Juvevê
do
realidade de saúde
AM Brasil

Você também pode gostar