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Direito do Trabalho II 2
AULA 02 2
I. TRABALHO EXTRAORDINÁRIO 2
II. TEMPO OU TRABALHO ALÉM DO LIMITE LEGAL
OU CONTRATUAL 2
II.1. Tempo à disposição 2
II.2. Horas in itinere 3
a. Itinerário Casa-Trabalho-Casa 4
b. Empresa situada em local de difícil acesso ou
não guarnecida por transporte público regular 4
c. Condução fornecida pelo empregador 5
II. Horas in itinere 6
II.3. Sobreaviso e Prontidão 6
II.4. Intervalo não previsto em Lei 8
II.5. Intervalo não Concedido ou Suprimido 9
II.6. Intervalo Concedido Parcialmente 10
II.7. Trabalho além da jornada 10
II.8. Horas extras obrigatórias 11
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Direito do Trabalho II
Karina Martins
Direito do Trabalho II
AULA 02
I. TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
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porque, nestes casos, a lei fixou valores inferiores para remunerar o trabalho
(tempo à disposição).
Em suma, todo e qualquer tempo à disposição deveria estar protegido pelo
art. 4º da CLT. Entretanto, o legislador preferiu tratar de forma diferenciada alguns
casos em que a disponibilidade fosse menos intensa, ou quando relacionada a
serviço público essencial, remunerando-a de forma diversa.
Portanto, só o caso concreto irá demonstrar quando todo o tempo deve ser
remunerado (como horas extra, se ultrapassada a jornada legal ou contratual), ou
quando serão atenuados os efeitos do art. 4º da CLT, pagando 1/3 ou 2/3 da
hora normal.
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a. Itinerário Casa-Trabalho-Casa
Local de difícil acesso - é aquele que tem posição geográfica atípica, como
no caso de uma empresa situada no topo de uma colina ou de uma fazenda no
extremo interior de uma região.
Mesmo sendo de fácil acesso, caso o local não seja servido de transporte
público e regular e o empregador forneça a condução o tempo gasto no
percurso será computado na jornada.
A regularidade do transporte não foi prevista na lei, mas continua na Súmula
90, I, do TST. Enquanto a Súmula mencionada contem expressão público e
regular, o art. 58, §2º, da CLT não menciona a palavra “regular”.
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A condução pode ser coletiva ou individual, mas deve ser fornecida pelo
empregador para parte ou total do percurso. O fornecimento da condução pelo
empregador constitui requisito cumulativo para o cômputo na jornada do tempo
nela despendido.
Ressalta-se que o fato do patrão cobrar pelo transporte que não
descaracteriza o fornecimento patronal e, portanto, não afasta as horas in itinere -
Súmula 320 do TST.
Deve compreender na jornada o lapso de tempo gasto pelo empregado
entre o portão e seu local de trabalho, por aplicação do art. 294 da CLT c/c art.
4º da CLT, mas discordamos que a nomenclatura seja de “horas in itinere”, já
que pode ser percorrido a pé.
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diária não seja superior de 10 minutos - art. 58, §1º, da CLT c/c Sumula n. 366
do TST.
Nula cláusula de convenção ou acordo coletivo que elastece o limite de 5
minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração
das horas extras, já que contraria norma prevista em lei - OJ n. 372 da SDI-I.
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